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Aisha Is A Badass

Corte Noturna

         Eu sequer consegui dormir aquela noite. Estava deitada na cama do quarto de Azriel na casa de Feyre e Rhysand, com minha filha deitada ao meu lado e dormindo tranquilamente, e tudo o que eu conseguia fazer era olhar para o teto.

         Não sabia se aquele quarto era lá muito seguro, pois tinha quinhentas armas espalhadas pelos cantos, mas revirei aquela cama quinze vezes para ter certeza que não tinha nada afiado escondido por ali, algo que pudesse machucar minha filha. Ok, talvez eu esteja sim sendo uma mãe meio protetora e paranóica, mas, ei, é minha filha! Eu mataria por ela e morreria por ela.

            Ela se revirou e rolou pro meu lado, o que me fez rir baixinho. Eu queria tanto que Az a conhecesse... Era por isso que eu o salvaria, bem, não só por isso. Eu o amava, apesar de que Azriel deveria me odiar agora.

              Eu dormi por cinco minutos antes da minha filha me acordar chorando por estar com fome. Com um suspiro, a peguei no meu colo. Quando ela voltou a dormir, já era hora de ir.

              Me troquei rapidamente, prendendo uma quantidade absurda de facas no meu corpo, além dos amuletos mágicos que Luna tinha me dado.

              Eu estava prestes a sair quando Feyre entrou no quarto. Ela me deu um sorriso fraco.

-Não conversamos direito.- eu disse e ela assentiu.

-Eu só quero que saiba que eu entendo você, Aisha.- ela disse. -Eu já sabia. Eu sempre soube.

              Quase desmaiei. Feyre deu um sorriso culpado.

-Eu vi sem querer na sua mente na primeira vez que nos encontramos. Vi seu conflito também. Eu sempre soube que você nunca faria nada de ruim. - ela disse e senti meus olhos encherem de lágrimas.

-Significa que Rhysand também sabia?- eu perguntei, mas ela negou.

-Não falei pra ninguém. Esperei que você se sentisse confortável para dizer. Eu tive certeza que você estava do nosso lado quando matou aquele cara perto da sua casa. Ele trabalhava para as rainhas, não trabalhava?

-Sim. - eu admito. -Mas ver aquela flecha apontada pra você... Eu sequer pensei. Eu só queria te salvar. - eu disse e ela me abraçou.

-É por isso que sei que seu coração está e sempre esteve no lugar certo.- eu apertei Feyre em meus braços.

-Pode tomar conta da minha filha?- eu perguntei e ela sorriu.

-Tomarei como se ela fosse minha própria filha.- garantiu Feyre e eu a agradeci. -Destrua Luna e Briallyn, Aisha.

-Ah, eu irei.

O Outro Continente

Eris já estava me esperando quando desci. Não dissemos nada um para o outro antes que eu aceitasse a mão dele e Eris nos atravessasse até o outro continente. Não tinhamos tempo para dramas ou despedidas. Se eu morresse... Bem, se eu morresse, Eris cuidaria da minha filha, eu tinha certeza disso. Ele faria dela sua herdeira, e isso era tudo o que eu poderia desejar caso o pior acontecesse comigo.

           Nos aparecemos a uma distância segura do castelo. Eu olhei para Eris, e eu sabia que não precisava dizer nada para que ele entendesse o que eu queria expressar. Ele suspirou e me abraçou por um segundo antes de me soltar.

-Não ouse sair daqui. - eu disse e Eris revirou os olhos.

-Tome cuidado.- ele disse e eu sorri.

-Cuidado é meio nome do meio.- eu disse e ele franziu o cenho.

-Achei que fosse burrice.- ele disse e eu fiz uma careta. Odiava Eris, odiava mesmo. Desgraçado arrogante. -Não morra.

-Não vou prometer nada. Mas se eu morrer, você dá o nome pra minha filha. Só por favor, por favor, não a chame de Holda, esse nome é péssimo, Eris. - eu disse e ele riu.

-Vou chama-la de Ayla se você morrer.- ele disse e até que não era um péssimo nome.

