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16 - Ei, não fale assim com ele!

Jorge voltou à sala onde havia se reunido com os Clareanos e começou a arrumar as suas coisas com pressa. Ele até arrancou os fios do rádio que usou antes para que os outros não pudessem receber as mesmas informações que ele. Quando Jorge virou-se para trás, deparou-se com Brenda de braços cruzados.

—Vai a algum lugar? —Ela perguntou, parecendo chateada.

—Nós dois vamos. Pegue o essencial e seja discreta.

Jorge passou por ela e colocou a mochila no chão, colocando mais alguns walkie-talkies dentro dela. Brenda virou-se para ele, ainda de braços cruzados.

—Onde é que a gente vai? —Ela questionou, deixando a expressão chateada e mostrando uma curiosa.

—É para valer, Brenda. —Jorge respondeu, levantando-se. —Esses caras são a nossa entrada. O Braço Direito não vai nos rejeitar. Anda logo.

Jorge se dirigiu ao outro lado da sala. Seus homens dormiam, exceto aquele que Peterson havia batido e que desconfiava de Jorge. Ele segurava um walkie-talkie e parecia pensar sobre algo. Enquanto isso, os Clareanos tentavam escapar das cordas.

—Tudo bem, é o seguinte. —Thomas explicou. —Minho, você empurra a Teresa para que ela agarre a grade e depois, faz o mesmo com o Peterson. A Teresa vai abaixar a alavanca, soltar-se, soltar Peter e depois a gente. Vamos, rápido.

Minho conseguiu empurrar Teresa, mas não forte o suficiente para que ela alcançasse a grade. Ela grunhiu pelo esforço e ele gritou de frustração, mas tentaram de novo. Mais outra tentativa fracassada.

—Minho, empurra ela mais forte. —Thomas pediu depois de grunhir.

—É. —Peterson concordou. —Não tem força pra fazer isso não?

—Se tá reclamando, por que não faz? —Minho indagou para Peterson.

—Porque eu não estou perto dela, estou? —Peterson retrucou a pergunta e se mexeu até alcançar Minho e dar um tapa na cabeça do mesmo, esse que exclamou um "ai". —Jumento.

Minho tentou novamente, e agora na terceira tentativa, deu certo.

—Boa! Isso aí! —Os garotos gritaram quando viram que Teresa havia conseguido.

Minho se balançou até agarrar a gola da blusa de Peterson. Depois o segurou com as duas mãos e o empurrou na direção de Teresa, que agarrou a mão esticada do amigo e o puxou para a grade. Peterson agarrou a grade, ficando ao lado de Teresa que empurrou a alavanca até que eles se sentassem no chão. Os garotos gritaram diante da repentina descida. Teresa tirou as cordas dos pés de Peterson, pois o amigo estava sentindo dor no pulso machucado. Quando Teresa jogou a corda no chão, Peterson suspirou alto, chamando a atenção de Thomas e lhe causando uma onda de alívio.

Por causa de tantos anos sendo torturado, Peterson ficou com trauma de ficar preso. E quando ele estava preso de cabeça para baixo, isso o estava causando um ataque de pânico, que estava deixando os seus amigos preocupados com ele.

—Peter, você tá bem? —Newt perguntou enquanto tentava se virar para vê-lo, o desespero estampado na voz.

—Eu tô. —Peterson respondeu, respirando fundo enquanto Teresa soltava a corda dos pés dela.

—Graças a Deus. —Thomas sussurrou, fechando os olhos, pois nunca esteve tão aliviado na vida.

Enquanto eles suspiravam tanto pelo amigo estar bem quanto pelo fato de que eles iriam sair dali, Jorge e Brenda discutiam.

—Vai abrir mão de tudo? —Brenda exclamou, abrindo os braços enquanto Jorge batia um caixote de madeira na mesa. —De tudo o que construiu?

—Não tem futuro aqui! —Jorge respondeu, abrindo os braços também. —O que vai ser quando outra gangue achar este lugar? Eu perco o controle e não posso mais proteger você.

—Não preciso que me proteja! —Brenda riu, seguindo Jorge até outra mesa.

—E se você pegar o Fulgor? O que eu faço? —Ele questionou com raiva enquanto vestia um casaco. —Te acorrento e espero você virar? Dou um tiro em você? É o que espera de mim?

—Eu faria a mesma coisa por você.

Holofotes surgiram na janela junto com o som de um helicóptero, chamando a atenção de Jorge e Brenda.

—Boa noite! Aqui é o Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal. —A voz de Janson ecoou do helicóptero. —Nós cercamos o complexo por todos os lados. Vocês agora se encontram, não por culpa de vocês, em posse de propriedade do C. R. U. E. L..

Enquanto isso, os Clareanos estavam quase todos soltos. Agora Peterson e Teresa tinham a ajuda de Thomas e Caçarola, e começavam a se apressar. O C. R. U. E. L. havia os encontrados e não havia mais tempo a perder.

