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02 - Eu vou ser o seu pior pesadelo

Os Clareanos foram levados para uma espécie de armazém em reforma, onde havia uma mesa longa com bancos compridos dos dois lados. Eles fizeram o maior banquete e se acomodaram um pouco, espalhados pelos bancos e sacos que havia pelo armazém enquanto ninguém aparecia. Peterson e Newt pareciam muito desanimados, pois passaram a maior parte do tempo quietos e olhando para o nada. Thomas se preocupou com os dois e apesar da morte de Chuck, o que poderia ter os deixado daquela maneira?

Depois de um tempo, um guarda armado abriu a porta do armazém. Logo depois, outro homem apareceu. Ela tinha uma barba curta e cabelos grisalhos. Seus olhos eram azuis e pequenos. A camisa branca de gola alta causava uma impressão autoritária debaixo da jaqueta de couro que o homem vestia, o que não foi bom para Peterson e Thomas.

—Vocês estão bem? —O homem perguntou enquanto os Clareanos aproximavam-se dele. —Peço desculpas pela confusão, enfrentamos um enxame.

—Quem é você? —Thomas questionou, encarando o homem da cabeça aos pés.

O homem lançou um olhar e um sorriso frio para ele, e depois olhou para Peterson, que estava ao lado do irmão.

—É por minha causa que estão vivos. —ele continuou, desviando o olhar deles e observando cada jovem alí. —E eu pretendo mantê-los assim. Agora, venham comigo. Nós vamos ajeitar vocês.

O homem saiu e os Clareanos hesitaram em segui-lo, mas mesmo assim o fizeram. Quando eles entraram em uma área que parecia estar em uma severa reforma, o homem continuou a falar.

—Podem me chamar de senhor Janson, sou o administrador. —Ele se apresentou. —Para nós isso é um santuário a salvo dos horrores do mundo lá fora. Vocês devem vê-lo como um abrigo, como uma casa entre casas.

—Vai levar a gente para casa? —Thomas perguntou, acelerando um pouco o passo para alcançá-lo enquanto Janson se virava para ele.

—Por assim dizer. —Ele respondeu, parecendo curioso pelo rapaz. —Pena não ter sobrado muito de onde tenham vindo, mas nós temos um lugar para vocês. Um refúgio fora do Deserto, onde o C. R. U. E. L. nunca mais vai achá-los. Gostaram da ideia?

Janson olhou para trás e voltou a olhar para frente quando nenhum dos Clareanos respondeu, ainda não confiavam nele o suficiente para responder a qualquer pergunta que lhe fizesse.

—Por que está nos ajudando? —Minho questionou, depois de trocar um olhar longo com Newt.

—Digamos que o mundo lá fora está em uma situação muito precária, estamos todos pendurados por um fio muito fino. —Janson virou à esquerda e os Clareanos o seguiram. —O fato de crianças serem imunes àquele vírus maldito faz de vocês a maior chance de sobrevivência da humanidade. Infelizmente, isso os torna alvos, como, sem dúvida, já notaram. Atrás dessa porta, está o começo das novas vidas de vocês. —Ele passou um cartão no leitor e a porta de ferro se abriu escandalosamente enquanto Janson virava-se para eles. —Mas para iniciar, vamos dar um jeito nesse cheiro.

Os guardas então iriam começar a guiar os Clareanos para onde ficava os chuveiros, e foi quando Jason se pronunciou novamente.

—Espere, Peterson. —Chamou e o garoto parou de andar e se virou para ele. —Será que posso dar uma palavrinha com você?

O garoto então se virou para seu irmão e para o seu melhor amigo, que era Newt, os vendo o olhando preocupados.

—Podem ir. —Ele disse para os dois com um sorriso. —Eu alcanço vocês depois.

Então os Clareanos continuaram sendo escoltados pelos guardas enquanto Janson levava Peterson junto com dois guardas.

—É bom vê-lo de novo. —Jason comentou antes de pegar Peterson pelo pulso e o puxá-lo para um corredor, onde ele o empurrou para a parede. —Gostou da nossa brincadeira com você? Foi o único garoto mandado para o Labirinto com memória.

Peterson o olhou com um sorriso debochado, ele sabia que uma hora ou outra, Jason iria querer conversar com ele.

—A nossa cobaia que mais deu trabalho por causa de sua "personalidade adorável". —Jason continuou. —Agora, um pio seu sobre tudo o que sabe, e eu coloco você e os seus amiguinhos num lugar bem agradável, se é que você me entende. Então fica quieto. Se bem que não deve ser tão difícil assim para você, né?

O garoto o olhou incrédulo e com raiva, odiava Jason por tudo o que o mesmo já o tinha feito passar.

—Eu vou ser o seu pior pesadelo. —Peterson avisou se aproximando-se de Jason.

—É o que vamos ver. —Jason riu e o empurrou, então os guardas avançaram sobre ele, o imobilizando. —Levem-no para os banheiros e depois começem a fazer o testes, vamos ver se deu certo.

