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04 - Eu sou o Thomas!

Os garotos acenderam à fogueira e todos começaram a ficar agitados, como faziam todas as noites.

Peterson olhava para Gally que estava lutando com um garoto. Uma vez, ele já participou daquilo. Gally acabou torcendo o pulso dele, oque o fez ficar sem se comunicar com todos da Clareira por duas semanas.

Então Peterson se afastou do grupo e viu Thomas sentado na frente de um tronco e de costas para a fogueira, então ele foi até o seu irmão e se sentou ao seu lado.

—Oi. —Peterson cumprimentou com um sorriso. —Por que está quietinho aqui sozinho?

Peterson então percebeu a cara confusa de Thomas, ele estava quase desistindo de se comunicar com seu irmão.

—Por que eu sinto que você me é muito familiar? —Thomas perguntou.

—Porque a gente se conhece, irmãozinho. —Peterson respondeu. —Nós somos irmãos.

—Talvez nós já nos conhecemos antes de vim pra cá. —Thomas disse e Peterson revirou os olhos.

Então Newt se aproximou e se sentou no meio dos dois irmãos.

—Mas que primeiro dia. Né, novato? —Newt comentou mastigando um pedaço do espeto de carne que segurava.

Thomas apenas acenou com a cabeça e Peterson não podia discordar daquilo.

—Aqui, toma uma coisa mais forte. —Newt ofereceu um pote com um líquido amarelo para Thomas.

Thomas tomou um gole grande e cuspiu logo depois, dando início à um acesso de tosse.

—Meu Deus! O que que é isso? —Thomas questionou.

—Não faço à menor ideia. —Newt riu. —É receita do Gally. Segredo industrial.

—O Gally estava com a intenção de matar alguém quando fez essa bebida. —Peterson ironizou.

—Ele não te entende, Peter. —Newt falou se referindo à Thomas.

Thomas olhou para aquela cena com fascínio, pelo visto todos daquele lugar conseguiam entender Peterson.

—Como entendem ele? —Thomas perguntou.

—Pedi para os Criadores um jeito de nos ajudar à nos comunicar com ele, então eles mandaram um livro que ensinava libras. —Newt explicou.

—Mas o Gally ainda é um idiota. —Thomas mudou de assunto olhando para Gally que derrubava um garoto no chão, fazendo todos os outros rirem.

—Ele salvou a sua vida hoje. —Newt olhou para Thomas, mas não recebeu uma resposta. —É sério! O Labirinto é um lugar muito perigoso.

Os três olharam na direção da porta do Labirinto e ficaram em silêncio.

—Estamos presos aqui, não é? —Thomas questionou.

—No momento, sim. Mas... —Newt se virou para trás. —Tá vendo aqueles caras lá? —apontou para um grupo. —Eles são os Corredores, eles correm pelo Labirinto o mapeando e tentando achar uma saída.

—E já acharam alguma coisa? —Thomas perguntou novamente.

—É mais fácil falar do que fazer. —Newt disse risonho.

—Por quanto tempo tão procurando?

—Três anos. —Newt respondeu e ergueu um dedo, então um barulho de alguma coisa grande se mexendo ecoou baixinho. —Ouviu isso? É o Labirinto, mudando. Muda todas as noites.

—E o que tem lá no Labirinto? —Thomas questionou.

—Apenas os Corredores sabem. —Newt falou. —Eles são os mais rápidos e os mais fortes, mas isso é uma coisa boa porquê se eles não voltarem antes que as portas se fechem, eles ficam presos lá durante á noite. Ninguém sobrevive uma noite no Labirinto.

—O que acontece com eles? —Thomas perguntou novamente.

—Nós chamamos de Verdugos. É claro que ninguém viu um e sobreviveu pra contar, mas eles estão lá. —os três tornaram a olhar para a porta do Labirinto. —Tudo bem, já foram muitas perguntas pra uma noite. Vem cá, você devia ser o nosso convidado de honra!

—Não, não, não...

—Não, vem logo! Eu vou te mostrar o lugar. —Newt levantou-se e com ajuda de Peterson, conseguiu levantar Thomas.

Thomas ainda insistia em não ir, mas acabou acompanhando os dois mesmo assim. Eles passeavam entre os garotos seguidos por Thomas, mostrando cada grupo.

