Pythian; Terras Mortais
Atualmente

Azriel não disse nada quando segurou minha mão e me levou pra casa. Não disse nada quando chegamos no meu quarto e eu comecei a tirar o vestido. Ele somente me observou, aqueles olhos avelã percorrendo todo meu corpo, por mais que ele já o conhecesse muito bem.

Fui até ele e parei cara a cara com Azriel, o olhando no fundo dos olhos. Ele realmente fazia uma força tremenda pra não olhar para meus seios. Mas Azriel não é santo e muito menos bonzinho. A diferença entre mim e ele é que ele sabe esconder melhor.

Eu queria esquecer parte daquela noite graças a Nestha e Vassa, esquecer a intimação de Rainha. O que eu queria muito era sentir Azriel, ainda mais depois dele ter passado o resto da festa me olhando daquela forma como se pudesse ver minha alma. Sentir o toque da mão dele pelo meu corpo, principalmente depois que ele parava de se controlar.

Segurei a mão dele e a coloquei contra minha cintura nua, arrepiando um pouco com o gelo de sua mão. Ele arqueou a sobrancelha pra mim, uma pergunta silenciosa de "tem certeza disso?". Me impressionava que depois de tudo, ele ainda continuasse perguntando. Então, eu mostraria pra ele que, sim, eu tinha certeza do que queria.

Coloquei minhas mãos dentro da roupa de Azriel, explorando cada parte de seu corpo com calma. Ele apertou com força minha cintura e eu dei um sorrisinho pra ele. Ele ficou ainda mais tenso quando desci minhas mãos até sua calça. Lentamente.

Tirei minhas mãos dele e escutei Azriel grunhir frustrado. Eu adorova provocar Azriel, mas não nego que odiava quando ele retribuia o favor. Me afastei e consegui dar somente um passo pra longe dele antes de Azriel me puxar com força e me beijar.

O beijo de Azriel, dessa vez, não era nem um pouco carinhoso. Era voraz e cheio de desejo, e a língua dele envolvia a minha com certa urgência. A mão dele desceu até minha intimidade e ele fez uma carícia lenta e suave que me fez gemer. Ele sabia exatamente onde me tocar e como me provocar.

Coloquei a mão dentro da calça de Azriel, o sentindo rígido contra mim. O provoquei, movendo minha mão lentamente e escutei ele gemer meu nome. Escutar aquilo sempre fazia um fogo queimar.

Empurrei Azriel contra minha cama e ele deu um sorrisinho pra mim. Não era justo que ele ainda estivesse vestido e eu completamente nua, então fiz as honras de arrancar suas roupas. E, ah, eu nunca cansaria de falar o como Azriel era gostoso.

Me sentei e cima dele e o escutei gemer com a proximidade de nossos corpos. Me movi lentamente, sentindo meu corpo todo estremecer com o prazer dele encostando em mim. Aproximei minha boca do seu peito e lambi cada parte daquelas tatuagens illyrianas, sentindo as mãos de Azriel me apertarem com força enquanto ele tentava se controlar. Mas não demorou muito para que desistisse.

Azriel inverteu as posições. Nessas horas eu tentava não pensar muito no fato dele ser o único que eu havia deixado que ficasse por cima de mim. Tentava não pensar também no como eu me entregava facilmente a ele quando não tinha feito isso com mais ninguém. Tentava não pensar no fato que eu não precisava estar chapada para me entregar a ele.

Sua boca desceu até meu pescoço e ele lambeu e mordeu de uma forma que fez todo meu corpo se arrepiar. Sua mão desceu até meu peito, me fazendo dar um gemido. Mordi seu ombro com força e senti o sorriso dele contra meu pescoço enquanto me provocava cada vez mais.

