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She Is The Hunter

Terras Mortais

          Eu corri de verdade, entrando cada vez mais e mais fundo na floresta. Não importava o quão assustada eu estivesse, não importava o quão forte meu coração batia, minha sede de vingança conseguia dizimar qualquer um desses sentimentos. Então, continuei correndo, aquela aula que tive com Matthew aos meus dezessete anos ainda fresca na memória.

-Deixe que sua vítima acredite que você é a presa. - ele havia dito. -Finja que está assustada. Finja que está buscando fugir. Escolha o melhor ambiente para suas lutas, Isha. E ataque quando ele menos esperar. Quando ele achar que a a guerra está vencida, mate-o e o prove que estava errado.

              Eu tinha somente algumas armas comigo. Assassina da Escuridão, meu garrote e um canivete. Algumas pessoas poderiam considerar isso pouco para vencer um homem mil vezes maior, mas para mim era bem mais que o suficiente. Eu não tinha força feérica, mas eu faria aquilo valer a pena. Eu acabaria com Peter naquela floresta mesmo.

              Passei por entre as árvores, me escondendo entre uma e outra para recuperar o fôlego. Eu conseguia escutar os passos de Peter atrás de mim, e pelo jeito que ele andava podia dizer que tinha me perdido de vista.

                 Sei que faço muita merda na minha vida, mas tenho anos de treinamento. Treinamento o qual Peter não teve e nem faz ideia. Afinal, um homem arrogante e prepotente como ele nunca vai pensar que alguém é capaz de vence-lo.

-Ah, venha brincar, Aisha. Não sentiu minha falta?- ele disse com aquela voz arrastada, o mesmo tom que havia usado quando... Apertei Assassina da Escuridão com força na mão, acalmando os batimentos de meu coração. -Sabe, Briallyn quer sua cabeça. Luna tenta amenizar as coisas pro seu lado, mas ainda assim...
    
             Ele estava cada vez mais perto. Então voltei a andar, daquela forma silenciosa que eu sabia fazer muito bem. Me escondendo entre as sombras, da forma que eu também sabia fazer muito bem.

            Eu já estava chegando onde queria e estava o levando exatamente para aquele ponto em específico que eu sabia que não teria como fugir. Nem eu, nem ele.

              Quando cheguei na clareira, pulei aquele lugar marcado por mim e parei, esperando. Não tinha para onde fugir mais. Peter apareceu logo em seguida, e seus olhos brilharam de pura malícia quando ele percebeu que eu tinha ido parar em um beco sem saída.

              Eu não estava assustada, mas deixei que ele visse medo. E ele sorriu, provavelmente acreditando naquilo. Peter se apoximou a passos lentos de mim.

-Não tem mais pra onde fugir.- ele disse rindo. -Acho que agora vamos ter nossa diversão, Aisha. Eu te peguei.

               Ele cortou o espaço que ainda existia entre nós e agarrou meus braços. Mas eu não permitiria que ele vencesse outra vez. Peter sorriu para mim, tentando me beijar, mas ele não previu o golpe que o dei, não quando ele achava que eu estava petrificada de medo. Quando ele já achava que tinha ganho a batalha. Eu não estava; ele sequer viu quando o dei uma joelhada bem dada no estômago.

               Peter arfou de choque e dor e eu o puxei com força, usando o canivete em minha mão direita. O cravei em sua clavícula e Peter gritou.

-Vadia!- ele cuspiu, se afastando de mim, a mão pressionada no machucado que sangrava.

           Eu ri e rodei Assassina da Escuridão na mão, a verdadeira pose de arrogância. O medo passou por seus olhos, medo e choque, antes da raiva voltar.

-Achei que você queria brincar, Peter.- eu disse dando um sorriso. Os olhos dele brilharam de choque e horror. Eu ri. -Ah, por favor. O que você esperava, a garota assustada de dezesseis anos?

               Eu me aproximei dele e Peter sequer se mexeu. Meus lábios estavam próximos a orelha dele quando eu disse:

-Eu não sou mais essa garota.

                   Ele tentou me pegar, mas eu me esquivei com facilidade. Eu era ágil e ele era um imbecil. Ele não pensava antes de agir e isso seria sua ruína.

-Seu problema é achar que pode me vencer.- ele disse sorrindo, tentando recuperar sua dignidade que eu destruí em cinco segundos. -Você é só uma garota magrela e prepotente. Não vá achando que pode vencer um homem como eu. Não sem aquele seu morcego pra te defender.

-O que disse? Tudo o que escuto são latidos.- eu zombei e ele rosnou. -Não se esqueça quem foi que acabou com seu irmãozinho.- eu disse rindo.

