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19 - Por favor, Newt. Por favor.

Enquanto Peterson, Newt, Thomas, Minho e Gally corriam pelas ruas da Última Cidade, elas começaram a ganhar uma coloração laranja e amarela por causa do fogo que começava a se alastrar. Mais viaturas e mais guardas começaram a aparecer, o que fez com que os cinco jovens em fuga se escondessem atrás de mais um arranjo de plantas na calçada. Eles tinham certeza de que a enorme barricada de viaturas feita na rua era por causa deles.

Thomas tentou dar uma espiada, mas uma viatura surgiu e freou antes mesmo que ele pudesse descobrir para que lado apontavam.

—Droga! —Ele murmurou, voltando a se sentar ao lado de Peterson enquanto Newt segurava o outro braço do namorado.

PREPAREM-SE! —Um dos guardas gritou.

—O que eles estão esperando? —Peterson perguntou, percebendo que os guardas ainda não tinham feito nada.

Foi quando houve a primeira explosão.

Peterson se encolheu para mais perto de Newt enquanto Thomas se virava por causa do susto, logo percebendo que alguém tinha jogado uma granada em um ônibus. Depois da explosão, houve gritos de uma multidão furiosa. E quando ela apareceu, o CRUEL abriu fogo contra todas elas. Mais explosões vieram, caminhonetes apareceram, mais tiros foram disparados e corpos começaram a cair de ambos os lados enquanto Peterson e os outros estavam bem no meio da zona de fogo.

Quando menos esperavam, um dos homens de Lawrence atirou em uma viatura com uma bazuca, lançando um dos homens do CRUEL contra a vitrine da loja que ficava na frente do grupo.

—Droga, temos que ir! —Gally exclamou, mas mal foi ouvido.

Apesar de ter falado um pouco baixo, não foi preciso que ele repetisse, pois Thomas e Newt já estavam carregando Peterson pelos ombros e começavam a correr, seguidos por Minho e Gally. Depois de conseguirem se afastar do meio do campo de guerra, eles entraram em uma lanchonete abandonada, mas ainda não poderiam dizer que tinham sossego da revolta lá fora.

Thomas puxou o seu walkie talkie rapidamente e tentou falar com Brenda, mas foi atendido por Caçarola inesperadamente.

—Brenda? Brenda! —Ele chamava sem parar. —Brenda, tá ouvindo?

Thomas! Onde você tá? —Antes que Thomas pudesse assimilar que era seu amigo, alguém jogou uma cadeira pela vitrine. —Thomas, o que foi isso? Vocês estão bem? Cadê vocês?

—Caçarola, tá todo mundo bem. Estamos tentando voltar para os túneis. —Thomas explicou, sentindo-se arrasado por ouvir o desespero na voz dele. —Por favor, passa o rádio para a Brenda, Caçarola.

Thomas, eu tô aqui! —Ela exclamou pelo walkie talkie.

—Não vamos conseguir. —Thomas suspirou, muito triste em dizer aquilo.

Que papo é esse?

—Leva os outros. Tira todo mundo daí enquanto há tempo.

Não! —Ela respondeu com a voz chorosa, apesar de se mostrar determinada.

—Brenda...

Não vou deixar você. Falou? —Ela continuou, parecendo que começaria a chorar aos prantos. —Pode esquecer!

—Brenda, por favor. —Thomas insistiu, tentando não chorar mais ao ver o seu irmão voltar a tossir. —Vá embora com os outros. Você mesma me disse que ninguém sairia dessa cidade do mesmo jeito que entrou, talvez nós não conseguiremos nem sair. E se isso for melhor do que sair daqui machucado? Como eu desejei tantas outras vezes na minha vida, não seria melhor simplesmente partir?

Brenda não respondeu, apesar de ter apertado o botão para falar alguma coisa. Thomas acabou desabafando tudo de uma vez só, pois a angústia da situação em que ele se encontrava só crescia, mesmo que ele julgasse ser impossível.

