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The Mortal Queen

Corte Noturna
Velaris
Atualmente

        Tentei me afastar da mão de Vassa sobre meu pulso, mas a Rainha estava irritada e me prendia com uma força absurda. Decidi que não iria provoca-lá até descobrir que tipo de jogo Vassa estava fazendo.

          Ela abriu a porta de um quarto e me jogou lá dentro, logo em seguida a fechando novamente. Vassa olhou nos meus olhos e deu um sorriso voraz.

-Estava me perguntando quando Luna ia começar a jogar.- disse Vassa estalando a língua. -Só não imaginei que ela fosse ter coragem de mandar a própria filha.

-Você deveria saber bem que sou boa no que faço.- provoquei e Vassa sorriu ainda mais.

-Está usando o Azriel. - ela disse e riu. -Você é mesmo uma tola, Aisha. Uma tola.

-Você está compactuando com feéricos e eu sou a tola?- eu disse tentando manter a voz baixa. -Você deveria estar se recuperando da doença, mas está aqui, com eles. Então foi tudo uma mentira? O que está planejando contra Luna, Vassa?

            Ela olhou pra mim, choque passando pelo seu rosto. De repente aquela chama que brilhava em seus olhos sumiu, e ela me olhou confusa.

-Você não sabe?- ela disse e eu franzi o cenho pra ela.

-Não sei o que?

-Então foi essa a desculpa que Luna usou? Que eu estava "doente"? Não sabe o que ela e as outras rainhas fizeram comigo, Aisha? O que fizeram com Demetra?

-Demetra foi assassinada por um feérico.- eu disse e Vassa deu uma risada sarcástica.

-Luna entra nessa sua cabeça e te manipula como ninguém. Você é esperta, não deixa que ninguém te engane, mas acredita cegamente em Luna. Garota tola!- disse Vassa ríspidamente. -Elas me venderam para um maldito feiticeiro! Ele me colocou uma maldição. De dia, pássaro de fogo, de noite, mulher. E foram elas que entregaram Demetra pros feéricos, porque Demetra ajudou Feyre e Rhysand. Abra os olhos, Aisha!

               Tudo começou a girar. Eu não podia falar que Vassa era uma mentirosa, porque conhecia aquela mulher a anos e sabia que ela não precisava recorrer a mentiras para mostrar seu ponto.

              Luna tinha mentido pra mim, e não só sobre Hybern. Ela tinha me usado, manipulado e enganado. Novamente.

-Preste bem atenção no que vou te dizer.- disse Vassa aproximando o rosto do meu. -Gosto das pessoas daqui. Principalmente de Alynia e Lucien. Sei que está aqui como espiã, e não vou te entregar porque temo pela sua vida. Sei que no fundo é uma boa garota, se abrir a merda dos olhos e parar de seguir cegamente Luna. Então, escute bem. Se eu desconfiar que está aprontando, Aisha, vou abrir minha boca. Se desconfiar que está fazendo algo para ferir aqueles que eu amo, eu acabo com você. Estamos entendidas?

             Eu engoli o bolo que se formou em minha garganta e mandei pra longe todos os pensamentos horríveis que rodavam na minha mente. Olhei nos olhos de Vassa.

-Perfeitamente.- disse meio amarga e ela forçou um sorrisinho.

-Ótimo. Agora eu finjo que não te conheço e você faz a mesma merda.

            Eu ainda demorei um pouco para voltar até onde Azriel estava depois que Vassa saiu. Estava chocada, minha mente rodando, e eu sabia que Azriel ia perceber meu nervosismo se eu aparecesse naquele estado.

            Como Luna podia me chamar de filha e ainda assim mentir na minha cara sobre tudo? E o que ela tinha feito com Vassa, com Demetra... Pessoas que ela um dia também havia considerado como filhas. Então o que ela faria comigo caso eu mudasse de prioridade? Caso eu não fizesse exatamente o que ela queria?

             Eu a chamava de mãe, e Luna estava jogando comigo. Ótimo. Se ela queria um jogo, teria um jogo. Eu faria ela se arrepender de ter me treinado tão bem. Se arrepender de ter me deixado de fora.

              Ela sabia que eu jamais aprovaria suas jogadas. E ainda assim, as fez. No fim das contas, Vassa tinha razão. Luna só pensava nela mesma, no que poderia favorece-la. Mas ainda assim, era difícil ficar contra ela. Trocar de lado. Porque ela havia estendido a mão pra mim quando ninguém mais havia. Quando foi chutada, humilhada, abandonada, Luna me deu um lar, uma família.

              Eu tinha muito no que pensar. A começar com o que eu faria a seguir. E terminando com o fato de que eu não podia mentir para Azriel para sempre.

                Finalmente tomei coragem e saí daquele quarto, caminhando pelos corredores de volta para onde a festa acontecia. Era um lugar, de fato, muito grande. Seria fácil me perder ali dentro se eu não tivesse anos de treinamento.