-Melhor que Holda.

              E, com aquela despedida de merda, me virei e comecei a caminhar até o castelo.

               Fazia tanto tempo que eu não utilizava minhas técnicas de espionagem, mas aquilo era uma parte de mim gravada na minha alma. Então eu sabia o que fazer para entrar naquela merda de castelo sem ser vista.

                 Coloquei o capuz da capa sobre a cabeça, roubei uma cesta de uma barraca quando o dono se virou para falar com uma senhora e a coloquei no braço. Deixei que o meu cabelo cobrisse parte do rosto que não era coberta pelo capuz.

                  Continuei andando e andando e andando. Eu vi dois guardas que eu conhecia passando. Eu sabia também que eles tinham algo que eu queria. Era arriscado me aproximar? Sim. Eu ligava? Óbvio que não.

                   Trombei propositalmente com o primeiro e deixei a cesta cair no chão, as maçãs que estavam dentro dela rolando pra todos os lados. Os dois xingaram baixinho e me olharam com raiva. Me abaixei rapidamente para esconder meu rosto.

-Desculpa!- eu disse forçando a voz.

-Presta atenção, menina!- gritou um deles e passou por mim, chutando a cesta novamente. Babaca metido.

                Quando eles estavam longe, dei um sorriso, as chaves do portão sul tilintando nas minhas mãos. Burros pra cacete, esse é o truque mais clichê possível e eles ainda assim caíram nele. Muita burrice.

                 Quando me aproximei da entrada sul, me enfiei em um dos becos que conhecia bem. Arranquei a capa e a joguei ali mesmo, enquanto começava a prender meu cabelo em trança. Arranquei a máscara preta do bolso e a boloquei no meu rosto, cobrindo meu nariz e minha boca. Isso não ajudaria se alguém da corte que me conhecia me visse, mas se alguém novo estivesse ali, me confundiria com algum dos outros espiões. Porque era assim que nos vestimos diariamente. Eu tinha até resgatado meu uniforme antigo para isso, apesar dele estar extremamente apertado em mim.

              Então, cheguei ao portão sul. Como eu esperava, vazio. Graças aos deuses. Eu nem sequer pensei duas vezes antes de enfiar a chave e girar. E entrar na Toca.

               Fazia uns dois anos que não colocava os pés naqueles túneis, mas ainda assim os conhecia como a palma de minha mão. A escuridão deles nunca havia sido um problema para mim. Então continuei andando, usando as sombras e a escuridão ao meu favor.

                Me aproximei do salão principal e meu coração deu um salto quando ouvi vozes conhecidas. Entrei na primeira sala aberta que achei e deixei a porta meio aberta para ouvir a conversa.

-De quem é o dia de ir na cela quatro?- escutei a voz de Lyssa. Merda. -Apesar daquele cara ser simplesmente assustador, ele até que é bonitinho.

-Ele é imortal. Provavelmente te mataria na primeira oportunidade. - escutei a voz de Josh e meu coração batia cada vez mais acelerado com cada palavra.

-Ele está fraco demais pra sequer manter os olhos abertos, quem dira ferir alguém. Briallyn está acabando com ele.- disse Lyssa. Tudo começou a girar e girar.

-Você viu aquelas asas? Não sabia que feéricos tinham asas. - disse Josh.

-Matthew disse que ele é algo chamado illyriano.- disse Lyssa. Merda, eu ia vomitar. -Ele é bem resistente as torturas de Briallyn. Ela sabe que ele conhece a merda da Aisha, mas ainda assim ele se recusa a falar.

Cacete, Azriel.

-Ela é uma imbecil. Abriu mão de tudo o que tinha e pra que? Se unir a feéricos? Sabia que Aisha era ambiciosa, mas não achei que fosse uma suicida. - disse Josh e pra mim já era o suficiente.

            Quando eles passaram pela porta da sala que eu estava, eu agi. Foi tão rápido que Josh sequer teve a chance de reagir quando o cerquei e deslizei Assassina da Escuridão pelo seu pescoço. Ele nem teve chances de falar antes de cair no chão, sangue jorrando para todo lado.

