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A verdade por trás da máscara


Era quase sete horas da noite,Asami suspira conferindo o relógio,sim ela sabia que não devia estar até uma horas dessas na Industria Sato,mas ela havia tido uma ideia simplesmente genial e precisava entrar no escritório do seu pai para pegar certos documentos.Asami havia tido uma ideia de como fazer um trem que conseguisse se locomover de forma eficiente sobre terrenos acidentados,mas para isso precisava dos arquivos das novas engrenagens que seu pai produzia para uma nova linha dos Satos movéis.

-Zhu-li ,meu pai está ocupado ?-Asami fala parando a frente da mulher,que terminava de arrumar sua mesa,seu horário havia passado já meia hora mas deixou o sermão para outra hora.

-Senhorita Sato,eu não sei onde o Senhor Sato está,eu fui ao banheiro e quando retornei ele não estava na sua sala.Por isso decidi ficar mais um pouco,esperando ele retornar.-A mulher fala ajeitado seus óculos no rosto,Asami suspira,seu pai as vezes simplesmente desaparecia e voltava para casa e isso estava ficando cada vez mais frequente.

-Pode ir Zhu-li,eu irei pegar alguns arquivos e depois trancarei a sala,obrigada por espera-lo mas da próximo peço que me avise ok ?-A mulher mais baixa concorda com a cabeça,se retirando,Asami caminha até as portas,suspirando antes de abrir as portas e revelar o escritório.

Seu pai era um homem que vivia no luxo,seu escritório não era diferente,todos os móveis eram feitos de madeira de primeira qualidade e montados exatamente do seu jeito.Devagar Asami passa sua mão sobre a mesa,seus dedos alcançam o porta retrato traçando o rosto da sua mãe.

Um vento adentra pelas janelas abertas do lugar,fazendo com que vários papeis se espalhem pelo chão,Asami deixa o porta retrato na mesa e vai até as janelas.Dali era possível enxergar toda a rua,que iluminada por um poste possuía pouca movimentação,a atenção da mulher se prende em um corpo,mas graças ao capuz usado não era possível saber se era uma mulher ou um homem.

No mesmo momento,um carro da policia para,dois homens descem e pareciam conversar com a pessoa,Asami volta-se olhar para o escritório e colocando-se para pegar todo que havia voado.A maioria eram papeis de esboços de próximos projetos da Industria,mas entre os projetos algo chama sua atenção,pelo desenho mal feito parecia ser apenas um protótipo ,uma luva que de acordo os dados eram capazes de soltar altos níveis de eletricidade.

Ignorando esse projeto ,Asami coloca todos os papeis de volta no lugar,em seguida vai até a prateleira procurando os arquivos que necessitava.A mulher tira a pasta do lugar,folheando rapidamente,tendo certeza de que era os papeis certo,seus olhos voltam até a mobilha,que havia um livro quase caindo.

-O que ?-Asami ouve um barulho de engrenagem quando volta o livro para o lugar,aproximando o ouvido ela mexe novamente o livro e o barulho se repete.

Puxando devagar livro,mais barulhos de engrenagens soam,em seguida um barulho nas costas de Asami chama sua atenção,um buraco na parede surgiu.

-Pai,o que você está escondendo ?-Asami fala baixo para si mesmo,hesitante ela se aproxima do local,suas mãos seguram a pasta que havia,olhando-a primeiro do que a caixa que também estava no cofre secreto.

Diferente do desenho mal feito,este era totalmente completo,desde dos preços para custo e como produzir as luvas,e no canto havia uma assinatura desconhecida.Mordendo o lábio,Asami deixa de lado a pasta,pegando a caixa em mãos e abrindo.

As luvas pareciam poder ser ajustada para cada tamanho de mão e Asami acaba colocando na sua,sem saber como funciona,uma carga elétrica surge assustando a morena,que tira rapidamente com o susto.

-Pai,o que você fez ?-Asami guarda tudo,abaixando o rosto,ela tinha que tomar uma decisão.

Produzir armas era totalmente proibido sem o concetimento do governo,e se todos esses projetos estão escondidos é porque seu pai não pretende vende-los para a polícia de República.Colocando o livro no lugar,o cofre volta a desaparecer,sem ao mesmo levar os papeis que veio buscar,Asami tranca o escritório,conferindo a hora.