Os guardas obedeceram e levaram Peterson para os banheiros, onde o garoto foi deixado junto com roupas novas.

Depois de tomar banho e se vestir, Peterson se juntou aos seus amigos. Sem que Peterson percebesse, Thomas e Newt se posicionaram próximo dele.

—Você tá bem? —Thomas perguntou.

—Tô.

Eles foram levados a uma ala médica enorme, onde havia outros médicos lá preparando os equipamentos. Um deles, um homem careca e de barda curta, aproximou-se e dirigiu cada um deles a uma parte.

Peterson se sentou e uma médica de cabelos pretos ondulados e de olhos verdes se aproximou-se dele.

—Você que é o Peterson? —Ela questionou e o garoto apenas assentiu. —Eu sou a Doutora Sánchez e eu só vou fazer uns exames básicos, tá bem?

Peterson apenas assentiu novamente e a Doutora pegou uma lanterna e a acendeu, logo apontando para os olhos do garoto para os analisar. Depois ela mediu a pressão dele e tirou um pouco de sangue.

Newt se sentou em uma cadeira e o mesmo médico que os receberam pegou um aplicador enorme que o deixou desconfiado.

—Espera aí, o que é isto? —Ele perguntou, olhando para o aplicador que parecia mais uma pistola.

—É só um coquetel. —Ele respondeu calmamente. —Cálcio, ácido fólico, vitaminas de A a Z e quase tudo que não tiveram lá fora. Tenta relaxar.

Apesar daquela última frase transmitir certa calma, Newt ainda desconfiava, dividindo o olhar com o médico e com o aplicador em seu braço. A Doutora Sánchez também aplicou um em Peterson antes de o direcionar às esteiras, onde Minho estava correndo.

—Está tudo bem? —A Doutora questionou, encarando Peterson que fazia uma cara estranha.

—Ah, sim. —Ele respondeu, forçando um sorriso para a Doutora enquanto Thomas o observava preocupado. —Eu só... Não gosto muito de esteiras, elas me dão calar frio.

A Doutora riu como se Peterson tivesse contado uma piada, mas nem ele e nem Thomas (que ouvia a conversa atentamente) riram. Peterson subiu na esteira e a Doutora o ajudou a ligar, assustando o garoto quando a esteira se moveu e quase tombando no chão.

—Que história é essa de calar frio com uma esteira? —Minho perguntou.

—É uma longa história. —Peterson respondeu. —E eu não quero falar disso agora.

—Tudo bem, só se lembre que eu sou o seu melhor amigo do mundo.

—Presta atenção antes que caía, paspalho. —Peterson o advertiu, logo rindo junto com Minho. —Depois te dou mais detalhes.

Depois disso, pararam de conversar. Era difícil conversar enquanto corriam. E conforme o tempo ia passando, mais a Doutora ia aumentando a velocidade da esteira de Peterson. Newt e Thomas começaram a ficar preocupados com o garoto, mas viram que o mesmo continuou correndo como se nada estivesse acontecendo.

Depois de um tempo, a Doutora desligou a esteira do garoto e tomou nota de tudo.

—Pronto, agora é só se hidratar. —Ela falou entregando uma garrafa para Peterson antes de ir embora.

—Não faltou nenhum tubinho? —Thomas ironizou para o médico que tirava seu sangue inúmeros vezes.

Havia quase meia dúzia de tubinhos do sangue dele e o médico estava se preparando para encher mais um.

—Boa noite, Doutora Crowfford. —O médico cumprimentou, ignorando o comentário de Thomas quando uma linda mulher negra entrou na sala.

—Boa noite. —Ela desejou, andando até o fim da ala enquanto Peterson e Thomas a seguiam com o olhar curioso. —Como estão recém-chegados?

—Até agora, tudo bem. —O mesmo médico respondeu, afastando-se de Thomas com os seus tubinhos de sangue enquanto ele segurava um pequeno curativo.

Peterson e Thomas perceberam que ela parou frente à frente com Teresa, que estava sentada em uma cadeira acolchoada com cortinas abertas ao redor.

—Você deve ser a Teresa. —A Doutora disse, fechando a cortina atrás de si.

Peterson e Thomas trocaram um olhar longo e eles nem precisavam dizer o que estavam pensando para saber. Thomas sabia que havia algo estranho naquele lugar e ele iam descobrir, mas as coisas conseguiram ficar mais estranhas quando um guarda forte e moreno parou entre os dois.

—Peterson e Thomas? São vocês dois? —Ele questionou, encarando ambos.

—Sou eu. —Thomas respondeu, arrumando o seu curativo.

—Sim. —Peterson concordou e deu um enorme gole na sua água.

—Venham comigo.

Eles seguiram o guarda, mas Peterson olhou para trás para ver os seus amigos e seu olhar encontrou o de Newt. Eles se encararam por um segundo até Peterson voltar a olhar pra frente.

Aquele lugar trazia arrepios para o garoto, até porque ele foi tortura de várias maneiras e modificado várias vezes.

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