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03. gula

Bom diaaa!!!🥰💖💖

Oi, galerinha. Tudo bem com vcs? Espero que tenham uma semana ótima. A última passou muito devagar ou é só minha impressão?

O capítulo de hj é um pouco mais curto que o normal, mas o próximo é enormeee e cheio de acontecimentos importantes. Aproveitem!

Boa leitura 💗


"As coisas que você faz
Só me fazem querer me aproximar de você
E as coisas que você diz
Só me fazem querer ficar"
— Closer to You, CLAIRO


Hotel Inferno
Terceiro andar
20:59

Adora não sabia se ficava com muita fome ou muito enjoada.

O terceiro andar era exatamente como os outros em questão de estrutura. A diferença era que havia milhares de mesas circulares dispostas.

Nos cantos das paredes havia mesas compridas e cheias de comida. Extremamente. Adora até achou isso um exagero. Mas nunca se sabe o quanto alguém pode comer até ficar saciado. Ela inspirou o cheiro, uma mistura de tudo, e ainda assim parecia delicioso.

— Hora do jantar? — Glimmer perguntou baixo.

Catra assentiu, apesar de parecer tão surpresa quanto qualquer um deles. Ela estreitou os olhos pelo ambiente. Adora cruzou os braços e fez o mesmo. Os convidados passavam por eles e sentavam onde queriam.

— Tive uma ideia — elas disseram ao mesmo tipo.

Catra encarou Adora com a sobrancelha erguida como se elas pudessem se comunicar por telepatia.

— Venham comigo. Rápido.

Ela manteve o caminhar elegante, mesmo que apressado e ainda naqueles saltos. Adora permaneceu ao seu lado, tentando manter o rosto neutro. Glimmer e Bow foram atrás como os guarda-costas. Ninguém pareceu reparar no grupo.

Eles foram até os fundos. Adora abriu a porta vai-e-vem que levava a algum tipo de depósito. Era bem pequeno, frio, com prateleiras de metal cheias de caixas de papelão ou sacolas de plástico. Outra porta ligava o cômodo à cozinha.

— Agora é a vez de vocês, Meninas Superpoderosas — Catra falou e pôs as mãos na cintura. — Vou ficar na mesa da minha mãe e ver o que descubro.

— E nós? — Bow sussurrou com medo de alguém aparecer.

Adora já vasculhava as sacolas nas prateleiras. Ela jogou mudas de roupa aos parceiros.

— Uniformes.

Glimmer revirou os olhos.

— Garçonete? Jura?

— É o que tem pra hoje, princesa — Catra rebateu com um sorrisinho.

— Vamos circular pelas mesas — disse Adora. — E podemos tentar pegar os talheres da Shadow Weaver. Digitais nos copos, saliva, essas coisas.

Catra piscou um olho para ela em concordância.

— Tá certo — Bow disse olhando para a porta da cozinha. Havia um burburinho ali dentro. — Tô começando a ficar com fome. Vou aproveitar e pegar uns petiscos.

— Você só pensa em comer — Adora riu. Ele riu de volta.

Ambos já estavam começando a se despir, desabotoando as camisas. Depois de tantos anos passando por missões, trocando de roupa em lugares improváveis e em países estranhos, isso já não era um problema. Bow e Adora compartilhavam uma intimidade tranquila.

Os olhos de Catra não esconderam o interesse quando ela viu aquele abdômen, aqueles seios no sutiã...

— Tá esperando o quê? — Glimmer repudiou e acenou para a saída. — Pode ir.

Catra revirou os olhos e saiu sem olhar para trás.

Bow soltou uma risada nasal.

— Ciúmes, Glimmer?

A princesa ficou com o rosto vermelho, e depois mais ainda quando viu ambos os parceiros praticamente seminus.

Os outros dois riram juntos.

—  Que ciúmes o quê. Só porque ela já chegou aqui querendo partir pra cima da Adora?

— Sim — Bow disse e suspirou. A camiseta de garçom serviu, depois pôs o blazer cor de vinho.

Adora apenas ficou calada e com um sorrisinho travesso nos lábios. Glimmer continuou:

— Só acho ela muito... Ela quer mandar nas coisas só porque conhece o lugar. Esse não era o plano.

Adora entregou-lhe um conjunto do uniforme com o mínimo de violência possível. Seus olhos azuis brilhavam como fogo, aquela parte inicial da chama. Glimmer não soube dizer se era por fúria ou desejo por Catra. Talvez ambos.