—Aquele alí é o Winston, ele é o Encarregado dos Retalhadores. Temos os nossos três Socorristas, Clint, Jeff e Peterson. Eles passam a maior parte do tempo enfaixando os Retalhadores. E aqui temos os Construtores. São ótimos com as mãos, mas não são muito inteligentes. —Newt explicou se virando para Thomas.

Então Thomas franziu o cenho, será que ele iria ter que ser de algum grupo?

—Amanhã você vai começar seu teste em cada função para ver qual você se dá melhor. —Newt disse.

—E se eu quiser ser um Corredor? —Thomas questionou.

—Não ouviu nada do que eu te expliquei? —Newt perguntou. —Ninguém quer ser um Corredor. Além disso, você tem que ser escolhido.

—Ok, escolhido por quem?

Thomas sentiu algo ser jogado contra seu corpo, e só depois que virou-se percebeu que era um garoto que tinha acabado de ser derrotado por Gally.

Newt tinha pegado o braço de Peterson e o puxado para perto de si.

—Qual é, novato? —Gally provocou. —Vamos ver do que é capaz?

—Qual é Gally? É sério? —Peterson questionou, então Gally disse que era uma regra e que todos tinham passado por aquilo. —Uma regra feita por quem? Você? —zombou e Gally sorriu, ele gostava do jeito de Peterson.

Peterson parou com os braços cruzados na frente de Newt, esse que colocou as mãos na cintura do garoto. O segurando, tremendo que se metesse na briga.

—As regras são simples, Calouro. Eu vou tentar te colocar pra fora do círculo e você vai tentar ficar por cinco segundos. —Gally explicou fazendo alguns garotos rirem. —Pronto?

Gally empurrou Thomas com força para fora do círculo, mas alguns garotos o agarraram e o jogaram de volta para dentro. Gally empurrou suas costas, derrubando Thomas de cara no chão.

Thomas se levantou lentamente, ainda tentando se recuperar.

—Anda, novato! Não acabamos ainda. —Gally falou em um tom provocativo, animando os garotos.

—Para de me chamar de novato. —Thomas resmungou ajeitando a camisa.

—É para parar? Do que quer ser chamado? Trolho? —Gally perguntou tirando risos de todo mundo alí. —O que acham, galera? Ele tem cara de "Trolho"?

Thomas foi em direção à Gally para empurrá-lo, mas Gally o segurou com força e o jogou no chão.

Minho se aproximou de Newt e Peterson de braços cruzados, observando aquela situação com desaprovação.

—Quer saber? Acho que vai ser Trolho. —Gally disse enquanto Thomas se levantava.

Thomas avançou novamente em Gally da mesma forma que antes. Só que dessa vez, Gally o empurrou para fora do círculo, mas Thomas foi mais rápido. Ele largou Gally, usou suas costas de impulso para sair e derrubou o valentão no chão. Os garotos vibraram vendo Gally no chão e Thomas de pé. Minho, Newt e Peterson estavam surpresos, mas apenas seus olhos arregalados mostravam isso.

Gally se virou e deu uma rasteira em Thomas, fazendo com que ele voasse por uns segundos e caísse rapidamente. Batendo a cabeça com força no chão.

—Thomas. —sussurrou. —Thomas. —repetiu se levantando. —Aí, eu lembrei do meu nome. Eu sou o Thomas!

—Thomas! —Alby gritou e todos comemoraram.

Todos já sabiam por causa de Peterson, mas eles eram costumados à comemorarem quando um garoto lembrava o nome.

—Mandou bem, Thomas. —Gally o parabenizou e os dois apertaram as mãos.

Então um grito monstruoso, assustador e bizarro ecoou pela Clareira. Fazendo todos olharem para o Labirinto.

—O que que foi isso? —Thomas questionou apavorado.

—Foi um Verdugo. —Gally respondeu. —Mas não se preocupe, tá com a gente agora. Nada passa por aqueles muros.

—Tá bom, todos para a cama! —Alby ordenou e todos começaram a se afastar.

Thomas olhou para Peterson, esse que sorriu para ele antes de começar a se afastar junto com Newt.

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