One|Why?
Emilly estava no caminho ao trabalho, no qual amava, trabalhava com moda, seu sonho desde de os sete anos de idade. Com o passar de alguns minutos dentro do mesmo, percebeu que um carro preto a seguia, ficou assustada durante um tempo, mas pensou que poderia ser coisa de sua cabeça. Por via das dúvidas a loira virou o carro para a direita e logo em seguida entrou numa rua a esquerda, a qual era sem saída, e o mesmo carro preto continuava atrás dela. Parou o carro e respirou fundo pensando ser apenas um assalto.
Um homem grisalho desceu do carro preto e apareceu na sua janela.
- Dentro do carro preto, agora. - Ele disse enquanto apontava a arma para a loira.
- Quem é você? - Disse ríspida, estava com muito medo, mas sabia que tinha que obedecer.
- Se você não entrar eu estoro sua cabeça, agora. - Ele disse baixo, para que apenas Emilly pudesse ouvir, e ela obedeceu, afinal não queria morrer.
O sangue em suas veias corriam rápido, tanto que, algumas delas começavam a saltar. Tudo o que a loira queria naquele momento era um banho de água fria sobre seu corpo.
- Boa garota! - O ouviu dizer assim que entrou no carro, em seguida ele fez o mesmo.
Dentro do carro havia mais um homem, esse era mais novo, cabelos pretos, e também usava um terno, e também tinha uma arma em mãos, na qual apontava para a loira. Talvez para que ela não gritasse.
- Aonde estão me levando? - Perguntou mas nenhum deles a respondeu. - O que querem e mim? - Eles continuaram me ignorando. - Que porra voces querem comigo? - Gritou.
- Você faz perguntas demais, eu acho melhor ficar calada. - Falou o grisalho enquanto dirigia o carro - O pior ainda está por vir.
Os dois homens na tinham sorriso sarcástico em seus rostos, quase como se fazer aquilo lhes trouxesse prazer.
- Vocês não irão fazer nada comigo. - Disse Emilly mais para ela mesma, do que para eles.
- Eu não, mas meu chefe irá. - Ele disse e a loira pôde ver o sorriso sujo que continuava em seu rosto.
O carro dirigia para uma parte de Londres na qual Emilly não tinha ciência, mas sabia que era alguma parte no interior. O carro passava por florestas fechadas aonde apenas um carro passava. Depois de quinze minutos na mesma estrada era impossível achar alguma casa naquele lugar. Até ser visto uma cabana, aonde o carro parou.
O coração de Emilly apertou, suas mãos soavam e ela não conseguia parar de se mexer por conta do nervosismo.
O homem que estava atrás com a loira pegou seus pequenos e finos braços os amarrando com uma corda. Emilly se debatia para que ele não amarrasse seus braços, nada adiantaria, ele era mais forte do que ela.
- Se você não parar, eu vou ser obrigado a te machucar, você entendeu? - Disse o mais novo depois de pegar a arma e apontar para a loira que apenas assentiu.
E em um minuto, ela estava presa.
Os pulsos dela doíam, o homem havia apertado muito forte, tinha certeza que causaria alguns machucados ali.
- Desce do carro. - Mandou e assim o fez, o grisalho já estava fora do carro para evitar a fuga da loira.
O mesmo pegou em seus pulsos e a levou até dentro daquela pequena cabana, era tudo de madeira, não havia ninguém, a não ser os três. Dentro da mesma, havia uma cadeira, uma mesa, haviam várias fotos espalhadas, várias fotos de Emilly, fotos de Louis, haviam fotos dos dois nos seus momentos mais íntimos, o que fez com que a loira se sentisse suja.
Todas as fotos em que ela estava, havia um "X" em sua cabeça, causando-a vários arrepios, ela contumava ter coragem, mas agora, nesse momento, era impossível.
O grisalho jogou-a na cadeira, em seguida amarrando seus pés e suas mãos juntamente a cadeira, tornando impossível a fuga da loira.
- Vocês sabem que vão ser presos, não sabem? - Disse alto, e um deles riu sarcasticamente.
- Eu posso até ir, mas antes meu chefe irá te matar. - Disse o mais novo ainda sorrindo, causando um frio na barriga da loira.
- Por que está fazendo isso? - Gritou - que mal eu te fiz? - Emilly queria muitas coisas, seus sentimentos estavam misturados, ao mesmo tempo em que a loira queria acabar com ele, poder bater na face de cada um, ela queria estar em casa, abraçada com o seu namorado.
- Para mim? Você não fez nada, mas para o meu chefe. - Ele riu - Você apareceu na vida de Louis, e ele se apaixonou por você, foi isso o que você fez.
Não conseguia assismilar nada, os dois se amavam, e isso é errado? Quem iria querer o mal deles? Pra quê? Por quê?
Haviam tantas perguntas a serem feitas, que não haviam respostas. Emilly precisava saber as respostas e não iria desistir até que descobrisse cada uma delas.
- Só mais uma coisinha. - O cara que estava dirigindo disse enquanto abria a bolsa da loira, pegou seu celular, tirou a arma de sua cintura pela segunda vez no dia e atirou em seu celular. Emilly sentiu seu coração apertar, todas a memorias que havia com Louis naquele celular foram jogadas fora - Até mais amor!
- Vão para o inferno!- Gritou assim que eles a deixaram sozinha, após isso, caiu no choro, todas as lágrimas em que tinha segurado foram soltas juntamente com um grito de raiva.
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