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26 - Eu sempre vou estar aqui para você.

Thomas não hesitou um segundo e se levantou também, deixando Minho e Gally meio confusos. Apesar de ter seguido Peterson com pouca diferença de tempo, ele sumiu atrás de um arbusto que ficava perto da tenda médica. Thomas se aproximou, mas não o encontrou em lugar nenhum. Foi quando ouviu um soluço meio alto vir da tenda.

Ele entrou devagar, vendo Peterson de costas, abraçado com o travesseiro na cama dele enquanto chorava, uma cena que partiu o coração de Thomas em velocidade recorde. Antes que ele pedisse para que Peterson virasse e não pesasse o corpo na sua costela machucada, Peterson soluçou:

—Tom, vai embora! —Ele pediu, soluçando alto. —Eu não quero que ninguém me veja chorando. Eu já vou voltar para comer.

—Como você sabia que era eu? —Thomas indagou, tentando distrair Peterson um pouco.

—Você sempre vem quando o Newt tá ocupado, e eu chuto que ele está brigando com Minho e Gally. Tom, eu quero que você vai embora!

—Você sabe que eu não vou, nem que... —Thomas foi interrompido por um travesseiro no rosto, fazendo-o sorrir um pouco. —Nem que você jogue um travesseiro na minha cara.

Peterson riu em meio a soluços, mas logo voltou a chorar e se encolheu, juntando as pernas ao corpo e abraçando a si mesmo. Thomas jogou o travesseiro na cama dele e se sentou no chão, ao lado da cama enquanto segurava no braço de Peterson.

—Vira para cá, não pode ficar apoiando na ferida. —Ele pediu enquanto Peterson fazia isso, sem parar de chorar. —O que houve, Peter? Você não gostou das brincadeiras? Newt tá mandando os meninos pararem. Não fica assim.

—Não foi isso, tava realmente divertido lá. —Peterson soluçou, secando o rosto e ficando mais calmo, apesar de continuar chorando. —É que... Vocês parecem tão felizes agora, mesmo depois de tudo o que aconteceu. Eu queria ficar feliz também, mas eu não consigo! Não que eu pense que já se esqueceram, muito menos que não se importem, é que... Eu fiquei desligado por três semanas, não tive tempo de superar. E... E-Eu só queria dividir essa alegria com vocês, mas eu não consigo!

Peterson voltou a chorar, mesmo enquanto Thomas fazia um cafuné delicioso enquanto ele contava o que estava sentindo. Thomas já sabia que Peterson ficaria daquele jeito quando acordasse, pois imaginava que era como se ele tivesse dormido por cinco minutos depois daquele pesadelo. E pelo visto, Thomas estava certo.

Sem pensar muito, ele se deitou na cama também, continuando a fazer cafuné na cabeça de Peterson e segurando uma das mãos dele. Thomas ficou assim por um tempo, esperando seu irmão se tranquilizar um pouco. Apesar de odiar vê-lo chorando, Thomas sabia que era tudo o que Peterson precisava.

—Eu entendo, Peter. De verdade. —Thomas sussurrou quando Peterson suspirou, mas não parou de fazer cafuné. —Eu imaginava que você pudesse ficar assim quando acordasse, mas confesso que levou mais tempo do que eu pensei. Já te contaram como você é forte?

—Já. O Newt fala isso o tempo todo. —Ele riu baixinho, de olhos fechados enquanto brincava com os dedos de Thomas.

—Pois é, você é bem forte. —Ele sorriu. —Mas eu sei que os últimos dias antes do coma foram dureza para você. Também foram para mim, principalmente essas últimas três semanas.

—Por que? Eu só estava dormindo. Não tinha com o que se preocupar. —Peterson explicou, tentando consolá-lo também.

—Talvez, mas tinha com o que sentir falta. —Peterson abriu os olhos, fazendo com que Thomas encarasse aquele azul quase cinza que combinava perfeitamente com a sua camisa. —Sabe quando o Gally contou que eu dormi na tenda médica durante as três semanas que você ficou de coma? Não foi só porque eu tinha medo que você acordasse e o Newt não tivesse lá.

—E foi pelo o quê? —Peterson perguntou, ainda brincando com os dedos de Thomas.

—Eu... Meio que conversava com você. —Thomas contou, um pouco tímido por revelar o seu segredinho. —Você não deve se lembrar, óbvio, mas eu falava com você toda vez antes de dormir. Não é a mesma coisa que a gente fazia antes de... Tudo o que houve, mas eu me sentia muito melhor.

—Sério?

—Sério. Eu tinha pesadelos todas as noites e não conseguia dormir, chegava a assustar os outros no meio da noite sem querer. Teve uma noite em que acordei gritando porque... Enfim, você não precisa saber disso. —Thomas não queria perturbar Peterson com seus pesadelos, que eram terríveis. —Quando eu acordava assustado, eu ia para tenda médica e dormia lá mesmo. Na primeira semana, dormi em uma cadeira. Durante a viagem e agora, Newt viu que eu ia continuar dormindo em uma cadeira até que você acordasse e sugeriu que a gente dividir-se a cama.

