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Night Court


Corte Noturna
Velaris
Atualmente

          Eu nunca tinha estado em terras feéricas antes. Não nego que sempre tive curiosidade de saber como era, mas na minha cabeça sempre tinha visualizado como um lugar sombrio e cruel. Tinha chegado a pensar que a Corte Noturna fosse assim depois de ouvir as histórias.

            Mas aquele lugar... Aquele lugar parecia o lar de verdadeiros deuses. Um lugar de paz, de amor, uma verdadeira casa. Eu senti meu coração acelerar e a vontade de conhecer cada parte daquela cidade, a casa de Azriel, me dominando por completo.

-Este lugar é...- eu nem sequer sabia o que dizer. Az me olhava, como se esperando por uma resposta mas ao mesmo tempo tivesse obtido todas elas. Eu o olhei, o olhei de verdade, no fundo de seus olhos escuros e sombrios. E tudo o que eu podia fazer era sorrir. Não um sorriso falso, um lupino, ou qualquer coisa do tipo, mas um de verdade mesmo.

-Quero te apresentar a minha família.- ele disse e eu assenti. Azriel pareceu meio tenso por um momento. -São um bando de idiotas, então não leve as coisas que falam a sério.

-Vou conhecer sua melhor amiga hoje?- perguntei o provocando enquanto aceitava a mão estendida de Azriel e deixava que ele me pegasse no colo e começasse a voar em direção ao lugar que ele havia chamado de Casa do Vento.

-A festa é dela, então, sim.- disse Azriel e eu dei risada.

                Azriel raramente falava de si mesmo ou de seus amigos, mas tinha falado coisas consideráveis sobre essa fêmea, Alynia. Eu conseguia perceber que ele tinha um carinho grande por ela.

                Ainda me lembro da noite que Azriel apareceu verdadeiramente mal no meu quarto. Ele não me contou com detalhes o que tinha acontecido, mas era algo ruim e era relacionado a essa amiga dele. Por algum motivo, eu senti meu coração ficar apertado ao vê-lo daquela forma. Então nós somente haviamos nos deitado no escuro e no silêncio, esperando. Esperando o que quer que fosse que o destino tinha preparado para gente.

                   Quando Az pousou numa imensa varanda onde feéricos e grão feéricos dançavam e riam, eu me senti uma intrusa. E a vozinha da minha mente parecia gritar mais alto naquela noite. Eu era uma humana que eventuamente ficaria velha e morreria. Azriel era imortal. Só isso já implicava dezenas de problemas, então não vamos nem entrar na questão que sou espiã das rainhas humanas.

-Aquela ali é a Alynia.- disse Az ao meu lado e eu acompanhei seu olhar até a fêmea.

                  Ela era verdadeiramente bonita, apesar de ser extremamente forte, o que provavelmente se dava ao fato de ela ser uma guerreira illyriana como Azriel. A fêmea tinha cabelos e olhos escuros e asas grandes como as de Az, mas violetas. Tão, tão diferentes. E no rosto... No lado esquerdo do rosto, Alynia tinha uma cicatriz que ia da sua sobrancelha até a metade da bochecha. Senti um calafrio me percorrer ao imaginar nos milhares de motivos para ela ter adquirido aquela cicatriz.

-Ela é minha parceira.- Azriel soltou ao meu lado como se fosse super normal fazer uma revelação daquelas e senti meu corpo todo enrijecer.

               Eu podia ser uma mortal, mas sabia o que um laço de parceria significava. Sabia que aquilo conectava duas pessoas e que o laço era celebrado pelos feéricos. E que quando o laço se firmava...

             Se ele tinha uma parceira que ele claramente amava muito, porque estava comigo? Estava Azriel me usando? Tinha me levado até ali somente pra me humilhar, me mostrando que tinha uma parceira e que não precisava de humana nenhuma? E porque eu me importava? Que direito eu tinha de me importar com aquilo?

             Eu não conseguia sequer olhar no olhos de Azriel depois daquela revelação. Somente observava a fêmea que estava um pouco afastada, que sorria para algo que um grão feérico ruivo tinha dito em seu ouvido. Ele também tinha uma cicatriz como a dela no lado esquerdo do rosto, mas tinha um olho de metal.

                Eu estava me decidindo se voaria no pescoço do Azriel ou me atiraria ali do alto pelo papel de idiota quando vi a parceira dele esticar a mão e acariciar a bochecha do ruivo. Certo, isso só fica ainda mais estranho. Ela tinha um anel brilhando na mão esquerda. E Azriel sequer usava anéis.

