07. O DEUS FAVORITO DE ASTERIA
CAPÍTULO SETE
❛ os deus favorito de asteria ❜
Obs: Quando eles falam em itálico, estão se comunicando por meio de linguagem de sinais.
POV PERCY
— QUÍRON. — EU FALO. — Se os deuses do Olimpo e tudo mais são reais...
— Sim, filho. — ele falou comigo.
— Isso significa que o outro mundo é real? — quando eu disse isso, sua expressão escureceu.
— Sim, garoto... Existe um lugar para os espíritos que vão após a morte, mas por enquanto até sabermos mais, peço que você tire isso da cabeça. — ele responde, me deixando confuso.
— O que você quer dizer? — eu pergunto.
Asteria toca meu ombro e eu olho para ela quando me pergunta.
— Mamãe está nesse lugar? — ela me pergunta, me deixando em estado de choque, o que devo dizer? Não sei lidar muito bem com essas questões, foi difícil para mim contar a ela quando nosso peixe morreu e falei para ela jogar no mar para ficar com os amigos.
Eu sou péssimo nisso.
— Ela está em um lugar melhor, pequena. — eu disse e ela assentiu, sem fazer mais perguntas, o que me deixou grato porque não sabia mais o que dizer.
Depois que Quíron nos mostrou o local e falou um pouco mais sobre o acampamento, ele me disse que sexta-feira era algo chamado capture a bandeira e que eu deveria ir armado.
E onde devo conseguir uma arma? Da mochila inexistente que carrego nas costas?
— Posso ter uma arma? — minha irmã pergunta, me surpreendendo.
— Acho que não seria uma boa ideia. — Quíron me diz e eu franzo a testa ao ver que ela cruza os braços fazendo beicinho, não gostei dela com aquela expressão triste.
— Por que não? Se ela tiver supervisão não deve ser problema. — eu comentei. — Mesmo que não seja uma espada eles poderiam dar algo a ela porque não acho que falte exatamente essas coisas.
— Veremos mais tarde o que pode ser dado à senhorita Jackson. — ele responde e minha irmã aplaude, me dando um beijo na bochecha e com um sorriso no rosto.
Esse é o rosto que eu sempre amo.
Ele nos mostrou mais coisas até que finalmente nos mostrou as cabines. Eram cerca de doze, localizados na floresta perto do lago em forma de U, com dois na base e cinco de cada lado em fila. E eram sem dúvida a coleção mais estranha que já vi.
— Não está faltando um? — minha irmã pergunta a Quíron e ele fica surpreso ao contar os doze corretamente.
— Não senhorita, Jackson, são doze como os deuses do Olimpo. — ele responde e minha irmã franze a testa, parando de olhar para Quíron para olhar para mim.
— O que houve, pequena? — eu pergunto e ela nega, me pedindo para tirá-la dos meus braços e pega minha mão.
Observei como cada uma delas tinha um grande número de latão na porta e as cabines não pareciam iguais umas das outras.
— Você disse que seu nome é Quíron. — eu falei. — Então você realmente é...
— Aquele com as histórias? O treinador é o Hércules e tudo mais...? Sim, Percy, eu sou... — ele me responde.
— Então você conheceu Hades? — minha irmã pergunta e eu rio e o centauro engole em seco ao ouvir minha irmã.
Ela gostou muito do filme que fizeram do Hércules e a partir daquele momento seu personagem favorito foi Hades, nunca entendi muito.
Mas eu ficava ao lado dela assistindo filmes com ela.
Mamãe exibiu esse filme para nós uma vez, alguns anos atrás, e ele se tornou o filme favorito da minha irmã.
Ela imagina a versão azul de Hades com fogo na cabeça, embora para Quíron pareça ser outra versão.
Claro que eu entendi que minha irmã era pequena e poderia fazer esse tipo de pergunta, mas Quíron ficou nervoso e mudou de assunto.
— Ah, olha, Annabeth está nos esperando. — ele diz e vejo minha irmã soltar minha mão para voltar.
