Capítulo 34 - Xeque-mate
Só queria avisar que tomei algumas liberdades, em determinado momento entraria naquele trecho que coloquei no final do capítulo 31. Para não repetir e deixar o capítulo ainda maior do que já está, eu saltei ele e fui direto para a fala final do Dalfoy. Espero que não esteja confuso.
Uma imponente mulher ruiva andava ao lado de uma bela garotinha por um enorme salão vazio. Ou melhor, um salão quase vazio, já que uma das suas centenas de mesas estava ocupada.
O Empire Crantées era um filigranado restaurante, do tipo onde a nobreza esbanja e enche a boca para dizer que visitou. O restaurante com os pratos mais caros dentre os presentes na capital de Calderium, à terra neutra, Dracante.
Infelizmente, o que poderia ser considerado um dia feliz na vida de um nobre de baixo escalão, que facilmente teria que esperar meses para ter a oportunidade de visitar o Crantées, era um dia ruim para Develine e Ashiria. Elas mal entraram e o semblante de Dalfoy imediatamente lhes causou desgosto.
Ele estava sentado em uma mesa no centro do amplo salão. Com alguns indivíduos em pé ao seu redor, ele aproveitava a música erudita agradável e os pratos deliciosas que lhe fora servido.
O homem de pele escura e cabelos brancos como os dos seus irmãos, sorriu confortavelmente ao ver a maga entrar pela grande porta dupla de vidro.
Sem fraquejar em uma passada sequer, Ashiria desfilou de mãos dadas com sua filha. Ambas estavam deslumbrantemente elegantes com seus vestidos bem adornados na cor amarela, combinando entre si no vestuário e nos olhares mortais em suas faces.
Parecia que nada poderia abalá-las.
— Boa tarde, senhorita Ashiria! Princesa Develine! — quando a maga se aproximou da mesa, apressadamente um homem bigodudo de meia-idade puxou duas cadeiras para que ela e sua filha sentassem.
Ao reconhecer a peça, Ashiria fez questão de revirar os olhos. Além de possivelmente ser um dos asseclas de Dalfoy, suposição cabível devido à situação em que estavam, aquele homem também era o juiz responsável pela mediação da disputa por Develine.
Naquele momento a maga soube que sequer teve chances ao acionar os meios legais. Dalfoy interferiu assim que ela entrou em contato com a justiça.
A vontade imediata de Ashiria era transformar aquele circo em cinzas; porém, por sua filha, se manteve impassível diante de todas aquelas raposas. Estava claro que o príncipe queria tirá-la do sério, colocar o juiz para puxar sua cadeira era uma tentativa de mostrar sua "superioridade".
Os demais baba-ovos eram todos enfeites similares.
Fora Dalfoy e o meritíssimo, haviam mais quatro outros que provavelmente também compactuavam com o picadeiro de mal gosto. Um dos mais notáveis era o neto do fundador do Banco Imperial, o Duque Arnlind Heis, o pai de Eduard e principal apoiador do príncipe destinado.
"Me sinto uma mosca caindo na teia de uma aranha" Develine gemeu internamente.
Os sorrisos maliciosos que eles lançavam eram verdadeiramente irritantes.
Assim que a maga se acomodou com sua filha, sentadas lado a lado, Dalfoy estendeu sua mão. — Boa tarde, cunhada! Filha! — cumprimentou ambas. — É um prazer imensurável tê-las almoçando comigo hoje — disse com educação falsa.
Acompanhando sua fala, ele bateu palminhas.
— Garçom! — chamou.
Prontamente um rapaz de trajes sociais pretos com o emblema do Crantées estampado em suas costas veio atendê-los.
— Sirva apenas o melhor para as minhas convidadas — Dalfoy sorriu amplamente.
Tudo o que Ashiria sentiu foi asco.
— Um péssimo dia, Dalfoy — retribuiu com um sorriso social indiferente. — Não vou querer nada — completou, levantando sua mão direita no intuito de negar a prontidão do garçom.