—Nos devolvam todos eles ilesos que vamos considerar tudo um mal-entendido, ou podem resistir e todos vocês, sem exceção, morrem. —Janson prosseguiu e as pessoas começaram a fugir apavoradas, mas o homem que Peterson havia agredido seguia na direção contrária. —Não vai demorar muito para o Fulgor acabar com os que sobraram, a esperança de uma cura está nas suas mãos. A escolha é de vocês.

Enquanto Janson pronunciava aquelas palavras, Teresa ponderava sobre o que ele dizia, desamarrando os pés de Newt. Jorge e Brenda não haviam se movido.

—Vá pegar os garotos. —Jorge falou para Brenda sem encará-la.

—O que você vai fazer?

—Vou tocar minha música preferida para ele. —Jorge respondeu, finalmente a encarando.

—Ah, ferrou. —Brenda murmurou, balançando a cabeça e arqueando a sobrancelha por preocupação, começando logo a correr.

Todos estavam finalmente soltos. Thomas se certificou disso e começou a guiá-los, olhou para Peterson duas vezes para ter certeza de que podia continuar com a fuga e quando afirmou, virou-se e deu de cara com o homem que Peterson havia socado. Ele empunhava uma pistola e um rádio.

—Aí, não queremos problema. —Thomas avisou, erguendo as mãos. —Só queremos sair daqui.

—É mesmo? —O homem ironizou, erguendo a mão que segurava o rádio próximo do rosto. —Janson, peguei todos eles. Tô levando eles até você. Não atire na gente.

—Ótimo, vamos recebê-los de braços abertos. —Janson disse pelo rádio.

—Ah, uma pergunta. —O homem falou, olhando para Peterson. —Um garoto de cabelos pretos e olhos azuis aqui me deixou muito bravo, tudo bem se eu entregá-lo com um furo?

Peterson fechou a cara em um súbito e Thomas também não ficou muito feliz.

—Eu quero todos vivos, mas não me importo se vierem machucados. —Janson respondeu com total falta de compaixão pela vida deles, e aquilo só fez Peterson odiá-lo ainda mais.

—Que ótima notícia. —O homem murmurou, direcionando a arma lentamente para Peterson.

—Seu nojento. —Peterson resmungou.

—Vai se comportar bem ou bancar o durão de novo, sua peste? —Ele retrucou de forma rude.

—Ei, não fale assim com ele! —Thomas gritou com raiva, ameaçando dar um passo e surpreendendo Peterson.

O homem apontou a arma para ele e o rapaz não deu o passo que ameaçou dar. Não queria levar um tiro, mas ainda arriscaria qualquer besteira para vingar Peterson da depreciação.

—E ele não banca o durão. —Newt se manifestou. —Ele é durão, seu trolho.

—Será mesmo? —O homem voltou a apontar a arma para Peterson, o garoto suspirou com raiva. —Podemos ir andando sem nenhum problema. Agora vamos. —Ninguém se moveu. —Eu mandei andar.

O homem deu um passo na direção de Peterson, sem tirar a arma e nem os olhos dele, mas aquilo foi um grande erro. Peterson agarrou o braço dele e o direcionou para a sua direita, fazendo o homem atirar para o lado. Com o outro braço, o homem o agarrou e não permitiu que ele se mexesse muito. Então, Peterson lhe deu uma joelhada no estômago e o empurrou. Peterson iria espancá-lo e depositar toda a sua raiva nele, mas o homem apontou a arma para Peterson e o garoto pôde ouvir o clique dela sendo destravada. Peterson recuou e Thomas o puxou pelo braço para trás dele.

—Você é um desgraçado mesmo, hein, garoto! —O homem se levantou rapidamente e com raiva, cerrando os dentes.

O dedo do homem estava no gatilho e eles ouviram um tiro. Todos fecharam os olhos no mesmo instante e Thomas agarrou a mão de Peterson com força, ainda mantendo-o atrás dele. Thomas tinha certeza que o homem ia matá-lo, mas não sentiu nada. Olhou para trás e Peterson não estava ferido, apenas assustado. Nenhum outro amigo parecia ferido.

Então, olhou para o homem. Ele estava boquiaberto e tinha um olhar vazio enquanto a arma escorregava da sua mão e ele caía de joelhos, projetando-se para frente. Brenda estava atrás dele com uma pistola empunhada e saía fumaça do cano da arma. Ela havia matado o homem. Todos a olharam, ofegantes e assustados. E gratos por terem sua vida a salvo.

—Vamos embora. —Brenda disse, dando as costas, mas ninguém andou. —Vamos embora!

Peterson suspirou frustado e puxou Thomas pela mão. Não confiava nela, mas segui-la era a única opção. Só torcia não quebrar a cara novamente, caso confiasse em Brenda e Jorge. Os Clareanos os seguiram, mas Teresa ficou e encarou o rádio no chão. Janson chamava pelo homem, mas não recebia resposta. Ela pegou o rádio e seguiu os amigos. Não estava certa do que ia fazer com aquilo, mas preferia se prevenir.

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