Eu franzo a testa e me viro percebendo que ela tinha me deixado de novo... Asteria tinha me deixado de novo por aquele pirralho.
Ela estava conversando com Atlas, muito feliz, explicando algo para ele enquanto ele sorria também.
Ela nem vai me deixar por causa disso de novo...
Eu estava indo em direção a eles quando uma mão agarra meu capuz, me conduzindo e vejo que é Quíron.
— Onde você estava indo, Sr. Jackson? — ele me pergunta. — Você não ia atrapalhar as crianças em sua conversa divertida, não é?
— Não, claro que não. — eu respondo, obviamente eu ia fazer isso diretamente.
— Annabeth, tenho tiro com arco agora ao meio-dia, você levaria os Jackson para mim? — ele pergunta.
— Claro, senhor. — ela responde.
Enquanto eu via como minha irmã continuava conversando com o menino enquanto ele apontava a cabana e não dizia mais nada, ele se despediu dela, dando-lhe um abraço.
Um abraço?! Eu mato aquela criança, de onde vem tanta confiança?
Então Atlas se afastou da minha irmã e ela se aproximou de nós.
Espero que exista uma certa separação... E se puderem ser dois continentes inteiros, melhor.
Asteria veio comigo e eu lhe dei um sorriso tocando seus cabelos.
A cabana estava cheia de gente, tinha mais gente do que beliches, Asteria agarrou minha perna e ficou atrás de mim.
— Bem. — Annabeth me diz. — Vão em frente.
Apertei a mão da minha princesinha tentando transmitir alguma segurança com um sorriso e ela entrou segurando minha mão mas entrou primeiro
— Percy e Asteria Jackson, conheçam o chalé onze. — eu traduzi para Asteria e ela assentiu.
— Regular ou indeterminado? — alguém pergunta.
Eu não sabia o que dizer, mas Annabeth interveio primeiro. — Indeterminado.
As pessoas reclamaram decepcionadas.
— Bem campistas, para que viemos. — um garoto um pouco mais velho falou. — Bem-vindos Percy, Asteria, vocês podem ficar com seu lugar aí mesmo.
Eu vi como aquele menino cumprimentou minha irmã que também o cumprimentou com um sorriso e se agachou até a altura dela.
— Você está se adaptando bem? — ele pergunta para minha irmã me confundindo e ela balança a cabeça então ele coloca a mão e ela dá um tapinha nele.
— Este é Luke, ele é seu conselheiro por enquanto. — Annabeth me responde.
— Por enquanto? — eu pergunto.
— Você está indeciso, eles não sabem em qual cabine te colocar. — Luke me responde pacientemente. — É por isso que você está aqui. Para a cabine onze eles levam os recém-chegados, todos os visitantes na verdade, naturalmente nós levaríamos, nosso patrono Hermes é o deus dos viajantes.
— Então isso significa que os Gandes existem? — minha irmã pergunta, nos deixando perplexos. — Hades também? Ele tem filhos?
— Eu não entendo. — Luke me diz.
— Ela é uma menina de seis anos que já viu muito da Disney e adora a versão azul de Hades e em relação ao outro não entendo porque ela quer saber. — respondo levantando os ombros sem dar tanta importância, aparentemente ela ia ficar assim até alguém responder.
— Curiosidade. — ela me diz, sorrindo para mim com muita inocência como sempre faz.
— Quanto tempo ficaremos aqui? — pergunto para mudar de assunto.
— Boa pergunta. — Luke me diz. — Até que você esteja resolvido.
— E quanto tempo é isso? — Asteria pergunta.
Os campistas soltaram uma risada leve e eu fiz uma careta para eles.
— Vamos. — Annabeth me diz. — Vou te mostrar a quadra de vôlei.
— Já vimos. — eu respondo.
— Vamos, Percy, por favor? — Asteria me diz fazendo beicinho e eu reviro os olhos.
— Bem... Vamos lá então. — nem posso negar nada a esses olhinhos de cachorrinho que minha princesa me dá e que eu tanto adoro.
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