            Lyssa abriu a boca para gritar por ajuda, mas eu já havia a alcançado, minha faca pressionando sua jugular. Eu abaixei a máscara somente para sorrir para ela.

-A-Aisha.- ela guaguejou. -P-porque está aqui?

-Ah, você sabe o porque.- eu disse, a voz fria e letal. -Onde. Ele. Está. O que fizeram com ele?

-Não sei do que está falando.- ela disse num sussurro.

-Fale logo, sua cachorra, e talvez eu te deixe viver. - eu rosnei. -Me diga logo, cacete!

-Por que se importa? É só um feérico, não era você que dizia que eles não serviam pra absolutamente nada?

           Pressionei com mais força a ponta da faca e ela arquejou.

-Te fiz a porra de uma pergunta.

-Ele parece bem importante pra você.- ela murmurou. -Pra se arriscar assim vindo até aqui.

-Ele é o pai da minha filha, sua imbecil do caralho.- eu disse e ela me olhou horrorizada.

-O que?

-Ah, que se foda. Eu o encontro sozinha. Te vejo no inferno, porra.- eu falei e Lyssa nem teve tempo de reagir antes que eu a socasse no lugar certo, fazendo com que ela caisse apagada. Chega de perder tempo com papinho.

           Ela tinha dito cela quatro. Certo. Não era longe dali.

             Com uma raiva fria e calculista, limpei minha adaga na roupa de Josh e segui meu caminho, deixando aquele corpo e Lyssa apagada ali. Que se foda, não tenho tempo pra tentar acobertar meu crime.

              Eu corri, me enfiei nos corredores, o coração batendo forte. Mas não podia deixar as emoções me dominarem naquele momento, ou tudo daria errado. E eu não seria capaz de salvar Azriel.

              Mas quando cheguei lá... Eu esqueci tudo o que já havia aprendido e atirei as consequências pro espaço. Porque Azriel estava preso naquela merda, apagado no chão, tão mal, como se eles o tivessem o envenenado, e talvez o tivessem mesmo. Meu coração foi parar na garganta, e eu estava a dois passos de alcançar aquela cela quando alguém me puxou pelo braço.

              Me virei, o punho erguido, preparada para socar, lutar, matar. Mas encontrei o olhar de Matthew, e ele me puxou para a escuridão.

-Você perdeu a noção, porra?- ele disse num sussurro nervoso. -Aquela cela está enfeitiçada, se você passar por ela, Luna vai descobrir que está aqui! Ela esperava que você viesse até aqui, cacete! Ela descobriu do seu rolo com esse illyriano.

-Como?- foi a única coisa que consegui pensar em dizer.

-Como você acha, Isha? Sua irmã veio vender informações pra ela, caralho! Você está afundada na merda.- disse Matthew e fechei os olhos com força.

-Preciso tirar Azriel daqui.- eu disse sentindo minha garganta fechar. -O que elas andam dando pra ele? 

-Você sabe a resposta.

-Então vão mata-lo!- eu disse exasperada. Nem mesmo a cura acelerada ia salva-lo daquele veneno. -Matthew, por favor!

-Aisha, entendo que esteja apaixonada e tals, mas vale a pena arriscar a sua vida por ele? - disse Matthew e senti mu sangue fervilhar. Claro que valia a pena!

-Eu amo ele.- eu disse irritada. Matthew fez uma careta.

-Você nunca disse que me amava.

-Ah, porque será?- eu disse com deboche e ele fez outra careta. Eu ia chutar ele nas bolas se não parasse de me fazer perder tempo com essas merdas!

           Analisei Matthew melhor e vi algo que me deixou puta. Reveladora da Verdade estava com Matthew. Arranquei a faca de Azriel do cinto de Matthew e o olhei com uma raiva que o fez recuar.

-Isso fica comigo.- eu disse levantando a arma e a cor sumiu do rosto dele.

-Aisha, não vão sair daqui vivos.

