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She Is Not Ok

Terras Mortais
Duas semanas depois

       Respirei fundo e fechei os olhos com força, me acalmando e deixando que todos os pensamentos em minha mente fossem embora. Porque precisava ter foco naquele momento, ou Matthew chutaria meu traseiro e eu tinha jurado a ele, no auge dos meus dezessete anos, que jamais deixaria ele me dar uma surra novamente. Naquele dia, não seria diferente.

          Empunhei a espada na direção dele e Matt sorriu para mim, aquele maldito sorriso de gato que ele sabia que fazia minha irritação crescer como chamas engolindo uma floresta.

          Ele tirou preguiçosamente a espada da bainha, somente mais uma de suas técnicas para me desestabilizar. Mas eu tinha mudado e muito nesses praticamente dois anos que ficamos sem treinar juntos. E eu certamente ia amar mostrar a ele as novas técnicas que aprendi.

          Como não mordi a isca, Matthew foi obrigado a fazer o primeiro ataque. Bloqueei. E depois o segundo. E o terceiro. Ele estava preparando o quarto ataque quando fez aquela abertura que sempre fazia quando estava começando a ficar frustrado. Então, o ataquei exatamente ali, enfiando o cabo da espada no ponto abaixo da costela. Matt arquejou e recuou.

-Esse foi baixo.- ele disse e eu ri. Fazia tanto tempo que eu não ria que até soou estranho.

-Crianças, sei que querem se matar, mas guardem a energia para quando formos atacar Luna.- disse Vassa, que estava tomando um sol junto com Jurian ali do lado. Bom, Jurian claramente estava dormindo.

-Isso é só uma pequena demonstração.- eu disse e Vassa sorriu.

-Ainda assim, deveria tomar cuidado, minha dama. Humanos tendem a ser traiçoeiros.

             Fazia uns dias que não ouvia aquela voz, ainda mais depois do soco no olho que dei em Eris. Me virei lentamente para encarar meu parceiro, que me olhava com um meio sorriso, sem saber se deveria se aproximar ou não de mim.

              A questão que ninguém parecia entender era o motivo para eu estar me sentindo tão péssima. Era impossível de evitar o sentimento de ter sido violada de alguma forma. E eu já tinha um certo passado com o sentimento e digo, não era bom. E por mais que eu quisesse ficar feliz pelo que eles tinham feito por mim, minha preocupação era maior que qualquer outra coisa. Porque se eu arriscasse minha vida, também estaria arriscando a de Azriel. Se eu morresse, ele morreria. E aquilo andava tirando meu sono. Eu não me importaria de morrer, mas levar Azriel comigo era algo que eu não podia aceitar. E muito menos deixar minha filha sem pai.

             Eu sabia que não era uma boa pessoa e não era uma boa mãe, por mais que isso doesse de admitir. Estaria tudo bem se eu morresse, porque Ayla teria Azriel, que é mil vezes melhor que eu. Mas agora... Agora, se algo acontecesse comigo, ela ficaria sem ele. Por minha causa. Não tinha uma forma de deixar essa culpa toda que me esmagava de lado. 

-Podemos conversar?- perguntou Eris, meio tenso. Eu sabia que ele estava respeitando meu espaço depois de tudo o que aconteceu, sabia que Eris não tinha feito o que fez na maldade, mas ainda assim... Acho que tenho o direito de ficar chateada quando não levam em consideração minhas vontades e mudam meu corpo da forma que mudaram. Logo comigo. Acho que tenho o direito de me sentir mal por isso.

-Eris, não fode.- disse Jurian, que tinha aberto somente um olho para olhar o que estava acontecendo. Eris, por sua vez, franziu o cenho para Jurian e ignorou o aviso. Eu não sabia se isso era lá muito inteligente.

-Onde está Ayla?- perguntou Eris franzindo o cenho e meus ombros caíram um pouco. Fazia um dia que eu não via minha filha, e apesar disso parecer pouco para algumas pessoas, para mim era muito. E era sufocante.

-Com o pai dela.- eu respondi, minha garganta oscilando com a força que fiz para não demonstrar o quanto aquilo me incomodava. Mas não adiantava esconder nada de Eris, não quando ele me conhecia tão bem que chegava a ser irritante.

-Podemos conversar?- Eris repetiu e eu somente consegui encara-lo. Apesar de tudo, eu queria sim me resolver com Eris. Mas eu não me sentia preparada para ter essa conversa sem desabar de vez, então talvez... Talvez o melhor fosse evitar isso por mais um tempo. Enquanto eu pudesse.

-Estávamos no meio de algo.- disse Matthew parando ao meu lado. Eris desviou o olhar do meu para olhar Matt com desprezo. Matthew nem sequer se importou. -Bem mais importante que qualquer coisa que você tenha a dizer para Isha, tenho certeza.

-Você é bem prepotente e claramente não teme a morte.- disse Eris cruzando os braços e lançando seu melhor olhar mortal para Matthew.

-Com quem você acha que Aisha aprendeu a ser arrogante?- disse Matthew com um sorriso e, deuses, não é que o desgraçado tinha razão?

-Eris, só... Vá embora. Não acho que seja o melhor momento para conversarmos.- eu disse colocando a mão no braço de Matthew e o empurrando para trás. Ele bufou, mas se afastou.

-Você vai me odiar para sempre?- ele disse, mágoa verdadeira brilhando nos olhos. Aquilo me quebrou. Eu sabia que Eris tinha passado a vida sendo odiado por tudo e todos, e ver ele pensar que talvez eu sentisse isso por ele...

-Eu jamais seria capaz de te odiar.- eu disse e era verdade. Eris podia matar meu cachorro que eu ainda assim não o odiaria. -Eu te amo, Eris, mas nesse momento... Só preciso ficar sozinha, longe dessa merda feérica toda que vocês me enfiaram.

              Eris pareceu magoado, mas ainda assim não protestou. Eu me sentia mal por isso, mas também não podia deixar de lado meus próprios sentimentos sobre toda essa situação.

              Se eu não tivesse aceitado aquela missão quase dois anos atrás, eu estaria como agora? Em uma festa na Corte de Luna, alheia ao fato de que ela quer dizimar todos os feéricos? Estaria junto com Matthew, ainda usando todos os tipos de drogas para me manter longe dos pensamentos que destroem minha sanidade? Longe de todos os sentimentos que me consomem? E que parecem pior a cada dia, fazendo com que o ar falte dos meus pulmões, apesar deles estarem funcionando perfeitamente.

-Tudo bem.- ele disse com um suspiro derrotado. -Estarei presente quando você quiser conversar.

              E, sem dizer mais nada, Eris desapareceu. E tudo o que ficou foi aquela dor e vazio que vinha me dominando aos poucos desde o dia em que Peter havia me destruído. Mas que só parecia piorar cada dia mais. E talvez chegasse um dia em que talvez eu não conseguisse mais aguentar e viver com aquilo.

               Mas, naquele momento... Me virei para Matthew e levantei a espada novamente. Matthew deu um sorrisinho para mim e deixei que ele visse o fogo nos meus olhos. E a vontade de me libertar daqueles sentimentos horríveis que andavam me corroendo.

-De novo.

Bom dia, meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim

Minha bichinha claramente está sofrendo e já faz um tempo. Talvez uns seis anos e se você parar pra analisar bem vai ver que são uns 22 anos de tristeza

Sei lá, esses capítulos tão doendo em mim de uma forma surreal
Enfim né

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 06/03/21

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