                   Quando alcancei o lugar onde o som retumbava, acabei esbarrando com alguém. Uma grã feérica linda de cabelos loiros e olhos que brilhavam. Ela me deu um sorriso.

-Desculpa pela minha desatenção.- ela disse e eu dei um sorriso fraco pra ela.

-Tudo bem, acontece.

-Você é nova aqui. Sou Morrigan. Mas pode me chamar de Mor. - ela disse estendedo a mão pra mim e eu a apertei.

-Me chamo Aisha. - eu falei e ela deu um sorriso.

-Nome bonito. Igual a dona.

              Não precisava sequer me virar para saber que Azriel tinha aparecido. Meu corpo já havia até se acostumado com a presença dele, apesar de Azriel nunca fazer sequer um barulho.

-Oi, Az.- disse Morrigan. Eu percebi que Azriel ficou meio tenso ao ver aquela fêmea. Apesar de não saber o motivo, me senti incomodada por ele. -Não sei se já conheceu Aisha.

             Az não disse nada, mas continuou encarando Morrigan com um certo desconforto. Claramente eles tinham alguma história, uma que obviamente incomodava Az. Então eu decidi falar.

-Claro que Az me conhecê, ele é meu namorado. - eu disse, surpreendendo tanto Morrigan quando Azriel. E a mim mesma.

               Veja bem, Az e eu nunca tivemos um título para o que tinhamos. Éramos algo, mas não existia um rótulo. Éramos aquela confusão tremenda, uma humana fodida e um illyriano claramente fodido igual.

-Uau, Az, você tem mesmo bom gosto. Ela é realmente linda.- disse Morrigan e eu dei um sorrisinho pra ela.

-Não somente um rostinho bonito, sei fazer muitas coisas também.- eu disse e vi os olhos dela se incendiarem ao notar o tom de malícia na minha voz.

-Então Azriel tem sorte.- ela disse e eu ri.

-Depende do ponto de vista. - eu disse dando um sorrisinho malicioso para Azriel. Ele, sabiamente, se fez de sonso.

-Vim te chamar porque Alynia quer te conhecer.- disse Azriel. Eu sabia que aquilo era mentira, eu já havia conhecido ela, mas mesmo assim assenti pra ele.

-Claro, sua parceira.- eu disse com um sorriso provocativo. Ainda não havia engolido a história da mentira. -Foi um prazer te conhecer, Morrigan.

-Igualmente.- ela disse sorrindo pra mim antes de se afastar.

            Azriel me guiou até um lugar mais afastado, longe o suficiente de outro ouvidos feéricos. Me virei pra ele e arqueei a sobrancelha.

-Que climão hein, vai me contar o motivo?- eu disse e Az bufou.

-História pra outra hora.- ele murmurou.

-Claro, certo, que nem aquele papo estranho de envergadura?- eu disse e ele automaticamente ficou vermelho.

-Esse você apaga da memória.

-Cacete, Azriel.- eu disse meio frustrada e ele sorriu. -Vou perguntar pra Feyre de novo, talvez dessa vez ela responda.

-Pelo Caldeirão, não faça isso. Está bem, está bem, eu te explico.

-Tem certeza que quer mesmo explicar isso pra ela?- disse uma voz atrás de Az e ele deu um pulo, suas sombras o cobrindo completamente. Alynia deu uma gargalhada e me olhou. -Preserve sua mente enquanto ainda pode. Ignore o que Feyre diz. O que Rhysand diz. Principalmente o que Cassian diz.

-E ignore também tudo o que saí da boca de Alynia.- disse Azriel olhando feio pra ela. Alynia deu um sorriso preguiçoso. 

-Posso te explicar a história muito melhor que Azriel, aliás. Posso chamar Amren, Mor e Feyre pra explicarem com ainda mais detalhes.- disse Alynia e não sabia se Azriel ia dar um soco nela ou simplesmente sumir dali. -Ah, Az, que mau educando, me xingando pelo laço.

-É pra ver se assim consigo te fazer ficar de boca fechada.- ele disse com a voz fria que me fazia estremecer, mas Alynia riu.

-Vamos combinar aqui, Aisha, você faz a parte prática primeiro, coletando os dados, depois volta a falar comigo e eu te explico a teoria. - ela disse passando o braço ao redor do meu pescoço. -Primeiro, vai precisar pegar uma fita métrica e medir as asas de Azriel, depois você mede o tamanho da...- de repente, Alynia parou de falar. Ela lançou um olhar furioso para Azriel, quase como se ele tivesse a calado. Não, não, ele tinha mesmo a calado com a magia de seus sifões. Eles pareciam realmente estar tendo uma discussão séria pelo olhar. -Maldito.- ela resmungou. -Quando não estiver perto dele, nós conversamos, mas faz o que te falei.

-Quantas garrafas de vinho você já tomou?- disse Azriel e ela deu de ombros.