-Por favor, Matt. Preciso que me ajude, então!

-Aisha, que inferno...

-Por favor! Eu tenho uma filha.- eu apelei e Matthew me olhou de uma forma completamente chocada. -Ela tem dez dias de vida. E não tem nome porque o pai dela está ali naquela merda e eu quero que ele esteja lá comigo pra escolher o nome dela. Por favor, Matthew. Eu te imploro. Me ajuda.

             Matthew somente me olhou, digerindo o que tudo aquilo significava. Ele piscou, chocado.

-Você nunca quis ter filhos.- ele disse e eu fechei os olhos.

-Eu sei. Mas tudo mudou. - eu disse. -Por causa dele.

-Vou te ajudar, Isha. Mas é a última vez.

             Então, Matthew foi até a cela e usou alguma arma mágica de Luna para quebrar aquela barreira. E quando ele o fez...

              Corri até Azriel, segurando seu rosto entre minhas mãos. Ele estava tão, tão pálido e gelado. Ele sequer parecia vivo, mas estava respirando, o que acalmou parte do meu desespero.

-Az...- eu disse baixinho, o balançando. -Az!

-Ele não vai acordar, o veneno foi muito forte e... Merda!

               Azriel abriu os olhos e me encarou. Somente parcialmente, mas ainda assim...

-Eu vou te tirar daqui.- eu disse o olhando. -Nem que eu tenha que matar todo mundo dessa porra.

                  Ele sequer conseguia dizer nada, e seus olhos se fecharam novamente. Não sabia se Azriel tinha escutado algo, mas eu faria daquelas palavras verdade.

                 Matthew veio até nós e segurou Azriel, arfando quando o peso de Az caiu sobre ele.

-Quero ver como você vai sair pelas ruas com um illyriano nas costas, Aisha, estou realmente bem interessado em saber.- disse Matthew.

-Penso nisso quando a hora chegar.- rosnei. -Vamos.

              Matthew fez o que eu pedi e caminhamos pelos corredores, eu na frente com Assassina da Escuridão em uma mão e Reveladora da Verdade na outra.

                E eu sequer me importei de matar as três pessoas que passaram na minha frente. As que Matthew conhecia, ele me implorou para não matar, então apertei um ponto no pescoço para apaga-las. Ia dar merda pra Matthew depois, não pra mim.

                   Quase suspirei aliviada quando saímos do castelo no portão sul e tudo estava vazio. Mas claro que a porra da minha sorte dura pouco.

-Indo embora sem dar oi pra sua mãe?- disse uma voz atrás de mim e eu gelei. E quando me virei...

                Luna estava ao lado de Briallyn, há apenas alguns metros de nós. Um sorriso cruel no rosto delas.

-Eu devia acabar com você pela traição.- rosnou Briallyn. -Se unindo com a Corte Noturna, que feio.

-E você, claro que ia me trair, Matthew, pela sua amada Aisha.- disse Luna estalando a língua. -Agora vou deixar que os três apodreçam nas masmorras no castelo. Não tem para onde fugir.

-Temo em dizer que está errada. - disse uma voz atrás de nós e eu não sabia se suspirava de alívio ou gritava de raiva por ele não ouvir o que eu falo.

             Luna e Briallyn sequer tiveram chances de reagir contra a barreira de chamas que Eris ergueu na direção delas, nos separando. E os gritos foram a última coisa que ouvi antes de sentir a mão de Eris em meu pulso e tudo desaparecer.

             No segundo seguinte, meus pés atingiram o chão e eu caí de joelhos, meu estômago revirando por tudo o que eu tinha feito e o que tinha acontecido. Senti uma mão em meu ombro e me virei para ver Feyre tentando me levantar. E essa foi a última coisa que eu vi antes de apagar.

Boa noite, meu povo
Como vocês não dormem mesmo, resolvi jogar a bomba no finzin da noite porque
1° minha aula acabou agora
2° quero matar vocês mesmo
Durmam com os anjinhos, beijinhos
~Ana

Data: 03/03/21

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