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09 - É isso que o torna corajoso.

Os Clareanos seguiram as pegadas na área cautelosamente até um portão do que parecia ser uma antiga loja. Minho parou na frente do portão e tentou enxergar o que havia lá dentro pelas frestas.

—Vamos abrir. —Ele falou, agachando-se e erguendo o portão junto com Thomas.

Todos entraram cautelosamente, mas Thomas se dirigiu rapidamente ao que parecia ser uma pilha de roupas empoeiradas. Caçarola achou um lampião elétrico e o acendeu. Peterson soprou o pó de algumas pequenas lanternas e pegou uma. Teresa já havia pego uma delas e apertou o botão para ligá-la, assustando-se quando a luz foi direto no seu rosto. Minho pegou uma jaqueta e a sacudiu.

—Já morou gente aqui. —Winston comentou enquanto todos exploravam o local.

—E onde eles estão? —Newt acrescentou, fazendo Peterson sentir um calafrio só de imaginar.

Peterson se assustou quando Thomas sacudiu um casaco ao seu lado e direcionou a luz da lanterna nele enquanto ele vestia a roupa que havia pegado.

—Vamos levar algumas coisas. —Thomas disse enquanto ajeitava o casaco. —Qualquer coisa que acharem útil. Vamos nos separar e depois nos encontramos aqui.

Todos concordaram e voltaram a explorar o lugar.

—Espera aí, Tom. —Peterson jogou uma lanterna para ele e os seus olhos se encontraram depois de tanto tempo. O seu rosto expressava um pouco de tristeza, apesar dele sorrir para Thomas. —Tome cuidado.

—Não se preocupe. —Ele respondeu, acendendo a lanterna e apertando o ombro de Minho, mas sem tirar os olhos de Peterson. —Tome cuidado você também. E não vá muito longe. Vamos, Minho.

Minho e Thomas deixaram a loja, deixando Peterson um pouco preocupado. Enquanto isso, Newt e Caçarola preparavam mochilas que já estavam bem lotadas. Peterson e Teresa entraram em uma grande loja. Viram colchões e cobertores abandonados no chão e foram caminhando entre eles. Peterson direcionou a luz da lanterna para a sua esquerda e viu um manequim destruído, mas naquela situação, era quase como uma assombração. Ele levou um susto e deu um passo para trás, esbarrando em Teresa e assustando-a também. Os dois quase gritaram, mas perceberam que era apenas um manequim.

—Tá tudo bem aí, gente? —Newt perguntou, vendo que os dois observavam alguma coisa com pavor.

Os dois lançaram um olhar rápido para Newt e depois voltaram a observar o manequim.

—Sim, estamos bem. —Teresa respondeu, percebendo que Peterson estava em um estado de choque intenso.

Eles caminharam mais um pouco e acharam uma pilha de roupas. Peterson se dirigiu rapidamente até lá, mas Teresa percebeu como ele estava nervoso.

—Peterson, você tá bem? —Teresa questionou, realmente preocupada.

—Eu? Eu tô bem. —Ele parecia estar em outro planeta.

—Você tem que se acalmar. O que tá acontecendo?

—Nada, eu só... Não sei, mas não é nada. —Ele vasculhava as roupas, procurando por alguma que servisse.

—Pode me contar. —Teresa colocou uma mão na cintura enquanto a outra erguia a lanterna na direção das roupas.

Peterson parou de mexer na pilha e abaixo a cabeça. Era impossível não perceber a preocupação que Peterson tinha.

—Tudo bem, você me pegou. —Peterson falou, erguendo a cabeça novamente. —Eu... E-Eu tô com medo, mas eu não deveria. Eu olho para vocês e me sinto um covarde. Vocês são tão corajosos enquanto eu me encolho em um canto e choro. —Peterson secou os olhos antes que as lágrimas começassem a cair, mas sua voz começou a ficar embargada. —E o Thomas... E-Eu só me sinto corajoso perto dele. Me desculpa.

