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Cap 1°

Oie, finalmente~ Quem crê, logo vem.

Usem a #AmamosCheetos no Twitter! KKKKKKKKKKKK desculpem-me a minha criatividade, juro, eu tentei.

Bom, sem mais demoras, deixo vocês com a minha bebê de SEIS MIL FUCKING PALAVRAS.

A evolução da gata.

Comentem e deem uma estrelinha, certo? A autora fica tão felizinha com isso, cês não tem noção.

Enfim. Boa leitura, meus lindes!

Alerta DE GATILHOS. ⚠️
Morte e assassinato.

COMENTEM BASTANTE, CERTO? Beijos.

⚪⚫⚪⚫⚪⚫

Vinte e um de outubro.

O dia tão esperado para o menino, Park Jimin, que abria a caixa tão rapidamente e tirava de lá o seu pedido secreto, que custou caro para estar ali.

Após se desfazer dos laços de fita que o entregador tinha feito, abriu as abas de papelão e encontrou a solução de seus problemas.

Um binder azul, tão bem elaborado para si, que não se conteve o sorriso apaixonado.

Levantou-se e foi pulando para vestir o mais rápido possível.

Já em pé, Park Jimin olhava-se no espelho. Cada traço era observado pelo menino, que deslizava as digitais sobre a derme branca e lisinha. O pano azul tapava os seus seios. Obviamente que doía, porém era uma dor irrelevante, até porque era tão bom ver o seu corpo reto.

Os seus lábios vermelhos e grossos se transformam em um sorriso tão contente.

Estava parecendo…Ele.

ㅡ Jimin, você está lindo. – Recitou para si mesmo, pousando a sua mão em si, na cintura fininha, porém felizmente máscula, por conta dos remédios que havia tomado.

Conforme o tempo, vem se aceitando tão bem. Estava se sentindo realizado. O apoio de sua mãe era o suficiente para o seu desenvolvimento, tanto psicologicamente, quanto fisicamente.

Sentia-se eufórico. Os seus cabelos rosas pareciam combinar com a sua característica tão animada.

Porém, os seus ouvidos captaram um barulho vindo do andar debaixo, semelhante a pratos caindo.

Tomou um susto e em questão de minutos, pegou a sua blusa e a colocou de volta em seu corpo.

Arrumou os cabelos curtos e desceu com pressa as escadas. Adentrou na cozinha e viu o seu pai novamente bêbado.

Ele cambaleava para lá e pra cá. Sua mãe parecia tão assustada, afinal, estava encolhida.

ㅡ Jihoon? O que está fazendo aqui? – Park questionou-o, indo até a sua progenitora, levantando-a pelos braços e a puxando para si, a fim de protegê-la.

Seu genitor era tão asqueroso que chamá-lo de pai seria desagradável para o seu estômago. Sentia que iria vomitar a cada olhada que lançava-o, sentia-se tão mal ao ver ele…Ali.

O homem grunhiu altamente, e aquilo assustou o garoto, porém que nenhum momento abaixou a cabeça.

Nunca mais baixaria a cabeça para ele.

ㅡ Me respeita, garota! Com quem pensa que está falando, hum? ㅡ O seu pai gritou com a voz vacilando. Seu corpo balançou e se inclinou para trás, isso fez com que o corpo velho e gordo se trombasse com o balcão.

Park engoliu o choro e desviou o olhar para o telefone. Ligaria para a polícia se fosse necessário. Não iria permitir novamente que esse monstro batesse em sua mãe. Não novamente.

ㅡ Porra…Porra! ㅡ Jihoon xingou. O cuspe saindo de sua boca. ㅡ Se não fosse por você…Vocês! Duas incompetentes, só atrasaram a minha vida…

Jimin apenas escutava tudo aquilo com uma sensação nauseante dentro de si. Sua mãe chorava descontroladamente, enquanto batia-se com as mãos, que sangrava. Provavelmente por conta dos vidros.

Tudo se repetia, e novamente, Park a protegia. Porque não importa oque aconteça, sua mãe sempre será o seu tudo. Não importa o que, nunca iria abandoná-la.

Seus belos olhos se encheram de lágrimas, sentiu escorrer sobre as suas bochechas, porém, deixava intacto o profundo desprezo que sentia por ele.

ㅡ Suas putas… ㅡ Seu pai grunhiu, se avançando para frente e indo até jimin e sua mãe.

Park se moveu para o lado e pegou do balcão, uma faca, apontando-a para frente, fazendo que o homem parasse. Seus olhos mudaram de raiva, para medo.

ㅡ Se aproxima e eu mato você… ㅡ Ameaçou. Sua respiração desregulada, uma estranha sensação de adrenalina no corpo.

Seu pai engoliu seco, se afastando um pouco com as mãos para cima. Estava nítido a repentina mudança de comportamento dele, isso, além de horrendo, era pavoroso. Park nunca sentiu tanto medo e coragem ao mesmo tempo.

ㅡ Sai daqui…

ㅡ F-filha…Vamos conver-

ㅡ SAI DAQUI PORRA  (-)  Repetiu, com mais força, apertando o cabo de madeira da faca.

Ele então, recuou. Com passos um tanto hesitantes, caminhou até a porta e a abriu, saindo logo em seguida, deixando Park e sua mãe sozinhos na casa.

Jimin então soltou a faca, respirando fundo. O suor escorrido durante a situação, agora, estava na sua camiseta grande, fazendo que o tecido grudasse em seu corpo.

Ele tinha acabado de ameaçar alguém com uma faca?