                  Tudo ficou ainda mais confuso quando ela o beijou. Literalmente enfiou a lingua na boca do macho.

                  Lentamente, me virei para Azriel, esperando por uma explicação. Ele me deu um sorriso culpado.

-O macho ao lado dela é o Lucien. - ele disse como se aquilo explicasse tudo. Eu lá deveria saber quem era aquele Grão Feérico? -Isso é uma festa de casamento, Aisha. Do casamento da Alynia e do Lucien.

                Ah. Ah. Caramba. A parceira dele tinha casado com outro macho? Várias perguntas surgiam na minha mente a começar com "será que Azriel se importava?" e terminando com "quem consegue rejeitar o Azriel?". Eu posso ser uma maldita filha da puta, mas até mesmo eu tenho que admitir que rejeitar Azriel... Bem, é meio estúpido. E será que eu era um tapa buraco? Deuses, me sentia mesmo uma imbecil.

-Nunca senti nada pela Alynia além de amizade.- disse Azriel como se tivesse lido meus pensamentos. -E nem ela por mim.

-Então você não dá a mínima pro fato dela estar casada com outro macho?- eu perguntei, dessa vez o olhando nos olhos. -E aquela história de instinto do laço, sei lá eu?

-Isso você aprende a lidar. E eu não dou a mínima, contanto que ela esteja feliz. Na verdade, dei um soco no marido dela uma vez.- ele disse com naturalidade e eu engasguei. Azriel deu um sorrisinho.

-Isso é muito confuso.- eu disse e Az riu.

-Quando apareci naquela noite.- ele começou e eu sabia de que noite estava falando. -Ela tinha sumido e eu não conseguia acha-la pelo laço. Ela passou um mês sendo torturada.

                   Eu senti um peso no estômago e me senti realmente mal. Mas aquela fêmea ali na frente não parecia se apegar a esse passado. Ela estava sorrindo e parecia realmente feliz. Eu senti inveja da força dela, e não estava falando de força física.

-Ela quase morreu.- disse Az com um suspiro. -Lucien também quase morreu. Acho que é por isso que eles estão realmente muito felizes. Passou muito perto de ficarem separados pra sempre.

-Pelos Deuses, Azriel, isso está ficando meio mórbido, não acha não?- eu disse o olhando. As sombras dele cobriam boa parte de seu rosto, mas eu sabia que ele estava com aquela cara.

                Ele desviou o olhar de mim e olhou para um ponto atrás. Me virei para onde ele olhava. Para a parceira, Alynia, que olhava de volta pra ele com um sorriso. Um sorriso que indicava problemas.

                O olhar de Azriel para ela era óbvio: não ouse falar merda. Ela ignorou e caminhou até nós, e, deuses, senti vontade de me esconder atrás de Azriel. Na verdade, cogitei mesmo essa ideia. Patética.

-Boa noite.- ela disse parando na nossa frente, dando um sorriso. -Prazer em finalmente te conhecer, Aisha.

               Eu deveria responder algo? Porque, honestamente, não sei se tenho estruturas pra isso.

-Prazer em te conhecer também.- eu disse me enrolando um pouco com as palavras. Porque foi que Azriel achou que seria uma ótima ideia apresentar seu casinho mortal pra família imortal dele?

-Azriel, o que disse pra ela?- falou Alynia fuzilando Az com o olhar. -Eu estava esperando a língua afiada e não uma humana educada.

-Eu não disse nada. - falou Azriel. Exatamente, não disse nada mesmo, Az.

-E esse foi o problema, me fez chegar aqui parecendo uma humana idiota.- eu disse o fuzilando com o olhar. Alynia deu risada. Deuses, eu até tinha esquecido dela!

-Gostei mesmo de você.- falou Alynia. -Se você conhecer um cara chamado Cassian, você ignora tudo o que sair da boca dele, está bem? É um monte de merda desnecessária.

-Mas você já está falando mal do Cassian?- disse o Grão Feérico de cabelos vermelhos se aproximando dela. Eles sorriram um para o outro e, deuses, eu nunca tinha visto um sorriso mais sincero, mais carinhoso, tão cheio de... Amor.

-Esse é o meu marido. - ela disse pra mim, dando um sorriso, como se ainda não tivesse se acostumado com aquilo. -Lucien, Aisha, Aisha, Lucien.