-Espero que Lin ainda esteja no seu turno(....)

Vilarejo Neblina de Areia,localizado no deserto no reino da Terra

-Kuvira precisamos ir para o hotel,amanhã continuamos perguntar sobre Korra.-Opal fala segurando o braço da mais alta,a noite já havia caído e a mal iluminação dificultava de agir,a temperatura antes de insuportável agora era amena e ventos deixava fresco a região.

-Eu sinto que estamos perto,Opal eu sei como Korra pensa,ela iria agir de noite,procurando um lugar mal iluminado para passar a noite precisamos penar como ela.-Opal suspira,colocando a mão no ombro da Kuvira e a seguindo,seus olhos vão até uma casa mal iluminada,mas forçando sua visão ela enxerga uma placa.

-Kuvira,olhe é um hotel !-Kuvira se vira,apertando os olhos para confirmar no que Opal havia falado,e quase um sorriso se forma no seu rosto.O hotel era literalmente escondido,mal iluminado e entre casas maioires,disfarçando sua existência,era o local perfeito para quem se escondia.

-Boa noite,bem vindo ao Hotel Areia nos olhos.-Um homem fala surpreso ao verem clientes,ele saí de trás do balção falando sorrindo.

-Você viu essa mulher ?-Kuvira fala estentendo o desenho de Korra,feito por Opal que desenhou antes de saírem de Zaufo,diferente da sua última lembrança Kuvira decidiu pedir para sua irmã desenhar o Avatar de cabelo curto para mudar sua aparência e deixar menos evidente sua identidade.

-Eu nunca me esqueceria dela,faz tempos que não tinha hospedes.Bem ela chegou de noite,era quase meia noite,pediu um quarto e perguntou se o vilarejo ao lado possuía estação de trem e para onde ele ia.-O homem fala escorando as mãos no balção,Kuvira de braços analisa a história antes de falar.

-E então,houve mais alguma coisa de importante ?-O homem suspira,tirando os óculos do rosto,os punhos de Kuvira se fecham,o homem parecia esconder algo.Opal parece perceber também e ela se pronuncia antes da dominadora de metal explodir.

-Olha senhor,estamos atrás delas porque somos amigas,precisamos muito achar Korra.-O homem levanta o olhar,Opal sorri sem graça,se dando por vencido ele fala.

-Eu lhe dei uma passagem antiga ,mas avisei que talvez não valesse mais para a viagem para Cidade República,ela agradeceu a ajuda e subiu para o quarto,mas eu tenho certeza que vi um machucado na sua barriga.Na outra manhã,quando eu acordei ela já havia ido embora,e a cama do quarto dela estava suja de sangue,eu me preocupei porque o vilarejo mais próximo fica a uma hora daqui.-Kuvira arregala os olhos,Korra conseguiria se curar por que não fez isso no hotel ?

-Muito obrigada Senhor,fique com esse dinheiro,boa noite.-Opal praticamente carrega Kuvira para fora do hotel,a caminhada até o lugar onde elas iriam dormir foi em total silêncio.

O quarto era relativamente pequeno comparado com seu quarto com Opal,mas comparado ao centro de treinamentos era de longe muito melhor,Opal vai direto para o banheiro e enquanto a morena tomava um banho Kuvira aproveita para repensar em tudo que havia descoberto hoje.

Korra havia caído no deserto,e caminhado ferida até este vilarejo e provavelmente por muito tempo já que chegou aqui de madrugada,com ajuda do dono do hotel conseguiu uma passagem para Cidade República mas ainda com risco de não chegar a tempo no próximo vilarejo e da passagem não servir.Era muitas variáveis,e se fosse em condições normais Korra nunca faria isso,era arriscado demais,mas nessa situação,sendo caçada pelo todo reino,Cidade Reública era uma boa saída,além de grande Opal lhe disse que a cidade estava instável,perfeito para sumir.

-Devia tomar um banho,amanhã acordamos cedo Kuvira.-Opal fala deitando do seu lado,Kuvira vira o rosto,ela já havia dividido a cama poucas vezes com Korra mas nessas ocasiões a cama era bem mais apertada e mesmo assim não se sentia tão nervosa com aproximação.

