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Mask

Prythian; Terras Mortais

           Era uma merda admitir que Eris estava certo.

           No fim das contas, me peguei escrevendo naquele maldito pedaço de papel. Porque eu tinha tantas preocupações, tantas coisas entaladas na minha garganta, e eu precisava daquilo. Precisava ficar cara a cara com meu parceiro, nem que fosse pra soca-lo no olho.

             Az tinha me perguntado o porque eu estava tão estranha, mas não fui capaz de contar a ele. Nem de contar a ninguém. Como eu olharia pra eles e diria que o infeliz do Eris era meu parceiro? Deuses, logo eu!

              O bebê de Feyre e Rhys tinha nascido. Eu sabia que tinha dado a maior merda na hora do parto, envolvendo muito drama, quase morte e sei lá mais o que. Az tinha me perguntado se eu queria ir até lá conhecer o bebê e, por mais que eu quisesse, achei melhor esperar um pouco.
    
                 Então, encarei novamente o papel em minhas mãos.

Precisamos conversar

            O bilhete desapareceu no momento em que tirei a caneta da folha. A resposta não demorou pra vir.

Eu sabia que você viria atrás de mim

              Desgraçado infeliz.

              Um segundo depois, uma batida soou na porta. Quando a abri, vi uma fêmea de cabelos ruivos parada ali, um olhar frio para mim. Senti meu corpo enrijecer.

-Meu senhor pediu para te buscar.- ela disse e me estendeu a mão.

             Puta que pariu, Eris. Você fode. O que custava vir e conversar aqui na minha casa onde eu poderia tentar te matar caso quisesse? Tinha que me levar pra sua corte maldita?

           Aceitei a mão estendida e deixei que aquela fêmea nos atravessasse.

             Eu nunca tinha estado naquela Corte antes. E, por mais irritada que eu estivesse, por mais que quisesse matar Eris, por mais que estivesse ansiosa, não conseguia deixar de olhar maravilhada pela beleza do lugar. Os diversos tons de vermelho e laranja nas folhas das árvores, as flores que cresciam.

            Os bosques tinham cores tão lindas e vivas que era impossível não se impressionar. E a propriedade de Eris era ainda mais bela, apesar de ter um ar sombrio e vazio.

                Feyre tinha me dito uma vez que a Casa da Floresta era construída dentro e em torno das árvores e das rochas. Um complexo vasto e apenas os níveis mais superiores eram visíveis acima do solo.

                  Abaixo, os túneis desciam alguns níveis para dentro da rocha. Sua extensão determina seu tamanho, e ela disse que era necessário metade da manhã para andar de uma ponta a outra da Casa.

             Tinha vários sentinelas contornando o lugar: nas árvores, no chão, sobre os telhados cobertos de musgo e nas pedras da própria Casa.

               Segundo Feyre, ninguém passava por ali sem o Grão Senhor saber. E também ninguém saia sem a permissão dele. Então, se Eris quisesse me manter presa lá pra sempre... Em que merda eu tinha me metido.

                  Ele estava esperando na entrada da Casa, me olhando com um sorriso e um brilho de divertimento nos olhos. Senti meu sangue ferver.

-Vamos dar uma volta.- ele disse sorrindo. Revirei os olhos. -Ou você pode entrar na minha propriedade e depois arrumar uma desculpa para Lucien e Alynia sobre o motivo de seu cheiro estar impregnado nos corredores. Eles estão sempre aqui me importunando. Você que sabe, minha dama mortal.

                 Resmunguei e ele levou isso como um "vamos dar logo a merda do passeio". Eris riu, indo até meu lado e começando a caminhar. Pelo menos o desgraçado era educado o suficiente pra manter uma distância boa entre nós. O segui.

                  Eris me guiou pelas árvores, pelas folhas laranjas e, ah. Aquele lugar era simplesmente lindo. Eris deu uma risada suave ao ver minha expressão, e foi a primeira vez que o escutei rir daquela forma. Sem maldade, somente uma alegria sincera. Aliás, o Eris que me encarava agora...

-Você também usa máscaras.- eu disse encarando aqueles olhos avermelhados. -Por que? Você é Grão Senhor. Não importa como seja, todos tem que te obedecer. Porque ainda insiste com esses joguinhos?