— O plano é conectar o pen-drive. Se ela for nos ajudar, então tudo bem.

Glimmer sorriu falsa.

— Então se concentra. Se a Mara ficar sabendo, já viu.

Adora estremeceu um pouco.

— Nada de romance com uma criminosa — completou Glimmer em voz rouca.

— Sábias palavras de Britney Spears — Bow falou mais para si mesmo do que para elas. Ele deu um nó na gravata borboleta e partiu logo.

...

— Peguem qualquer coisa e levem até o carrinho de lixo — Entrapta dizia nos fones. — O resto eu cuido.

O trio não acenou com a cabeça (até porque ela nem conseguia ver), mas entenderam mesmo assim.

Adora viu a mão assustadoramente fina de Shadow Weaver se erguer para chamá-la. Ela indicou os pratos da última refeição e a loira foi pegando todos para empilhar em uma bandeja.

— Eu estou tão curiosa para saber o que mais temos acima — disse uma das convidadas à mesa.

— Já perdi a conta de quantas pessoas já me disseram isso.

— Não pode nem dar uma dica? — outra pessoa perguntou.

Adora sentiu a coluna ficar tensa. Shadow Weaver tamborilou as unhas na mesa, e todos à mesa esperaram ansiosos.

A mulher sorriu.

— O quarto andar é um dos meus favoritos, sem dúvida. — Ela olhou para a filha, que sorriu de volta. — E o quinto é o mais sem graça, mas tentem não reparar nisso.

Os convidados riram por educação. Aquilo era tudo o que a mulher iria dizer.

Weaver pegou uma taça de vidro e bebeu o que restava. Ela entregou a Adora, que pegou e logo pôs na bandeja.

— Eu vou ter um bolo de aniversário, mãe?

Catra inclinou o corpo para frente e apoiou o queixo em uma das mãos. Fazendo isso, ela cruzou as pernas e a fenda do vestido revelou grande parte das suas coxas.

Adora desviou os olhos e mordeu a língua. Catra abriu mais e mais um sorriso, sabendo que a loira tinha visto.

Shadow Weaver deu batidinhas no braço da filha.

— Você vai ver, meu bem.

Ela apertou uma bochecha de Catra com força. Força até demais. Ela chiou com a dor e tirou o rosto de perto da mãe.

Adora saiu despercebida, quase atordoada. Desviou de um garçom que passava e respirou fundo.

Procurou Bow ou Glimmer e achou a princesa por perto. O mais discretamente que pôde, pegou o copo de Shadow Weaver e depositou na bandeja dela. Glimmer não acenou, não falou nada, mas os olhos disseram tudo.

Elas ainda compartilhavam uma conexão. Era tudo tão familiar: como ela se movia, como dilatava as narinas a qualquer sinal de desconfiança, a postura perfeita... Glimmer era um lembrete do que Adora não podia ter mais — e vice-versa.

Mesmo assim, a constante presença da princesa ainda dava certos calafrios em Adora.

Ela franziu o cenho ao pensar nisso. Elas tinham tentado. Sério. Por muito tempo tentaram crescer o relacionamento que antes era apenas sexo para algo mais, mas as duas estragaram tudo.

Glimmer era muito mandona. Detalhista. Pavio curto e com os nervos à flor da pele.
Adora queria ser perfeita em tudo, ser a melhor da Rebelião, se mostrar capaz de coisas até impossíveis só para agradar Mara.

Ela não tinha tempo para Glimmer, nunca se importou o suficiente. E Glimmer fingia que não dava a mínima.

Talvez Glimmer estivesse mesmo com ciúmes, com raiva... Porque Adora já estava se preocupando demais com alguém que conheceu apenas há quatro horas.

Cruzando os olhos com os bicolores de Catra, ela percebeu que ambas sempre tentaram agradar alguém — Mara, Shadow Weaver.
Foi simples assim. Um sentimento mútuo e instantânea de compreensão.

Adora sentiu um cutucão no braço e viu Bow. O amigo acenou rapidamente para onde era a cozinha. Glimmer já devia ter levado o objeto para alguma lixeira.

Ela apenas acenou de volta e seguiu à procura de fofocas das pessoas.

...

— Descobriram algo? — Bow perguntou às parceiras. Ele entrou na mesma despensa de antes.

— Eu chuto o andar cinco — Glimmer falou tentando desabotoar a blusa.