Peterson - que estava ao seu lado - entrelaçou os dedos com os do irmão, esperando que aquilo lhe trouxesse algum conforto enquanto encarava a confusão lá fora. Thomas retribuiu, deitando a cabeça no braço dele enquanto deixava um suspiro entrecortado escapar. De repente, um som grave tomou conta da interferência do rádio, mas Thomas não conseguiu identificar o que era. Logo em seguida, ouviu um grito animado de Caçarola.

Jorge! —Ele parecia muito empolgado enquanto continuava a comemorar.

Thomas não entendia o que estava havendo, mas sentiu uma chama de esperança se acender. Ainda mais quando Brenda soltou um riso de alívio e voltou a falar com ele.

Thomas, não se preocupe. —Ela respondeu com alegria, apesar de ainda estar com a voz embargada. —Eu vou te pegar.

—Do que você tá falando? —Thomas questionou, cada vez mais confusa.

Nossa carona chegou! —Brenda respondeu com ânimo, depois de uma boa risada. Thomas até pôde ouvir Caçarola rir junto. —Nos procure perto dos túneis!

Esta tinha sido a deixa de Brenda, dando um pouco de esperança para cada jovem naquela lanchonete abandonada.

Eles continuaram a andar pelo meio daquele caos e Peterson só piorava com o passar do tempo, o que ameaçava apagar qualquer sinal de esperança que Thomas tinha ganhado com a chamada de Brenda. Eles estavam passando por um longo ponto de ônibus, o que os livrava de balas perdidas daquela guerra.

—Gente, me deixem aqui! —Peterson lamentava sem parar, deixando Thomas cada vez mais contrariado com aquela insistência.

—Peterson, cala a... —Thomas ia esbravejar, mas um carro passou voando na frente deles, fazendo com que recuassem.

Mais pessoas apareceram, indicando que ali tinha se tornado mais uma das zonas de guerra. Eles se sentaram no chão, completamente exaustos e desesperados. Um Berg surgiu, mas não atirou em lugar nenhum, apenas sobrevoou o local. Thomas, Gally e Minho se apoiaram na barra de ferro atrás deles para poder ver enquanto Peterson olhava para cima com a boca aberta, parecendo cada vez mais zonzo e perdido. Newt não saberia que um Berg tinha acabado de passar se não fosse pelo som das hélices, pois ele não conseguia soltar o braço do namorado e muito menos ficar longe dele naquele momento, nem que fosse por míseros segundos.

—Olha, são eles! —Thomas exclamou, pegando em um dos braços de Peterson. —São eles. Temos que ir!

—É melhor vocês... —Peterson não conseguiu falar, pois começou a tossir e a cuspir sangue enquanto fazia uma careta de dor, pois as tosses faziam sua dor piorar.

Thomas, Newt e Minho pararam por um segundo, vendo o rosto de Peterson empalidecer e mais sangue ainda ele perdia. Thomas queria gritar, espernear e xingar o mundo inteiro. O destino poderia levar quantos quisessem para a cova, mas por que Peterson? Por que o seu irmão? Ele bateu com a palma aberta no chão, resmungando alguma coisa. Se o CRUEL queria salvar o mundo do Fulgor, por que deixou que tudo isso acontecesse com Peterson? O mesmo não era a cura? Qual seria a desculpa?

—Peter. —Newt chamou, completamente melancólico, mas não tanto quanto Thomas. —Lembra da promessa que me fez fazer? Agora é a sua vez de prometer que não vai me deixar.

Peterson sorriu, o canto da boca dele estava sujo de sangue, seu braço direito rodeava sua cintura enquanto o esquerdo o mantinha sentado no chão. Sua respiração estava acelerada e ele estava ofegante, o que indicava que estava cansado por causa do ferimento.

—N-Newt, eu não... Eu não sei se p-posso promete isso. —Peterson disse com dificuldade. —Eu tô tão cansado.

—Por favor, Peter. —Newt pediu com lágrimas nos olhos, ele tinha pegado a mão direita de Peterson e a segurado com as duas mãos. —Não me deixa.