O rapaz levou o olhar até a sua mãe, que estava parada, enquanto abraçava as suas pernas, se escondendo. Mesmo que um pouco alterado, se aproximou de sua mãe, colocando a palma de sua mão nos cabelos marrons dela, alisando levemente.

ㅡ Mamãe…Ele já foi… ㅡ Disse com um tom mais leve, sorrindo confortante.

A mulher negou com a cabeça, fungando com o nariz.

ㅡ Ele vai voltar… ㅡ Afirmou, levantando a cabeça. Seus olhos estavam vermelhos, juntamente com a coloração roxa em seus olhos.

Jimin trincou o maxilar em pura raiva. Contudo, se controlou, sua mãe precisava de si, e então, faria o que fosse preciso.

ㅡ Não, ele não vai. ㅡ Cercou a mulher e lhe depositou um abraço quente e cheio de confiança, transmitindo o seu mais profundo amor. ㅡ Porque eu não vou deixar…

E aquela promessa era dívida. Afinal, daria de tudo para que sua mãe ficasse segura.

De tudo.

⚪⚫⚪⚫⚪⚫

Após a situação, Park ficou com a mulher na sala, até que a mesma caísse no sono. Depois disso, foi até a cozinha, e tirou os cacos de vidros do chão, com a ajuda de uma luvinha azul. Passou o pano no balcão, e guardou a faca em uma das gavetas, fechando-a.

Suspirou e pegou um papel que estava colado em um bloco, se esticou e também pegou uma caneta e assim começou a escrever:

"Estou indo fazer compras, não saia e tranque a porta.
Assinado; Park Jimin."

Deixou o papel colado na geladeira, caminhou até a bolsa caída no sofá e de lá tirou o cartão de crédito, a escondendo em seu bolso traseiro. Após isso, se levou até a porta de madeira, abriu-a e saiu, fechando-a em seguida.

Lá fora estava garoando, contudo, não ligou e foi assim mesmo.

Andou um pouco até o mercado mais perto, lá continha um cartaz que anunciava em letras grandes. Mercado vinte e quatro horas. Foi até o tapete azul e cheio de bolinhas, finalmente entrando, sem antes pegar uma cestinha.

Começou a observar e pegar as coisas, colocando uma maçã, danone e várias bolachas que sua mãe gostava. No entanto, avistou um salgadinho de cheetos, bem bonito e brilhante.

Lambeus os lábios famintos. Não se aguentava quando assunto era comer os seus deliciosos salgadinhos, pareciam o atrair.

ㅡ Apenas um… ㅡ Disse com confiança, colocando apenas um em sua cestinha.

Contudo, voltou e pegou mais dois. Poxa, não sabia se controlar, amava cheetos, amava mesmo.

Com um sorriso no rosto, foi até a fila, batendo o pé no chão ao parar. Olhou para a rua molhada pela chuva, franzindo a testa quando viu um carro preto e de porte alto passar correndo.

Não que nunca tenha visto, só não era normal um desses carros elegantes passar por aquela rua tão perigosa, os riscos de ser roubado era grande.

Após passar as compras e pagar com o cartão de crédito, pegou a sacola que continha as compras e passou a caminhar de volta de onde tinha vindo. Enquanto andava, assobiava, se distraindo.

Quando chegou perto de sua casa, se assustou ao ver a entrada brutalmente aberta. Deixou a sacola cair no chão e correu até lá, o coração batendo muito forte.

Entrando, viu um sangue escorrer pelo chão.

Não podia ser…

Levantou a cabeça e, mesmo não querendo, presenciou a cena mais horripilante de sua vida.

Seu pai estava em cima de sua mãe, enquanto dava repetitivas facadas em seu coração. Não havia mais gritos, só o barulho da faca chocando contra o peito aberto da mulher.

ㅡ M-Mãe….? ㅡ Disse em um fio de voz, o horror cravado em seu tom tão baixinho. As mãos tremiam.

Não acreditava no que estava acontecendo.

O homem então largou a faca no chão, virou a cabeça e surpreendeu Park com um sorriso amarelo. Os seus olhos continham tanta frieza, que Jimin se arrepiou de pavor.

Deu alguns passos para trás e se preparou para partir para cima deste, que se levantava.

Como prometido, iria matar ele…Colocar tão fundo a faca, que o coração pararia de bater na hora.

Esfaquear várias e várias vezes, até os órgãos sair de si, até que a voz rouca e desagradável esteja morta, assim como o dono. Vingar a sua mãe, que dormia profundamente naquele chão imundo, pisado por este monstro.

Ele iria o matar…Iria o matar para sempre.

Todavia, sentiu uma pancada na cabeça, fazendo que Park desmaiasse na hora.

Dois homens estavam atrás de si. Um de cabelo platinado e o outro continha uma coloração preta e escura, os fios bem longos.

O de cabelo comprido se aproximou do corpo desmaiado e sentiu a sua pulsação, vendo se seu companheiro não bateu forte demais para causar uma órbita indesejável.

Já o platinado, se movimentou até o homem que já corria, pegou a sua arma que estava em sua cintura e quando viu que estava perto o suficiente, bateu-a contra a nuca do mesmo, fazendo-o também desmaiar.

ㅡ Trabalho feito. Levaremos o senhor Park e o seu… ㅡ O de cabelos compridos analisou o corpo no chão, suspirando ㅡ…Filho, até o armazém.

⚪⚫⚪⚫⚪⚫

Park sentia a sua cabeça latejar. Uma dor tão grande estava rondando a sua cabeça, como se alguém tivesse batido com uma madeira dura.

Deixou um arfar doloroso sair de si. Escutava sons agudos, porém altos ao seu lado. Abriu as pálpebras lentamente, enxergando embaçadamente.

