Capítulo 13 When did you change?
Alex
- Come alguma coisa Ale, até parece que ela tem o costume de ir embora para sempre... - Levantei meus olhos para a loira sentada do outro lado da mesa a minha frente, S deu um leve sorriso...
- Seu humor negro me assusta sabia...
- Você deveria relaxar, não faz nem 48 horas que você a deixou entrar de novo na sua vida, não é como se você fosse morrer com a falta dela por algumas horas... E outra estão pensando em alugar um apartamento e viverem de beijos porque só assim vocês passaram 24 horas juntas. Aqui foi tudo muito bom, mas vocês têm vida além desse relacionamento instável. - Dei de ombro e voltei minha cabeça para meu prato ainda intocado.
Realmente não é como se a gente pudesse viver grudada a partir de agora, mas meu medo dela ir e não voltar mais era grande, não posso perde-la de novo. Ashley se levantou e se arrumou muito rápido, devido estar de moto voltou mais cedo para escola.
- Vocês conversaram sobre algo ou ainda estão vivendo a ilusão de que o passado nunca batera a suas porta? – Levantei meus olhos para a loira a minha frente com uma expressão derrotada.
- Não a gente ainda não conversou....e acho que não sei como começar...
- Que tal pelo começo! – Serena fez uma cara como se fosse obvio tudo!
- A tá vou chegar nela e vou disser... Então Ashley nesses dois anos me afundei entrando em depressão, quase me matei e mantive um relacionamento com uma garota apenas por sexo... mas a parte boa eu nunca te esqueci...
- Está vendo não foi tão difícil. – Balancei a cabeça negativamente, minha amiga só podia estar brincado com a minha cara, para ela isso era fácil, era apenas uma brincadeira, será que ela não percebeu que estou pisando em ovos e qualquer movimento em falso posso perde-la. – Alex me escuta, se não quer perder ela conte a ela, se ela achar por um segundo que você não confia nela como ela vai confiar em você?
- Eu sei disso, só não sei como fazer S, não é tão fácil assim.- minha amiga se levantou com uma cara que parecia ser de pena e veio até onde eu estava se sentando e me abraçando carinhosamente.
Ashley
- Pai está em casa? – entrei em casa deixando minhas coisas no sofá.
- Estou aqui filha! – Meu pai respondeu de seu escritório, fui até ele parando no batente da portar, ele me olhou avaliativo até se levantar e vir ao meu encontro me envolvendo em seus braços, era tão bom está nos braços dele, meu pai me machucou muito, mas decidi que era melhor o perdoar a final todos erramos principalmente com quem nos amamos. – Como está pequena?
- Estou bem pai! – ele me afastou apenas para olhar em meus olhos, mas logo se afastou de vez me guiando até uma das poltronas e sentando na outro bem a minha frente.
- Ok, agora me conte a verdade... – seus olhos era calmos.
- Hummm... Alex e eu bem-estamos... e...
- Você conversou com ela?
- Não, mas...
- Não, a mais.... esses assuntos você deveria ter contado, não é algo que você quer que ela descobre por outra pessoa, não é?
Meu pai tinha razão eu só tenho medo de perde-la de novo, mas está na hora de botar um ponto final em tudo isso.
- O que você está fazendo?
- Arrumando umas papeladas, nada demais... O que acha de sairmos para almoçar?
- Acho uma boa... mas vai ter que esperar eu ir tomar um banho tudo bem? – Ele me abril um sorriso largo e assentiu se levantando e beijando o topo de minha cabeça, o olhei dar a volta na mesa e se sentar pegando uma pilha de papel, continuei, mas alguns minutos ali o vendo concentrado. Meu pai estava tentando e eu também, mas era inevitável me lembrar da dor que eu já senti...
FLASH BACK ON
- Pai cheguei... o que é tudo isso? – falei olhando as caixas no corredor, meu pai desceu as escadas correndo.
- Acho que consegui... vem tem tudo que você precisa está no carro! – Meu pai segurou meu pulso e me arrastou para fora, assim que saímos um caminhão parou atrás do carro do meu pai.
- Espera... -parei meu corpo pegando meu pai de surpresa, o fazendo parar também, ele me olhou e passo a mão nos cabelos e logo depois na barba.
- Vamos embora...
- O que não... não... como pode... não!
- Eu fui chamado para uma missão então vamos embora...
