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Capítulo 24 - Festival

No fim, acabei postando um capítulo hoje. Esse capítulo era curto e amorzinho demais para eu ficar esperando o amanhã chegar *risos*. Inclusive, esse é o menor capítulo tirando o prólogo. Enfim, espero que gostem!

Eventualmente mãe e filha alcançaram um ponto onde a escuridão das ruelas foi substituída pela iluminação festiva de uma humilde rua bem decorada.

Aquele lugar estava longe da pomposidade que Develine viu ser ostentada na avenida central de Santalya, porém, era inegavelmente mais alto-astral.

Com as dezenas de barracas, luzes coloridas e bandeirolas penduradas de um lado ao outro. — É lindo — Develine ficou maravilhada.

Vendo os olhinhos da sua princesinha brilharem, Ashiria sorriu.

— É o tradicional festival da colheita de Santalya — disse, respondendo os anseios da garotinha e sem seguida suspirando. — Devo realmente estar muito absorta da realidade. Nem percebi que já estamos na segunda semana de Fell'lin — completou.

— Um festival? — a pequena ruminou a palavra que lhe trazia um misto de sentimentos.

Pai, olha, é lindo! Se recordou do que disse na primeira vez em que viu as moças de vestidos rodados dançando alegres em volta de uma fogueira acesa em homenagem ao Deus do Fogo.

Você realmente não nega o sangue sujo que herdou da sua mãe. O olhar de desprezo com o qual Dalfoy a encarnou naquele dia ficou gravado em suas memórias.

Festivais eram realizados por plebeus, uma manifestação cultural tipicamente do povo.

Apesar de presente em bailes de gala e eventos similares, sempre na companhia do seu pai, ela nunca foi permitida de ir a um festival. No máximo os viu através das janelas do carro imperial enquanto passava próxima aos mesmos.

Ou melhor, ela até chegou a ver um festival em sua primeira vida. Um que a marcaria para sempre.

Enquanto passeava por uma cidade onde teve que se hospedar por uma noite, encontrou um campo de terra batida iluminada por uma poderosa fogueira. Se ajeitando em um quiosque próximo, sua visão logo foi capturada pela beleza de um sorriso.

Dançando ao som das flautas e batidas, com suas roupas finas esvoaçando no ar e refletindo a luz das poderosas chamas, uma mulher voava livre dominando o ritmo da melodia com seus pés descalços.

Sem conseguir desgrudar seus olhos dos movimentos naturais e cheios de alegria, um pensamento lhe atingiu. "Tão livre...", sentiu inveja da mulher desconhecida.

A imagem de uma moça loira com cabelos longos e um véu roxo semitransparente tampando sua boca estava gravada em sua mente. Aquele sorriso travesso ainda reverberava em suas memórias.

"Se eu visitar aquela festa nessa vida, vou te conhecer de novo? Você ainda me chamaria para dançar com você?", ficou levemente melancólica. — A mamãe é uma nobre, seria ruim para a sua imagem ser vista nesse lugar — Develine disse entre suspiros.

Melhor do que ninguém ela conhecia as leis da nobreza. Os nobres tinham verdadeira ojeriza pela felicidade dos comuns. Se um nobre considerado de estirpe fosse visto aproveitando tal evento, a pureza da sua linhagem seria questionada e o mesmo ficaria maldizido.

— E qual seria o problema? — a maga ruiva encarou sua filha.

— É que... — a pequenina tentou se explicar.

— Nobres não sabem se divertir — Ashiria abaixou para encarar sua filha nos olhos. — Ei, eu não me importo com isso. Se você quiser devemos nos divertir aqui, e pronto — sorriu.

— E-eu realmente posso? — Develine ficou visivelmente animada.

— Mas é claro! Você é a minha filha afinal de contas, é estritamente necessário que aprenda a se divertir em um bom festival — agarrou a mão da pequenina e puxou-a em sua direção, pegando-a no colo e dando uma voltinha enquanto apontava para a enorme variedade de barracas a sua volta.

Poucas vezes ela se divertiu tanto em sua vida. Comendo, sorrindo, brincando, vivendo.

— O que é isso mãe? — apontou para uma barraca com uma caveira bovina pendurada na parte da frente.

— Vaca atolada¹ — sua mãe sorriu, exibindo seus dentes brancos e perolados. — É um tipo de caldo. Você quer experimentar? — questionou.

Develine balançou sua cabeça positivamente, explodindo de alegria.

— Siiiiim! — respondeu, se esquecendo de que já foi adulta e apenas aceitando todo aquele carinho, aproveitando os momentos ternos que perdeu.

Aquela jovem lutou e apanhou, escapou e se viu presa. Sentiu raiva, sentiu nojo, ojeriza. Sentiu tudo, menos alegria.

Após fugir da sua casa foi acolhida por um grupo que julgou serem amigos, após ser usada como moeda de troca pelo seu pai, foi usada como bode expiatório pelos seus benfeitores.

Tudo o que fez até então, foi a marionete perfeita.

Sem escolha, sem decisão, apenas uma doce ilusão. E agora, naquele momento, diante do céu estrelado e as luzes festivas, sentiu pela primeira vez em duas vidas que realmente estava vivendo, que Develine Hydess realmente era uma pessoa viva, uma pessoa de verdade. Uma que tem sonhos, vontades, ânsias, gostos e desgostos.

Desde que se lembra foi uma das poucas vezes que ficou feliz por sentir seu coração bater e seu sangue fluir.

— Eu te amo, mãe — Develine disse por impulso, disse enquanto se agarrava ao pescoço da poderosa maga ruiva, sentindo o clima, embriagada pela felicidade alheia, com a música alta e os sorrisos sinceros.

— Eu também te amo, minha pequenina — sua mãe respondeu o carinho, afagando-a com suas mãos e correspondendo seu amor.

Após se divertirem tanto quanto podiam, dançando, cantando, comendo, enfim Develine bocejou, lutando para se manter acordada enquanto comia.

— Ma-mãe — lutou contra o poder do sono, dando uma pescada e batendo seu rosto contra o saquinho de pipocas, ficando com alguns caroços multicoloridos grudados em sua testa.

— Sim? — Ashiria se divertiu com a fofura da cena, pegando a guloseima e a guardando em um espaço mágico antes que a dorminhoca a derramasse.

Percebendo que Develine adormeceu, ela pegou-a no colo e sussurrou em seus ouvidos: — Eu vou protegê-la, minha pequena. — Com seu olhar firme, seguiu, atravessando o festival e parando diante de uma porta dupla entreaberta.

O cheiro do álcool esclarecia que tipo de ambiente era aquele mesmo antes mesmo de ler o nome esculpido na placa de madeira. Ashiria estava diante de uma taberna. Uma especialmente popular para aqueles que vivem no submundo.

— Eu juro que vou protegê-la — reafirmou sua vontade e com seus olhos em chama adentrou o recinto.

Notas

Nota 1: Não, essa nota não é para explicar o que é uma vaca atolada. Acredito que isso a maior parte dos que estão lendo já sabem. Na verdade, ele foi feito para responder uma possível crítica ou estranhamento.  "Nossa, mas você colocou uma comida típica brasileira em uma obra que imita o medieval europeu, isso não pode." Se você teve esse pensamento, um grandessíssimo foda-se. Japoneses, Coreanos e Chineses também colocam seus pratos típicos nos festivais em suas obras e ninguém reclama, então, se eles podem, eu também posso.

Por fim gostaria de pedir o de sempre. Se possível votem, comentem e compartilhem. Quanto mais opiniões sobre a obra, melhor.

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