Quando normalizou a sua visão, conseguiu identificar mais ou menos onde estava. Olhou para os lados e viu o seu pai, amarrado, enquanto gritava por coisas que não conseguia entender.

Até porque o ódio estava impedindo.

Maldito

Levou novamente a cabeça trêmula até a frente. Pensando como se soltar das cordas malditas e ir esganar ele. Mordia os lábios com tanta força, que sentia sangue escorrer.

Estava com sede de vingança. Nada mais vinha em sua cabeça, só a imagem de sua mãe sendo morta a facadas por esse monstro, que agora, chorava para ser solto.

ㅡ E-EU NÃO FIZ NADA, NÃO FIZ! EU IREI PAGAR VOCÊS EU JURO… ㅡ O homem gritava repetidamente, as lágrimas tão nojentas saindo de si ㅡ…E-EU SÓ PRECISO DE UM TEMPO, SIM, UM TEMPO!

Jimin continha o semblante tão morto, como se a alma tivesse sido tirada de si. Os seus olhos, antes tão brilhantes, agora carregavam uma tristeza tão profunda, que era mais doida do que vários machucados.

Desejou que tudo fosse apenas um pesadelo, apenas um pesadelo…Um pesadelo…

E então, ouviu-se uma porta abrir. Rapidamente olhou para os dois indivíduos, que andavam tão lentamente e calculadamente para perto.

Um deles, tinha um olhar frio, tão impenetrável, que Jimin se assustou por alguns segundos. Contudo, a raiva que continha em si, não deixava em nenhum minuto que sua íris baixasse, estava o desafiando, com ódio, raiva e tudo mais. Uma ação que não foi deixada de lado por ambos.

ㅡ Então, o que temos aqui… ㅡ Um rapaz de cabelos ruivos começou a falar de um jeito sério e certeiro. Continha um papel na mão, juntamente com uma caneta. ㅡ…Senhor Park Jihoon e a sua filha primogênita, Park Jimin.

O outro homem, de cabelos compridos, franziu a testa, um pouco confuso, mas em nenhum momento revelou a voz.

Park queria gritar que era um menino, porém, a situação não estava boa…Então deixou passar.

Seu pai então partiu a frente, dizendo em um tom assustado: ㅡ S-senhor, eu não tenho nada haver com isso…Pegaram a pessoa errada!

ㅡ Silêncio! ㅡ O ruivo grunhiu, calando-o rapidamente. E então, continuou: ㅡ Você foi pego assediando, roubando e caluniando um dos membros de nossa máfia. Confirma tais acusações, Senhor Jihoon?

O homem negou com a cabeça freneticamente, seus cabelos brancos desarrumados caindo em sua testa suada.

Jimin sentiu ânsia.

ㅡ E-eu juro, não foi a minha intenção. Eu pensei que fosse uma prostituta qualquer, ela estava se alisando, chamando a minha atenção! Estou sendo injustiçado! ㅡ Tentou se defender com seus argumentos, arrancando uma expressão nada boa do rapaz, que continuava sério.

ㅡ Bom… ㅡ Ele suspirou ㅡ…Assim como todos que estiveram aqui, vocês terão os seus últimos desejos, e você… ㅡ olhou para Jihoon ㅡ… Suas últimas palavras…A sentença está dada desde que entrou aqui, querido. ㅡ Debochou, rindo após ver o semblante pálido do mesmo.

O homem pensou um pouco e após alguns minutos, olhou para Park esperançoso. Sorriu e voltou a olhar para os dois homens, e disse:

ㅡ Olha, eu tenho uma filha. Ela é um pouco masculina, mas nada do que uma surra não resolva…ㅡ Disse, medroso.

Jimin então, se alterou e passou a gritar: ㅡ SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO! ㅡ Seu tom carregava tanta raiva e desprezo, que as lágrimas não eram o suficiente para abafar a dor em seu coração ㅡ VOCÊ PENSA QUE VAI ESCAPAR? HUN? ㅡ Park olhou para frente e sorriu psicótico ㅡ Sabe esse "coitado"? Matou a minha mãe a facadas, sequer se arrependeu dessa merda!

ㅡ MENTIRA! ㅡ O homem negou rapidamente, começando a se defender: ㅡ Ela partiu para cima de mim primeiro, foi legítima defesa e-

ㅡ LEGÍTIMA DEFESA? ㅡ Jimin exclamou perplexo.

Os dois homens encaravam aquela cena com interesse. Sentiam empatia pelo garoto, mas sabiam que toda aquela raiva poderia ajudar eles futuramente.

Park apenas continuava: ㅡ Você a agredia a anos, a xingava de palavras horríveis…Fazia isso comigo também, seu monstro! ㅡ Ele tentava partir para cima, porém, as cordas o machucava a cada impulso que dava ㅡ E iria me matar também, se eles não tivessem aparecido…Eu te odeio, seu demônio, MALDITO!

Jimin já estava ficando sem fôlego. Era tanta dor, tanta intensidade no seu peito, que sentia-se afundar no chão profundo que de repente se fez.

No entanto, sentiu uma mão em seu ombro. O homem de cabelos longos estava ali, e mesmo com um olhar tão distante, estava expondo preocupação.

ㅡ Se acalme. ㅡ disse enfim. Park negou com a cabeça, se debatendo, afastando-o.

O de cabelos ruivos, já estava se roendo de raiva por tais ações tão horrendas dessa criatura tão nojenta. Desejava matá-lo, contudo, estava devendo um último desejo para Jimin. Então, direcionou o seu olhar para os de cabelos rosa e disse:

ㅡ Jimin, qual seria o seu desejo?