- Não pode fazer isso comigo pai... – As lagrimas invadiram meu rosto sem pedir permissão, meu peito doía. Com a mão meu pai fez sinal para que eles começassem a carregar. Meu único instinto era correr, correr para ela, e sem pensar duas vezes foi o que eu fiz. Eu corri e corri, mas meu pai me alcançou me pegando pela cintura, eu me debatia, mas nada fez meu pai parar, até que eu senti ele me atirar no carro, tudo doía, mas meu coração foi o mais afetado.
- Escuta aqui, eu não preciso de sua permissão, você vai entrar nesse maldito carro e fazer o que eu mando, enquanto ainda depender de mim, vai me obedecer. E outra quero seu celular, pela graça que fez.
- Pai por favor, não faz isso... – era desesperador, eu senti tudo em minha volta rodar, o que estava a vendo, meu pai nunca faria isso, não o que eu conhecia...
Sem se importar ele arrancou do meu bolço o celular, abriu a porta do carro e me jogou lá dentro, me encolhi o máximo que pude, e chorei, chorei pela dor, chorei pelo meu pai, chorei por mim e chorei muito por ela... Aos poucos eu pude ver pela janela Santa Monica ficar para trás. E a cada segundo mais eu me desesperava. Eu estava perdendo tudo, e nem mesmo sabia o porquê de eu estar sendo arrancada tão brutalmente assim de quem eu tanto amava. Mas eu tinha um plano, eu voltaria e nos fugiríamos, não passaria mais de um dia sem vê-la.
FLASH BACK OFF
Me levantei sentindo um lagrima escorrer, e fui direto para o banheiro precisava de um banho.
Alex
- Alex entra! – eu estava aparada no gramado da escola conversando com S quando meu pai parou o carro e com a cara seria me pediu para entrar, me despedi de minha amiga e entrei sem cerimônia, complementei meu pai com um beijo no rosto.
- Aconteceu alguma coisa achei que minha mãe viesse me buscar?
- Sabe bem como sua mãe é Alex, mais foi bom quero um momento com minha filhinha... – ri para ele o vendo fazer o mesmo. – Como foi sua viagem?
- Ótima...
- Wow estou percebendo, garoto na área...
- Não pai... que?... não! – o sorriso de meu pai aumentou, era estranho, mas meu pai me conhecia tão bem, ele conseguia me ler como ninguém, trocas de olhares bastava para que ele soubesse exatamente o que estava acontecendo...
- Ok! Mas quero que você me conte, quando estiver preparada ok?
- O que?... contar o que pai?
- O que fez esse seu sorriso lindo aparecer de novo. A última vez que o vi foi antes da... E... me desculpe prometi não tocar, mas no assunto.
- Tudo bem pai... ela voltou... – Disse a última parte quase em um sussurro, meu pai parou o carro em frente a um restaurante, e me olhou, era um olhar profundo, avaliativo e preocupado.
- Venha temos muito o que conversar... – ele disse simples saindo do carro, o acompanhei até uma mesa perto da janela, nos sentamos e fizemos os pedidos. Assim que a garçonete se foi, meu pai fixou seus olhos em mim. – Como você se sente?
- Perdida... Mas nunca estive mais feliz. – disse fixando meus olhos no de meu pai, fazia tempo que não conversávamos, e eu nunca achei alguém melhor para desabafar do que ele. Meu pai era meu tudo, ele sempre dava um jeito de estar presente para meus irmão e eu, sempre ia na escola, nos levava para sair, e nos meus momentos obscuros segurou minha mão, e me deu abrigo toda vez que desesperado ele invadia meu quarto depois de me ouvir berrar por mais um pesadelo.
- Bom vamos separar esses sentimentos, primeiro sua felicidade, me conte como isso aconteceu?
O olhei com um breve sorriso e comecei a contar sobre a volta da Ashley, e como me sentia inteira de novo, sobre como eu a ajudei e como isso me fez bem.
- Então ela voltou por você... – ele não continha o sorriso no rosto. Quando meu pai descobriu o que eu sentia pela Ashley ele sentou comigo e foi a primeira conversa realmente esclarecedora que tive com ele. Ele fez um esforço para me intender e me apoiar, mas menos de um mês depois ela se foi, no dia em que completaríamos 2 anos de amizade e a menos de 2 semanas do meu aniversário. Quando isso aconteceu ele ficou uma semana sem ir trabalhar para cuidar de mim. – Agora porque está perdida?
-Ela se foi pai, e diz que sempre quis voltar, ela voltou e diz que é por mim... Eu não sei... eu...
