Capítulo 3 - Melhor que nos palcos
Oiie, pessoal, tudo bem?
Então, passando aqui para esclarecer algumas coisas que achei necessário para que vocês pudessem se situar mais com a história.
Sim, é obvio que a The eras tour aconteceu na minha fanfic, porém, foram em datas diferentes. A turnê de verdade tem a duração de 1 ano e nove meses, tendo começado em março de 2023 e com a previsão de termino em dezembro de 2024.
Sendo assim, para encaixar com as datas da minha fanfic, fiz com que a turnê tivesse iniciado em outubro de 2022, pouco depois do lançamento do Midnights. Ou seja, na fanfic, a turnê se acaba no inicio de julho de 2024, mês em que se passa os capitulos que estou postando.
Então sim, a pausa definitiva da sua carreira, que Taylor está dando, é bem recente, por isso ela aínda está se encontrando nessa coisa de ajudar em causas sociais.
As únicas coisas que não mudaram foi a data, tanto do anúncio quanto do lançamento do Speak Now TV e do 1989 TV. Também não muda a data do anúncio e do lançamento do album TTPD.
Também a data do término da Taylor com o Joe, nao mudou. Foi em 2023 mesmo.
Há mais umas pequena mudanças, como no fato de que, as musicas que a Taylor fez para o Travis no The Tortured Poets Department não foram lançadas, justamente porque ela ainda não conhecia ele na epoca do lançamento.
Mas acalmem-se, eu vou resolver tudo isso, e as coisas vão se encaixar ao longo dos capitulos.
Estou muito empolgada escrevendo essa fanfic e vendo os comentários de vocês acompanhando as emoções mais profundas dela, e rindo com as graças do pequeno Thomas.
Espero de coração que estejam gostando dela tanto quanto eu.
Peço perdao pelo capítulo curto, mas prometo algo bem maior e mais emocionante no próximo.
É isso, boa leitura pessoal!🫶🏻
*****
POINT OF VIEW DE...
A noite foi longa, não apenas para a loira, mas também para Travis. Ele não queria ter saído do quarto daquele jeito, com um simples boa noite, como se estivesse cortando qualquer coisas que Taylor pudesse falar após a revelação dele.
Mas era coisa demais para sua cabeça.
Quando a viu tendo aquela crise, ele quis tomar a dor para si. Porquê ela é boa demais para chorar. Porquê combina mais com um sorriso e os olhinhos brilhando de alegria.
E ele se culpou por ter desejado ser o homem que sempre esteve ao lado dela. Porquê, definitivamente, se ele estivesse no lugar de Alwyn, Taylor nunca teria sofrido o aborto. E não estaria sofrendo.
Porém, esse não deveria ser o tipo de pensamento a rondar a cabeça do ex-jogador. Ele deveria agir como um amigo, e não alguém com interesse a mais.
É claro que ele tem a melhor das intenções com a loira. Mas, nossa, é mais difícil do que parece, resistir a beijá-la quando ela está tão próxima do seu rosto, ou quando ela acaricia seu buzz cut e beija sua bochecha. No entanto, não era de um namorado que ela estava precisando, e sim de um amigo, embora não duvidasse que ela já tinha outros muito mais interessantes do que ele.
Se ao menos seu coração estivesse de acordo com o que ele acha que é certo fazer, facilitaria muito.
Ao descer as escadas para o café da manhã, esfregando os olhos, aínda sonolento pela noite não tão boa que teve, o jogador se depara com a loira, sentada numa das cadeiras em frente a mesa, com um copo d'água em mãos.
Ela está com as mesmas roupas do dia anterior, consequência de ter passado a noite na casa dele sem ter sido preparada para isso. Não importa. Ele amou aquela roupa, desde o momento que a vira no evento.
A única diferença é que, agora, os cabelos dela estavam soltos, caíndo em seus ombros, oque ressaltava aínda mais sua beleza.
— Ah, desculpe, Travis. Estava com sede, e você aínda não tinha levantado então eu... — mostrou o copo. — Desculpa. Não quis parecer abusada, sei que não estou na minha casa para ficar assim, me sentindo a vont-
— Ei, relaxa. — o homem disse, esboçando um sorriso tranquilizador. — Primeiramente, bom dia. E segundamente — levantou o indicador — Você pode se sentir em casa. Poderia até mesmo ter pego café para tomar. Não há problema algum nisso.
— Olha como sou mal educada. Perdão, bom dia.