Seguindo o exemplo da sua mãe, Develine fez o mesmo.
— Não seja assim, Ashy! Estou aqui especialmente por você — o mesmo brincou, se divertindo com a situação e pegando sua taça de vinho nas mãos, bebendo vagarosamente enquanto observava com prazer a beldade diante dele. — Fiquei comovido quando se dispôs a adotar minha pirralha irritante — se voltou para Develine antes de continuar secando a ruiva, deleitando-se nela enquanto a mesma ficava desconfortável. — Por isso desejei tanto encontrá-la para firmarmos uma boa proposta — completou, cortando o pedaço de carne em seu prato.
Frente ao olhar que beirava a luxúria e que irritantemente se demorava em seu decote, Ashiria suspirou, pegou sua filha ao lado e colocou-a sentada em seu colo. Entendendo o motivo, Develine ergueu a cabeça, fazendo questão de bloquear a visão do seu pai.
— Seja breve, mosca irritante. Ao contrário do seu — acariciou os cabelos da menininha —, o meu tempo é valioso — disparou.
— Arisca como sempre — Dalfoy sorriu, levando o garfo até a boca e mastigando a carne que quase berrava de tão mal passada. — Uma delícia — afirmou enquanto a encarava nos olhos. Em seguida, limpando sua boca com um guardanapo, continuou: — Pena que a minha convidada esteja tão insatisfeita — simulou um suspiro triste, claramente fingido e consideravelmente irritante.
Mordendo seu lábio inferior no intuito de reprimir o desejo de violência que brotava em seu peito, Ashiria o encarou com firmeza.
— Ficaria satisfeita se parasse de me enrolar e fosse logo ao ponto, príncipe de merda — lutou bravamente para manter o decoro.
*tsc...tsc...tsc...* Em resposta, ele fez estalidos com sua língua; como se estivesse repreendendo uma criança tola. — Ashy! Será que devo lhe apontar que tratar o príncipe destinado dessa forma pode ser considerado um crime? — respondeu enquanto novamente se deliciava com sua taça de vinho.
Tudo o que príncipe queria, era pisar em Ashiria o suficiente para alimentar seu ego. Percebendo a intenção, a maga riu, e o fez com vontade espalhafatosa.
— E você fará o quê? — Ela o encarou com seus olhos brilhando. — Me prender? — debochou. — Vou adorar vê-lo tentar! — Seu sorriso desapareceu.
O homem engasgou com o bife que ainda estava em sua boca, tendo que ridiculamente ser desengasgado por um dos seus convidados.
Develine riu, se divertindo com a cena idiota.
Mesmo armando aquela situação e conhecendo sua posição privilegiada, diante do olhar penetrante de Ashiria, Dalfoy e os seus asseclas engoliram em seco.
O olhar da maga estava acima de penetrante. Quando ela ficava séria, suas pupilas gritavam morte.
"Ei, você não está exagerando um pouco?", foi o que os acompanhantes do príncipe pensaram enquanto sentiam seus espíritos esvaírem, afrouxando a gola das suas camisas sociais e encarando o responsável pela provocação.
Ashiria era a única pessoa capaz de xingar todos os nobres do império tanto quanto quisesse sem ser indiciada por isso. Mesmo o imperador estava incluso e o motivo era simples. Apenas seis pessoas em Calderium podiam fazer frente ao poder da maga, sendo que em termos de poder bruto, ninguém se equiparava a ela.
Enquanto Develine tinha energia o suficiente para ser considerada uma ogiva de alta potência, Ashiria era pelo menos uma centena delas. Ou seja, para o império, era melhor tê-la ao seu lado do que fazer dela um inimigo.
Claro que, como cidadã, ela ainda era passível de punição e as leis básicas se aplicavam, porém, Ashiria era o único individuo cujos protocolos de prisão continham o nome do próprio imperador como responsável pela operação.
