Drugs And Sex
Terras Mortais; O Outro Continente
Dois anos atrás
Estou morando no castelo das rainhas mortais fazem três anos. Teve seus altos e baixos, com certeza, mas eu vivi muita coisa aqui. E ganhei uma casa.
Me matei treinando para chegar até onde cheguei agora. Ser de confiança de Luna já é um grande marco, mas ser considerada como uma filha por ela tem ainda mais peso pra mim. É realmente gratificante vê-la me apresentar como filha para sua corte.
Por mais que nossa relação as vezes não seja o ideial, ela me deu algo que nunca tive de minha mãe de sangue: amor de verdade.
-Onde você vai?- ela perguntou parada na porta o meu imenso quarto no castelo. Ficava numa ala mais afastada do quarto dela e das outras rainhas, então se ela estava ali, era porque realmente estava me procurando. Engoli em seco.
-Tem uma festa hoje.- eu disse e ela arqueou a sobrancelha. -Na toca.
-Você passa o dia inteiro naquele buraco.- ela disse e eu dei uma risada fraca. -Maldito momento que te direcionei para os cuidados de Matthew. Você é uma versão piorada dele.- ela falou se aproximando e passando a mão com carinho pelo meu rosto.
-Mãe, quer parar?- eu disse tentando me afastar, mas ela continuou e eu fiz uma careta.
-Sem malcriação, menina.- ela ralhou. -Não esqueça quem te tirou da rua.
-Difícil esquecer quando você me lembra disso todos os dias. - eu disse com sarcasmo e ela me deu um de seus olhares frios. Suspirei. -Você vai precisar dos meus serviços hoje na festa da corte?
-Não. Matthew já me disponibilizou alguns espiões para a noite. Aproveite sua folga.- ela disse com um fraco sorriso pra mim. Suspirei. -Tente não usar muito daquelas drogas que você gosta.
Continuei com minha máscara indecifrável, por mais chocada que eu tivesse ficado. Por ela ter descoberto e por agir com tanta calma. Mas claro que ela sabia. Afinal, ser espião é sinônimo de ser fofoqueiro, tenho certeza que algum dos imbecis que abrigam a toca junto comigo abriram o bico grande. Claro que eles fariam de tudo pra puxar meu tapete. Já sou "privilegiada" por ser considerada uma filha pela Rainha. Eles não precisam ver que, além disso, ainda sou melhor que eles em tudo o que faço. Uma pena.
-Ah, não me olhe assim.- disse Luna. -Sei que você e Matthew se divertem bastante nas festas. Bebidas, drogas e muito sexo, não é isso?
-Mãe, não vou falar disso com você.- eu disse fazendo uma careta e ela riu.
-Matthew é um bom rapaz. Só não bom o suficiente pra você.- ela disse estalando a língua e eu revirei os olhos. -Ele vai partir seu coração.
-Não tenho mais um coração para ser partido.- eu retruquei, e não era bem mentira. O meu coração havia sido partido há muito tempo.
-Até mesmo um coração de pedra pode ser destruído.- ela disse e eu me recusei a pensar no que ela queria dizer. Sem dizer mais nada, ela caminhou até a porta e parou somente para me olhar mais uma vez. -Aproveite sua noite.
As festas sórdidas que aconteciam na toca sempre haviam sido as melhores festas do continente. Justamente porque aconteciam na calada da noite, escondidas, enquanto as rainhas davam festas chiques e pomposas no andar de cima.
Eu já havia perdido a conta de quanta bebida havia bebido, quantos baseados havia fumado e quantas drogas ilícitas havia ingerido. Só sabia que estava rindo por alguma merda que Matthew tinha sussurrado no meu ouvido e tudo parecia perfeito, divertido e emocionante.
Senti as mãos de Matthew deslizando pelo meu corpo enquanto eu ria e ria. Estavamos compartilhando um baseado, fumando e fumando e ficando bem doidos. Não era a primeira vez que faziamos aquilo. Afinal, aquelas festas se resumiam a duas coisas: drogas e orgias.
Podia dizer que Matthew e eu tinhamos uma certa fama. Não eramos exatamente um casal, mas algo próximo o suficiente disso. Mas não significava que não aceitavamos outros durante nossas aventuras. Principalmente as que tinhamos em festas como aquela.
A primeira vez que Matthew havia me beijado não foi como todos imaginam o primeiro beijo. Não foi romântico de forma alguma. Foi meio revoltante, pra ser sincera.