-O que te faz pensar que são somente jogos? Que não sou do jeito que sou porque eu gosto e quero? O que te faz pensar que é uma máscara e não que é quem eu sou?- ele disse arqueando uma sobrancelha pra mim. -Você não me conhece.

-É, e você foi um imbecil todas as vezes que nos vimos.- eu disse cruzando os braços. Eris deu um sorrisinho. -Mas eu sei que é uma máscara porque também uso máscaras, Eris.

-Então deveria saber que quando você passa tanto tempo usando uma, se esquece de como é sem ela. - ele disse e e eu somente consegui o encarar.

-Você...- comecei, mas Eris me cortou.

-Você queria conversar. Tenho certeza que não era sobre mim. Tenho certeza que você não tem o menor interesse em saber quem eu sou. Então não precisa forçar a barra.- ele disse e algo como dor passou por seus olhos. Uma parte de mim se sentiu triste de ver aquilo. Outra queria gritar "há, eu não ligo pra você, seu babaca" por mais que no fundo eu ligasse sim.

                Certo. Foco. Dei mais alguns passos, pisando em folhas secas caídas no chão no processo. Estava ciente do olhar de Eris sobre mim, atento a cada coisa que eu fazia.

-Rhysand me falou que na Corte Outonal vocês tem uma tradição.- eu disse e Eris me olhou intrigado. -Um tal de Duelo de Sangue.

               A cor sumiu do rosto de Eris e ele me olhou verdadeiramente horrorizado. Franzi o cenho. Será que eu tinha falado alguma merda?

-Pelo Caldeirão, você acha que vou invocar um Duelo de Sangue? Sou um idiota, mas não um bruto!- ele disse ofendido. Pisquei, completamente confusa. -E eu não faria uma batalha até a morte sem ter um herdeiro e arriscar que os poderes passem pra algum dos imbecis dos meus irmãos. Nem mesmo se fosse pra ter minha parceira.

              Não nego que ignorei a parte que ele disse parceira e me olhou profundamente. Continuei andando.

-E como eu disse e repito: não sinto desejo por você.- ele disse e eu fiz uma careta.

-Que belo elogio. - retruquei e Eris revirou os olhos.

-Você pode até ser minha parceira, Aisha, mas isso não significa que é uma coleira. Faça o que quiser com sua vida, é problema seu.- ele disse e eu fiz outra careta pra ele.

-Então está pouco se fudendo? - falei cruzando meus braços.

-Eu não disse isso.- ele retrucou. -Claro que me importo com você, me importo desde o dia em que te conheci. Mas não vou te forçar a nada. Diferente do que você pensa ao meu respeito, não sou esse tipo de monstro.

-Certo, você somente deixa que acreditem que é. - eu disse com escárnio. -O macho que largou Morrigan sangrando e ferida pra morrer.

                Uma raiva e dor verdadeira passou pelo olhar de Eris. Poderia até dizer que arrependimento. Mas Eris desviou o olhar.

-Claro que essa seria a primeira história que te contariam.- ele disse e riu, uma risada sem nenhum pingo de diversão. -Você nunca conheceu meu pai. Se ele estivesse vivo e descobrisse que você é minha parceira, estaria morta agora. Por ser mortal e porque ele simplesmente era assim. Destruía tudo o que era bom. Ele matou o amor de Lucien porque ela não era boa o suficiente. Fez coisas terríveis, mas não vou ficar falando disso. Sei quem era meu pai e não sou nenhuma vítima. Mas eu fiz o que fiz pra sobreviver e fiz o que fiz com Morrigan para que ela pudesse sobreviver. Não peço que entenda, Aisha, mas é a verdade, quer você queira, quer não.

                 Eris me olhou no fundo dos olhos. E, deuses, eu acreditava nele. Talvez estivesse fazendo merda confiando naquele macho que me irritava? Provavelmente eu estava.

-A verdade, Eris, é que somos mais parecidos do que você imaginava. - eu dei um sorriso sem nenhum calor para ele. -Nós dois nos escondemos atrás de mentiras. E quase não deixamos que vejam a verdade.

Boa tarde meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Eu precisava escrever esse capítulo, questão de necessidade KKKK
Acho que tenho um sério problema com ruivos com passado de merda, putz

E ai, o que acham que vai rolar entre Aisha e Eris? Rsrsrs

Espero que estejam gostando!
Vejovocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 26/02/21

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