Capítulo não revisado

Essas frases ecoavam pela minha cabeça como se fossem ordens a ser executadas.

Estava a mercê de tudo que me pedissem.

Logo, em minha mente, o nome Graham estava piscando. E, em seguida as vozes começaram a me irritar, e dessa vez a mensagem era outra:

-Mate-o.

Guardei a adaga em meu bolso e, rapidamente uma grande espada apareceu em minhas mãos.

O sangue quente corria em minhas veias.

Mentalizei que queria ir para onde o filho da mãe estava, e logo cheguei no que parecia a frente da lanchonete da Granny.

Ele estava ali dentro, eu podia sentir.

Esperei uns cinco minutos recostada a uma árvore, até que eu ouvi um "plim" vindo da porta do estabelecimento.

Ele estava com uma expressão indiferente, mas quando me viu, seu rosto adquiriu uma tonalidade pálida.

Começou a correr, porém fui mais rápida e o puxei pra cima pelo colarinho de sua camisa branca.

-Porque está correndo, huh? Viu um monstro? Oh, esqueci que o único monstro aqui é você, seu covarde!

-Alexandra..eu..eu

-Não tem desculpa! Todos esses anos, eu que achava que era uma pessoa ruim! Todas essas marcas no meu braço são culpa sua, seu filho da puta! Eu sempre lutei pelo seu amor, mas em troca eu só recebia sermões, brigas e chutes!

Não deu nem um segundo, e eu já esmagava seu coração que acabara de retirar.

Caiu no chão, já sem vida.

Quando olhei para o horizonte, lá estava Emma, que quando me viu, saiu correndo em minha direção.

Porém, antes mesmo dela chegar perto, eu já desaparecia por entre a fumaça que pairava em volta do meu corpo.

Apareci novamente num local cheio de árvores, com um pequeno lago.

Era ali que eu iria ficar.

Calmo, quieto, e sem ninguém por perto. Esse era o melhor a se fazer por enquanto.

Estava alheia a tudo em volta de mim, mas voltei a Terra quando ouvi uma movimentação estranha naquele meio.

Saquei a espada de lâmina afiada e fui a procura da criatura.

Porém não foi preciso, logo uma fumaça preta apareceu em minha frente.

Assim que a figura misteriosa apareceu, coloquei a espada em seu pescoço, ameaçando-a. Mas, parou, a partir do momento em que ouviu as vozes afirmando que poderia confiar nela, abaixou o objeto.

-Qual seu nome, minha jovem?

-Alexandra, Alexandra Fisher.

-Oh, perdoe-me, não lhe contei o que estou fazendo aqui. Bom, você é a mais nova senhora das trevas, então... -ela me deu um abraço forte e apertado.

-Qual é o seu nome?

-Todos me conhecem por outro nome, mas me chame apenas de Fiona.