Seven|Say Goodbye Louis.
E mais uma noite se passou, mais uma noite escura, mais uma noite sem ele aqui do meu lado, e mais uma noite de extremo medo, mas, no fundo, eu ainda tenho esperanças, tenho esperanças de que ele vai vir me buscar, de que ele logo estará aqui, e que, eu poderei ir pra casa, deitar na minha cama, comer da minha comida, beijar meu namorado, assistir um filme ao seu lado acompanhado de pipoca, queria poder estar contando para ele que, não foi fácil, mas, que eu aguentei, por ele, queria poder estar vendo ele sorrindo com a minha chegada, eu queria tanto que eu estivesse ao seu lado.
A porta a minha frente a abriu, e o tal de Matthew adentrou aquele local, ele estava com uma arma em sua mão, meu peito estava acelerado, mas, mais uma vez, ele não precisa saber disso, ele não precisa saber que me causa medo, e me causa muito medo, mas, eu sou forte, e ele não vai acabar comigo, não assim, Louis vai vir me buscar, uma hora, ou outra. Mas será que ele sabe que eu fui sequestrada? Será que ele sabe que eu estou mas mãos desse desgraçado?
- Bom dia princesa - sua voz sai completamente sinica.
Eu não o respondi, eu não quero falar com ele, não quero que ele chegue perto de mim, não quero que ele me machuque.
- Você não tem nenhuma pergunta para mim? - Ele chegou mais perto, colocou a arma em meu rosto. - Sabe, eu poderia te matar agora mesmo...
- Então por que não me mata logo, porra? - Gritei.
- Por que eu prefiro machucar seu namorado com algumas fotos suas, vou te matar quando ele estiver bem na sua frente. - Ele disse dessa vez olhando bem dentro de meus olhos. - Agora faça uma de suas perguntas
- O que você quer comigo? - Perguntei dessa vez num tom mais autoritário, entrando no seu joguinho, mesmo sabendo que ele me tem em mãos, mesmo sabendo que ele pode me machucar mais.
- Você? Eu só quero te machucar, muito, e fazer com que seu namorado se sinta culpado por tudo o que ele fez, fazer com que ele a machuque com suas fotos, com seu rosto, com todo esse sangue que está em você, quero que ele veja o quanto eu posso ser mal, e como ninguém mexe com a minha filha. Então, eu vou te machucar muito ainda. - Então ele pegou a arma e apontou para o meu pé, assim atirando.
Eu gritei de dor, lágrimas saíam de meus olhos, e quanto mais eu me mexia, mais meus pulsos e canelas doiam, e meu coração que já estava apertado, estava ainda mais agora.
Ele pegou seu celular em mãos e começou um tipo de mensagem de vídeo com alguém.
- Oi Louis, aqui está sua princesinha - ele disse, Louis não pode me ver assim, não pode.
- Solta ela! Solta ela agora! - Pude ouvir sua voz, que eu estou sentindo tanta saudade.
Matthew virou o celular em minha direção, fazendo com que eu pudesse ver Louis.
Seu cabelo estava bagunçado, e seus olhos azuis estavam preparados para chorar, seu rosto vermelho, de raiva, eu podia ver as olheiras que é encontravam abaixo de seus olhos, e mesmo assim, para mim, ele está lindo.
- Eu irei tirar você daí, eu te amo, aguente por mim Emy! - Ele disse alto, e uma lágrima escorreu de seus olhos.
Eu não consegui dizer nada, a dor era tanta que eu não conseguiria falar nada, apenas gritar e chorar.
Ver Louis dessa forma foi a pior coisa que já aconteceu comigo em anos, ver ela sofrendo por minha causa, era a pior coisa do mundo, eu não queria que ele me visse dessa forma, fraca, quase sem esperanças.
- Diga adeus, Louis - Matthew disse assim que virou o celular para ele.
- Vai se foder, seu desgraça... - E então Matthew desligou a chamada.
- Você é um monstro! - Eu gritei, juntando todas as forças que me restavam.
- Sim, eu a torno um monstro quando alguém mexe com a minha família! - Ele disse vindo em minha direção. - E Louis, mexeu com a minha família, e agora, ele vai sofrer, muito! - Ele disse chegando mais uma vez perto de meu rosto, tão perto que eu poderia ver o quão negros eram seus olhos.
- Você ainda vai se arrepender de tudo isso. - Eu sussurei.
Ele apenas foi embora.
A mesma mulher que curou o sangramento da facada que Matthew me deu, entrou, juntamente com o mesmo homem que entrou com ela da última vez, e mais uma vez ela estava ali, me curando.
E ele, ainda estava com a arma na mão, caso ela fizesse algo que não o agradasse.
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