Fourteen|I missed you.
Ou vi alguém me chamar, mas ignorei, estava tão cansado, depois desses quatro dias. Ouvi alguém me chamar novamente, abri mais olhos devagar, e vi Emy, meu coração acelerou, e eu corri para o seu lado. Fazendo com que ela desse o mais lindo sorriso.
- Meu amor. - Eu disse apenas isso, a abraçou apertado, eu não queria soltar ela, nunca mais. - Senti tanta sua falta - Minha voz saiu baixa enquanto colocava a mão em seu rosto, sentindo sua pele macia, e vi seus pelos se arrepiarem com meu toque.
- Eu também, meu amor, eu também - ela sussurou, e eu dei um beijo nela.
O beijo mais doce que eu podia, eu sentia sua sua mão em meu cabelo, fazendo pequenas carícias no mesmo. Eu senti tanta falta dela, eu não sei se eu seria capaz de viver sem ela.
- Como você está? - Perguntei assim que parei o beijo.
- Estou com um pouco de dor, apenas. - Ela disse simples se encostando na maca novamente. -Estou a quanto tempo aqui? - Ela perguntou.
- Faz 8 horas, você estava fraca, acredito, e acabou desmaiando. - Eu disse.
- E Matthew? Pegaram ele? -Ela perguntou pude ver sua cara de medo ao falar nele.
- Ele está preso, prisão perpétua. - Eu disse, e vi uma lágrima escorrer de seu rosto. E eu a abracei novamente.
- Eu fiquei com tanto medo. - Ela disse enquanto chorava.
- Eu sei amor, eu também, mas agora, estamos aqui, juntos, e ninguém, nunca mais vai te machucar, eu juro! - Eu disse enquando ouvia ela fungar.
- Eu te amo, demais, mesmo. - Ela disse baixinho.
- Eu também te amo, meu amor. - Disse alto o suficiente para nós dois ouvirmos.
Eu podia sentir seu coração batendo, como quando eu sentia quando eu deitava em seu peito para assistirmos um filme qualquer. Eu senti tanta a falta dela, e ter ela aqui é a melhor coisa que existe, ter ela em meus braços, é a melhor coisa que poderia acontecer. Senti falta de seu cabelo loiro bagunçado todas manhãs, senti falta do seu sorriso radiante, senti falta de seus pequenas mãos tocando meu rosto, senti falta e sua voz fina, senti falta de seus olhos brilhantes, senti tanta, mas tanta falta dessa mulher.
- Está tudo bem, Louis? - Ela disse secando as lágrimas que caíam em meu rosto.
- Sim. - Disse apertanto ela novamente mim abraço.
Segundos depois um médico entra no quarto aonde estávamos.
- Com licença, eu sou seu médico, já está se sentindo melhor? - Um senhor de cabelos grisalho perguntou para ela.
- Sim - Ela respondeu.
- Muito bom, você consegue lembrar o que aconteceu com você? - Ele perguntou.
- Sim, me lembro de tudo. - ela respondeu.
- Bem, Emily, você não chegou aqui com riscos graves, segundo a polícia você levou um tiro no pé e uma facada na coxa, mas eles já estão com curativos, então eu acredito que você já esteja bem, com toda a certeza você vai sentir ainda muitas dores, tem alguma dor maior que esteja sentindo agora? - Ele disse calmamente.
- Não, está tudo bem, só algumas dores, que acredito que sejam musculares de quando eles me bateram. - Ela respondeu, fazendo com que meu coração apertasse.
- Tudo bem, aqui está os remédios recomendados para você comprar, são remédios para dores. - Ele disse entregando um papel para ela. - Eu aconcelho a você ir num psicólogo, depois de tudo o que você passou. - Ela apenas acentiu. - Você já está liberada, tenha um bom dia.
- Obrigada doutor. - Dissemos juntos e saímos.
Fomos em direção ao meu carro, que estava no estacionamento, e Emy estava quieta. O que me fez ficar preocupado.
- Está tudo bem? - Perguntei.
- Sim, só estou cansada, quero muito a nossa casa. - Ela disse baixo.
- Tudo bem. - Eu disse e seguimos até nossa casa.
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