—Peterson, tá tudo bem. Estamos todos sentindo medo e você não faz nada disso do que você falou. Você diz isso, mas foi corajoso o suficiente para encarar o Janson, tenta atirar nele e passar por debaixo daquela porta quase sendo esmagado. E você fez mais um monte de coisas no Labirinto que poucos tiveram coragem de fazer. Não diga besteira. Você não é medroso e mesmo sentindo medo, encara os perigos. É isso que o torna corajoso.

Peterson deu uma fungada e tentou sorrir, o que Teresa lhe disse o fez se sentir melhor.

—Eu ainda me sinto idiota por chorar toda vez que toco no assunto.

—Tudo bem chorar, é uma maneira de colocar as coisas ruins para fora. Isso não é fraqueza, só mostra o quanto você é forte por aguentar o que quer que esteja te pertubando.

Peterson sorriu para Teresa e ela sorriu de volta.

—Obrigado, Teresa. Você sabe animar alguém.

—Você também. —Teresa devolveu o elogio, fazendo Peterson se lembrar do dia que tiveram no Amansador. —Agora, vamos nos trocar.

Os dois separaram algumas roupas e foram para um lado mais distante dos garotos para se trocar. Depois disso, procuraram por algum sapato e os colocaram, sentando-se em um dos colchões abandonados. Teresa já iria apanhar sua mochila, mas algo lhe chamou atenção. Uma foto de uma garotinha com um ursinho. Ela pegou o objeto e tirou o pó de onde mostrava o rosto da menininha com um sorriso que logo sumiu.

—Para onde você foi? —Ela murmurou, como se falasse com a garotinha através da foto.

—O que disse? —Peterson perguntou enquanto amarrava seu cadarço.

—Olha essa foto. —Teresa estendeu a foto para o amigo enquanto se levantava. —Para onde você pensa que ela foi?

—Eu não tenho ideia, mas espero que ela esteja bem. Ela é muito jovem para sofrer nesse mundo horrível, seja lá o que tenha acontecido com o mundo que eu costumava viver.

Peterson deixou o retrato em cima do colchão com delicadeza, triste por imaginar que aquela criancinha poderia estar perdida. Ou morta. Teresa pareceu refletir e quando Peterson se levantou acomodando a mochila nas costas, mudou o assunto.

—Peterson, você acha que o C. R. U. E. L. realmente quer nos fazer mal?

—Como assim? —Peterson questionou, surpreso com aquela pergunta.

—Bom, aquela mulher havia explicado que éramos importantes e Janson nos disse que éramos imunes ao Fulgor. —Peterson começou a entender a que ponto ela gostaria de chegar. —Eles querem encontrar uma cura, como isso pode ser tão ruim?

—Eu entendo que eles tem as melhores intenções, mas eu não concordo com os métodos. Eu acho que, a partir do momento em que pessoas começaram a ser sacrificadas contra a vontade delas para um bem maior, não vale a pena seguir por esse caminho.

—Faz sentido. —Teresa concordou, mas ela parecia estar com a cabeça em outro lugar.

—Ei, estão prontos? —Newt perguntou, colocando a mochila pesada nas costas.

—Sim! Estamos indo. —Peterson respondeu com certo entusiasmo enquanto andava na direção dele, seguido por Teresa.

Quando Peterson e Teresa se juntaram novamente ao grupo, luzes foram acesas. Uma rede de lâmpadas redondas que os garotos não haviam percebido até o momento, iluminaram os colchões enquanto outras luminárias que estavam pelo caminho se juntavam ao show de luzes. Cada dupla saiu de uma loja diferente e se reuniram no corredor.

—O que foi? —Winston questionou, chegando com duas mochilas nas mãos.

—Eu também não sei. —Caçarola respondeu, olhando para as luzes que haviam sido acesas.

—Onde estão... —Peterson começou a pergunta, mas Thomas o interrompeu com um berro ao longe.

—EI! —Ele gritava repetidas vezes, fazendo todos olharem para a esquerda. —EI! CORRAM!

Todos viram Thomas e Minho aparecer, mas não entendiam o por quê gritavam e corriam. Foi quando ouviram um uivo horripilante e pessoas se contorcendo enquanto corriam atrás dos dois amigos. As luzes haviam despertado os Cranks, que era a última coisa que eles desejavam encontrar.

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