Park olhou para cima, cegado pela ira. E sem pensar duas vezes, disse: ㅡ Me deixa matar esse desgraçado, por favor…

O rapaz ficou um pouco em silêncio, e após um suspiro, disse: ㅡ Jungkook, traga-me a arma.

E então, o homem de cabelos compridos, cujo nome era Jungkook, fez assim dito. Pegou a arma que estava em cima de uma mesa distante, caminhou de volta e estendeu-a para o ruivo.

ㅡ E se ele atirar na gente, hoseok? ㅡ Jungkook o questionou, porém, não continha medo, ao contrário, estava bem tranquilo mesmo que as chances fossem grandes.

Hoseok olhou para Jimin e sorriu, as covinhas aparecendo.

ㅡ Não vai. ㅡ Disse por fim. Acenou com a cabeça para Park, ordenando silenciosamente para que o soltasse.

Jungkook foi em passos lentos até Jimin, indo atrás de si e cortando a corda de uma maneira rápida e habilidosa. Park sentiu um alívio em seus pulsos, porém se levantou e olhou para Hoseok, que estava com a arma em sua mão aberta estendida para ele.

ㅡ Faça a sua vontade.

E sem mais delongas, Jimin pegou a arma de uma maneira bruta e caminhou até o seu pai, que agora, carregava um medo profundo em si.

ㅡ F-Filha, olha, eu-

ㅡ Cala a porra da boca! ㅡ Park puxou o gatilho e atirou ao lado de seu pai, que tremeu em pavor.

Jimin nunca tinha pegado em uma arma, contudo, tinha assistido muitas séries que demonstravam como fazer. Obviamente que era diferente do que se faz na vida real, mas até que ajudava um pouco.

ㅡ Por quê?…Por que você a matou? ㅡ Perguntou, o maxilar trincado.

ㅡ Eu…Olha, eu não quis matar ela! A Yeri estava alterada, tentei conversar, mas-

ㅡ Ela não estava alterada, caralho! ㅡ interrompeu com fervor, segurando a arma de fogo com mais força ㅡ Ela estava com medo, medo do que você poderia fazer…Até porque eu não estava lá, seu…Monstro!

Naquele momento, Jimin estava sendo mais cruel do que os próprios demônios. No fundo, todos naquele cômodo, sabia que ainda era pouco.

ㅡ F-filha, me dê uma chance, eu não vou-

ㅡ Eu já disse pra ficar quieto…ㅡ Destravou a arma, fazendo que com o som assustasse o homem, que engoliu a seco.

ㅡ Me perdoa, por favor, Jimin, me perdoa…ㅡ O homem, desesperado, se curvou para frente, colocando a sua cabeça no chão, colocando-se em uma posição humilhante. ㅡ…F-filha.

Jimin olhou para ele com frieza. Não sentia vontade de o perdoar, muito menos voltar atrás de sua decisão. Iria matar ele, fazer pagar.

Então, sorriu ladino. Lágrimas nos olhos, coração tão partido, e com a arma na mão mirou bem na cabeça, tão bem, que podia sentir satisfação da ação que fez em seguida.

Eu sou um homem, seu filho da puta

E por fim, atirou.

A cabeça do homem se explodiu. Um tiro tão bem acertado, que se não fosse por tal situação, Park se surpreenderia de ter acertado tão cheio.

O sangue de porco que o seu pai tinha deslizava sobre o chão sujo, que nem o seu caráter. Jimin estava desejando para os céus que este fosse pro inferno, queimasse por toda a eternidade.

E que sua mãe agora, estivesse descansando, no céu.

O seu corpo agora, não estava mais aguentando. Achava que sentiria um mínimo de satisfação, alguma coisa após acabar com o fruto de todo o mal.

Mas neste momento afirmava consigo mesmo que não sentia nada.

Não sentia o seu respirar, não escutava barulho, não detectou nenhum tipo de reação. Não sentia ânsia, raiva ou qualquer sentimento que contenha a própria fúria do inferno.

Sentia-se vazio.

Hoseok olhava tudo aquilo com pena. Uma pessoa tão jovem, com tantos remorsos e tristezas no coração.

Ele se tornou um deles.

Park encarava o corpo de seu pai, já não tinha mais lágrimas. Após alguns segundos em puro pensamentos profundos, levantou a arma e mirou em sua própria cabeça.

Queria estar com sua mãe.

Bem…Se é que iria para o céu.

Quando iria apertar o gatilho, Jungkook correu até si e em um ato de rapidez, tirou a arma das mãos de Park, que se assustou e levou o seu corpo para o lado.

Ambos corações batendo forte.

Jeon, com a respiração pesada e com os olhos negros cheios de raiva, se aproximou e encarou-o silenciosamente.

ㅡ O que estava pensando? ㅡ Jeon perguntou, extremamente irritado.

ㅡ O que… ㅡ Park conseguiu falar após o choque. Não tinha noção do que tinha feito ou que ia fazer.

Hoseok se aproximou e tomou de Jimin a arma, escondendo-a em sua cintura, prendendo-a por meio de sua cueca. Olhou para os dois que se encaravam tão intensamente e suspirou.

ㅡ Vão ficar nesse troca de olhares? ㅡ Indagou impaciente. Arrumou a blusa preta, que estava um tanto amassada e se virou para sair do cômodo. ㅡ Jungkook.

Jeon rapidamente olhou-o, como se um dono chamasse o seu cachorro.

ㅡ Mostre o necessário para el- ㅡ O ruivo parou um pouco e pensou. E então, sorriu, indo até a porta de ferro, abrindo-a. ㅡ Para ele. ㅡ completou, saindo da vista de ambos.

