Ⅴ ) 𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨: 𝐂𝐢𝐧𝐜𝐨༅
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ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬: ℭ𝔦𝔫𝔠𝔬
𝕋aehyung acordou com uma nítida visão do que a luz conseguia tocar, ainda estava muito cedo, o sol ainda estava escorrendo preguiçoso pela janela, ele tinha acordado a uns bons dez minutos atrás, mas tudo oque ele fez depois que acordou foi permanecer completamente imóvel.
A ideia de ter alguém dormindo ao seu lado o perturbou durante a noite inteira, mais do que o crocodilo a solta e ele teve uma visão tardia de que aquilo não era nada demais, ou talvez fosse só seu cérebro o convencendo de tanto cansaço.
Mas oque realmente o deixou agitado assim que acordou, foi a mão grande de Jeongguk ao redor da sua cintura, ele estava sentindo o cheiro do alfa marcando toda a sua cama e o calor matinal da mão do Jeon ultrapassando sua cintura e aquilo já estava insuportável a níveis inalcançáveis.
Já havia aguentado a dez minutos quase sem respirar, mas... Oque poderia fazer? Cutucá-lo até acordar? Parecia uma boa ideia, ou poderia simplesmente virar e retirar a mão da sua cintura, não é? Seria tão ruim assim?
Ele ponderou por mais alguns segundos até reunir coragem o suficiente para virar de uma vez, esperou a mão do alfa sair de si, mas o contrário do que pensou ele o agarrou com facilidade e o puxou para mais perto até colar seus corpos, Jeon antes estava apenas com a mão ao seu redor, agora estava abraçado e encaixado feito um filhotinho entre seu pescoço.
Taehyung sentiu o ômega dentro de si inquieto, o alfa estava muito perto das suas glândulas de odor e por algum motivo mesmo sem querer estava estimulando o seu lado ômega a aromatizar o alfa que fazia barulhos estranhamente fofos enquanto recebia aquele estímulo.
- Porra. - ele murmurou. - Você parece uma criança, é mesmo um alfa de 25 anos?
Mas dentro do seu peito estava cantando poesias e aquela situação não era assim tão relevante, não quando percebeu que pode acordar de manhã com a visão sufocante da beleza surreal do seu alfa, a luz do sol o alcançava pela janela e iluminava suavemente uma parte do seu corpo, em dado momento ele retirou o rosto da curvatura do seu pescoço e o deixou livre para contemplar mais.
Ele era simplesmente divino, a pele macia fazia os dedos de Taehyung formigarem até ele ceder a tentação e tocá-lo na bochecha, somente o indicador, de forma experimental escorregava-o pelo rosto do marido, acariciou o supercílio trêmulo, contornou o nariz grandinho e então a linha suave dos lábios.
Tentadores, estupidamente bonitos e tentadores.
- Seria um crime muito grave eu lhe roubar um beijo? - ele murmurou aos sussurros. - Não sei se posso fazer isso enquanto estiver acordado.
Taehyung conversava sozinho, lutando na dúvida entre beijar o marido ou fingir que não viu nada.
Mas estava bravo consigo mesmo em sequer pensar na hipótese de beija-lo, isso tinha de significar alguma coisa, não é? Ninguém sente vontade de beijar outra pessoa assim sem envolver sentimentos, se ele queria tanto provar Jeon, isso significava que sentia algo por ele.
E isso foi o tapa da realidade que o tirou da bolha, Taehyung empurrou Jeongguk para longe mas acabou não medindo a força e o pobre homem caiu da cama.
- Hummm... - foi oque ouviu do alfa caído, ele arrastou um gemido de dor e de susto, estava lerdo pelo sono que o foi tomado, mas não moveu um músculo.
- J-jeongguk? Ei? Você não morreu né? - Taehyung se arrastou até o outro lado da cama e conferiu o outro.
Jeongguk estava terrivelmente jogado, o rosto enfiado no chão amassava a bochecha e os lábios, os braços tortos e as pernas esticadas.
- É assim que você acorda todas as manhãs? - ele perguntou saindo da posição desconfortável. - Me lembre de nunca mais aceitar dormir ao seu lado.
- Hahaha engraçadinho, eu só... Não sou acostumado. - disse, não era mentira, mas também não era uma grande verdade por isso resolveu levantar da cama e ajudar o alfa a ficar de pé, em partes porque se sentia culpado por ter jogado-o.