             Peter me alcançou, me pegando pelos braços. O erro dele era achar que somente aquilo bastaria. Me esquivei de seu aperto no meu braço direito e dei um soco no seu pomo de adão. Peter engasgou e cambaleou, a mão indo até o pescoço, sem conseguir respirar. Eu sabia onde socar para machucar, para matar, eu sabia muita, muita coisa. Mas não o queria morto, não ainda. Ele tinha que sofrer.

            Caminhei o circulando, o verdadeiro ar de arrogância e prepotência. Isso era o suficiente para irrita-lo, então eu o faria.

-Eu vou matar você. - ele rosnou.

-O problema, Peter, é você achar que pode fazer isso.

           Estava na hora de dar um fim naquilo. Peter me agarrou pelo cabelo e, puta que pariu, que golpe baixo do caralho. Ele tentou enfiar sua faca no meu peito, mas usei Assassina da Escuridão para bloquear.

              Peter socou meu rosto, mas dessa vez aquilo não seria o suficiente para me fazer ver estrelas. Eu somente virei o rosto com o impacto e voltei a olha-lo. Eu tomei tantos socos, socos piores que aquele, que aquilo sequer significava algo. Eu o olhei nos olhos e sorri.

-Minha vez.- eu disse, agarrando a nuca dele e puxando seu rosto em direção ao meu joelho. Se eu tivesse uma audição feérica, certamente teria escutado o nariz dele quebrar porque, ah, eu sabia que tinha o quebrado.

            Peter gritou, a mão no rosto, e cuspiu sangue na grama. Ops, parece que também arranquei um dente dele. Ótimo.

-Você é tão fraco que chega a ser decepcionante.- eu disse estalando a língua e me afastando até o lugar que eu queria. Que ele viesse até mim, que viesse até mim.

-Quero ver o que dira quando cravar minha faca no seu coração.- ele grunhiu, cambaleando até mim. Eu sorri, não somente para irrita-lo, mas porque ele estava prestes a cair na armadilha.

            E quando ele pisou naquele monte de folhas secas... O grito de Peter rasgou a clareira quando a armadilha para ursos prendeu em sua perna esquerda. Ele gritou, gritou e gritou, e, ah, deuses, aquilo era como música para meus ouvidos.

              Eu tinha montado aquela armadilha ali fazia alguns dias. Não para pegar um urso, claro, mas para pregar uma pegadinha muito saudável em Eris. Ele se curaria logo, de qualquer forma, não julgue meu humor sádico. No fim das contas, aquilo serviu para algo, já que Eris não caiu naquela tentativa.

-Sua vaca!- disse Peter, chorando de dor. Aquela era a melhor cena da minha vida. -Me mate logo!

-Matar você? Mas eu te quero vivo.- eu disse sorrindo. -Ah, Peter, as coisas que vou fazer com você...- eu estalei a língua. -Estamos só começando, meu querido.

            Ele sequer conseguia falar, somente gritar, e toda vez que ele tentava tirar aquilo, gritava ainda mais. E eu me deleitei com cada grito, cada sinal de desespero.

             Puxei aquele laço entre mim e Eris. O puxei e o puxei e o puxei até meu parceiro aparecer do meu lado, me olhando feio.

-Sabe, eu estava no meio de uma reunião sua incove...- Eris parou de falar assim que sentiu o cheiro do desespero, da dor e do horror de Peter. Ele franziu o cenho e se virou para o homem que chorava ao lado. -Parece que alguém caiu na sua armadilha de urso, afinal.

-É ele.- eu disse e fogo brilhou nos olhos de Eris enquanto o sorriso mais perverso dele crescia nos lábios. Ele sabia do que eu estava falando. -Quero que me ajude a leva-lo pra Corte Noturna.

-Não!- Peter gritou. -Por favor!

-Por favor? Por favor?- eu disse com uma voz fria e letal. -Você me deixou ir embora quando eu te pedi por favor? Eu te farei implorar e ainda assim não vai ser seu fim. Você vai conhecer a verdadeira Aisha. Vai conhecer as chamas do meu parceiro e vai conhecer a lâmina do meu namorado. Quando você achar que acabou, Peter, eu vou estar lá pra te mostrar que estamos apenas começando. E, acredite, você vai sofrer.

             Peter ainda estava gritando quando Eris nos atravessou para Corte Noturna. Minha casa.

Boa noite, meu povo! Tudo bem? Espero que sim!

Eu amei escrever esse capítulo, sei lá, mo paz de espírito ver o sofrimento desses escroto rs

Aliás, duas coisas
1° eu escrevi um extra do Cassian MUITO BOM KKKKKKK vou postar assim que acabar a fanfic porque tem coisas que podem ser spoilers


2° eu vou escrever outras duas fanfics nesse mesmo universo, então, sim, vou conectar minhas 4 fanfics de acota, enfim, não sei mais viver sem a Alynia e a Aisha.

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 10/03/21

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