- Acalme-se meu anjo. – meu pai segurou minha mão por cima da mesa e me olhou com se compreendesse tudo. Eu não aguentei e lagrimas escorreram pelo meu rosto, ele se levantou e veio em minha direção se sentando na cadeira ao meu lado, e devagar me puxou para seus braços, me beijando a cabeça e fazendo carrinho em meu braço. – Isso é normal meu amor, sentir medo... está tudo bem! – sua voz era um sussurro, calmo e carregado de ternura. Me agarrei mas nele e deixei que as lagrimas silenciosas caísse.
Tudo que eu queria era que a dor sumisse, eu queria apenas ficar feliz por ela ter voltado, mas alguma coisa me dizia que não era tão fácil assim. Meu pai me apertou, mas nele como se quisesse me tirar toda dor e o medo que se instalava em mim. Me acalmei, mas quis ainda ficar ali, onde eu me sentia segura.
- Minha pequena, tenho algo para te falar. – Eu me levantei e conectei nossos olhares. – Medo é normal, mas não o deixe tomar conta da sua vida. Se precisa de explicações peça, não fique ai imaginando algo pior talvez que a realidade. Vire a página, comece de novo, se arrisque e viva pois se algo no final der errado você não vai se culpar pelo que poderia ter feito e não fez. Filha aproveite o que a vida te trouxe, não desperdice isso, você pode não ter uma segunda chance! – Seu olhar transbordava carinho, ele sorriu de leve me fazendo, mas uma vez me jogar em seus braços em um abraço apertado. Eu era a pessoa, mas feliz do mundo por ter ele ao meu lado, meu pai realmente era a coisa mais preciosa de eu poderia ter, eu e meus irmão temos sorte.
Depois de um almoço perfeito fomos buscar meus irmãos na escola, e agora estávamos entrando em casa. Minha mãe não estava o que nos deu um alivio.
- Ei galerinha subam troquem de roupa e desçam todos, ok? – meu pai disse com um grande sorriso, eu e meus irmãos assentimos e subimos correndo.
Coloquei um short mole, e uma regata básica. Desci para encontrar meu pai vindo da cozinha para sala com 2 baldes de pipocas, só de bermuda. Fazia tanto tempo que não o via assim descontraído, com o cabelo bagunçado, todo moleque. Meu celular vibrou no bolço de trás o peguei sorrindo logo em seguida.
Ash:"Estou morrendo de saudades."
"Também estou, queria tanto te ter aqui."
Ash: "O que acha de vir aqui para casa mais tarde, poderíamos jantar, o que acha?"
"Acho ótimo! Mas seu pai não vai achar ruim, no outro dia que estive aí acho que ele não gostou muito."
Ash:"Ele vai viajar daqui a pouco só volta amanhã, então será só você e eu!"
"Perfeito! Até mais tarde pequena."
Ash:"Até mais bb."
- Decidido sem celular, apenas nós e os filmes. Então Ale seu celular está sendo confiscado. – Meu pai disse assim que sentei no sofá, abri um pequeno sorriso e o entreguei o celular, ele me deu um pote de pipoca e se sentou ao meu lado, enquanto Mel e Cris deitaram no tapete.
O filme estava no meio quando percebi que meu pai tinha dormido, ri baixinho e chamei mel que estava bem atenta ao filme.
- O que acha de pregar uma peça no papai. – A garota deu um sorriso largo e levantou, fomos até a cozinha, peguei chantilly dividindo nas minhas mãos de nas de Mel, então Cris apareceu todo curioso, Mel explicou tudo a ele que já estava com chantilly nas mãozinhas. Andamos de volta a sala nas pontas dos pés. Mel se posicionou no lado direito e Cris do esquerdo, eu fiquei atrás do sofá, com as mãos próximas do rosto de meu pai, abri um sorriso e dei um sinal com a cabeça para meus irmãos começarem.
Cris passou no pescoço e peito sendo ajudado por Mel, já eu passei em todo rosto dele. Ele levou um susto e se levantou ficando de frente para nós, limpou o rosto e fechou a cara, eu e Mel segurávamos o riso já Cris gargalhava e zombava...
- Então eu proporciono um dia legal e é isso que eu ganho, de quem foi a ideia. – Meus irmão apontaram o dedo correndo para mim que dei um sorriso amarelo.
- Seus traíras...
