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15 - Eu preciso me lembrar, Peter

Havia fogo, gritos, fumaça e tudo estava completamente destruído, mas não havia mais sinal dos Verdugos. No meio da fumaça, surgiu Gally seguido de mais dois garotos. Ele vinha em passos largos e rápidos, aparentemente furioso, o que não surpreendia ninguém.

—Gally, olha só... —Thomas tentou dizer quando Gally se aproximou, mas não conseguiu, pois ele havia lhe dado um soco certeiro no queixo, fazendo com que caísse no chão.

—SEU IDIOTA! —Peterson gritou, vindo para cima do brutamonte e tentando lhe devolver o soco no rosto.

Os garotos começaram a gritar para que parassem, chamando especialmente a atenção de Gally. Peterson sentiu uma pontada de dor enorme na sua perna, não aguentou ficar de pé e acabou caindo no chão. Teresa se aproximou e o ajudou a se levantar novamente, passando o seu braço por trás do seu pescoço.

—Obrigado, Teresa. —Peterson agradeceu.

Teresa apenas sorriu e o levou próximo de Thomas que já havia se levantado. Ele ofereceu o apoio para Peterson e ele aceitou, só depois eles foram prestar atenção no movimento caótico que Gally causava. Newt, Minho, Winston, Caçarola e mais outros garotos tentavam segurar Gally para que ele não avançasse em Thomas de novo.

—ISSO É CULPA SUA, THOMAS! OLHA EM VOLTA!

—Para trás, Gally! Não é culpa do Thomas! —Newt gritou, o segurando.

—OUVIU O QUE ALBY DISSE? ELE É UM DELES!

—Deles quem? —os garotos
questionavam.

—ELE É UM DELES! MANDARAM-NO AQUI PARA DESTRUIR TUDO E ELE CONSEGUIU! OLHA EM VOLTA, THOMAS! ISSO TUDO É CULPA SUA! ME LARGA! 

—CALA A BOCA, GALLY! —Minho gritou, furioso, o empurrando mais forte.

Enquanto os garotos discutiam, Thomas olhou para a seringa que ainda estava na mão de Chuck. Ele pegou delicadamente a seringa da mão dele e a observou com cuidado, a empurrando com a agulha para baixo. Peterson se virou e encarou Thomas, um pouco confuso.

—Talvez ele tenha razão. —Thomas falou, encarando Peterson.

—Tommy... —Peterson disse, imaginando o que ele poderia fazer.

Thomas encarou Gally que ainda tentava escapar dos outros garotos e depois encarou Peterson, que estava com seus olhos marejados novamente. Ele percebeu o que Thomas iria fazer assim que ele apertou a seringa mais forte. No mesmo minuto, Peterson segurou a mão que ele segurava a seringa com as suas duas mãos.

—Eu preciso me lembrar, Peter. —Thomas falou, fazendo a mesma expressão de relutância que fez antes de entrar no Labirinto para tentar salvar Alby e Minho.

Peterson engoliu o choro, fechou os olhos por um segundo e voltou a encarar os lindos olhos castanhos de Thomas, que brilhavam um pouco por causa das suas lágrimas que ele tentava esconder.

Então Thomas enfiou a agulha com força na sua barriga, o que fez ele soltar um grito de dor.

—THOMAS! —Peterson gritou, tentando segurá-lo para que ele não caísse com muita força no chão.

—Aí, meu Deus... Thomas! —os garotos gritaram, desistindo de tentar segurar Gally para socorrer o amigo.

—Tem outro aplicador! —Teresa avisou, apalpando os bolsos.

—M-Me desculpa, Tommy... Me desculpa. —Peterson sussurrava discretamente para Thomas, acariciando seu cabelo. —E-Eu não posso perder você também... Por favor.

Aquelas vozes começaram a ficar cada vez mais distantes para Thomas e começaram a se confundir com outras também. Tudo estava preto. Ele não via mais Peterson, Newt e nem Teresa, mas ainda podia ouvir a voz de Peterson.

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Ele parou de ouvir todas as vozes e começou a ver as coisas. Thomas via um corredor branco, com luminárias brancas e discretas. Às vezes, via luzes de outras cores também e só mais tarde percebeu que eram de alguns painéis de controle. Suas memórias eram confusas. Pareciam imagens sobrepostas, mas ele soube reconhecer os lugares. Variavam do corredor em que ele foi separado de Peterson, da maldita sala de controles e da enfermaria onde seu sangue era drenado aos poucos. Ele voltou a ouvir vozes. Havia as vozes da mulher loira, de Teresa, de Newt e dele mesmo.