Dalfoy até podia ficar com a guarda Develine com base nos meios legais. Ameaçar instituições governamentais em prol de obter algum lucro era considerado terrorismo. O país sempre apoiaria o cumprimento das decisões legitimas, contudo, prender a maga por desacato a casa imperial era uma tarefa impossível. Nenhum militar se atreveria a persegui-la por tão pouco.
Fulminado pelo olhar dos seus próprios parceiros, Dalfoy estremeceu levemente: "Está tudo bem!", era o que sua expressão forçosamente tranquila tentava transparecer.
— Odiaria ter de fazer tal ato em um dia tão feliz, então, claro, a perdoo de bom grado — disse, se recuperando do engasgo e levantando sua taça em homenagem a ela. — Estamos aqui por motivos mais interessantes — ele piscou provocativo.
Ao ouvir tais floreios, Ashiria suspirou propositalmente alto, revirando os olhos sem paciência.
— Dá para ser mais breve, seu pedaço de lixo? Minha filha está com fome e eu prometi acabar com isso logo para podermos passear juntas pela capital, então vá direto ao ponto — disse de maneira ríspida. — Que inferno Dalfoy! Eu não quero passar tempo algum da minha existência com você, então pare de estender esse encontro por mais tempo do que deveria — irrompeu estressada.
Um sorriso malicioso surgiu no rosto do dito cujo. A maga ficou levemente incomodada com a "tranquilidade" do homem.
Ela instintivamente sentiu que algo ruim estava por vir. Diante de uma sequência tão longa de insultos, o Dalfoy que conhecia já teria se perdido em seu personagem e explodido, disparando urros e xingamentos. Mesmo provocá-la tanto estava fora de lugar, incompatível com o medroso que é. Apesar do deslise dê a pouco, irritando-a mais do que deveria, o príncipe estava confiante.
— Será que não quer mesmo passar algum tempo comigo? — ele piscou maliciosamente, rindo como o crápula que era enquanto pedia para o garçom encher sua taça. — Seu vestido é sugestivo demais, Ashy! — Encarou o líquido vermelho. — Talvez você já tenha vindo aqui com alguma ideia sapeca em mente — sorriu.
A insinuação imediatamente fez uma veia saltar na testa de Ashiria. Cansada daquele teatro, irritada com a insinuação de que desejava vender seu corpo, estava pronta para praguejar, contudo...
— Serei direto. Case-se comigo, Ashy! Tenha um filho meu e eu lhe darei essa pirralha irritante de bom grado — enfim ele disse qual era o seu tal acordo.
Foi ali que a desgraça começou.
Ambas, Develine e Ashiria, ficaram em branco. Foi uma progressão de palavras que momentaneamente as deixou sem reação. Demorou para que compreendessem a seriedade do príncipe destinado.
Foi só quando ele afirmou com todas as letras, mostrando a poção e externalizando seus desejos, que a ficha caiu.
— Me prometa um herdeiro e você pode ficar com a poção e a pirralha — disse quase lambendo seus beiços. — Senão... — ele escondeu o frasco e pegou o papel de adoção sobre a mesa, rasgando-o diante dos olhos de Ashiria — Develine continua sendo a minha propriedade — afirmou sem qualquer sentimento de empatia.
"Ele está falando sério!" ambas alcançaram a conclusão que desejavam negar.
Naquele instante Develine alcançou o ápice do asco que já sentiu em sua vida. Como sempre, ele tratava sua filha, e os demais, como um produto.
— Então é verdade! — encarou um rapaz loiro. — Você é um lixo, pai! — a garotinha disparou calma como um furacão engarrafado, seus olhos brilhavam e as lágrimas se reuniam gerando uma beleza mórbida devido ao contraste.
Ela estava furiosa e emotiva.
Era pesado e doloroso.
— Fui idiota ao acreditar que talvez pudéssemos resolver isso de uma maneira melhor — sorriu machucada.
A história sobre o acordo por trás do seu nascimento, por si só, fora chocante. A maneira como seu pai tentou manipular sua mãe adotiva, usando a família dela como refém, a deixou com raiva.