Os convidados já estavam na sobremesa. Seria tempo suficiente para trocarem de roupa e se misturar à multidão na subida.

— Ouvi ela dizendo que o quarto é o preferido — Adora disse. — Mas vamos prestar atenção. Temos só uma chance em cada.

Bow apenas ouviu algumas fofocas de outras princesas em volta, nada muito interessante.

Todos se trocaram de novo, agora um pouco lentos pela comida roubada aos pouquinhos aqui e ali. Um alarme alto e musical soou, então as pessoas já saíram andando.

Adora ajustou o paletó e procurou por Catra. Viu as gravuras nas paredes, e no teto, representadas por algo que pareciam monstros devorando carne. Ela estremeceu, cansada de ver tanta comida para pessoas que tinham dinheiro suficiente para abastecer vinte países e ainda assim comiam como se não houvesse amanhã.

— Hey, Adora!

A loira ficou arrepiada.

Sentiu o corpo de Catra se aproximar antes mesmo de ouvir a voz. Elas se encontraram rapidamente, e então entrelaçaram os braços. Catra parecia mais tranquila agora. Naquela mesa era como se um peso estivesse sobre seus ombros, ou uma aura escura e perturbadora.

— Conseguiram as digitais?

Bow e Glimmer estavam atrás delas. Ele confirmou.

— Já.

— Ok. Acho que vamos ter que esperar mais um pouco. — Ela mordeu o lábio e apertou um pouco o antebraço de Adora ao desviar de um homem risonho que quase tombou nela. — Argh. Odeio gente.

— Parece que estamos indo pro portão do inferno — Adora falou amarga. As pessoas se amontoavam como uma colônia de cupins.

Catra sorriu irônica.

— De fato. Falando em inferno, minha mãe ficou um pouquinho bêbada — ela olhou para Glimmer por cima do ombro — e falou mal horrores sobre a sua mãe, Sparkles.

Adora não precisou ver para saber a careta no rosto de Glimmer.

— Mais uma pessoa para a lista. Ela detesta mesmo a monarquia.

— De todo o coração. — Ela pôs a mão no peito ao dizer isso. — Acho que o plano tem a ver com isso.

Glimmer arqueou a sobrancelha.

— Como é possível? Acabar com a monarquia em uma noite?

Bow tocou levemente o ombro dela.

— Então melhor ninguém saber que você está aqui, senão ela ameaça a sua mãe e o reino inteiro.

Glimmer endireitou a postura e engoliu seco. Adora fez o mesmo.

E foi nesse momento que as luzes se apagaram.

...

Adora tinha poucas fraquezas, e uma delas era o medo de escuro.

Meio bobo, mas compreensível.

No entanto, ela não sabia que tinha tanto medo assim até as luzes se apagarem e o breu dominar o salão. Foi então que ela começou a fugir dali — mas não fisicamente.

Foi a mente dela.

E junto com o choque, o susto, de tudo de repente virar um tumulto no salão, ela sentiu o despertar de uma lembrança ou um sonho há muito tempo enterrado.

Adora lembrou da sensação de suas mãos pequenas, ainda criança, segurando um metal gelado com força e medo. Uma arma. Ela tremia. Seus olhos estavam arregalados, a coluna fria e arrepiada, o suor escorrendo pelo corpo. Algo que ela fez e não queria...

Parou.

Depois, ela levou um soco no rosto. E na barriga, no tornozelo, de novo e de novo. Alguém a mandava levantar. Ela conseguiu com muito esforço.

Parou. Outro veio:

Adora sempre teve pesadelos à noite quando era criança.

Ela dormia em um quarto isolado das outras crianças. Todas elas tinham, mas os seus eram mais violentos e uma hora ou outra ela sempre acabava arranhando alguém e gritando.

Parou de novo.

Pule — ela reconheceu a voz de Mara. Aquele tom de ordem. Adora ainda era apenas uma criança. — Não é tão alto assim, você só é muito pequena.

Ela olhou para baixo. O prédio abandonado servia como base de treinamento para a Rebelião. Elas se encontravam no último andar de um prédio de vinte andares. No térreo ela via um colchão inflável enorme.

Adora cerrou a mão em um punho.

Não consigo. Tenho medo.

Mara suspirou e depois se agachou na frente dela para ambas ficarem cara a cara.

Um dia vai precisar se livrar do medo de altura, garota. Você já é impiedosa e fria, mas não pode ter fraquezas.

