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Capítulo 35 - Carta para o imperador

Olha eu aqui de novo! *risos*. Só passei para avisar que esse capítulo também é um pouco denso, menor do que o "Cap.30 - Retrocesso", porém, igualmente abarrotado de informações. Escrevendo o Capítulo extra 2 (Que lamento informar, não é de imagens) eu acabei percebendo que algumas coisas que cito com frequência como se fossem normais simplesmente não tinham sido explicadas, então me aproveitei desse capítulo para encaixar algumas informações importantes. Enfim, espero que gostem e que esteja dinâmico o suficiente.

— Perdi? — Dalfoy sibilou, ainda confuso devido a dor que alfinetava seu cérebro. "Quando foi que eu perdi?" Seu queixo pendeu enquanto encarava sua filha, boquiaberto e sem conseguir reconhecer naqueles olhos determinados a garotinha mimada que era.

Mais de uma semana atrás do ponto atual, no dia 21 de Fell'lin, um dia ensolarado onde uma jovenzinha recebia e respondia cartas, as engrenagens do destino foram lubrificadas pelas ações da mesma.

— A senhorita entrará em contato com o imperador? — Marlly ficou surpresa com o destinatório escrito pela criança.

— Bem, é o meu avô, oras — Develine riu, estranhando a reação.

"Mas a senhorita sempre ignora as correspondências dele", a babá pensou, sentindo receio de falar em voz alta.

Capturando o olhar confusa da mulher de meia-idade, os lábios da garotinha se moveram lentamente.

— Foi o meu pai que me pediu para ignorar o meu avô — disparou, pegando o envelope em suas mãos e encarando o nome do destinatário. — Ele dizia que eu estava apenas incomodando o líder da nação com os assuntos triviais de uma criança tola.

A expressão de Develine amargou. Na época ela não entendia exatamente o peso daquelas palavras. Só quando seu avô morreu, foi que ela descobriu a verdade.

"Suas táticas sempre foram sujas, pai", sentiu nojo.

A história do avô de Develine era muito parecida com a de Ashiria. Depois que sua esposa, Ayo Árida, a avó de Develine, morreu, o homem nunca mais foi o mesmo. Gradualmente sua incapacidade de lidar com a perda o consumiu.

Porém, diferente de Ashiria, que se isolou do mundo, ele era o imperador de uma nação que dependia das suas decisões. Sem um caminho tangente para percorrer, ele se afogou no trabalho. Sua esperança era a de que cuidar do povo diminuísse o seu sofrimento.

Quando descobriu isso, Develine entendeu o peso das palavras de Dalfoy.

Seu pai queria que o seu avô morresse de tanto trabalhar, ou pelo menos, que ficasse muito mal. As cartas de Hausturio não eram um simples "olá" para sua neta, elas eram um pedido velado de socorro.

Você me lembra muito a sua avó! Era o que ele sempre dizia quando se encontravam.

"Pena que a minha primeira carta para você nessa nova vida é um pedido egoísta", lamentou.

O envelope diante dela também era um pedido de socorro.

"Mas prometo que faremos aquele piquenique que eu prometi", ela acariciou o envelope e sorriu. "Agora preciso salvar as pessoas sofrendo nas mãos do meu pai", retomou sua coragem. "Eu já esperei tempo demais."

Normalmente aquela seria uma resposta óbvia, uma que não precisaria de muitos dias para ser decidida. Vidas estavam sendo afetadas pelas ações de Dalfoy. A grande questão que fez a garotinha reconsiderar algumas vezes, foi a possibilidade de perder sua vantagem.

Ao descobrir a fragilidade anormal do seu corpo, Develine ficou assustada. Originalmente ela queria aprender magia no intuito de suportar a possível turbulência decorrente de denunciar seu progenitor e salvar sua família, porém, seu sonho de infância lhe foi negado.

Sem capacidade de aprender magia ou artes marciais, tudo o que lhe restava era o seu conhecimento dos eventos futuros. Pior do que isso; revelar o que sabia tinha o potencial necessário para distorcer completamente a linha do tempo, gerando eventos dos quais tinha pouco ou nenhum conhecimento.

A carta que estava prestes a enviar era o suficiente para derrubar o seu pai, o príncipe destinado. Ao marcar uma audiência com Hausturio, o plano de Develine era contar para ele a mesma informação que fez Dalfoy perder o direito ao trono logo após a morte do imperador. De forma simples, as informações que pretendia passar, podiam quebrar o império.

Develine não sabia tudo sobre às doze famílias, mas sabia o suficiente.

Em Calderium o direito ao trono funcionava um pouco diferente do que em outras nações. Assim como o padrão, o primogênito mais velho do imperador era o primeiro cotado na linha de sucessão, recebendo desde o nascimento o título de Príncipe Destinado.