Jungkook suspirou e levou o olhar para Park, que estava tão confuso e perdido ao mesmo tempo.

ㅡ Irei lhe mostrar sobre a máfia. O chefe gostou de você, então… ㅡ Estreitou o olhar, se virando para andar até a saída ㅡ…Não tenho escolha. Venha.

Jimin se sentiu um pouco constrangido. Ele estava falando de um jeito tão grosseiro e rude. O que tinha feito? Tudo bem que tentou…Hum, se matar. Mas quem se intrometeu foi ele.

Não pediu para ser salvo.

Sem constatar, seguiu-o até fora do cômodo. Já lá fora, viu um corredor, lá no fundo tinha uma porta de madeira, no cantinho, um aparelho via senha detector de identificação. Passaram por aqueles corredores em silêncio.

Jungkook após se aproximar do eletrônico, levantou a sua mão e colocou em cima do escaneador, que avaliou a sua digital rapidamente. Escutou-se um destravar. A porta se abriu, dando visibilidade à uma grande sala estendida e iluminada.

Park abriu a boca surpreso, andava com passos lentos, avaliando cada pessoa que conversava por lá. Alguns tinham tatuagens grandes e cheias de números, desenhos e até algarismos. Mulheres cantavam e dançavam, enquanto algumas crianças batiam palmas, comendo pãozinho e bebendo algum tipo de líquido, o que Jimin jurou ser suco.

Uma menina de tranças e pintinhas em volta de seu nariz redondo, se virou e viu Park. A mesma sorriu largo e acenou para ele, que mesmo sem jeito, devolveu o aceno.

Jungkook às vezes trocava olhares com algumas crianças, Jimin jurou ver ele sorrir para uma delas, mas foi por alguns míseros segundos, e não estava bem brincando.

Após passear e ver tudo isso, Jungkook e Jimin entraram em mais uma porta, após ela se encontrava um local onde tinha um grande palco, lá continham homens, mulheres e até crianças lutando boxe. Alguns lutavam entre si, outros com saco de areia.

Tudo tão agressivo, porém todos carregavam um sorriso no rosto.

Jimin tão apreciado pela visão, não se deu conta quando Jungkook parou, fazendo que os dois corpos se batessem. Park soltou um gritinho baixo, olhou para cima e viu o olhar repreendedor do mafioso.

Se encolheu, olhando para os lados.

ㅡ Olhe para mim Park. ㅡ Disse em um tom distante. Assim feito, Jimin olhou para ele, meio que constrangido e um pouco medroso. ㅡ Nunca abaixe a sua cabeça para alguém, é um sinal de submissão. Você é submisso a alguém, Jimin?

O de cabelos rosas negou freneticamente.

Nunca foi de abaixar a guarda para ninguém, nem pro seu pai, quem dirá para um desconhecido!

Mas bem, nunca viu um mafioso de perto…Isso fazia com que as suas inseguranças e medo voltassem com tudo.

ㅡ Então nunca mais faça isso. ㅡ Jeon se virou e tocou na maçaneta, sem antes falar: ㅡ Sente-se no banco e espere, irei conversar com alguém.

Park acatou a ordem, se sentando no banco que ficava um pouco distante da salinha que o mafioso tinha entrado.

Já sentado, respirou fundo, e encostou a cabeça na parede. Contudo, após fechar os olhos, presenciou uma cena que por alguns minutos, tinha se esquecido.

Sua mãe chorando e gritando, com a faca em seu peito.

Contorceu o seu rosto, inclinado o corpo para frente, colocando a mão em seu rosto. Sentia o seu coração novamente se apertar, a sensação de ruína se aproximar.

Tudo estava começando a doer novamente.

ㅡ Hey, cabelo de algodão doce? ㅡ Uma voz feminina chamou a sua atenção. Virou a sua cabeça, e viu uma mulher ruiva o encarando. Ela estava sentada ao seu lado. ㅡ Cê' tá bem? Tá parecendo um pouco deprimido.

Park ficou alguns minutos sem responder, apenas analisando a situação. Não estava acostumado a falar com estranhos.

Mas bem, o que faria mal?

ㅡ To bem. ㅡ Respondeu, levando o olhar para o chão.

A ruiva inclinou a cabeça, confusa. Com o semblante pensativo, a mulher mesmo assim sorriu, balançando as pernas que estavam cobertas por uma meia arrastão.

ㅡ Perdeu alguém, é? ㅡ Ela questionou, olhando para os lutadores que lutavam.

Jimin rapidamente se sentiu desconfortável. Não a respondeu. Não queria.

A ruiva suspirou. Apoiou o seu queixo em suas mãos, que estavam sendo apoiadas pelos seus cotovelos, que estavam também em cima de suas coxas. Seus cabelos ondulados caiam em seus olhos felinos.

ㅡ É complicado. As pessoas veem aqui todas fodidas e acham um meio de se expressar ou de se interligar com outra sociedade, aquela que não julga ou humilha.

Park, mesmo que com o olhar distante, escutava aquilo atentamente. A ruiva dizia aquilo com um tom tão gentil, que Jimin sentiu que podia ao menos…Escutá-la.

A mulher continuou: ㅡ Você vai achar o seu lugar, menininho. ㅡ Ela sorriu, se levantando e arrumando a saia curta. A sua blusa vermelha cheia de bolinhas realçava as suas belas curvas.ㅡ Você só precisa dar uma chance.

E assim, ela foi embora, acenando antes de sumir da sua visão.

O que ela quis dizer com aquilo?

Achava mesmo que iria entrar para o crime? Máfia? Tudo, menos isso. Odiava cada canto dali. Fora que as pessoas eram extremamente estranhas e arrogantes. Bom, nem todas….