Ele me segurou pela nuca e me beijou novamente, sua língua prendendo a minha sem nenhuma calma. Desci minha mão pelo corpo dele, segurando seu membro rígido em minha mão e a movimentando devagar. Azriel estremeceu com meu toque e se afastou para me olhar nos olhos. E, deuses, com somente aquele olhar eu poderia ter me desfeito ali.

A mão dele desceu até meu centro e ele acariciou meu clitóris. Gemi seu nome e senti meu corpo estremecer enquanto ele passava o dedo lentamente pela minha intimidade. Me movi contra sua mão, não aguentando aquela enrolação. Azriel riu da minha irritação.

-Pare de brincar comigo.- eu disse prendendo as pernas ao redor da cintura dele e o jogando pro lado com facilidade.

Sempre tive o desejo de tocar aquelas asas de Azriel, mas nunca tive coragem de tentar. Ele nunca havia dito nada, mas eu sabia que não se devia tocar nas asas de um illyriano, pois elas eram extremamente íntimas e importantes para eles. Tocar as asas de um illyriano... Bom, envolvia muita confiança e talvez até mesmo amor. Eu não sabia se queria tentar descobrir se Azriel iria ou não permitir que eu o tocasse ali.

Mas tinha outras partes dele que eu sabia que podia tocar. Montei sobre Azriel e ofeguei quando o senti deslizar para dentro de mim. Ele me segurou até que eu me acostumasse, até que eu começasse a me movimentar.

A cada vez que eu me mexia, ondas de prazer percorriam todo o meu corpo. Eu não conseguia reprimir os gemidos que escapavam de meus lábios sentindo Azriel dentro de mim.

Azriel se inclinou para alcançar minha boca, me beijando com força e reprimindo um gemido que subiu pela minha garganta. Suas mãos deslizavam pelas minhas costas, sua língua pela minha, e nossos corpos se moviam no mesmo ritmo.

Quando cheguei ao ápice, me desfiz nos braços de Azriel e ele me segurou. Não demorou muito para ele chegar ao ponto também, e nós dois caímos de costas na cama, olhando pro teto.

Sentia meu coração bater acelerado no peito, meu corpo suado e molhado. Minha respiração estava irregular e, ah, eu nunca me cansaria daquela sensação.

Me estiquei para o lado e tateei em busca do baseado que tinha deixado do lado da cama. Dei um sorrisinho quando o encontrei e o acendi, dando uma tragada logo em seguida, sentindo tudo girar. Sem dizer nada, o passei para Azriel. Ele também não disse nada antes de aceitar.

-Isso ainda vai te matar.- ele disse e eu dei de ombros.

-Uma hora eu vou morrer mesmo, Azriel.- eu disse meio amarga. Azriel ficou tenso ao meu lado.

-Aisha...- ele começou e eu me virei para olha-lo.

-Você podia ter qualquer fêmea que quisesse. Podia mesmo.- eu disse o olhando, olhando aqueles olhos sombrios. -Por que eu? Uma humana?

Azriel ficou em silêncio. Achei que ele sequer ia responder minha pergunta. Eu apaguei o baseado e me virei para sair da cama, mas Az segurou meu pulso e eu o encarei.

-Porque fui apaixonado pela mesma fêmea por cinco séculos e ela nunca sequer olhou pra mim. E você foi a pessoa que conseguiu fazer com que eu esquecesse ela.- ele disse me olhando nos olhos.

Eu sabia que Azriel podia ouvir, mas meu coração deu um salto do mesmo jeito. Eu somente o olhei, incerta do que dizer. E, principalmente, incerta do que eu andava fazendo com minha vida.

Bom dia, meu povo! Como vão? Espero que bem!

Enfim, esse foi o primeiro hot que escrevi na vida, por isso tá meio merda e minha vergonha na cara não me deixou ir mais longe que isso KKKK

Também tenho que dar creditos pra azrielcolors pela ideia desses dois ai fumando uma depois KKKKKK amiga, entenda, eu amo suas noia KKKKK

That's all for today
See you later
~Ana

Data: 18/02/21