-Estava pensando nela não é ?-Opal fala desviando o olhar para o teto,Kuvira suspira sem parar de observar a mulher do seu lado.

-Apenas estou preocupada com Korra,eu queria saber como ela está e onde.-Opal retorna seu olhar para Kuvira,sua mão acaricia devagar uma mexa do cabelo que caía sobre seu rosto,e a dominadore fecha os olhos com o carinho.

-Durma um pouco,amanhã cedo conversamos sobre,o caminho é demorado até o próximo vilarejo.-Inexplicavelmente o corpo de Kuvira relaxa com as palavras e o carinho vindo de Opal,seus olhos se fecham e tudo fica preto.

Muito longe dali,em Cidade República

Korra saí do elevador,os dois guardas de sempre a olham de cabeça a baixo,revistando apenas com o olhar,e logo deixando a morena adentrar a sala.Nas últimas semanas Tasha havia reforçado toda a proteção do seu novo esconderijo,era comum da sua gangue sempre mudarem de covil mas dessa vez sentia que algo estava diferente,e por algum motivo parecia ter haver com a policia.Korra tem quase cem por cento de certeza que um policial disfarçado a seguia,por isso o despistou antes de vir até o prédio.

-Fiquei sabendo que todos aprenderam a dominação de metal,e para ensina-los em três meses acredito que treinou por muitos anos essa dominação.-A mulher fica em pé,seus cabelos pretos batiam no ombro,Tasha era uma dominadora de fogo ,era perceptível em seus olhos o brilho tão intenso igual de uma chama.

-Vamos direto ao ponto,eu fiz minha parte do acordo,agora você faz a sua.O que descobriu sobre os orfanatos ?-A mulher sorri,antes de caminhar até uma mesa,pegando a pasta que estava sobre ela,antes de voltar até Korra ela se pronuncia.

-Eu descobri tudo,foi difícil no inicio eu admito mas com os contatos certo consegui tudo,de quem financia até que não eram simples orfanatos não é ?-A mulher estende a pasta,Korra puxa na hora,seus ombros caem por alguns segundos,mas a sala é invadida antes do Avatar responder.

-Estão invadindo o prédio,a policia está aqui.-Um dos guardas fala,mas diferente do que Korra esperava Tasha sorri,devagar ela caminha até a única janela do quarto.

-Botem fogo em tudo,e nos encontre no ponto marcado.-A mulher fala,os dois homens saem da sala,Tasha abre a janela,Korra a segue e passa primeiro,pulando até o telhado próximo,quando olha para trás vê o andar em chamas.

Tasha pula da janela,caindo do seu lado,a mulher rapidamente fica em pé,sorrindo ela fala antes de correr.

-Boa sorte na sua vingaça,foi ótimo fazer um acordo com você.-Korra espera a mulher sumir,pulando de cima do telhado,dominando o chão ela ameniza a queda,o segundo andar do prédio também já se encontrava em chamas,e várias pessoas pulavam de janelas para prédios próximos.

-Fique parada aí.-Uma voz masculina soa alto,Korra desvia facilmente dos ataques de pedra,sendo contra atacando rapidamente.Dois golpes acertam o policial que se distraí por alguns segundos,Korra se concetra dominando o metal e prendendo suas duas mãos primeiro.

O homem não desiste,mas começa recuar,a maioria dos policiais tentavam controlar o fogo,provavelmente os bombeiros demorariam chegar.Korra desvia do ataque do homem que tenta eleva o chão debaixo de si,apertando as duas ligas metálicas na sua mão e jogando longe.

Korra lança um último olhar para o homem,agora desmaiado e em meios ao destroço da parede onde foi jogado,um barulho soa alto,e várias janelas do segundo andar explodem.Suspirando a mulher olha para os lados,correndo ela vai até a rua de trás do prédio,levantando seu capuz Korra se concentra.As chamas chamavam seu corpo,mas de baixo do seus pés sente canos de água passando,o chão facilmente é aberto.