                 O grão feérico me olhou e assentiu em comprimento e eu fiz o mesmo. Eu realmente não fazia ideia do que falar. Me sentia mesmo deslocada ali. E como não me sentiria? Eu era só uma humana no meio de feéricos. Porque um dia eu havia pensado que aquilo seria legal? 

-Sabe o que seria uma ótima ideia?- disse Alynia, como se tivesse acabado de descobrir Prythian. -Formarmos um quadrisal.

                Azriel, que bebia vinho ao meu lado, engasgou e começou a tossir. O tal Lucien somente balançou a cabeça e eu? Eu não consegui evitar a risada que saiu, em partes por ela ter dito aquilo com a maior naturalidade e em partes porque eu amava ver Azriel se chocando com algo.

-Alynia, pelo Caldeirão. - disse Ariel baixinho e ela deu risada.

-Me conhece há trezentos e vinte e um anos e ainda se choca, Az?- ela disse e, droga, mais uma vez eu voltei a pensar no como a vida pra eles era algo tão simples. Como viver séculos era natural.

-Você fala do Cassian mas é igual.- disse Lucien e ela semicerrou os olhos pra ele, uma ordem silenciosa de "cale a boca se você ama a sua vida". Mas ele sorriu pra ela e continuou. -Abre a boca e só fala merda.

-Você realmente é o pior marido do universo, raposinha.- ela respondeu o dando um beliscão no braço. -Porque não podia ser comigo da mesma forma que Rhysand é com a Feyre?

               Feyre. Ouvir aquele nome me lembrava de uma velha amiga. Que tinha me ajudado em tantos momentos da minha vida. As vezes, queria saber como ela estava. Quando voltei a Prythian, descobri que o pai dela havia morrido e ninguém sabia onde ela e as irmãs estavam.

              O que Feyre diria se soubesse que eu estava numa festa com feéricos? Que estava namorando um guerreiro illyriano com mais de cinco séculos de vida? Provavelmente ela me chamaria de louca. 

-Porque Rhysand é cadela num nível que eu jamais vou conseguir ser.- respondeu Lucien e Alynia deu risada.

-Vamos deixar vocês em paz.- disse Alynia para mim, segurando a mão do ruivo. Ela olhou para meus olhos e deu um sorrisinho. -Pense com carinho na ideia do quadrisal, tá?

-Pelo Caldeirão, Lucien, tire sua esposa daqui.- disse Azriel, mas estava sorrindo.

                Ficamos observando Alynia e Lucien se afastarem.

-Eu gostei da sua parceira. É mais legal que você.- eu falei dando um sorrisinho para Azriel. Ele, sabiamente, se fingiu de surdo. -Sabe, a ideia do quadrisal não é tão ruim assim.

-Você não tem limites mesmo.- resmugou Azriel, e, ah, ele nem fazia ideia das coisas que eu já havia feito. Com quantas pessoas eu havia me deitado. Ao mesmo tempo.

-Então você é a mulher que conquistou o coração do meu irmão?- disse uma voz atrás de nós. Calma ai, como assim conquistei o coração? Antes mesmo de entender o que aquilo significava, já havia me virado para ver quem era o dono da voz.

               O macho que estava ali era realmente lindo e tinha um sorriso preguiçoso nos lábios. Ao lado dele, tinha uma fêmea. E foi pra ela que minha concentração foi.

                  Eu achei que estava ficando completamente louca. Fazia cinco anos que não a via, mas claro que a reconheceria em qualquer lugar. Mesmo que ela estivesse diferente em vários sentidos.

                  Arregalei os olhos e abri a boca algumas vezes, tentando dizer algo, mas nada saiu. Ela também trazia a mesma expressão chocada no rosto. E tudo o que eu consegui dizer foi:

-Oi, Feyre.

Boa noite meu povo. Como eu prometi pra vocês algo e não cumpri por falta de tempo, resolvi postar mais um capítulo hoje

Tinha um flashback antes desse capítulo, mas eu realmente estava doida pra postar esse, então vou deixar o flashback pro próximo KKKKK não que o flashback seja ruim, vão finamente conhecer uma das pessoas mais importantes na hida da Aisha, porém né, meu bebê Alynia tá nesse cap

Cadê o povo que comentava aqui e sumiu? Vamo, vamo, se pronunciem, não tenham medo, eu não mordo

Espero que estejam gostando da fanfic!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 14/02/21

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