Tinha sido um dia de merda, com treinamento de merda. Estavamos os dois irritados, ele por eu ter o dado um chute nas bolas e eu por ele ter me dado um soco no olho.
Ele tinha me jogado naquela lama nojenta que sempre me jogava durante os treinamentos quando eu perdia uma luta. Mas daquela vez, eu tinha ficado furiosa. Me levantei irritada e o empurrei na lama também. E ele também ficou furioso comigo.
Estavamos nos estapeando na lama, a raiva tomando conta de ambos. Ele segurou meus pulsos e me encarou, a raiva sumindo e outra coisa tomando o lugar dela. Ele nem mesmo pensou duas vezes antes de me beijar. Um beijo tão voraz que achei que ele fosse me engolir.
Beijar Matthew nunca tinha sido um problema. Aliás, sempre havia sido, de fato, muito bom. Mas quando as coisas começavam a esquentar entre nós... Ai começava a ser um problema. Um problema pra mim.
A primeira vez que tentamos algo além de beijos, eu travei. Eu não aguentava a sensação do toque de alguém na minha pele, no meu corpo, então surtei. E pela primeira vez, contei para alguém o que tinha acontecido comigo.
Foi Matthew quem fez a tatuagem nas minhas costas. Foi Matthew quem ficou comigo durante os momentos em que tudo aquilo voltava para me assombrar. Eu não podia dar a ele o que ele queria, mas ainda assim Matthew ficava do meu lado.
Eventualmente, eu descobri que ficava fácil esquecer o que tinha acontecido comigo quando estava chapada. E que assim eu conseguia suportar o toque de outras pessoas no meu corpo, aliás, conseguia até mesmo aproveitar isso.
Matthew desceu os lábios até meu pescoço e o beijou, fazendo com que um arrepio subisse pela minha coluna. Sua mão deslizou pela minha barriga e eu grudei meu corpo no dele, me esfregando mais contra ele. Escutei Matthew gemer contra meu pescoço e sorri.
-O que acha de levarmos a festa pra um quarto?- ele disse mordendo meu pescoço e eu o apertei com força.
-Achei que nunca fosse pedir.- eu disse sorrindo maliciosamente para ele.
Matthew nos guiou até o mesmo quarto de sempre. Ele abriu a porta com um chute, já arrancando a camiseta enquanto me beijava e me tocava. De repente aquelas roupas todas pareceram coisa demais.
-Já começaram a festinha e não chamaram mais ninguém?- disse uma voz na porta e desgrudei minha boca da de Matthew para encontrar Lyssa, uma das espiãs treinadas por Dominique, na porta, nos olhando com um sorrisinho.
Eu sabia que ela tinha uma quedinha por Matthew, mas se ela queria se juntar, eu não ia dizer não. Ela era, realmente, muito gata.
-Está mais que convidada a participar.- eu disse sorrindo e analisando o corpo dela. Lyssa corou um pouco, talvez não esperava que fosse ser tão fácil assim. Talvez não tivesse acreditado realmente nos boatos. Mas é o que dizem, todo boato tem um fundo de verdade. -Ou pretende somente ficar assistindo? - eu disse enquanto empurrava Matthew na cama e subia no colo dele, o sentindo rígido contra mim, e o fazia gemer.
Lyssa somente observou, talvez um pouco chocada, talvez pensando no que fazer. Tirei a camiseta lentamente, ciente do olhar dela fixo no meu corpo enquanto a mão de Matthew subiam pela minha coxa e a apertava, me fazendo arrepiar.
Ela veio até mim, determinada, e grudou os lábios nos meus em um beijo intenso. Minhas mãos percorreram o corpo dela enquanto Matthew me tocava.
Caímos os três na imensa cama de Matthew, nossos corpos se enrolando, se tocando, e o desejo tomando conta.
De fato, as festas da toca eram realmente as melhores.
Boa noite, meu povo. Estão bem? Espero que sim!
Esse capítulo é PÉSSIMO KKKKKKKKKKKK admito. Não associem ele a mim KKKKKKKK é, Aisha é tão... Nem sei como descrever, honestamente
EU >>> AVISEI <<<
só tende a piorar
Eu tô surtando porque fui ler o final de ACOSF pra pegar aquele spoilerzin, peguei um spoilerzão. E vamos de cara de palhaço nessa merda
Enfim, espero que estejam gostando da fanfic. To tentada a postar mais um hoje risos. ~querem?~
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana
Data: 16/02/21
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