- Então mocinha você não perde por esperar. – Eu dei um grito assim que o vi vir atrás de mim, corri em direção ao quintal na parte de trás da casa, corri no gramado com os três atrás de mim, assim que rodeei a piscina meu pai me alcançou, me jogando no chão e começando a fazer cosquinhas. – Crianças peguem as arminhas correm... – meus irmãos não pensaram duas vezes, assim que voltaram entregaram uma para meu pai e apontaram a suas para mim.
- Não... não... – tentei, mas em vão eles dispararam águas em meu rosto e corpo, tapei meu rosto com as mãos, mas meu pai voltou a fazer cosquinha, quando viu que não teria jeito, mandou meus irmãos pararem, deixou a dele no chão, e se levantou.
- Vem levante... – ele esticou a mão para que eu pegasse, desconfiada levantei e não deu em outra ele me pôs no ombro e foi em direção a piscina, eu esperneava e implorava, mas não ouve conversa, ele deu um tapa em minha bunda e me jogou na piscina. Assim que voltei a superfície vi os três rindo de mim, meu pai tratou de jogar mel também e pulou com Cris, minha irmã veio ao meu encontro e se pendurou em meu pescoço, enquanto meu pai brincava com cris que gargalhava.
Aquele estava sendo um dos meus melhores dias. Brincamos jogamos água um nos outros, até que ouvimos uma voz.
- Isso só pode ser brincadeira! – todos olhamos para a mulher furiosa a beira da piscina. – Andem saiam dai, e... aí meu deus eu não sei mais o que fazer com vocês.
- Para Elena, não é o fim do mundo, seus filhos estarem felizes... – meu pai disse irritado, parece que apenas eles respirarem no mesmo ambiente era o suficiente para perderem a linha. Ele colocou Cris para fora da piscina e começou a sair também, fiz o mesmo comigo e Mel. Mas antes que eu pudesse dar um passo tudo começou...
- O meu deus, agora eu não quero meus filhos felizes John? Não os envolvam nessa merda...
- Eu não os envolvo em nada. Eu estava aqui quando você estava onde mesmo?
A cada palavra ele se aproximava, mas dela, Cris estava estatua do outro lado da piscina e eu e minha irmã a alguns passos da minha mãe.
- Quer saber John você sabe onde eu estava, cansei disso tudo. – Meu pai apressou os passos para encarar minha mãe, a raiva transbordava em seu olhos, me aprecei para chegar antes dele, parando entre os dois com as mão nos ombros de meu pai. Gritei o mais alto que pude.
- SE SEPAREM.... PELO AMOR DE DEUS SE SEPAREM!!!
O homem a minha frente me olhou com os olhos carregado de dor, mas eu não aguentava mais, isso já tinha passado dos limites.
- Tudo bem meu amor vem cá... – minha mãe me puxou pelos braços me forçando a abraça-la, assim que senti seus braços me derramei em lagrimas, pela primeira vez os deixando ver o estrago de toda aquela situação. Senti meu pai me abraçar também, mas logo se afastar, eu não conseguia prestar atenção em nada, apenas me deixei levar pelo abraço forte de minha mãe e por seus carinhos que a muito não sentia. Quando sinto alguém abraçar minha cintura soluçando, forço a abrir meus olhos embaçados com as lagrimas, rodeio um braço em volta de minha irmã e minutos depois sinto meu pai voltar e se juntar a nós com Cris nos braços...
Não sei quanto tempo durou, mas foi como lavar a alma, eu precisava daquilo e pelo jeito leve de meus pais eles também. Assim que entramos de novo em casa, Mel sai correndo agora calma para se trocar junto com Cris.
- Vamos jantar só nós, todos nós o que acha? – Olhei pare os azuis atrás de mim, com a mão o vi jogar os cabelos para trás, logo atrás os castanhos também me olhavam com expectativa, um suspiro pesado saiu de minha garganta.
- O que aconteceu com vocês? – os dois arregalaram os olhos, pelo jeito não esperavam essa pergunta, meu pais abaixou a cabeça e quando voltou a me encarar a dor já era, mas uma vez visível.
- Nada de mais, isso é só estresse. – Dei um sorriso sarcástico e balancei a cabeça negativamente. Era serio que minha mãe queria que eu acreditasse nisso?
- Jura... Pelo amor de deus vocês esquecem que tem filhos, não medem as palavras, se machucam o tempo todo é insuportável estar no mesmo ambiente que vocês.