Jeongguk olhou ao redor, o quarto dele era muito grande para uma pessoa só, havia uma janela grande e a cama conseguia ser mais grande ainda, havia vários travesseiros e um ursinho de pelúcia azul.
- Eu aceito desculpas. - falou depois de se por de pé.
- Desculpa! Porra.
- Bem, eu acho que isso já foi o suficiente para eu me retirar e dormir mais na minha cama. - Jeongguk falou virando-se de costas, não estava bravo, era mais efeito do sono. - Da próxima, prefiro que me desperte com beijinhos.
E saiu, deixando Taehyung para trás.
- Droga!
Jeongguk caminhou até o quarto lentamente, com uma sensação estranha de que aquele urso que Taehyung tinha na cabeceira da cama tinha algum tipo de história.
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A tarde veio como um sopro, Taehyung estava perdido pelo castelo depois da informação de que o crocodilo havia sido capturado e ordenou logo depois que os crocodilos daquele lago fossem transportados para um mais longe dali, oquê já estava acontecendo aquele momento e ele assistia pela janela enquanto comia biscoitos de leite.O acontecimento da parte da amanhã não saía da sua cabeça nem se tentasse ocupá-la com algo e era vivida a sensação de que ele, aquele homem ajudando os guardas com os crocodilos, não saia da sua cabeça de forma alguma e...
- Que porra! - Taehyung soltou os biscoitos ao ver Jeongguk no campo com os guardas os ajudando a transportar os répteis. - Ora esse muleque- Aish!
O rei saiu do seu quarto as pressas, não esperava que Jeongguk sairia do quarto por qualquer outra ocasião e muito menos que a ocasião fosse transportar crocodilos no meio do mato, e se ele acabasse se machucando feio? E se um crocodilo acabasse o mordendo? E porque estava tão preocupado!?
Talvez fosse só um reflexo bobo pela culpa que ainda o corroía ou um sentimento de agradecimento por ele cuidar de si sempre que tinha oportunidade.
Taehyung saiu do castelo, atravessou os portões e caminhou até o marido, Jeongguk estava com as sua blusas características brancas e finíssimas que ele sempre usava, uma calça dobrada até a metade dos joelhos e um sorriso estupido de tão bonito pintado no rosto, Taehyung que caminhava rapidamente até desacelerou os passos para contemplar aquilo por um pouco mais de tempo, balançou a cabeça recobrando a consciência e então voltou a pisar duro no chão, como se estivesse muito puto.
- Oque você pensa que está fazendo? - ele perguntou, não queria soar rude, mas acontece que esse era seu jeito disfarçado de demonstrar preocupação, era o mais próximo de "meigo" que ele conseguia chegar.
- Ajudando seus guardas. - o alfa respondeu simples, estava colocando alguns pedaços de carne em uma gaiola para capturar os bichos.
- E porque!?
- Porque eu quero Taehyung, eu passo o dia todo preso no quarto sem fazer nada, eu posso pelo menos agir aqui? Sendo útil. - ele falou de uma vez.
Taehyung engoliu em seco, piscando duas vezes.
Imaginou que em algum momento aquela situação deveria ser conversada e não era o certo deixar o alfa preso durante o dia todo, mas tudo isso não passava de uma desculpa tosca para não encontra-lo, porque estranhamente ele o queria por perto, mais do que deveria querer e isso o assustava pra caralho a ponto da sua única vontade ser ficar no quarto para não ter que trombar com ele por aí.
E isso se seguiu por algumas semanas, primeiro em uma semana, Taehyung o ignorava, em duas, ele o ignorava e em um mês ele ainda continuava o ignorando e quanto mais o tempo passava mais estranho Taehyung conseguia ficar.
E Jeongguk já estava se acostumando com essa mania maluca de ser meio biruta de Taehyung, por isso mal notava o quanto ele o observava de longe.
Jeon saía todos os dias para o campo onde tinha o lago, depois que os crocodilos foram transferidos para o mais longe possível, o lugar se tornou uma segunda casa para Jeongguk e lá ele gostava de ler livros e fazer piquenique sozinho, mas em um destes dias, depois de tanta ausência de Taehyung ele decidiu que o convidaria para um piquenique.
Mas antes, gostaria que o clima não ficasse tão tenso entre os dois.