Um clima muito tenso pairou no ar, mas Newt pôde ver que os olhos de Peterson brilhavam. E não era o brilho comum que eles tinham, eram lágrimas. Peterson secou os olhos no braço antes mesmo de caírem, mas o suspiro entrecortado que ele deu entregou que estava prestes a chorar.

—Alguém precisa ir até a Brenda e pedir para ela vim nos buscar com a carona. —Thomas murmurou, mas Peterson pôde ouvir. —Eu acho que ele não vai aguentar ir com a gente.

—Pode deixar que eu vou. —Minho se pronunciou, depois de refletir bastante.

—Certo, eu vou junto. —Gally agarrou o ombro dos dois, mas logo empunhou o Lança-Granadas. —Eu dou cobertura.

Quando Minho saiu com Gally, Peterson pendeu a cabeça para o lado. Os sons iam e vinham, a visão focava e desfocava e seus olhos estavam vermelhos, mas Newt e Thomas podiam perceber que eles começavam a querer se fechar.

Ao perceber que Peterson começava a se dispersar e a ceder um pouco da sua consciência para o cansaço, Thomas se ajoelhou na frente dele e agarrou no casaco preto que ele usava, chamando a atenção dele em uns dez segundos - mostrando que Peterson já não estaria mais entre eles em pouco tempo.

—Levanta! Aí, Peterson! —Ele recobrou a atenção aos poucos enquanto Newt se ajoelhava ao lado de Thomas. —Nós vamos tentar, ouviu? Vamos em frente. Levanta aí. A gente te ajuda.

Thomas já estava tentando levantá-lo, mas Peterson empurrou os braços dele e arrancou alguma coisa do pescoço enquanto Thomas caía no chão. Peterson logo estendeu um pequeno cilindro de metal em um barbante preto para Newt, enquanto ele e Thomas tentavam convencê-lo a levantar.

—Você tem que levantar agora! —Thomas gritou uma última vez.

—Pega isso aqui! —Peterson gritou de volta, cerrando os dentes como um animal raivoso e fazendo Thomas sentir vontade de chorar. Newt agarrou a mão em que Peterson segurava o simples objeto, encarando-o nos olhos. —Por favor, Newt. Por favor.

Thomas não segurou as lágrimas nem por um segundo depois do que ouviu, o que fez Newt ficar dividido entre a tristeza de Thomas e a confusão de Peterson. Ele acenou a cabeça para Peterson e guardou o objeto no bolso para não correr o risco de perder mais tarde, logo depois chamando Thomas.

—Tommy, senta aqui, por favor. —Ele pediu com gentileza, apesar de estar imensamente devastado. Thomas se sentou ao lado de Peterson, agarrando o braço dele novamente, com os olhos marejados e completamente mudo.

Era difícil achar as palavras certas, mas Newt precisava dar um jeito de ajudar os dois a continuar. Quando conheceu os irmãos, sempre se sentiu parte de uma verdadeira família, tanto por causa da intimidade com Peterson quanto com a que tinha com Thomas. Vê-los ali, tristes e assustados, dilacerava o coração dele. Ainda mais Thomas, que sabia que estava perdendo o irmão pouco a pouco. Newt sabia muito bem que Peterson e Thomas tinham uma conexão forte e não conseguia imaginar a dor que Thomas deveria estar sentindo naquele momento.

—Vamos nos esforçar ao máximo, tá bem? Eu tô com vocês. —Thomas se sentiu mais confiante e passou o braço de Peterson por cima dos ombros, apesar de ainda se sentir mal por causa dele. —Coragem! Um, dois, três!

Newt e Thomas se levantaram com Peterson nos ombros, apesar dele parecer bem mais pesado que antes. Peterson soltou um lamento tão triste que Thomas poderia ter se acabado de chorar naquele segundo, mas ele manteve as pernas firmes e atravessou a rua movimentada com Newt, apesar de sentir seus joelhos tremerem como nunca. Newt era um pouco mais baixo que Thomas e não poderia suportar mais do peso de Peterson, por isso sofria por causa dele. A partir de determinado momento, os pés de Peterson começaram a se arrastar, pois ele também não suportava mais o próprio peso.