Peterson ficou um tempo encarando Thomas sem dizer nada, o que o deixou meio sem graça.

—O que foi? —Thomas riu baixinho, fazendo Peterson desviar o olhar.

—Nada, é só que... Você realmente é muito fofo. —Peterson riu, fazendo Thomas rir também. —Por que você faz tudo isso por mim?

Thomas iria dizer que era porque sempre iria fazer qualquer coisa por Peterson, não importasse o que fosse, mas então desistiu. Ele parou para pensar e percebeu que já tinha passado da hora dele finalmente dizer para Peterson o que sempre quis dizer para ele.

—Porque você é o meu irmão, e eu te amo. —Ele sussurrou, brincando com os dedos de Peterson também. —Você já fez muito por muita gente, inclusive por mim. Você também merece muito de alguém. E eu não me importo de ser esse alguém.

Peterson não disse nada, mas sentiu as lágrimas pesarem na beira dos olhos. Ele não estava mais triste, só tinha se sentido tocado. Peterson nunca tinha ficado tão grato por ter Thomas na sua vida, mesmo nos piores momentos deles.

—Não chora, não. —Thomas sorriu, fazendo Peterson sorrir também enquanto Thomas passava a mão no seu cabelo.

—Eu tô bem. —Peterson riu, secando o rosto e se aninhando bem próximo de Thomas, abraçando-o e escondendo o rosto no peito dele. —É que você diz coisas muito bonitas, Tom. Como eu ia aguentar esse charme todo?

—Não é charme nenhum. —Thomas riu, passando a mão na cabeça de Peterson com delicadeza. —É só o que está aqui dentro.

Como ele ainda segurava uma das mãos de Peterson, só bastou colocar a mão dele sobre o seu coração, que batia tranquilamente, mesmo que ele costumasse bater mais forte quando estava perto de Peterson. Peterson não respondeu, mas o abraçou com mais força, ouvindo o coração dele por estar com o ouvido bem pertinho, tranquilizando-o de uma maneira inexplicável. Thomas continuou a fazer cafuné na cabeça de Peterson, retribuindo o abraço e sentindo a respiração suave dele refrescar um pouco o calor que Thomas sentia no peito. O colchão dava uma sensação de estarem nas nuvens e eles não queriam sair daquele abraço nunca mais.

—Eu também te amo. —Peterson sussurrou e Thomas não pode conter um sorrisinho de aparecer no seu rosto.

Estava tão tranquilo que não demorou para ambos dormirem, ainda abraçados e quentinhos. O primeiro a acordar foi Thomas, que sentiu uma brisa gelada lhe atingir nas costas. Como o clima não tinha mudado muito, concluiu que tinham dormido por alguns minutos. Surpreendeu-se ao ver Peterson ali, ainda abraçado com ele e sorrindo como um bobo. Thomas o acordou devagar, lembrando que ainda tinha que comer alguma coisa e que estava muito fraco. Com isso, Peterson se lembrou de tudo que Thomas tinha dito antes de adormecerem e sorriu, vendo como Thomas gostava de cuidar dele.

Thomas se soltou de Peterson, por mais que quisesse continuar abraçado com ele na cama o resto da sua vida, logo se levantando. Peterson teve um pouco de dificuldade até para se sentar por causa da ferida, prendendo a respiração por causa da dor. Thomas o ajudou a se levantar e saiu de mãos dadas com Peterson, apreciando o lindo dia enquanto andavam de volta para a tenda.

Peterson nem teve mais tempo para relembrar o passado, apesar de sentir uma pontada de tristeza quando não via Teresa ou Chuck entre seus amigos. Todos cismaram em distraí-lo com qualquer coisa, o que não foi tão ruim, pois Peterson pôde colocar o papo em dia e se recordar de momentos bons que viveu, além de apreciar cada cantinho do seu novo lar. Depois de ter tagarelado bastante com as meninas, brincou de esconde-esconde com todos os amigos e com Newt e Thomas - por mais que Diana não achasse bom que ficasse se movimentando demais - e viu os desenhos que Newt e Thomas tinham feito para ele durante a viagem.

Quando menos esperou, uma grande fogueira havia sido montada na frente das tendas e o sol começava a se pôr, lembrando Peterson de sempre ter tido um fascínio por pores de sol, que sempre eram diferentes um do outro, mas sempre muito lindos. Todo mundo se reuniu ao redor da fogueira, sentando-se no chão e nas fundações novas que haviam sido construídas enquanto ouviam atentamente as palavras de Vince.

—Nós conquistamos muita coisa juntos. Muitos se sacrificaram, até demais para tornar esse lugar possível. Seus amigos, suas famílias...

Thomas não pensou duas vezes antes de entrelaçar os seus dedos com os de Peterson, querendo dar uma força para seu irmão ao sentir que ele se desanimou um pouco. Vince ergueu a caneca que segurava, junto com outros que também seguravam alguma bebida e continuou:

—Aos que não puderam estar aqui, aos amigos que perdemos. Esse lugar é para vocês, para todos nós, mas aquilo... —Ele apontou para uma grande rocha atrás dele com uma adaga. —Aquilo é para eles. Então, cada um no seu tempo, do seu jeito, venha ficar em paz. —Ele cravou a adaga que segurava em um toco de madeira e ergueu o copo mais uma vez, bradando. —Bem-vindos ao Paraíso Seguro!