Mas um Príncipe Destinado só herdará o trono caso o mesmo seja considerado apto para tal. Um bom histórico, boas alianças, boa imagem social e conquistas palpáveis eram necessários para que o príncipe destinado se tornasse efetivamente o imperador.

Contudo, se o imperador não tivesse um herdeiro ou o chamado príncipe destinado fosse considerado inapto, algo que era julgado pela câmara dos nobres, então o direito de sucessão seria dado aos primogênitos mais velhos das doze famílias. Era por esse motivo que eles também recebiam o título de Príncipes, sendo eles os Príncipes Herdeiros.

E caso os Príncipes Herdeiros se recusassem ou também fossem considerados inaptos, então a responsabilidade seria passada para os chamados Príncipes Numerados, que se tornariam Herdeiros no instante em que fossem cogitados.

Basicamente, os Príncipes Numerados são os filhos dos até então, Príncipes Herdeiros, e os mesmos recebem uma posição com base no seu nascimento, sendo os mais velhos aqueles com maior chance de herdarem a posição de imperador.

Também era por esse motivo que Develine é chamada de Sétima Princesa. Dalfoy não tinha sete filhos ou sete filhas, Develine é a Sétima Princesa por ser a sétima menina a nascer nas doze famílias.

A título de curiosidade, Liam é o Sétimo Príncipe do lado masculino. A numeração é dividida pelo gênero biológico, sendo um ranking para as mulheres e outro para os homens.

Obviamente, tal estrutura esdrúxula era o palco perfeito para um jogo político que beirava o insano. Develine sabia disso. Ela conheceu em primeira mão o inferno que foi a morte do seu avô e a invalidação do direito a sucessão do seu pai.

Guerra.

O resultado da queda de Hausturio e Dalfoy foi catastrófico.

"O vovô ainda está vivo e eu devo isso a eles" Encarou o envelope enquanto algumas memórias poderosas demais insistiram em perturbá-la.

No olhar da jovem que corria por sua vida, o rapaz reconheceu uma miríade de sentimentos.

Raiva, medo, nojo, insegurança, confusão... um shot tão fugaz de emoções que retorcia sua face. Porém, mesmo diante de tamanha comoção, nenhum sentimento reconhecível em seu rosto era mais claro do que dúvida que a embriagava.

"Por quê?!", essa foi a pergunta que a jovem Develine quis fazer naquele dia.

Berrar, se possível fosse.

Sentindo a lâmina pesada perfurar seu bucho, o jovem sorriu.

Eu sempre estarei aqui pela princesa, aquela foi sua resposta, suas derradeiras palavras.

Frente a lâmina de Dalfoy, o jovem alto, esguio e de pele pálida, encontrou o seu fim. Com sua missão de vida cumprida, uma promessa que fez para si mesmo, Lucius finalmente descansou.

Era uma memória dolorosa demais para Develine ignorar.

"Eu não posso deixar que você morra como um animal", a garotinha pensou, pegando o terceiro envelope em suas mãos e analisando o remetente.

No instante em que Dalfoy descobriu que ela era uma informante da legião do mau, o mesmo se apressou em matá-la. Invadindo o quarto da jovem, ele a atacou pronto para decapitar a menina.

Develine pensou estar perdida. A lâmina fria cortava o ar em direção ao seu pescoço. Seu destino parecia indubitavelmente selado.

Eu espero que você sofra comigo no inferno, pai! foi o que ela vociferou enquanto instintivamente levantava seus braços para proteger sua cabeça prestes a rolar.

Ela sabia ser em vão. Estava certa que morreria.

A lâmina já ultrapassava a casa dos milímetros quando o som da janela quebrando reverberou e a espada do seu pai parou de ameaçá-la. Sua voz fria foi tudo o que ela ouviu em seguida.

Corra! ele gritou, praticamente suplicando.

Assustada, as pernas de Develine se moveram sozinhas.

Naquele dia Lucius morreu e ela continuou viva. Foi exatamente dessa forma que o rosto sem vida do vampiro apaixonado virou parte dos seus pesadelos constantes.

Era culpa, o que a garotinha sentiu esmagá-la todo santo dia, foi a culpa de perdê-los.

"Eu menti para vocês", se lembrou dos rostos sorridentes de cada um dos indivíduos. Um estranho grupo de maltrapilhos sorridentes que mesmo perdidos em suas próprias dores, arrumavam uma maneira de confortar a garotinha machucada. "Eu menti para a minha própria família", amargou.

Quando Eduard se tornou seu motivo distorcido de viver, Liam não foi o único que ela abandonou e esqueceu.