Usando a água ela começa a diminuir o fogo no terceiro andar,não totalmente mas o suficiente para ajudar a policia,em seguida o andar a baixo,que sem dúvidas era onde havia mais chamas,Korra conseguia sentir o calor mesmo a metros de distância,sentindo uma sensação estranha termina de apagar o fogo do andar.

Seu corpo parecia falhar,Korra se xinga mentalmente,entrar em estado Avatar era sempre demais,respirando fundo a mulher caminha saindo do beco,mas antes olhando e vendo o homem ainda desmaido.Devagar ela atravessa a rua,indo até seu hotel pegar suas coisas,depois de lutar contra um policial não podia arriscar estar em qualquer hotel,não era seguro.

-Bolin !-Mako grita saindo do prédio,ajudando a última pessoa ainda lá dentro,olhando para os lados percebe que seu irmão não estava na frente do prédio como antes de adentrar o local em chamas.

-Bolin.-Mako grita novamente,virando a rua ao lado do prédio,sua atenção vai para uma parede,destruída com destroços em cima de um corpo,correndo o policial se aproxima.

-Bolin,vamos irmão acorde.-Mako termina de tirar os destroços sobre o corpo do irmão que aponta em uma direção falando baixo.

-O avatar,ela estava aqui.-Mako segura de leve o rosto do irmão,havia alguns machucados na cabeça mas nada tão grave para ele estar alucinando.

-Com quem você lutou ? Era algum capanga de Tasha ?-O dominar de terra nega com a cabeça,Mako suspira,colocando o braço do irmão no seu ombro o carrega até a rua de frente para o prédio,onde bombeiros haviam chegados e terminavam de apagar o fogo e os paramédicos cuidavam dos feridos.

-Agente ferido.-Mako grita,dois médico correm na sua direção,ajudando levar Bolin até uma ambulância,o dominador de terra tinha seus machucados enfaixados e falava.

-Mako sei que parece impossível,mas era o Avatar,eu sei o que vi.-Mako coloca a mão no ombro do irmão falando calmo.

-Nós iremos conversar sobre isso,mas antes temos que ir até Lin,acho que ela não estará nada feliz com nossa missão fracassada.-Bolin suspira sentindo sua cabeça doer,talvez o choque havia mexido com sua cabeça e estivesse mesmo doido,e era melhor sem provas não contar para sua chefe sobre o Avatar.

Departamento central da polícia de Cidade Republica

-A missão foi uma total perda de tempo,e digo mais ,de acordo com os relatórios tenho um palpite que isso era uma cilada,de alguma forma eles pareciam saber que estávamos atrás deles,pelos números haviam menos deles e de hierarquia mais baixo,ninguém sabia de nenhum plano de incendiar o prédio ou o porque.-Beifong fala batendo as mãos na mesa,Mako e Bolin estava de cabeça baixa,sem esperar uma resposta dele a mulher continua.

-Se os bombeiros não tivessem chegado a tempo,o prédio poderia ter desabado e acho que vocês sabem o que aconteceria,todas as vidas dos policiais ao redor estariam em risco.Mas eu diria que essa missão serviu para mostrar algo,algum de vocês saberiam me dizer o que ?-A mulher fala se aproximando,Mako levanta o olhar primeiro e fala baixo.

-Que não estamos prontos ainda para serem detetives chefes ?-Lin olha para Bolin,que engole em seco antes de falar.

-Chefe Beifong,se me permite falar algo,eu fui atacada por uma dominadora de terra.-Mako e Lin olham para Bolin mas com olhares diferente,seu irmão rezava internalmente para não falar sobre sua teoria do Avatar,já Lin fala debochada.

-Uma dominadora de terra,ela dominava terra certo ?-Bolin desvia o olhar antes de falar baixo.

-Ela dominava metal senhora.-Beifong fecha sua expressão,Mako olha também supreso para o irmão,a dominação de metal era restrita e bem controlada pelo departamento de polícia,todos que dominavam eram policias ou chefes de delegacia como Lin.

-Sei que parece impossível,mas eu tambpem pensei ser mas ela me predeu com o metal do poste,e facilmente me derrubou.-Beifong caminha ficando de costas para os dois,abrindo as pastas nas fotos e analisando as fotos que foram tiradas de todo o local quando alguém entra na sala de Lin.