- Filha desculpa, mas isso é assunto nosso. – Meu pai disse calmo. Levantei minhas sobrancelhas. – Se arruma vai, vamos jantar você pode escolher onde!
- Desculpa, mas eu não vou com vocês, vou sair. – Meu pai piscou algumas vezes, mas parece ter entendido e assentiu levemente com a cabeça.
- Não, não mocinha você vai com sua família.
- Deixa ela Elena...
- Que horas você volta? - muito a contragosto minha mãe deu de ceder. Acho que ela só não queria outra briga.
- Não vou voltar, vou dormir na casa da... Serena!
- O que não...
- Tudo bem... Vai lá. – Meu pai cortou minha mãe depois veio até mim dando um beijo no topo de minha cabeça e logo depois abrindo um largo sorriso. Me virei e subi correndo.
Eu estava parada em frente a casa da Ash, toquei a campainha, mas ninguém atendeu, minha cabeça começou a doer, minha vista embaçar, isso não podia estar acontecendo, me encostei na parede no exato momento que minha visão ficou preta.
FLASH BACK ON
Eu estava parada na porta da casa dela, bati na porta, o que pelas minhas contas já seria a 10 vez, mas não me importava Ashley sempre demorou muito a atender a porta, e a cada minuto que passava mas ansiosa eu estava. Não parei de pensar nem por um minuto sobre o nosso quase beijo.
Decidi depois de bater mais uma vez ir até a janela, e o que eu vi me deixou preocupada, não havia mais nada lá, nenhum móvel sequer. Dei a volta para testar a porta de trás, e o que não era surpresa nenhuma estava aberta, Ash sempre esquecia aberta. Foi entrando e chamando por minha amiga, mas nada havia na casa, subi correndo e entrei em seu quarto, não tinha nada. Uma lagrima escorreu sem que eu desce conta, como? Como ela fez isso comigo.
Sai correndo e parei na grama de frente para bela casa, minhas pernas travaram e logo depois perderão as forças, me fazendo cair de joelhos e não segurar, mas as lagrimas que insistia em cair, o desespero tomou conta, e lá fiquei por muito tempo já havia escurecido, mas parecia que minha dor ou minhas lagrimas não teriam fim. Nesse momento eu já estava deitada na grama encolhida me sentindo desprotegida, me sentindo a pior pessoa do mundo, até que me telefone toca, atendo sem dar importância a quem está me ligando.
- Oi. – disse simples e deixando que a dor embalasse cada letra que saia de minha boca.
- Oh meu deus... O que ouve Alex?
- Ashley foi embora. – Minha amiga se calou no mesmo momento, e um suspiro saiu de sua boca. Voltei a soluçar.
- Onde você está? – eu não conseguia responder havia um nó em minha garganta. – Alex?.... Alex onde você está?
- As... Ash... Ashley. – foi o bastante para minha amiga saber onde eu estava.
- Já estou indo...
As lagrimas não paravam de descer, a dor só aumentava se é que é possível, cada dia que passei ao lado dela passou pela minha cabeça, eu não conseguia entender o porquê, o porquê que ela faz isso comigo, como ela pode. Ouvi um carro parar e alguém descer correndo vindo ao meu encontro, por um segundo tive esperança que pudesse ser ela. Mas não, era Serena, ela se ajoelhou a minha frente e pela cara dela era visível a dor que ela sentia ao me ver assim.
- Por que S? Por quê?
- Eu não sei... eu realmente não sei Ale... – ela me puxou para seu colo como se quisesse com esse gesto tirar tudo de mim, toda dor, todo o desespero. Assim ficamos até ela me arrastar para o carro e me levar para casa, minha mãe não estava, mas meu pai assim que me viu correu ao meu encontro e me pegou no colo, sussurrando o tempo todo que tudo ficaria bem, enquanto me levava para o quarto, e assim teve inicio os piores dias da minha vida.
FLASH BACK OFF
Uma lagrima escorreu no meu rosto, senti uma mão macia limpá-la, abri meus olhos para ver o verde claro a minha frente cheio de preocupações.
- Eu não vou embora... estou aqui para você! – Me joguei nos braços dela, escondendo meu rosto na curva do seu pescoço.
- Como você sabe que...
- Você estava gritando quando cheguei aqui... Mas esta tudo bem, vou cuidar de você agora amor...
Isso foi o bastante para me afastar dela apenas para beija-la com todo amor que eu tinha, eu precisava que ela enxergasse o quanto eu a amava e nada melhor do que assim, um beijo profundo e intenso.
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