Lembrou-se dos sorrisos das mulheres e homens, das crianças.

Concluiu que nem tudo era tão ruim assim…

Jimin bufou. Ele estava contrariado consigo mesmo. Opiniões se dividiam em sua cabeça. Não conseguia pensar, ou concentrar.

Estava frustrado.

Porém, de repente, escutou um ranger de porta abrir. Levantou a cabeça e viu Jungkook aparecer. Seu semblante não tinha uma das melhores expressões, ainda mais as rugas que pareciam tensas que Park julgou ser raiva.

ㅡ Entre. ㅡ indicou com a cabeça para dentro do cômodo.

Jimin se levantou na hora, indo até onde ele tinha mandado. Entrando, visualizou uma sala até que confortável. Contudo, lá no fundo estava um homem sentado em uma poltrona.

Park ficou surpreso. Ele era lindo. Tinha cabelos negros e brilhantes, seu olhar esnobe que estava acompanhando as letras da folha que segurava em suas mãos largas. Lábios grossos e também uma roupa chique. Bem chique.

Wouw.

Jungkook tossiu, chamando atenção deste, que levantou o olhar. Ele sorriu graciosamente, largando a papelada em cima da mesa grande e cheia de coisas democráticas.

Primeiramente, avaliou Jimin de cabeça para baixo. Parecia estar vendo a alma do garoto, tipo como uma leão faz com preza. Porém, após alguns segundos, deixou a postura rígida de lado e voltou a ficar mais tranquilo.

ㅡ Olá, senhorita Park. ㅡ comprimentou, pegando a sua xícara de café, que estava ao lado de alguns livros.

Jimin sorriu desconfortável e se curvou, mas sem antes o corregir: ㅡ Senhor… ㅡ O homem o olhou novamente, confuso. ㅡ Eu…Sou um homem.

O de cabelos negros largou a xícara e voltou a olhar a papelada. Levantou o olhar para Jungkook, que apenas observava tudo aquilo.

ㅡ Aqui está escrito que é uma mulher. Explique-se, por gentileza.

Jimin assentiu, um tanto intimidado.

ㅡ N-nasci mulher senhor, fui registrado assim e também fui criado como tal. Porém, insisto em dizer que sou homem. Porque…Eu sou.

O homem inclinou a cabeça, encostando as costas na cadeira confortável.

Jungkook partiu a frente, falando: ㅡ Ele é um homem trans, senhor.

O rapaz abriu a boca, enfim, entendendo a situação. Mesmo que um pouco perdido, sorriu e assentiu com a cabeça, retomando o assunto.

ㅡ Então…Olá, senhor Park. ㅡ O comprimentou, desta vez, da maneira certa. ㅡ Bom, o meu nome é Kim Seokjin, prazer. ㅡ Sorriu, curvando-se levemente, ato que foi devolvido por Park. ㅡ Não irei demorar, apenas explicar-lhe sobre a nossa organização, mas conhecida como WALLON.

Jimin franziu a testa, não entendendo a última palavra citada pelo homem.

Infelizmente tinha burlado as aulas de inglês. Lembrava-se que sempre pulava os muros com os seus amigos, e que no final, só voltavam quando a aula chata tinha acabado.

Tsc, se arrependimento matasse…

ㅡ We are all one, para os mais íntimos. ㅡ Seokjin cruzou as pernas, sorrindo de uma maneira um pouco animada. ㅡ Fiquei sabendo sobre muitas coisas relacionadas a você, Jimin. Você é uma criança interessante!

ㅡ Eu tenho dezenove anos…

Seok levantou uma das sobrancelhas, um sorriso ladino sambando em seus lábios.

ㅡ E? ㅡ disse, deixando Jimin um tanto perdido.

ㅡ Eu…ㅡ Hesitou e se afastou um pouco, ficando perto de Jeon, que estava encarando a janela com um olhar desinteressado. Ele estava com tédio, mais especificamente. ㅡ…Não sou uma criança. ㅡ Completou.

Seokjin deu uma risada um tanto alta, negando com a cabeça.

ㅡ Para mim você é, criança, tenho mais de trinta anos. ㅡ Voltou a sua atenção nas folhas, pegando uma de muitas. ㅡ Bom, continuando. Se você está aqui é porque chamou a atenção tanto do Hoseok ㅡ Jin encarou Jungkook com um sorriso provocativo, parecendo saber das coisas. ㅡ Quanto desse ogro aí.

Jeon revirou os olhos, cruzando os braços fortes, músculos realçados por conta da camiseta cinza.

ㅡ Bom…Eu pensei que-

ㅡ Que iríamos te matar? ㅡ Ele riu, como se o mais novo tivesse feito uma piada muito engraçada. ㅡ Oh não, bobinho, não matamos inocentes!

Park estava mais confuso do que nunca. Então o que ele estava fazendo ali?

ㅡ Então…?

Seokjin suspirou.

ㅡ Queremos você na nossa máfia, Jimin.

Jimin abriu a boca do tamanho do mundo, franzindo a testa com as palavras que tinham saído do mais velho.

Ele tinha escutado direito?

ㅡ Como? ㅡ Exclamou, os olhos arregalados.

ㅡ Queremos você em nossa máfia. ㅡ Repetiu, sorrindo com a expressão de Park.

Jimin não sabia o que falar.

Tudo estava acontecendo tão rapidamente, não estava com os pensamentos organizados para responder tal coisa, muito menos escutar aquilo.

E por isso, ficou bravo. Estava vermelho, o corpo tenso.