Jeongguk levantou cedo o suficiente e sabia que Taehyung estava acordado a essas horas, como previu ele estava tomando seu café da manhã em uma das mesas na cozinha e como todas as vezes fingiu não notar sua presença.
Mas dessa vez não ia rolar.
- Você pode me ajudar por um momento, majestade. - foi quando o ômega lhe dirigiu o olhar lentamente, ele limpou os lábios com a língua e fez um sinal com a mão.
- Oque deseja? - Jeon mandou a cordialidade plantar batatas, era seu marido afinal, o alfa segurou a mão do ômega, o puxou até que estivesse em pé e o conduziu para a cozinha.
- Quero fazer um bolo, mas é muito difícil ler as instruções, você pode ler para mim? - ele disse mas era tudo mentira, conseguia ler perfeitamente e a caligrafia da receita era rigorosamente legíveis.
Jeongguk não notava a confusão e os surtos de Taehyung, ele leu o pequeno livro de receita e alternou o olhar entre o livro e Jeon se perguntando se era verdade.
- Mas está tudo muito bem aq-
- Por favor, vai me negar esse pedido? - mas aquilo tudo era uma desculpa fajuta para te-lo por perto, tirar do seu tempo um pouco e acostuma-lo com a sua presença.
- Tudo bem então. - Taehyung disse. - Comece pela farinha.
Então aquilo se estendeu até o começo da tarde, Jeon conseguiu preparar não só o bolo de cenoura como várias outras guloseimas e em algum momento conseguiu fazer Taehyung colocar a mão na massa, literalmente.
- Você é um idiota. - Taehyung disse rindo.
Estava com uma manchinha de calda de chocolate na bochecha e salpicos de farinha nas roupas e no rosto.
- Estou falando sério, poderíamos ser uma dupla e abrir uma confeitaria, seríamos muito ricos. - Jeongguk lavava as mãos da sujeira.
- Mas eu já sou muito rico.
- Você tem que aprender a ser um pouco mais humilde. - Jeon conseguiu arrancar uma risadas sincera de Taehyung e não se aguentou vendo-o rir tão pleno consigo.
Sorriu mais admirando-o sorrir do que pela piada.
- Seu besta.
O alfa pegou alguma das flanelas limpas quase que inconscientemente e se aproximou para limpar o rosto de Taehyung, o que de repente rendeu uma atmosfera tensa.
Aquela sensação de formigação voltou a atormentar Taehyung, ele olhou Jeon enquanto este estava tão distraído limpando seu rosto que sequer notou o olhar do ômega sobre si, ele estava em um processo árduo de contemplação onde ele enxergava todo o rosto do alfa, o nariz, a pele, a covinha charmosa, os cabelos pretos lisos caídos sobre os olhos e estavam ainda maiores e então a boca.
Aquela maldito sensação outra vez.
Maldito seja o dia em que se conheceram, caso contrário, não estaria se sentindo tão estranho, como se não reconhecesse seu próprio corpo.
- Eu quero levar você para um piquenique. - Jeon disse distraído, tirando os farelos do rosto do ômega, ele apertava a bochecha do rei entre os dedos e mal percebeu o biquinho que ele fez.
- Oque? - o ômega respondeu com a voz engraçada.
Jeongguk riu, porque estava apertando as bochechas do ômega de uma forma fofa e como ele perguntou soou mais fofo ainda, por isso ele acabou prestando muita atenção nos lábios do rei.
Jeongguk era o verdadeiro significado de passar vontade.
- Um piquenique. - ele disse se afastando. - No campo, perto do lago.
- Isso tudo foi só para me chamar pra um piquenique?
- Não... - Taehyung cruzou os braços, apertou os olhos e bateu um dos pés no chão. - Sim. Foi uma desculpa, funcionou?
- Só porque eu estou com muita fome, tomamos a cozinha das empregadas a manhã toda. - mas ele não notou os sorriso enorme que Jeongguk escondeu fingindo que estava corrigindo algumas imperfeições no bolo.
E nem Jeongguk notou o sorriso que ele deu.
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- Tá de brincadeira, eu já vi algumas peças, nas ninguém consegue fingir o sentimento cru do amor tão precisamente. - Jeon murmurava no meio da conversa, era uma divagação laica que ele tinha sempre quando se referia a algum tipo de atuação sobre amor, seja lendo ou assistindo.
