Eleven|Hope.
Eram exatas seis horas da manhã,
meu corpo estava doendo, mas eu pude sentir as cordas ficaram um pouco frouxas, meus braços doiam ainda, mas eu não ia desistir, tentei escapar, até que, a corda se afouxou tanto que, eu consegui tirar minhas mãos, minhas mãos foram diretamente para minhas canelas, assim, tirando a corda de lá, meu corpo se encontrou com o chão em questão de segundos, eu estava fraca demais, minhas pernas doiam, minhas costas, meu braços, e o machucado em minha coxa e em meu pé me deixavam mais fracas.
Me apoiei na cadeira aonde eu estava sentada e tentei me levantar novamente, falhei. Mas, eu não iria desistir, tentei novamente, conseguindo me manter em pé, todas as fotos que haviam naquele lugar me davam nojo, tirei todas elas, as jogando no chão, queria deixar um recado, dizendo que eu venci.
Fui em direção a porta, mesmo com muita dor, mancando, me arrastando, eu não iria desistir de ver Louis em minha frente, de ter ele comigo. Vem seus olhos brilhando por me ver, de ter seu carinho a noite.
A porta estava trancada, óbvio! Mas eu não iria desistir, peguei a cadeira em minhas mãos e bati na porta até que ela fosse aberta, assim, eu pude ver a luz, os raios solares, que me cagavam, assim que abri, pude sentir o vento bater em meu rosto junto com alguns pingos de chuva, e essa foi meu momento mais feliz em minha vida, quando eu finalmente estava livre para voltar para o amor e minha vida.
Comecei a caminhar, nem sei aonde estou, mas eu comecei a caminha por um lugar qualquer, para procurar alguém que pudesse me ajudar, encontrei a estrada, e continuei seguindo reto.
Passou um carro! E eu parei em frente dele, buscando alguém para me salvar, eu gritei por ajuda, mas Matthew saiu do carro junto com um dos seus capangas.
- Não, não, não, não pode ser! - Eu dizia para mim mesma, dando passos para trás, quando eu finalmente consegui sair das mãos de Matthew, quando eu finalmente consegui ter esperança de que, tudo iria ficar bem, e que, eu iria conseguir viver uma vida tranquila novamente com o Louis, e que não importasse o que acontecesse eu iria conseguir passar, mas parece que nem tudo é tão fácil assim, parece que as noites escuras ainda não acabaram, mas eu iria continuar lutando por Louis.
Matthew vinha em minha direção, meu coração acelerava, eu poderia tentar correr, mas eu não conseguiria, a dor era tanta que seria impossível, a chuva estava cada vez mais grossa, eu já estava completamente molhada, haviam raios do céu.
Matthew me pegou pelo braço e me jogou no chão, assim começando a me bater, me deu chutes, me deu socos, ali, naquele chão sujo, e eu não podia fazer nada, a dor era tanta, a única coisa que eu sabia fazer era chorar, se eu gritasse, seria pior, me senti suja, me senti péssima, esse foi o pior momento da minha vida.
A cada dia que passa eu sinto mais nojo e Matthew, mas essa foi a gota d'água! Ele é um monstro, e um dos piores, ele sem dúvidas é uma pessoa horrível! Isso é tão deshumano, o sequestro é tão deshumano, o espancamento é desumano!
Eu estava com medo, muito medo, e isso, vai ficar marcado em mim para sempre, eu sempre vou ter a lembrança desse cara, eu sempre vou ter medo quando eu andar na rua, sempre vou ter medo de que isso aconteça novamente.
E no final do dia, eu acabei voltando para o mesmo lugar e para a mesma cadeira de antes.
Mas, eu não vou parar de lutar por Louis!
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