Ele ri, tomando a iniciativa, o ex tight-end vai até o gabinete de pia, e pegando duas xícara para preparar um café, na cafeteira expresso para ambos.
— Você gosta dessa palavra né? — diz aínda de costas para ela. — "Desculpa". É tudo que tenho ouvido praticamente desde que chegou aqui. — virou-se com as duas xícaras em mãos, tendo cuidado para não derramar ao entregar para ela.
— É que sou um completo desastre. — murmurou, ajustando a postura na cadeira assim que ele puxou uma para sentar-se frente a ela.
— Você não é. — respondeu após um gole. — Eu não queria fazer essa observação, nem quero que me leve a mal, acho que ambos precisamos dormir mais um pouquinho. — brincou.
— Eu não consigo. — suspirou, agarrando a xicara com as duas mãos, na intenção de aquecer-se.
— Sinto muito. Por tudo. — Travis disse, quase inaudível, olhando para as mãos dela. — Imagino o quanto seja dificil para você lidar com isso. Você sempre tem sonhos assim?
— Eu... — balança a cabeça negativamente, sentindo o ar contraír seus pulmões. — Eu já tive. Não desse jeito. Esse foi muito... muito real. — uma lagrima solitaria escapa dos olhos dela. — Acho que se eu tivesse a oportunidade de ter que escolher entre minha carreira, ou poder ter meu bebê aqui, eu não pensaria duas vezes para abrir mão de toda essa glória que eu vivo, só para poder... ser chamada de mamãe. Mas eu sou um desastre. Eu causei tudo aquilo, é minha culpa não tê-lo comigo.
— Não pense assim, Taylor. — esticando o braço, ele passa o polegar na lagrima sobre a bochecha dela. Seus olhares se encontram. — Não foi culpa sua. Você só queria alguém que compartilhasse a sua felicidade.
— Por que é tão dificil achar alguém que queira estar comigo de verdade? — quase perdida nos olhos verdes dele, ela indaga com uma pontada de frustração.
— Porque você sempre procurou no lugar errado, Tay.
Como se todos seus sentidos de alertas que o impediam de fazer besteiras estivessem simplesmente dado lugar aos sentimentos mais profundos dele, o castanho segurou o rosto de Taylor, e, por fim, uniu seus labios.
Inicialmente ela pareceu confusa, mas quando a textura dos labios macios dele contra os seus aguçaram seus sentidos, ela lhe deu passagem para que usassem as línguas.
Tudo pareceu se encaixar perfeitamente. Como se sempre devessem estar ali. Os corações batiam tão descompassadamente, que eles podiam ouvir e ter a sensação de que saltaria de seus peitos.
E então, um barulho de algo pulando na cama, fez Travis despertar subitamente.
Foi só quando viu Chauncey rodando várias vezes no espaço vazio ao lado dele até encontrar uma posição confortável para dormir, que ele percebeu que tudo não passou de um sonho.
Resmungou algo ininteligível, e grudou a cabeça no travesseiro algumas vezes. Quando olhou para o teto, tocou os próprios lábios, como se realmente tivesse sentido a maciez da boca da ex-cantora contra a sua.
E, enquanto que a apenas alguns passos de distância, Travis lutava contra seus sentimentos mais profundos de vibe ensino médio, Taylor sentia um turbilhão de coisas.
Ora pensava em Thomas, e no quanto ele merecia ter uma mãe que o amasse da mesma forma genuína que ele espalha amor, ora pensava em Travis, e na forma como ele a acolheu em seus braços e não a deixou até que a crise acabasse.
Ele a viu sendo tão vulnerável, descobriu os fantasmas do passado dela e, mesmo assim, não recuou. Mas seu maior motivo de insônia fora aquele sonho.
Tão real.
A loira poderia jurar que aquilo aconteceu. De verdade. E seu coração só poderia se afundar mais em tristeza ao pensar que, pela segunda vez, deixara seu bebê ir.
Mas em algum momento, o cansaço a consumiu, e ela finalmente voltou a dormir, sendo despertada apenas pelo feixe de luz que entrava pelas frestas da cortina no quarto que dormira.
Derrepente, sentiu uma sensação estranha no rosto, e fez uma careta quando a ação se repetiu. Quando abriu os olhos, levou um susto ao se deparar com um golgendoodle lambendo seu rosto.
Sentou-se na cama abruptamente, limpando o rosto.
— Uhh, quem é você? — fez uma careta, apontando para o cachorro, que se senta a encarando fixamente. — Eu não sou fã de vocês, tá legal? Prefiro meus gatos porque não fazem isso.