Jeongguk nunca achou nada verdadeiro, não que em uma peça precisasse ser, mas ele queria sentir algo sempre que via, talvez uma química fortemente impregnada nas pessoas ou até mesmo olhares de amor sinceros, mas nunca sentiu nada de verdade mesmo que fosse algo bonito de assisti.
- Por isso eu prefiro ler, lendo é o mais próximo do sentimento real que você pode chegar, com o estímulo certo, da pra sentir oque o escritor quer passar. - Taehyung disse ganhando uma concordância rápida de Jeongguk, que teve que levantar o corpo da grama para expressar seu sentimento de que finalmente alguém estava o entendendo.
- Sim, nossa, mil vezes sim. - não que ele criticasse as pessoas que preferiam o visual a leitura, mas ele preferia construir o próprio mundo a sua maneira.
- E você já se apaixonou Jeongguk? - Taehyung perguntou de repente, se movendo na grama que estava deitado para observar o sol.
- Nunca. - ele tinha a resposta na ponta da língua. - E você?
- Me apaixonei aos 16 anos. - o rei disse rápido, Jeongguk que olhava o ômega se sentiu obrigado a deitar para não expor sua indignação com a resposta.
Taehyung não conseguia ver o bico enorme que o alfa fez.
- Ele era filho da minha empregada. - Jeon apertou as sobrancelhas tanto pelo sentimento estranho que remexeu suas vísceras quanto pelo comentário.
- E então?
- Não era amor, aos 16 anos você apaixona por tudo e por todos. - Taehyung disse com certeza.
- E onde ele está agora? - Jeon perguntou de um jeito quase carrancudo.
- Não sei, a mãe dele morreu e ele foi embora com o pai. - Taehyung disse, não conseguia decifrar que sentimento estava na voz do rei. - Mas hoje eu tenho certeza que nem sequer era paixão, aos 16 você está propício a bagunçar tudo e eu estava apenas confundindo amizade com paixão, ele era super carinhoso, me deu um urso de pelúcia no meu aniversário e o tenho até hoje.
Ah, então aquele urso...
Mas Jeongguk não sabia oque responder, então optou por se manter em silêncio até todo o conteúdo da cesta acabar e eles resolverem entrar por causa da tarde que estava indo embora rapidamente.
Jeongguk caminhou lentamente com Taehyung ao seu lado e quando o ômega percebeu que eles ultrapassaram o quarto do alfa juntou as sobrancelhas.
- Você não vai dormir comigo hoje. - ele disse rápido, mas Jeon bufou um riso.
- Estou sendo apenas um cavalheiro e deixando meu doce marido na porta dos seus aposentos. - ele respondeu, caminhava com as mãos nas costas.
Parecia um príncipe.
- Como se algo fosse me atacar nesse meio caminho, são só alguns passos da porta do seu quarto ao meu. - Tae disse, mas tinha um sorriso fantasma querendo surgir em seus lábios.
- Apenas aceite a minha gentileza.
E então, em menos de 15 passos eles na estavam na porta do quarto de Taehyung e Jeongguk esperava este abrir e entrar para ele mesmo se retirar, mas Taehyung estava parado olhando para a porta.
Ele sentia o coração disparado, como quando estava lendo o livro de romance preferido da sua vida, lembrou da conversa que eles tiveram.
O mais próximo de sentimento real...
Ele virou para o alfa que o encarava, tinham uma pequena diferença de tamanho e era pela genética alfa e ômega que fazia Taehyung parecer menor e a estrutura de Jeongguk ser mais firme.
- O mais próximo de sentimento real.
- O que?
Jeongguk piscou os olhos lentamente, brilhando sob a luz prateada da lua, parecia ainda mais bonito.
Tão bonito, Taehyung estava tão atraído.
- Que se foda. - e o beijou.
Foi tão rápido que Jeongguk não conseguiu pensar direito até se dar conta de que Taehyung estava o beijando, ele sentiu uma necessidade crua de recuperar o fôlego e digerir oque estava acontecendo.
Digerir oque? Ele está te beijando! Não tem oque digerir porra. Pensou consigo mesmo.
Taehyung se afastou em plenos pulmões, os olhos arregalados e a sensação fantasma dos lábios de Jeongguk nós seus, mas ele viu a expressão perplexa do alfa e então não soube como reagir que não fosse entrar de uma vez e fechar a porta.
Mas antes que ele o fizesse, Jeon colocou a mão impedindo da porta fechar de vez, empurrou até que estivesse dentro do quarto e então fechou-a atrás de si.