ㅡ Você tá brincando com a minha cara? ㅡ Indagou raivoso, olhando o rosto de Seokjin sereno. ㅡ Me sequestram e querem que eu entre nessa organização de criminosos?

Jin levantou uma das sobrancelhas, um tanto surpreso pela reação de Jimin.

ㅡ Entendo a sua irritação, senhor Park. Mas confesso que estou surpreso com o seu preconceito repentino. ㅡ Inclinou a cabeça, o rosto sério. ㅡ Mais do que você deveria saber que aqui, somos uma família. Pessoas deixadas de lado pelo governo, pais biológicos e sociedade. ㅡ Se levantou, andando em passos lentos para a direção de Park, que engula seco com tais palavras certeiras. ㅡ Somos aqueles que são considerados imundos, nojentos e pobres demais para comprar um mísero pedaço de pão. Aqui não existe isso, meu bem. Roubamos daqueles que nos roubam, matamos aqueles que tentam nos matar há anos.

Parou na frente de Jimin, olhando-o de uma maneira intimidante, o ar de superioridade que exalava de si era tão alto, que quase Park cai para trás.

ㅡ Então lave a sua boca antes de falar de nós, sendo que pessoas iguais a você, pessoas a mais que você, fazem igual. ㅡ Riu debochado. ㅡ Só que em segredo.

Depois disso, ele sorriu, como se não tivesse lhe dado bronca segundos antes e agido de um jeito assustador.

ㅡ Irei deixar passar porque sei que está em choque e fora de si Park. ㅡ Se virou, mas antes disse: ㅡ Mas que isso nunca mais se repita.

Seokjin encarou Jungkook, que mexia em seus anéis nos dedos tatuados, que agora, Jimin não conseguia ler o que estava escrito.

ㅡ Leve-o para o quarto. ㅡ Jin olhou-o de soslaio. ㅡ Ele deve estar cansado.

Jeon concordou com a cabeça, andando até a porta e abrindo-a, levando o corpo para trás, deixando que Park passasse primeiro.

Jimin, antes olhou para trás e viu Seokjin sorrindo. Pareciam que os seus olhos estavam brilhando, algo assustador.

Jesus!

Se apressou e saiu do cômodo, lambendo os lábios secos. Olhou para Jungkook, que agora andava em sua frente, sem mais delongas o seguiu, olhando para os lados, temendo ter alguém perigoso no local.

Após andarem muito, chegaram em um local onde tinha um porta de ferro e uma janela, parecida com uma cela.

Tinham outras portas no local, contudo, todas fechadas.

ㅡ Eu vou dormir…Aqui? ㅡ Perguntou, avaliando o cômodo mais uma vez.

ㅡ Sim. ㅡ Disse, abrindo a porta pela maçaneta, dando a visão a um quarto pequeno, com uma cama e uma estante, que nela, tinha um abajur. Também, no cômodo, continha uma pia com um espelho.

Park suspirou, portanto, assentiu. Entrou, e viu roupas em cima da cama. Franziu a testa.

ㅡ Vista essas roupas. ㅡ Jungkook apontou com a cabeça, o rosto como sempre, inexpressivo. ㅡ Vai ser meio difícil a primeira noite, mas você se acostuma.

Park virou a cabeça para encará-lo, com uma expressão antipática.

ㅡ E quem disse que vou dormir aqui mais vezes?

Jungkook deu de ombros e isso irritou Park.

ㅡ Isso depende de você, Jimin. ㅡ Se virou, indo pra fora do quarto. Pegou na maçaneta, e antes de sair, disse: ㅡ Tenha uma boa noite de sono. Bom, se é que consegue.

E então, fechou a porta, deixando que Jimin soltasse a respiração que não tinha nem noção que estava segurando. Passou as mãos pelos cabelos, perdido com as próprias decisões.

O que faria?

Estava indeciso, com medo e muito, muito cansado de tudo aquilo. Era tanta coisa pra digerir, que não sabia por onde começar.

Sem ter o que fazer, tirou a blusa suja que usava e a jogou no chão do quarto, andou até a pia e abriu a torneira, lavando o rosto com a água gelada.

Após algumas segregadas no olho, rosto e cabelo, desligou e olhou para si mesmo no espelho.

Não estava conseguindo se reconhecer. A sua íris estava carregando um cansaço anormal. Seu semblante abatido com tudo.

Estava se sentindo miserável.

Suspirou, encarou abaixo de si, vendo o binder ainda ali. Pela primeira vez em horas, sorriu, contudo, a retirou pois estava lhe machucando um pouco.

Quase se alto xingou quando viu que não tinha um sutiã, nada para segurar os seus seios. Mesmo inconformado, pegou a blusa azul e grande, colocando em si mesmo. Após isso, tirou a calça, a jogou também em um lugar do quarto e pôs uma mais leve que estava anteriormente em cima do seu blusão.

Olhou-se no espelho. Estava até bonito, se não fosse a tristeza inacabada em seu rosto.

ㅡ Mãe… ㅡ Jimin olhou para o teto, referente como a olhar pro céu. ㅡ…Pelo menos está tendo um funeral decente?

Park sentiu-se lacrimejar. Andou até a cama e se sentou nela, encostando a costa na parede.
Abraçou a própria perna, em busca de um mínimo conforto.

Estava tão sozinho, se sentia sozinho.

E se tivesse chegado mais cedo? E se não tivesse ido às compras? Por que demorou nos malditos salgadinhos? Porque encarou o carro?

Tudo estava intenso, mas não tinha algo mais doloroso do que a culpa, a culpa maldita que começou a invadir a sua mente.