Depois de uma lenta caminhada, eles conseguiram chegar na frente da estação de trem, afastando da confusão que era a rua naquele momento, mas Peterson piorava a cada passo e pesava mais a cada segundo. Mesmo assim, Thomas e Newt não desistiram dele. Peterson começava a ofegar com mais frequência, e não apresentava nenhuma resistência, muito menos firmeza.

—Peterson! —Newt chamou, percebendo que o peso dele pendia totalmente para sua direção. —Ajuda a gente. Estamos quase lá!

—Aguenta firme, irmãozinho! —Thomas encorajou, vendo que Newt não aguentaria ficar muito mais tempo sem chorar ou soluçar. —Vamos lá, só mais um pouco!

De repente, as pernas de Newt fraquejaram totalmente e ele tropeçou, deixando que Peterson caísse em cima dele. Newt saiu de baixo do namorado e logo conferiu os batimentos, colocando o ouvido sobre o peito dele. Newt não deu nenhuma brecha para Thomas ajudá-lo, mesmo sem ter a intenção. Logo, agarrou por debaixo dos braços do namorado e se preparou para puxá-lo.

—Levanta, Peterson! —Newt suplicou, completamente desesperado. —Por favor! POR FAVOR!

Thomas ficou paralisado com o último grito de Newt, mas saiu do transe assim que ele ergueu Peterson na altura dos ombros e começou a arrastá-lo, soltando alguns gritos por causa do esforço exagerado. Depois de três passos, as pernas dele voltaram a fraquejar e Newt caiu com o namorado sobre as pernas doloridas. Depois de puxar Peterson para perto, ele escorregou para o lado e Newt tentou recuperar o fôlego, mas era impossível porque soluçava sem parar. Thomas se aproximou e sentou-se ao lado dele, tentando mostrar que Newt não estava sozinho naquela situação dolorosa.

Newt teve certeza que morreria de tanto chorar, mas a voz de Teresa - amplificada por todos os alto-falantes da cidade - o acalmou.

Peterson? Thomas? Estão me ouvindo? Quero que me escutem. —Newt encarou Thomas e os dois se levantaram, confusos.

Eles tinham passado por tanta coisa em poucos minutos que nem se lembravam de Teresa naquele caos, não imaginavam nem que ela pudesse voltar a falar com eles. Mesmo no desespero que se encontravam, eles ouviram atentamente o que Teresa tinha a dizer.

Thomas, sei que não tem nenhum motivo para confiar em mim, mas sei que o Peterson quis me dar uma segunda chance desde o início. E, Peterson, eu espero que você ainda esteja disposto a dar essa segunda chance para mim, porque eu quero que vocês voltem aqui. Vocês podem salvar o Newt, ainda há tempo para ele. Existe uma razão para a Brenda e para você, Peterson, não estarem mais doentes. É o sangue de vocês, entendem? Brenda não está doente porque o Thomas a curou.

Eles se encararam, um tanto surpresos com a conclusão dela. Apesar de terem convivido com Brenda durante todos aqueles meses, nunca prestaram atenção nisso.

Peterson, eu prometo que não trocaram em você para te matar, podemos fazer a cura com o sangue do Thomas. Tudo o que precisam fazer é voltar aqui e tudo isso finalmente vai ter um fim. —Uma longa pausa se fez. —Por favor, só venham até mim. Eu sei que farão a coisa certa.

Subitamente, houve um apagão e duas grandes luzes de emergência se acenderam na entrada da estação. Teresa era médica, então talvez ela poderia salvar a vida de Peterson, mas o problema era que eles teriam que levar Peterson para as mesmas pessoas que o queriam morto. Porém, as únicas opções era leva Peterson para o CRUEL e correr o risco de perdê-lo ou deixá-lo morrer em paz e perdê-lo do mesmo jeito.

Newt encarou Thomas, como se suplicasse para que ele desse uma chance para Teresa só daquela vez e Thomas não precisou pensar duas vezes antes de concordar, porque, mais do que o orgulho dele, era a vida de Peterson que estava em jogo.

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