- Jeongguk, oque-
- Que se foda Taehyung, que se foda. - e então o puxou pela cintura, exasperado por mais.
Jeongguk o apertou contra a porta antes de beija-lo novamente, a sensação queimante de beijar o marido era como ir do céu ao inferno em segundos, era como ser puxado para trás com força e empurrado até a porta do paraíso. Ele queria gritar em plenos pulmões em como queria ter feito aquilo a muito tempo atrás.
Puxou o lábio inferior do marido para si com os dentes e ouviu Taehyung chiar, mas não teve nenhuma repulsa, pelo contrário, Taehyung apalpava seu corpo como se quisesse e desejasse estar fazendo aquilo a muito tempo. O ômega levou as mãos até a linha da cintura do alfa e então para o peitoral até descer lentamente para o bumbum durinho do marido.
Jeongguk sorriu contra o beijo que foi separado para Taehyung distribuir mais outros contra seu pescoço.
Iria enlouquecer.
Num ímpeto de lucidez Jeongguk segurou as pernas do ômega e as rodeou em seu quadril, o levou para a cama para então joga-lo com força ali.
Os olho do ômega brilhavam sob a penumbra, conseguia ver o sulco entre as sobrancelhas uma clara expressão crua de tesão, Jeon se colocou entre as pernas de seu marido desejando mais do que tudo tirar tudo oque lhe cobria o corpo.
Se sentia nos Campos de Elísios.
- Já fizeram você se sentir bem, Taehyung? - ele perguntou em duplo sentido, mesmo que quisesse muito se afundar inteiramente naquilo, seu maior foco era seu marido.
- C-como assim? - estava rouco de desejo.
- Eu posso tocar em você? - ele perguntou antes de tudo, Taehyung apenas concordou. - Eu quero que diga, alto e claro, por favor.
- Sim, você pode Jeon, anda logo com isso.
O alfa sorriu plenamente satisfeito em ser responsável pela ereção do marido marcando na calça, Jeon se inclinou o suficiente para beijar a clavícula do ômega e descer a trilha de beijos até o peito ainda coberto pela blusa, cada beijo era um botão arrebentado dos passadores e Taehyung não estava dando a mínima para isso até ver Jeongguk muito bem focado em beijar seu ventre sem parar de descer os beijos.
Então ele entendeu.
Jeongguk olhou para Taehyung por baixo, esperando uma confirmação que veio logo em seguida mesmo que tenha sido quase com medo, Jeon desceu as calças de Taehyung até os joelhos e então viu o pênis duro do ômega que naquele momento estava morrendo de vergonha e querendo muito gritar.
Era a primeira vez em anos que estava tão exposto para alguém novamente, sua entrada estava melando o colchão e seu cheiro de ômega espalhado e misturado pelo quarto todo junto com o do alfa.
Mas logo perdeu o foco da vergonha quando Jeongguk beijou ao redor e o lambeu da base a glande, um calor característico subindo da ponta dos pés até o ventre, e de repente ele estava inteiramente entregue na sensação.
- Porra. - ele xingou ouvindo um riso vindo do alfa.
Seu marido estava focado em lhe enlouquecer de prazer então colocou o pau de Taehyung inteiro na boca como se fosse estupidamente profissional nisso, sem vergonha ou escrúpulos algum, conseguia ver as lágrimas acumuladas nos cantos dos olhos mas ele não estava tão diferente assim, Jeongguk o levou até a garganta e Taehyung gemeu verdadeiramente satisfeito.
Estava quase lá, na beira do abismo para cair na nuvem de algodão.
Foi quando Jeongguk decidiu resvalar os dedos em sua entrada molhada e Taehyung estava profundamente imerso no tesão e quase gritou quando sentiu um dos dedos do alfa entrar em si lentamente.
Taehyung não aguentou e gozou na boca do seu alfa, levantou a cabeça para ver o momento em que ele o engolia. Taehyung revirou os olhos pela primeira vez não sendo de forma debochada mas porque estava incrivelmente satisfeito, tão revigorado mas tão fodidamente cansado que nos segundos seguintes não enxergou nada além de um apagão e sua mente o transportando para o mundo dos sonhos onde ele revivia aquele momento várias e várias vezes.
Antes de Jeongguk dormir, ele puxou a pelúcia azul da cama e o jogou para o outro lado do quarto.
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