Suas lágrimas tão bem conhecidas deslizaram sobre a sua bochecha. Seu olhar bem longe do mundo. Sua mente em sua cabeça, enquanto a gravidade o mantém somente no chão. Não podia fechar os olhos, pensar demais, porque acabava por pensar nele.

Enquanto chorava, lembrou-se das palavras de Seokjin. "Entre para a máfia."

Seria tão ruim assim? Afinal, não tinha nada, não tinha mais uma casa. Não tinha mais ninguém.

ㅡ Mãe…ㅡ Deitou-se de lado, o travesseiro banhado pela suas lágrimas de pura tristeza. ㅡ Mamãe…Mãe… mãe…

A ficha tinha caído. Antes, estava tão protegido pela raiva, que a tristeza se escondia lá no fundo, para que no final, viesse com tudo.

E sem mesmo perceber, adormeceu, nem notou que a noite tinha ido embora. A manhã tão clara nasceu, assim como as batidas na porta. Jimin abriu os olhos, estavam ardendo, deve ter chorado muito.

Levantou-se e foi até a porta, abrindo-a. Era Jungkook. Ele vestia uma calça militar, juntamente com uma camiseta preta e uma jaqueta de couro preta. Carregava um semblante sério, como sempre.

Seus cabelos tão lindos e longos caiam em seus olhos, um coque tão mal feito sustentava o resto, deixando que não o incomodasse.

ㅡ Bom dia.ㅡ E curvou-se. Ele levantou o olhar e viu o estado tão deplorado de Park. Por um momento, sentiu pena.

Jimin não o respondeu, apenas se curvou também.

ㅡ Está pronto para uma resposta? ㅡ Perguntou.

O mais novo assentiu com a cabeça, sem antes, voltar para dentro do cômodo e fechar por um momento a porta, deixando Jungkook confuso.

Lá dentro, Park colocava novamente o seu binder. Recolocou a blusa, e saiu do quarto.

ㅡ Estou pronto. ㅡ Disse com a voz rouca.

Jeon ficou alguns segundos parado, apenas encarando Jimin, que se sentiu um pouco incomodado com isso. Este que tossiu, constrangido.

ㅡ O que está olhando? ㅡ Indagou, envergonhado.

Jeon negou com a cabeça, e simplesmente disse: ㅡ Nada.

E então, começou a caminhar até a sala de Seokjin. Ambos não conversavam no caminho, aliás, nem tinham o que conversar.

Quando chegaram, Jimin estava um pouco nervoso por encarar Jin novamente. Contudo, esperou Jungkook abrir a porta, para assim, adentrar.

Quando entrou, viu Seok sentado. Desta vez, ele vestia algo formal, acompanhado com um par de óculos. Ele estava lendo. Quando notou a sua presença, largou o jornal e partiu a sorrir, confortante.

ㅡ Bom criança. ㅡ Cumprimentou também, enfim. Continuou: ㅡ Pensou em sua resposta?

Jimin, após um silêncio, assentiu com a cabeça. E sem hesitação, anunciou:

Eu aceito entrar na máfia, senhor.

⚪⚫⚪⚫⚪⚫⚪

Qual foi? Que que há? Tá olhando oq?
….
Quer me dar? 👀

KKKKKKKKKKKK TÔ BRINCANDO.

OBRIGADA PELOS MIL SEGUIDORES, EU TÔ TÃO? SABE? TÃO? Grrr, eu amo vcs, sério, tudo de bom, amo muito vcs. Sério, não mano, sério, véi.

Finalmente saiu a mais esperada att, o capítulo um, onde todo esse rolê começou. Jesus.

Vamos levantar as mãos para cima e celebrar!

O que acharam do capítulo? Qual foi a sua parte favorita?

Estou tão feliz que a fanfic tá dando toda essa repercussão, é como se um sonho tivesse sido realizado. O sorriso já não cabe mais no rosto, fiquei tão, tão emocionada, que nem consegui dormir, tive que escrever direto a fanfic.

Vou explicar uns negócios! A fanfic terá duas fases. A primeira: Onde tudo começou.
Segunda: Onde tudo irá terminar…De começar novamente.
Mostra a evolução do Jimin, e no futuro, como ele estará, o desenvolvimento e etc, e por fim, o end.

E também tenho que avisar sobre algumas coisas que esqueci no primeiro capítulo.

Peço que não romantize o crime, pelo amor de Deus, muito menos a máfia, isso aqui é ficção bebê, não mundo real. Não pense que pode ir em um lugar perigoso e falar "Quero entrar" que vai ficar tudo bem.

E outra, não haverá relacionamento abusivo entre os jikook e nem ninguém, muito menos fetichilização ou sexualização por cima da comunidade trans. Lá no começo eu avisei que sexo não é só penetração, então já vou avisando vocês, eles só vão tranzar<<
após a redesignação sexual, certo?

Terão algumas provocações e outros meios de prazer, contudo, não haverá penetração.

Então, paciência.

Bom, NOSSA, notas grandes, desculpa. 🤚😭

Agradecimentos: Nicolas e Nathan. Meus salvadores, amo vocês.

E OLHA ESSE PRESENTINHO, OLHA ISSO, OLHA ISSO, AHHHHHHHHHH

😭😭😭😭 EU que vou precisar de uma terapia.

Quem quiser me mandar presentinho, mimos ou até plantas de apoio, pode me seguir e mandar mensagem no Twitter, ou use a # amores!

Meu Twitter: @Chariots_

Para ajudar a fanfic: #AmamosCheetos

Se tiver algo de errado, me avisem, chamem DM!

E até o próximo capítulo que só Deus sabe quando vai sair. Semana que vem, talvez!

Capítulo betado por: @littejicos

Beijinhos da Bruh™

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