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Os camponeses

Na manhã seguinte, a luz do sol refletia sobre os olhos vago da menina, que teria acabado de se acordar.
Uma forte dor sentiu em sua cabeça quando por inconsequência quis se mover.

- Acordou? Você não deveria ficar se mexendo.--Dizia uma voz infantil masculina--

A garota que ainda não tinha percebido, olhou lentamente para o lado e se deparou com um garoto entre 9 à 10 anos --Quase da sua mesma idade--

- Quem é você e onde eu estou? --Falou enquanto observava o lugar em que estava. Era uma casinha bem pequena e velha, feita de palha. --
- Me chamo Tháles, e você está na minha casa. Encontrei você adormecida na areia e te trouxe para cá. Pensei que precisasse de ajuda.
- Obrigada, mas tenho quer ir.

A garota se levantou lentamente da cama de palha onde estava, e ao colocar os pés no chão, se desequilibrou e caiu.

- Porra. -- Reclamou-
- Te falei pra não se mexer. -- Ele se aproximou da menina com um sorriso gentil no rosto e a carregou, quase sem força, mas conseguiu colocá-la na cama. --

- Por que está cuidando de mim? -- perguntou, confusa--
- Por que eu não deveria?
- Você ja viu os cartazes do reino, não é?
- Sim, mas, o que isso tem a ver?
- Se alguém souber que você está me ajudando, você será morto. Então por que?
- Tenho meus motivos.
- Isso não é a explic-- Tháles naquele momento colocou sua mão sobre a boca da garota, para que parasse de falar alto -- O que foi? -- Sussurou a mesma.--
- Eles estão aqui, a cavalaria. --Dizia enquanto prestava atenção na janela de sua casa. Avistava-se um cavalo se aproximando. -- Vamos, esconda-se agora.
- Onde? -disse desesperada-

Logo Tháles pegou um saco enorme no chão -- servia para carregar os plantios das colheitas, sendo assim era grande o suficiente para uma criança-- a garota ja sabendo do que se tratava, entrou dentro do saco e permaneceu em silêncio.

- Ei moleque. -- Dizia o cavaleiro --
- Sim, Meu lorde o que deseja ?
- Onde está seus pais?
- Minha mãe está terminando a colheita, meu lorde.
- Viu essa menina por aqui? --Ele mostrava um cartaz da garota--
- Não, meu lorde.
- Tem certeza?
- Com licença meu lorde, meu filho aprontou algo? -- Dizia a mãe do garoto que chegava de surpresa --
- No momento não, só estou procurando por esta garota -- Mostrou o cartaz para a mulher, que ao ver acabou ficando sem reação, pois a mesma sabia que o menor tinha abrigado a fugitiva em sua casa--
- nunca vimos ela por essas áreas, né mãe?
- Ah... sim.
- Se encontrarem, comuniquem ao reino, ela vale uma boa recompensa. -- O rapaz subiu em seu cavalo e se retirou do local.--
- Você está ficando louco? Por que não entregou a menina? Seremos mortos se o reino descobrir.
- Ela precisa de nossa ajuda, mãe.
- Não Tháles. A gente ja foi longe demais deixando essa garota ficar aqui. Cade ela? Onde ela está?

Tháles ficou calado com o semblante triste, ele não queria de jeito nenhum entregar a garota. No entanto, a menina saiu do "esconderijo"

- Obrigada por me ajudar. -- Disse ela sorrindo para o garoto--
- Por que saiu de lá?
- Não posso prejudicar sua família Tháles.
- Não, você não vai prejudicar ninguém. Por favor mãe, deixa ela ficar, o papai faria isso...-- Uma pausa se estendeu por um pequeno tempo após o menino tocar no assunto sobre seu "pai"--
- Olha, querido, a garota pode ficar mais algumas noites aqui, até que se recupere. Depois ela terá que ir embora, certo? -- logo a garota assentiu e disse--
- Obrigada aos dois, não vou deixar que ninguém descubra que estou aqui. Tomarei cuidado.
- Seja bem vinda, qual seu nome? --Perguntava o garoto já animado--
- Alexis, Alexis Hosltein.

Enquanto isso no Reino de Alasvak. Em frente a multidão estava o rei --Rei Gregório Barfled--
- Este plebeu, terá a cabeça decepada, por inventar calúnias. Espero que isso sirva de lição para todos que ousarem mentir para o rei. -- Dizia o cavaleiro que retirava sua espada da bainha, a fim de finalizar o desejo de vossa majestade, que por sinal apenas observava.--

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