Ela até considerou a possibilidade do sonho que teve naquela noite, com a sua mãe e o rapaz misterioso, ser fruto da vergonha que sentia da sua linhagem. Mesmo que fosse fruto de uma traição, ainda seria melhor que ser filha de Dalfoy.
— Depois de tudo, só posso acreditar que fui tola — lamentou. — Fui tola em pensar que chegaria aqui e conseguiria fazê-lo desistir sem causar maiores problemas para nós — sentiu o abraço da sua mãe enquanto sua voz ficava mais amarga a cada letra.
Ainda era o seu pai. No fim, aquela foi a pessoa que, em algum momento, amou, e por esse motivo desejou receber carinho do mesmo. Era o seu pai. Em sua primeira vida, aquilo, aquela coisa monstruosa, era tudo o que ela tinha.
— Do que você está falando, pirralha inútil — ele a encarou com asco.
Aquela era a sua família, e em sua primeira vida, sua única família.
Ela desejava poder resolver da melhor maneira possível, mas... parecia um sonho distante. Olhando para cima e vendo o olhar terno da sua mamãe, que a acariciou para lhe dar forças, as palavras saíram.
— Pai, você tem plena ciência de que conheço seus podres. — Foi direta, com seu olhar ficando cortantemente frio. — Você sabe que eu poderia acabar com você apenas abrindo a boca e — suspirou —, e ainda assim você tem a coragem de vir aqui, fazer todo esse teatrinho, trazer o pai do Eduard para me pressionar e ficar zombando da minha mãe.
Desviou seu olhar por um instante, encarando o impassível lorde Arnlind logo ao lado.
— Sabendo de tudo o que sei, você tem coragem de vir aqui e ameaçar a minha mãe? — sorriu, um sorriso quase lunático, do tipo que implanta receio, que faz estremecer mesmo o mais frio dos homens. — Você é idiota, pai? — perguntou se apoiando sobre a mesa e se projetando para frente, encarando-o olho no olho.
Pela primeira vez em sua vida, aquela filha "imprestável" lhe respondeu. Dalfoy estava atônito.
Quando recobrou um pingo da sua consciência, vencendo a barreira inicial da descrença, irrompeu irado: — Ora sua! — seus olhos ficaram injetados de ódio.
Levantando sua mão por puro costume descontrolado, desejando intensamente acertar aquelas bochechas jambo levemente rosadas.
Dalfoy estava profundamente ofendido, sentindo-se humilhado por um ser que sequer considerava uma filha; um peso morto.
— Sua vadia! — Ameaçado por aquela que em seu ponto de vista era uma existência inferior — Eu vou te ensinar uma lição —, sentiu que deveria puni-la.
Ele estava prestes a socar o rosto de Develine, e daquela posição, acertaria precisamente o nariz da criança.
Quando o punho veio com tudo...
— Ayzel — ... a garotinha sibilou tranquila, sem piscar.
No instante seguinte um som de carne sendo retalhada irrompeu. Foram bons segundos até Dalfoy compreender a situação. De repente ele viu um brilho diante dos seus olhos e algo lhe foi tomado.
Ele piscou várias vezes, incrédulo com a imagem.
*AAAAAHHHHHH* com toda a força confinada em seus pulmões, ele gritou, berrou e urrou.
A sua mão fora decepada, caindo ensanguentada sobre a mesa.
Foi uma sequência graciosa de eventos. Develine pronunciou o nome e alguém sacou uma espada para golpear.
— Ki-kirian!? — Dalfoy gemeu assustado, incrédulo, duvidando dos seus próprios olhos.
Uma das pessoas inseridas na congregação do príncipe, um rapaz caucasiano de cabelos loiros por volta dos trinta, o mesmo que deu a poção de fertilidade nas mãos de Dalfoy, de repente mudou de forma.