-Senhorita Beifong,desculpe interromper,mas a Senhorira Asami tem algo grande para mostrar para você.-O homem fala,Lin suspira,fazendo um sinal para Bolin e Mako saírem mas falando antes.

-Nossa conversa não acabou,esperem eu conversar com a Sato e depois entrem.-Os dois pedem licença,sentando na sua cadeira,Lin vê Asami adentrar sua sala,o policial deixa as duas sozinhas.

-Desculpe interromper,mas o que tenho é algo serio.-Asami entrega primeiro a pasta para a dominadora de terra que começa folhear as páginas,depois colocando a caixa em cima da mesa de metal.

-O que seria isso ? Projetos de armas ?- LIn fala confusa,Asami suspira tirando a luva da caixa,os olhos da chefe de polícia se arregalam mas a Sato fala antes.

-Eu achei isso em um cofre secreto do meu pai,eu sentia que tinha algo errado com ele,a cada dia que passava ele saía para lugares sem me avisar nem falar aonde ia.Acho que ele pode estar produzindo essas luvas e vendendo para alguém,tem assinatura da pessoa em um documento,fazendo o pedido de milhares de luvas como estas.-A morena fala ,Lin fica de pé,uma mão vai até o cabelo enquanto analisava o documento.

-Asami espero que saiba que seu pai infringiu um crime ao produzir essas armas sem licença e ainda vender para pessoas além da polícia certo ?-A mais nova concorda,Beifong fecha a pasta e coloca a luva de volta na caixa, falando calma.

-Iremos investigar seu pai,se o vir por favor ligue para a polícia na hora.-Asami concorda com a cabeça,ela pede licença,sua consciência estava leve ela havia feito o certo,mas com seus coração apertado e com os olhos cheios de lágrimas a dor ao saber o que seu pai havia feito a dominava.Sem a mãe ,seu pai desde de sempre foi seu tudo,agora sem ele Asami temia não ser mais nada.

No outro dia

Opal abre os olhos,a cortina aberta fazia o quarto estar mais iluminado,seus olhos demoram acustumar com a claridade.Passando os braços pela cama percebe que Kuvira já estava de pé,sentando na cama e bostejando ela chama pela irmã.

-Kuvira ?-A dominadora de terra sai do banheiro,com um short e um sutiã esportivo e secando os cabelos,Opal sem dúvidas amou o novo visual,Kuvira era linda mas de cabelo curto parecia diferente,outra pessoa desde que chegou em Zaufu.

-Eu te acordei Opal ?-A mais velha fala voltando para dentro do banheio,Opal sorri ficando de pé,ela pega sua escova de dentes e fala antes de começar sua rotina matinal.

-Não eu acordei com a claridade,que horas o trem é ?-Kuvira escora na parede cruzando os braços,e fazendo um ligeiro bico,Opal admite internalmente ser umas das cenas mais fofas que já viu.

-Apenas oito e meia,a viagem demora quatro horas,chegaremos depois do meio dia em Cidade Reública.-Um suspiro saem dos lábios de Kuvira,Opal termina de escovar os dentes e se vira,ficando contra a pia.

-Ei se anime um pouco,teremos quatro horas para conversamos,você prometeu falar mais do seu passado.-Opal segura as mãos de Kuvira sorrindo,a dominadora de ar abre um pequeno sorriso,antes de falar.

-Na verdade teremos cinco horas já que até o próximo vilarejo a viagem é demorada,sobre isso,agora são seis e meia,temos que sair em meia hora,então seja rápida no banho,irei descer e comprar algo para comermos no caminho.-Kuvira fala saindo do banheiro e em seguida Opal ouve a porta do quarto ser fechada,suspirando Opal olha para o chuveiro sem aquecedor.

-Opal,estou entrando.-Kuvira avisa antes de abrir a porta do seu quarto,Opal sorri terminando se vestir seu sutiã rendado,o preto realçava com seu corpo,a dominadora de terra desvia o olhar e fala sem graça.

-Trouxe seu café,está pronta ?-Terminando de vestir sua roupa,Opal se vira tirando a sacola da mão de Kuvira e falando sorrindo.