Eu prometo que irei salvá-los e viveremos todos juntos e felizes, essas foram as palavras que a garotinha disse antes de se afastar dos mesmos, antes de esquecer aqueles que prometeu ajudar.

Foram as exatas palavras vazias que lhe atormentaram até o dia da sua morte, lhe causando pesadelos sempre que descobria o destino de mais um deles. Foi sua maior mentira contada, pois, todos morreram de maneiras horríveis.

Com a carta em sua mão e as memórias a mil: Então nós sempre seremos fieis a princesa, eles juraram em resposta. Develine levantou o envelope diante dos seus olhos e fez mais uma promessa de mudança: "Dessa vez serei digna de toda essa lealdade".

Aquela carta simbolizava o que a pequena tinha de mais devastador contra o seu pai. Um crime que mesmo o imperador, atado ao jogo político doentio da nobreza de Calderium, não poderia ignorar.

"Eu também sei jogar pesado, pai", ela sorriu com amargura.

Naquele mesmo dia Develine havia recebido uma notícia de uma das suas informantes.

Tendo trabalhado para a Legião, ela sabia o quanto os empregados eram valiosos. Ninguém tinha mais informações sobre os seus senhores do que eles. Sabendo a importância dessas conexões, a pequenina sondou as empregadas e descobriu as peças-chave.

Quem limpava o escritório da sua mãe, quem lhe servia chá, a quem ela confidenciava pesares, enfim.

O senhor Deinos voltou com uma expressão amarga, minha senhorita, Dina lhe disse cochichando com seriedade. Parece que algo deu errado de novo. Uns pedidos foram anulados, uns jogos jogados, uns trecos assim, completou entre suspiros.

Tudo que a pequenina precisou fazer para colocar suas mãos nas informações que queria, foi usar seu charme e inocência infantil.

Dina, eu estou muito ansiosa com isso tudo, eu mal posso esperar para me tornar filha da mamãe. Ela sorriu. Eu queria tanto que o senhor Deinos voltasse logo com boas notícias.

E-eu não sei se deveria falar isso, mas eu ouvi a sua mamãe dizer que ele volta amanhã, minha senhorita, a moça respondeu. Se eu ouvir algo, pode deixar que eu te conto.

"Bingo!", Develine alcançou seu objetivo.

Aquilo era algo que ela queria verificar.

"Meu pai provavelmente está dificultando as coisas. É claro que ele não largará mão do osso tão facilmente", sentiu nojo do homem com o qual compartilhava traços genéticos. "Para ele eu sou apenas uma ferramenta, mas veremos até quando será assim."

Apesar de uma decisão final ainda não ter sido tomada, Ashiria desconversar sempre que Develine tocava no assunto da adoção levantou uma bandeira vermelha na cabeça da garotinha. Temendo o pior, ela aliciou Dina e algumas outras empregadas para monitorarem os passos de Deinos e sua mãe.

Rapidamente as respostas que tanto queria, vieram. Seja de Dina, que ouviu alguns trechos de conversas enquanto entregava chá para sua mãe, ou de algumas outras serviçais, que relaram seus olhos em alguns documentos importantes enquanto limpavam o escritório da maga.

Gradualmente Develine recolheu inteligência o suficiente para montar um quadro geral. Alguns indivíduos relacionados ao processo tomaram ações duvidosas e com isso a balança estava pendendo para Dalfoy.

"Isso pode mudar completamente o futuro, mas..." sorriu, "é por uma boa causa." Com a certeza do que faria pulsando em sua mente, ela entregou a carta para Marlly.

— Esse envelope deve ser enviado assim que o senhor Deinos for embora — a garotinha avisou.

Posteriormente, com a chegada da correspondência relatando a resposta final da justiça quanto a disputa por sua guarda, Develine teria ainda mais certeza de que seus pensamentos negativos quanto ao seu pai estavam certos.

E depois de um capítulo denso, mais algumas imagens de personagens que eu fiz com o Picrew:

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Little Lucius

Gente, PELO AMOR DO SENHOR, eu quero muito proteger essa criança. Alguém me ajuda a protegê-lo de todo mau? Acho que foi depois de ver essa imagem que a Devy se ligou "mano, preciso salvar essa criança custe o que custar"

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Tânia

Como vocês sabem, fiquei insatisfeito com o resultado da nossa Presa Marrom no Artbreed, porém, até que gostei dessa versão Picrew. A unica coisa que falta são os musculos, mas até ai, é só fundir a imagem acima com a imagem a seguir:

Formou, temos a Tânia perfeita velho.

*Risos*, é isso. Espero que tenham gostado do capítulo e como sempre peço que se possível votem, comentem e compartilhem, pois isso é muito importante e me mantêm animado para continuar postando.

Um grande beijão,

W.J

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