Adora assentiu, Mara levantou.

Você não pode errar. Nunca.

E então a mulher a empurrou. A menina gritou e chorou de medo.

A queda pareceu durar uma vida.

...

Adora levou um tapa na bochecha, aquela que ainda continha a cicatriz que Catra fizera.

— Adora!

Ela tomou fôlego. Sentiu como se acordasse de um pesadelo. Ainda sentia que estava caindo.

Estava sem ar. Começou a hiperventilar sem controle. Três mãos agarraram seu braço.

Ainda estava escuro.

— Ela teve um choque — Bow falou exasperado e deu mais tapinhas em seu rosto.

— Está tudo bem, vai ficar tudo bem — Catra falou em seu ouvido. Ela acariciou suas costas. Adora estava de joelhos. Sua cabeça ainda girava.

Aquilo tudo aconteceu, mas ela mal se lembrava. Como?

— Alguém sabe que estamos assim e tentou nos sabotar — Glimmer falou com raiva. Nenhum deles precisou de luz para saber o olhar furioso que ela direcionou para Catra. — É o que eu acho.

— Foi só um problema no gerador — Bow disse arrastado. Estava mais concentrado em Adora que nas outras.

— Foi você, não foi?

Catra riu com escárnio.

— Eu não fiz nada de errado e essa pergunta me ofende.

Adora tossiu.

— Shadow Weaver.

Ela apontou para uma silhueta conhecida bem próxima deles, mas ainda longe o suficiente para sequer escutar. O lugar estava mais barulhento que um show de rock.

Ela apertou os punhos dos amigos e eles a ergueram. Ela não tinha muita visão, mas a luz da lua foi o suficiente para se guiar. Ficou repetindo a si mesma que estava tudo bem, mesmo correndo tantos riscos por ali.

— Você está bem? — Glimmer perguntou, agora com a voz mais doce que ela ouviu em meses.

A loira assentiu olhando para ela. Seus olhos ainda pareciam mágicos naquela mistura de cores.

— Você tem um microfone aí? — ela perguntou a Bow. Ele tirou apenas dois do bolso interno do casaco, que estavam conectados um no outro e ao de Entrapta.

Adora os pegou e deu um à Glimmer.

Ninguém a questionou quando saiu em passos lentos até Shadow Weaver, esgueirando-se por entre as pessoas ricas dramáticas demais.

Ela aproveitou a chance quando a mulher jogou praticamente todo o volume de cabelo para o lado. Adora foi tão rápida que até Catra arregalou os olhos, impressionada. Estava meio escuro e meio claro ali, e quando Adora pôs a escuta — um microfone pequeno como feijão — em seu ombro, o objeto grudou na hora. Ela seguiu em frente como se estivesse procurando alguém, então voltou para o ponto de partida, ao lado dos amigos.

Ela estava ofegante. Realmente destratava o escuro, mas poderia tirar vantagem dele.

Ela se apoiou levemente em Catra, que a segurou na cintura.

— Muito bem, loirinha.

— Obrigada.

— Vou ficar ouvindo tudo — Glimmer disse já ajustando o segundo fone. — Entrapta, você também fique atenta.

— Pode deixar! — a voz dela ressoou animada.

As luzes voltaram. Muitos convidados exclamaram de alívio, e então a massa de corpos seguiu para os corredores, guiados por concierges.

Adora fechou brevemente os olhos, agradecendo pela volta da luz.

— Vamos embora — ela disse rouca. Catra apertou mais sua cintura em um gesto de apoio.

Conforme caminhava, Adora ainda tentava entender todas aquelas memórias.

...

Olá olá

O que acharam do capítulo de hj?

Tivemos o primeiro Hey Adora da fic aaaaa socorro.

Gente essas memórias da Adora... fiquem atentes viu

O próximo capítulo é um dos meus favoritos aaaaa tipo, mds, MUITO SURTO. Vcs vão querer me bater kkkkkkk

Muito obrigada pelo 1K!! 😭😭💜💜💜💜💜

Galera vcs ficaram sabendo do live action de shera??? Vai ser uma história totalmente nova e eu já tô com MEDO kkkkkk mds será que vai ter hétero? 🤢🤢🤢

Esse fandom sofre demais que ódio

Enfim, por hj é só isso! Não esqueçam de beber muita água 💙✨🙏🏼

Beijão e até segunda-feira 💗

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