Todos comemoraram, gritando e exclamando com muita alegria. Peterson e Thomas só soltaram as mãos para bater palmas, sorrindo genuinamente enquanto viam os amigos comemorarem. Newt veio e abraçou Peterson, surpreendendo-o no início, mas ele sentiu falta dos abraços do namorado. E viria a sentir falta de outros abraços também.

A noite rapidamente caiu, trazendo o frio junto com as estrelas. Thomas fez questão de ir buscar um casaco para Peterson se aquecer, mas acabou perdendo seu lugar ao lado do seu irmão, pois Newt havia roubado. Depois de uma leve brincadeira dos dois, que levou Peterson a gargalhar, Thomas resolveu se sentar perto do casal.

Depois de um tempo, o grupo se dispersou. Brenda, Gally, Sonya e Minho tinham ido pegar alguma coisa para beber, Jorge e Aris foram conversar com outras pessoas e Caçarola foi cuidar da distribuição da comida. Apenas Newt, Peterson e Thomas ficaram sentados na fundação, observando todos ao redor.

Peterson e Newt deram as mãos e se aproximaram ainda mais um do outro por causa do frio. Thomas viu um garoto fazer uma garota rodopiar enquanto passavam por perto, um casal bem apaixonado. Ele virou-se para os dois, pensando que não faltava muito para que o próximo casal apaixonado fosse os dois amigos ao seu lado, mas resolveu não fazer nenhuma piadinha.

—Vai ser um bom lar para a gente. —Ele comentou enquanto Peterson deitava a cabeça no ombro de Newt, abraçando o braço dele.

—Vai, com certeza. —Newt respondeu, segurando a mão esquerda de Peterson com as duas mãos. Thomas deu um sorriso largo e riu.

—Olha, eu tentei! —Ele ergueu as mãos para o alto, como se se rendesse. —Como querem que ninguém zói vocês se gostam de agir desse jeito? Agarrados como se tivessem nascidos juntos?

—A gente tá resolvendo isso, Tom. —Peterson respondeu, deixando Newt um pouco surpreso. —Só precisamos de tempo.

—Vocês têm todo o tempo do mundo! —Thomas riu, levantando-se em seguida. —Vou ficar mais perto da fogueira, aí eu já dou mais tempo para vocês. Até mais, pombinhos! Vocês são o casal mais fofo que eu já vi!

—Até mais! —Os dois disseram, mas Peterson acrescentou: —Trolho feio!

Ambos riram, voltando a ficar em silêncio. Um pouco curioso com o que Peterson quis dizer, Newt resolveu puxar assunto.

—O que estamos resolvendo? —Ele questionou, fazendo-se de desentendido.

Peterson se separou do abraço para encará-lo com um sorriso, mas não soltou a mão de Newt.

—Você sabe... —Ele respondeu. —Aquilo no galpão abandonado. E na Última Cidade também, antes do Janson aparecer e estragar tudo.

Peterson ainda se sentia triste por tudo aquilo, mas já conseguiam tocar no assunto sem chorar. O que Thomas tinha dito na tenda médica não saiu da cabeça dele em momento algum, o que era como uma espécie de âncora para o garoto.

—Ah, sim. —Newt concordou com um sorriso, ainda fingindo-se de perdido. —Realmente, temos que resolver isso.

—Obrigado. —Peterson falou de repente, deixando Newt meio atordoado.

—Pelo o quê? —Ele indagou, meio confuso.

—Obrigado por tudo, mas especialmente pela página de livro que você me deu.

Aquilo era mais do que o coração de Newt podia suportar, pois ele se encheu de tanta alegria que transbordou como um sorriso largo e brilhante. Ele realmente não esperava por aquilo, chegando até corar um pouco.

Peterson sorriu e se aproximou para beijá-lo, mas Newt se afastou, o que deixou Peterson confuso com o motivo daquilo.

—Vem comigo. —Newt pediu puxando Peterson até perto de onde as ondas paravam. —Thomas me contou sobre tudo o que vocês conversaram dentro da tenda médica, e eu quero que você saiba que não precisamos ter presa de nada. Eu posso esperar até você se acostumar com o mundo de novo. Eu sempre vou estar aqui para você.

Peterson sorriu e Newt juntou os seus lábios, o puxando para perto pela cintura enquanto Peterson rodeava seu pescoço com os braços.

Newt sabia que Peterson precisava de um tempo para processar tudo o que aconteceu na sua vida, mas estava disposto a esperar por ele.

Agora eles teriam tempo para eles, sem mais testes, torturas, perigos e o CRUEL. Então agora eles tinham tempo de construir uma vida melhor para eles, num passo de cada vez.

•Chegamos no fim, galera. Espero que vocês tenham gostado dessa história, e se vocês quiserem ler mais alguma história minha, entrem no meu perfil, pois tem várias pontas e algumas que eu estou planejando publicar.

•É isso.

•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.

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