Capítulo não revisado

Ela disse que poderia chamá-la de Fiona.

A mulher parecia ser legal, transmitia-me confiança.

-Bom, o que a senhora veio fazer aqui?

-Alexandra, muitos aqui em Storybrooke tiraram algo importante de mim, mas agora que a senhora das trevas, no caso você, está na cidade, me vingar de um por um será ridiculamente mais fácil.

-Ok, mas antes de tudo eu preciso saber quem merece a sua vingança assim.

-Uma pessoa de cada vez, seja paciente Alex.

-Tudo bem, quando começamos?

-Amanhã, ao amanhecer. Eu preciso de você com as energias renovadas para me ajudar.

Após dizer isso, desapareceu por entre a sua fumaça preta.

Decidi tirar um cochilo na árvore que estava ao meu lado, estava tão cansada que se eu dormisse em um chão de pedra eu estaria minimamente feliz.

Sonhos invadiam minha mente, me deixando levar por um mundo onde eu sei que não precisava me preocupar com nada.

Porém, Cora estava lá e me disse:

-O amor é a sua maior fraqueza.

Novamente essas simples sete palavras me atormentavam mais do que já estavam me atormentando antes.

A primeira coisa que veio em minha cabeça foi Ruby, minha pequena lobinha.

Abri os olhos rapidamente, o dia já estava claro e pequenos floquinhos de neve caíam sobre meu nariz.

Deviam ser umas nove horas da manhã, e rapidamente dei uma passada pelas ruas, disfarçada é claro.

As ruas continuavam desertas. Pelo visto, as pessoas ainda estavam com medo de toda a magia.

Me transformei em uma cidadã comum e entrei no Granny's e logo o cheiro de café com baunilha invadiu minhas narinas, era o meu favorito.

Sem hesitar, fui direto falar com o garçom e ele me trouxe a bebida em dois minutos.

Assim que tomei o primeiro gole, imagens desconhecidas por mim vieram a minha mente.

Eu era como uma espectadora no meio de tudo.

Havia um bebê dentro de um berço. Que, de acordo com a decoração do quarto onde estava devia ser uma menina.

De repente, alguém encapuzado que eu não consegui identificar entrou no quarto sorrateiramente para não acordar a pequena.

Rapidamente a pessoa pegou a bebê, que acordou, começando a chorar logo em seguida.

Gritos eram ouvidos, algo como: "Rebecca!", "Ela sumiu", "Meu bebê.." e logo depois uma crise compulsiva de choro se iniciou mas desta vez não era da criança.

As imagens cessaram e eu voltei à realidade novamente.

Eu estava sentindo uma sensação estranha, era basicamente um mau pressentimento.

Acabei de tomar meu café, paguei e saí porta afora.

Finalmente lembrei do meu real objetivo quando saí, encontrar Ruby, nem que seja apenas para observá-la.

Andei um pouco até avistar um pequeno beco, que, por acaso acabei adentrando.

Me arrependi na hora.

Ruby estava beijando outra.

E isso me quebrou.