O animal continou a encará-la, como se dissesse "você que é a estranha por aqui". Ela suspira.
— Mas você até que é fofo. — disse acariciando seu pelo.
— Taylooorr! — a mulher ouviu, antes do pequeno ser pular de joelhos na cama, quase sobre as pernas dela, e abraçá-la sem que ela esperasse. — Bom dia!
— Opa, bom dia, meu amor. — responde o mantendo no abraço. — Que bom dia mais gostoso.
A vontade da loira era de mantê-lo ali por mais algumas horas, como se aquilo pudesse sanar todas as suas dores. Havia algo que balançava com ela de um jeito bom todas as vezes que Thomas estava por perto. E a ideia de ter que ir embora hoje, para longe desse garotinho, começava a se fazer mais sacrificiosa a cada momento compartilhado com ele.
— Você dormiu bem? — desvenciliou-se, a olhando nos olhos, esbanjando um sorriso adorável. — Está melhor?
— Eu estou ótima, querido.
— Isso é bom, porque papai e eu preparamos um café da manhã especialmente para você. — o menino contou, ficando em perna borboleta na cama. — Será que... você brinca comigo e o papai depois do café?
Diante do pedido, Taylor sentiu como se fosse derreter. Um som escapou de seus labios, enquanto ela assimilava como um simples garotinho era capaz de mexer com todos os seus sentidos maternos.
— É claro que sim, lindinho. — sorriu, admirando como ele parecia prestes a pular se entusiasmo. — Vai querer brincar de quê? Carrinho? Você não me mostrou seus carrinhos ontem, está me devendo.
— Eu posso mostrar hoje! — ficou de pé, enquanto o colchão balançava para cima e para baixo com os pulinhos dele. — E depois jogamos futebol nós três.
— Uh, eu sou pessima no futebol. — dramatizou, o fazendo rir.
— Eu te ensino! E meu papai também. Ele é um ótimo jogador, sabia?
— Posso imaginar.
— Vamos? Quero que veja o café da manhã. Eu ajudei o papai a preparar! Foi tudo especialmente pra você!
— Ah, e por que acham que eu mereço algo especial? — questionou brincalhona. — Se você tem algo pra mim, então também tenho algo para você.
— Têm? — os olhinhos verdes brilharam, e ele apoiou ambas as maos sobre a saia dela, aguardando com expectativa.
— Uhum. Escolha uma mão, e numa delas estará sua surpresa. — fazendo uma cena dramática, ela levou às mãos às costas rapidamente, e depois as mostrou à sua frente, ambas fechadas. — Só pode uma.
Como se estivesse fazendo a escolha mais importante de sua vida, ele alternou o olhar de uma mão para a outra, pensativo.
— Essa. — tocou a esquerda.
— Ótima escolha, sabe o que você ganhou? — ele nega. — Um monte de... cocegas!
A cantora o puxou para mais perto, em seu colo, e começou a a fazer cócegas na barriga e costelas dele, que se contorcia e ria muito, fazendo com que ela mesma risse.
Quando ela percebeu que ele já não aguentaria mais com tanta risada, ela parou. A loira passou os braços ao redor da cintura dele, e o outro por baixo das pernas dele, erguendo a coluna dele mais proxima de seu rosto, e deixando um beijo estalado na bochecha dele, antes de descer da cama com ele no colo.
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Taylor poderia jurar que nunca se divertira tanto em um palco, quanto estava se divertindo ali, com Thomas e Travis.
O café preparado por ambos a deixou simplesmente sem palavras, e aínda lhe arrancou um sorriso genuíno quando Tom desenhou uma carinha feliz com calda de chocolate na panqueca dela.
O menino lhe mostrou toda sua coleção de carrinhos e alguns outros brinquedos, e depois, a puxou pela mão, junto com Travis, para que jogassem futebol com ele. Ela mais olhou do que realmente jogou, confirmando com as palavras do pequeno, que ela era mesmo pessima em tal esporte, a fazendo rir.
Era incrível como a energia dele nunca se esgotava, então, ele estava sempre a chamando para fazer algo, e ela, claro, mesmo que muito cansada, não conseguia negar a ele.
Em dado momento, o garoto finalmente se cansou, e, quando ela sentou-se a mesa, junto com o pai dele para ambos descansarem e tomarem café da tarde, Tom estendeu os bracinhos na sua direção, pedindo-lhe colo.
— Campeão, venha aqui com o papai. — Travis disse, ajeitando-se para pegar o filho. — A tia Tay está cansada.