-Talvez umas dez.- ela respondeu rindo. -Ah, mas não estou tão bêbada assim. Minha última bola fora foi quando eu acidentalmente dei um soco no olho do meu cunhado, nada de uau. 

            Dei risada e Alynia sorriu pra mim. Eu realmente gostava daquela fêmea e da energia positiva que vinha dela. Meio maluca, sim, mas ainda assim. Conseguia entender perfeitamente o porque Azriel a amava tanto.

-Só pra você se situar, também matei o pai do meu cunhado, sabe? - ela disse e eu não consegui esconder meu choque. -Ah, aquela pergunta que você me fez mais cedo, sobre matar um Grão Senhor? Bom, não matei o da Primaveril, mas matei o da Outonal.- ela deu uma risadinha e Azriel revirou os olhos. Olhei boquiaberta pra ela, não conseguia evitar.

-Ela não pensa nas coisas antes de fazer. - disse Az e Alynia deu de ombros.

-Beron ia matar minha raposinha, eu não ia deixar isso acontecer. No fim das contas, ninguém quis minha cabeça numa bandeja, ponto pra mim.

-Porque você chama seu marido de raposa?- eu perguntei franzindo o cenho e ela deu risada.

-Primeiro, quando o conheci ele tinha uma máscara de metal presa no rosto, e era uma máscara de raposa. Segundo, porque Lucien é ardiloso e manipulador.

-Que belas qualidades.- eu zombei e ela riu.

-Concordo. E quais as suas qualidades?- ela perguntou e eu abri a boca para dizer que nenhuma, mas quem falou foi Azriel.

-Ela mente e manipula muito bem. Parece o Lucien.- ele disse com um sorrisinho e Alynia caiu na gargalhada.

-Ei!- protestei e Azriel me deu um sorriso culpado.

-Ai, Az, acho que temos um tipo.- ela disse ainda rindo. -Por isso digo, não tem erro no quadrisal.

-Quer vir dar uns beijos agora, então?- eu disse pra Alynia e os olhos dela se incendiaram enquando um sorriso preguiçoso surgia em seus lábios.

-Ela quer, mas não vai, porque a pessoa que ela vai beijar agora sou eu.- disse a voz de Lucien atrás de Alynia, a puxando para perto de si, como se eu fosse roubar a esposa dele. Eu dei risada e Alynia revirou os olhos.

-Acabou de estragar meu beijo, raposinha.- ela disse. -Podiamos fazer assim, eu beijo a Aisha e você pode beijar o Azriel, não tenho ciúmes.

-Quem você quer enganar, você é a única ciumenta da relação.- disse o macho a olhando e Alynia deu um suspiro, se virando para mim e para Az.

-Infelizmente, ele tem razão, sinto muito, Az, sei que você queria beijar o Luci, mas vai ter que ficar pra outro dia.- ela disse passando os braços pela cintura de Lucien e Azriel revirou os olhos. -Aisha, se cansar do Az um dia, pode vir me procurar em uma das minhas três casas, não tem erro.

-Porque diabos você tem três casas?- eu perguntei franzindo o cenho.

-Porque ela não sabe onde quer morar.- respondeu Lucien. -Então passa uma semana aqui, uma semana nas estepes illyrianas e outra na Corte Diurna.

-E as vezes sou obrigada a visitar a - ela começou e fingiu ânsia de vômito. -Corte Primaveril. Decadência, eu sei.

-Decadência é ter que ficar naquele lugar que você chama de casa, cheio de illyrianos imbecis.- disse Lucien e olhou para Azriel. -Com todo respeito, Az.

-Az está cagando e andando.- disse Alynia fazendo gesto de tanto faz.

             Lucien e Alynia começaram uma discussão de que lugar era pior, Corte Primaveril ou Estepes Illyrianas, e eu e Azriel somente nos olhamos, reprimindo uma risada. Aqueles dois eram, de fato, uma dupla engraçada. Mas apesar de tudo, eu conseguia ver uma amor tão verdadeiro neles, algo que jamais tinha sentido antes. Ou visto alguém sentir por mim.

               Estava ciente do olhar de Az em mim, e somente me virei para encontrar a escuridão de seus olhos. Olhos que eu realmente adorava analisar, por mais que não conseguisse compreender completamente o que queriam dizer.

             Por mais que, no fundo, eu não conseguisse desvendar completamente o mistério que era aquele illyriano que me olhava de forma tão intensa.

Esse capítulo ficou grande hein
Espero que tenham gostado
Vassa não revelou completamente o jogo dela e o que ela pretende fazer com a informação da Aisha ser espiã. Mas, ah, claro que ela não vai deixar por isso mesmo

Aliás, aviso importante
No próximo capítulo tem >hot< (ou uma tentativa de hot) então se você não gosta de ler sequisu, sugiro que não leia, porque é literalmente um capítulo todo pra isso
Mas sugiro que leiam a frase final pelo menos porque é a frase que faz a Aisha ficar "agora fudeu" KKKKKK

Espero que estejam gostando da fanfic!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 17/02/21

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