— O que você está fazendo aqui? Onde está o doutor Ellay?! — a mente do príncipe, aturdido pela dor, pulsou a mil. — Eu disse que você não deve mostrar sua verdadeira forma! — irrompeu estressado.
Ele ainda não processara completamente sua situação.
O homem de pele caramelo e cabelos negros ignorou o chamado enquanto limpava a lâmina da sua espada com um paninho branco cujo nome do príncipe Dalfoy foi bordado com linhas douradas.
— KIRIAN! — Ele berrou novamente, agarrando o cotoco da sua própria mão enquanto tentava parar o sangramento.
O moço reconhecido por ser principal cavaleiro da divisão de Dalfoy, encarou o príncipe com suas sobrancelhas arqueadas.
— Você está falando comigo? — ele perguntou. — Creio que esteja me confundindo com alguém — sorriu malicioso.
— Q-quem é você? — com a dor lhe roubando a clareza do pensamento e atrapalhando suas palavras, questionou assustado.
O rapaz sorriu, rodeou a mesa e parou ao lado de Develine, que lhe estendeu sua mão direita com um sorriso gracioso.
Ajoelhando diante da princesa: — Com sua a permissão, minha senhorita! — a cumprimentou com respeito beijando as costas da mão diminuta.
— Esteja livre — ela o respondeu.
Se levantando em seguida, o rapaz de beleza estonteante encarou Dalfoy e fez uma reverência.
— Eu me chamo Ayzel, primeiro cavaleiro da princesa Develine e líder da divisão de cavaleiros que agem em seu nome, as Rapinas de Ébano — se apresentou. — Ou será que o senhor Dalfoy confundiu as coisas e acreditou que eu trabalhava para o mesmo? — levantou sua cabeça, fazendo questão de olhar nas pupilas daquele que por muito tempo foi seu algoz. — Me desculpe, mas eu sempre fui fiel à princesa — sorriu.
— Kirian! — berrou uma vez mais. — Seu maldito! — continuou a destilar seu ódio voraz. — Morra! — encarou a coleira no pescoço do rapaz. — Morra mil vezes seu traidor! Se mate agora! — ordenou.
— Me permite? — Develine perguntou para o rapaz.
— Seria uma honra, minha princesa — ele respondeu abaixando próximo à garotinha.
Estendo sua mão, Develine pegou a coleira e a retirou com facilidade.
— Por transgredir as leis do império, escravizando espíritos em corpos mortais, eu declaro que você está preso, Dalfoy Hydess! — ela anunciou em voz alta e imponente.
No mesmo instante, como se estivessem esperando o momento certo, cavaleiros trajando armaduras negras, a guarda pessoal do imperador, invadiu o recinto correndo em direção ao príncipe.
Percebendo que as palavras da sua filha eram reais, o olhar de Dalfoy perdeu o brilho enquanto ele estremecia. Os rostos dos nobres que seguiram o príncipe até ali estavam uma confusão. Sem conseguirem processar o acontecido, eles começaram a implorar perdão.
— Você perdeu, pai! — Ela encheu a boca para dizer.
Naquele dia, quando saiu de casa, ela tinha dois objetivos. Um deles era visitar o seu pai para ouvir o que ele tinha a dizer, e o segundo, era acabar com o mesmo logo em seguida.
As engrenagens dos seus planos estavam girando desde que ela enviou uma carta para pedir uma audiência com o imperador.
Se Dalfoy queria conduzir uma peça, Develine veio com o teatro inteiro.
Só queria perguntar um coisa: Vocês já louvaram a Develine hoje? Kskskskksks
Essa coisa fofa não é só um rostinho bonito, baby! Isso é uma divindade disfarçada.
Enfim, espero que tenham gostado. Como sempre, peço que votem, comentem e compartilhem. Algum sinal de vida é de suma importancia para nós escritores, se não, a impressão é que estamos escrevendo para o vazio e isso desmotiva demais a continuar. Se você é um leitor fantasma, por favor, interaja com a obra de alguma forma.
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