— Não, está tudo bem, Travis. — a loira afirmou, pondo-o sentado sobre sua perna, e passando os braços ao redor da cintura fina do menino. — Está cansado?
O garotinho assentiu, e ela passou a mão pelo rostinho delicado dele, fazendo com que ele fechasse os olhos, sua respiração se tornando mais regular. Taylor inclinou mais o corpinho dele em seu colo, para que ele pudesse dormir.
— Você é incrível com ele, Taylor. — Travis comenta, sentindo o coração aquecer com a cena diante de seus olhos. — Ele adorou você.
— E eu adorei ele. — inclina a cabeça, como se estudasse melhor os traços do homem imponente à sua frente. — Você fez um ótimo trabalho com Thomas, Travis.
Os olhares de ambos se cruzaram, e, como se estivessem sendo hipnotizado um pelo outro, não conseguiram desviar a intensidade que havia nessa simples conexão.
— E então... Hum, o que você tem feito desde que parou de cantar? — o ex-jogador pergunta casualmente, mas sem quebrar a troca de olhares.
— Me dedico mais a ajudar em ações de caridade enquanto espero uma escola me dar o retorno para um processo seletivo de voluntariado para ensinar música para crianças.
— Uau, isso é ótimo. Combina duas coisas qur você adora, não é?
— Sim. Gosto de estar perto de crianças e, apesar de eu ter deixado minha carreira para me tornar apenas Taylor, a música aínda é uma das minhas paixões.
— Bom, você é maravilhosa com as duas coisas. Com as crianças, e com as musicas. — ele percebe como ela abaixa a cabeça timidamente diante de seu comentário. — Estou falando sério. Tom não é todo esse anjo que você pensa. Quando eu apresentei uma namorada minha para ele, ela não foi muito bem recebida. Mas acho que você, com essa sua aura encantadora, já exala confiança para uma criança. Confio na intuição do meu filho.
— Obrigado Travis. Ninguém nunca me disse isso.
— Eu poderia dizer o quanto você é incrivel, todos os dias, se caso aceitasse ser minha esposa. — Brincou, assistindo as bochechas da loira tomarem uma coloração rosada. — É apenas uma brincadeira. Mesmo que eu ache que você faria muito bem esse papel de carregar meu sobrenome.
— Você sabe como deixar uma mulher desconcertada. — riu nervosamente, correndo a mão pelos cabelos, mas aínda se sentindo perfeitamente bem na companhia dele. — Mas e você? O que faz desde que deixou de ser jogador?
— Ultimamente tenho sido mais um treinador pessoal. Isso me ajuda a cuidar melhor de Tom, sem ter que procurar babás para ele. — conta.
— Já deveria desconfiar que toda essa educação do Tom não vem de ter que constantemente estar com babás, mas sim do próprio pai que se dedica cem porcento ao filho. — olhou para o menino, que dormia tranquilamente em seu colo.
Derrepente, a vibração de seu celular, no bolso da jaqueta, os interrompeu. Levou um tempo até que ela, desajeitadamente, conseguisse pegar o aparelho sem atrapalhar ou incomodar o sono de Tom. Quando o fez, a mensagem de sua mãe brilhou na barra de notificação, e ela deu uma olhada por cima.
"Oi querida, já está em casa?"
"Estou preocupada, você disse que avisaria quando chegasse. Achei que viria logo após o evento."
A loira suspirou, evitando abrir a mensagem. E como se pudesse sentir que a viagem que ocorreria nas próximas horas não fosse algo certo a se fazer, ela sentiu novamente um peso cair sobre si.
Não queria estar longe de Thomas. E, mesmo nao admitindo, também não queria estar longe daquele homem incrivel que acabara de conhecer.
— Problemas? — o homem indagou, franzindo a testa.
— Não. É só... Minha mãe. Quer saber se já estou em casa. — respondeu com um tom de desânimo. — Preciso voltar para Nova York. Havia dito que o faria ontem.
Os dois ouviram Thomas soltar um resmungo e remexer-se no colo da ex-cantora.
— Não vai, Tay. — pediu de uma forma inconsciente, sem abrir seus olhinhos. — Acho que você deveria ficar.
Travis e Taylor não conseguiram evitar deixar escapar risadas sincronizadas ao ouvirem o pedido do garotinho.
Mesmo que o castanho quisesse que ela ouvisse seu filho, e mesmo que a mulher quisesse que as coisas fossem simples assim para ela realmente poder ficar.
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