A mulher quase sempre dizia que C. R. U. E. L. é bom, que Thomas estava fazendo um ótimo trabalho e que era para continuar assim. Aquela voz o deixava agoniado e com raiva, mas quando viu a imagem de quando foi separado de Peterson (que acabou de descobrir que é seu irmão gêmeo) começou a ficar perturbado novamente. Quando Thomas ouvia a voz de Teresa dizendo que tudo iria ficar bem e que tudo iria mudar, ele sempre procurava por ela, como se precisasse vê-la, apesar de poder ver o seu rosto embaralhado no meio das memórias em alguns momentos.

Thomas sempre se ouvia fazendo perguntas, como "Por que estamos fazendo isso, Peter? ", " O que mais eles vão querer de você? ", " Onde está o meu irmão? " e "Ele vai ficar bem? ". Nenhuma delas tinha resposta, apenas a que ele perguntava sobre seu irmão. Muitas pessoas diferentes respondiam " Ele vai ficar bem. ", mas todas elas eram claramente adultas.

Thomas se viu correndo até chegar em Peterson, " Tem certeza disso? " se lembrou de perguntar ao irmão. O mesmo concordou com a cabeça e depois foram falar com Teresa, mas um alarme tocou e vários seguranças os rodearam. "Não machuquem ele, por favor. Ele não. ", Thomas implorava enquanto via os seguranças levando Peterson para longe dele.

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Thomas acordou abrindo os olhos lentamente, ainda pensando em tudo aquilo que ele havia relembrado e muito confuso.

—Oi. —Peterson sussurrou, sorridente, olhando por cima do rosto do irmão. —Você tá bem, Tommy?

—O quê. Você. Tava. Pensando? —Chuck perguntou, parecendo um pouco irritado.

Thomas se levantou rapidamente do colo confortável de Peterson olhando em volta e percebendo que estava no Amansador com Peterson e Teresa enquanto Newt, Minho e Chuck estavam no portão.

—O que aconteceu? —Thomas questionou, encarando todos totalmente confuso.

—Gally assumiu o controle. Ele disse que tínhamos uma escolha: ficar com ele ou sermos banidos ao pôr do sol com vocês. —Minho explicou brevemente.

—E todo mundo concordou com isso? —Thomas perguntou, se acomodando para se sentar, um pouco dolorido por causa de tudo que aconteceu.

—Gally convenceu todos de que somos a razão de tudo o que aconteceu. —Teresa explicou com a cabeça baixa.

—Bom, acho que ele está certo. —Thomas respondeu, soltando um longo suspiro.

—Do que você tá falando? —Chuck questionou, inclinando um pouco a cabeça.

—Esse lugar não é o que pensamos que fosse. —Thomas explicou. —Não é uma prisão, é um teste. Tudo começou quando éramos crianças. Eles nos davam desafios, faziam experimentos conosco. Só que todos eles começaram a desaparecer. Todos os meses. Um após o outro sistematicamente.

—Os mandavam para o Labirinto? —Newt indagou.

—Provavelmente.

—Mas nem todos nós. —Peterson acrescentou, decidido à finalmente contar tudo o que sabe.

—Como assim? —Newt perguntou, franzindo a sobrancelha para Peterson.

—Eu sou um deles. —Peterson continuou. —As pessoas que colocaram vocês aqui, eu trabalhava com eles. Eu vigiei vocês por anos. O tempo todo que estiveram aqui, eu estava do outro lado. E vocês também. —finalizou olhando para Teresa e Thomas.

—O quê? —Teresa questionou, abalada.

—Nós fizemos isso com eles.

—Não. —Teresa disse, balançando a cabeça negativamente, a voz embargada e com lágrimas nos olhos. —Não pode ser verdade.

—E agora eu sei o por que a gente é tão unidos assim. —Thomas falou olhando para Peterson e pegando a mão do mesmo. —Nós somos irmãos.

—Eu já sabia. —Peterson disse e os dois sorriram um para o outro.

Então Peterson puxou Thomas para os seus braços, era bom ter seu irmão de volta e também era bom poder abraçá-lo novamente.

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