-Sabe que nunca se apressa uma mulher enquanto ela se arruma né ?-Os olhos de Kuvira se arregalam com a proximidade dos rostos,Opal ri baixo antes de tomar uma distância segura,pegando a mala de Kuvira que era literalmente uma mochila,deixando a sua e mais pesada para sua irmã levar.

-Então,eu consegui uma camionete velha pra alugar,temos que deixar na estação,pelo o que entendi as Industrias Satos alugam.-Kuvira fala descendo as escadas segurando a mala de Opal,e coloca no banco de trás do automóvel,desde da sua chegada em Zaufo ,umas das primeiras coisas que aprendeu fazer foi dirigir,mesmo que na cidade houvesse mais trem do que automóveis.

-Ótimo,até chegarmos no vilarejo eu irei te contar como a mamãe me ensinou dirigir,na verdade começou me ensinar.-Opal fala passando o cinto de seguraça,aos poucos o vilarejo ficava para trás e as duas estavam sozinhas na estrada no meio da imensidão do deserto do reino da terra.

-Bem e foi desse jeito que eu bati meu terceiro carro.-Opal fala e Kuvira ri baixo,tentando se concentrar em dirigir e não rir das besteiras que sua meia irmã falava.

-Sabe Opal,eu nunca imaginei ter uma família além de Korra,quando estávamos no centro de treinamentos nunca falávamos sobre essas coisas,e mesmo quando tínhamos um plano de fuga.Estavamos mais focada em dar certo do que pensar no que fazer quando estivéssemos finalmente livres.-Kuvira fala sorrindo triste,logo a mão de Opal estava no seu ombro,fazendo um carinho na mecha preto do seu cabelo curto.

-Eu sempre quis uma irmã,ter três irmãos é muito irritante,você acredita que eles já quase brigaram com um menino que eu ficava ?-Opal fala e acaba rindo,mas ao perceber a feição de Kuvira pergunta .

-O que houve ? Falei algo que não devia ?-Kuvira nega suspirando,o clima fica pesado por alguns minutos,Opal desvia o olhar,o vilarejo aos poucos aparecia,usem dúvidas era bem maior do que os que ficaram para trás e de longe era visível a enorme linha de trem que se estendi até o horizonte.

As duas ficaram em silêncio até estarem na sua cabine privada no trem,que aos poucos começava a acelerar,Opal estava sentada de frente para Kuvira que quebra o silêncio,falando quase baixo o suficiente que a não dominadora não ouvissse.

-Eu nunca me apaixonei.....eu sinto algo por Korra,mas é diferente,deve ser o que chama de amor de família, e desde que vocês me adoraram eu sinto isso por nosso mãe,mas eu olho para o seu pai e me lembro dos meus comandantes e simplesmente não consigo sentir isso.-Opal segura as mãos de Kuvira por cima da mesa,passando todo o carinho que conseguia.

-Está tudo bem Kuvira,não cobre muito de si mesma,você já foi muito machucada na vida e as cicatrizes demoram sumir.-Kuvira suspira abaixando seu olhar,seu coração estava descontrolado,como se tivesse terminado de fazer uma prova de condicionamento ,mas ela estava parada ,isso não fazia sentido.

-Eu não sei se eu me apaixonei pelo garoto que eu te falei,quando eu beijei ele foi diferente do que eu esperava,mas acho que era porque ele não era a pessoa certa para mim.-Opal fala e Kuvira levanta seu olhar,seus ombros caem e sua postura vai embora,apertando a mão da sua meia irmã ela fala.

-Será que um dia vou encontrar a pessoa certa ?-Opal sorri abrindo o mapa que estava sobre a mesa e apontando para a localização de Cidade República.

-Uma professora me disse uma vez,que se você encontra o amor quando menos espera,e bem eu não espero achar um amor em Cidade República.-Opal fala sorrindo,Kuvira fecha a cara e fala.

-Opal lembre que estamos atrás do Avatar não de alguém para você namorar.

-Por que não podemos fazer os dois ao mesmo tempo ?

-Porque não,fim de conversa,agora vamos dormir um pouco a viagem é longa.......

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