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Capítulo 17- Quase uma declaração

Anne levantou naquele dia, com uma necessidade imensa de organização. Era engraçado como isso acontecia toda vez que ela se sentia ansiosa, ou agitada por algum motivo.

Quando morava com seus tios, ela tinha por hábito colocar abaixo suas prateleiras cheias de livros, e arrumar um por um com extrema atenção. Isso costumava durar por horas, ou até que ela encontrasse o motivo de se sentir inquieta. E tudo parecia infinitamente melhor, quando conseguia ver sua arrumação da maneira como imaginara, pois sentia que tudo dentro dela também ficava organizado.

Mas naquele caso, ela sabia exatamente porque estava tão inquieta e agitada. A razão era Gilbert Blythe, que se infiltrara em sua mente e não queria sair mais de lá.

Anne estava louca por ele, e por mais que fingisse que era algo casual, aquela afirmação não a convencia mais. Os toques calculados dele, a maneira como ele falava com ela, usando romantismo, poesia e elevando sua autoestima de um jeito que homem nenhum fizera antes, estavam pouco a pouco a seduzindo de vez.

E mesmo que tentasse fugir do que estava sentindo, havia um lado dela que queria arriscar tudo, jogar suas dúvidas para o alto, seu medo de se machucar e se entregar aquele homem que reduzia todas as suas convicções em um desejo intenso e selvagem.

Como queria ser desinibida e segura como Josie, que agia por instinto, sem se preocupar com o amanhã. Anne era racional demais, por isso sofria com sua maneira de analisar tudo, pensando mil vezes antes de se decidir, e agir por impulso era contra as regras. Entretanto, hoje ela sabia quanta coisa tinha perdido por não ter se permitido vivê-las. Gostaria de ser diferente, mas não sabia como.

Ela levou toda a roupa suja para a lavanderia e enquanto esperava que a máquina de lavar fizesse seu trabalho, Anne continuava a pensar e a sonhar acordada com um certo surfista audacioso e sexy.

O rapaz entrou ali, antes que ela percebesse. Assim, aproveitando que a ruivinha estava distraída, ele se aproximou, a abraçou pela cintura e disse no ouvido de Anne:

-Devia ter me esperado.

A pele do corpo dela se arrepiou com o hálito quente de Gilbert em seu pescoço, e a fez perceber que todos os seus sentidos estavam ficando sensíveis àquelas sensações que a enlouqueciam lentamente.

-Você não estava aqui e também não sabia que gostava de serviços domésticos. - ela respondeu, fingindo indiferença, mas por dentro, sabia exatamente como aquele homem a deixava, zonza e sem nenhuma estrutura para resistir tamanha carga de desejo que ainda tentava inutilmente manter sob controle.

-Achei que dividir as tarefas por aqui fosse o plano. - o rapaz respondeu, a fazendo ficar de frente para ele, pois a coisa que mais gostava de fazer era olhar para o rosto dela, e apreciá-lo detalhadamente.

-Sim, mas não me importo de fazer algumas coisas sozinha. Cuido do meu próprio apartamento em Toronto e estou acostumada a esse tipo de tarefa.

-Mas não está sozinha aqui. Além do mais. Gosto de fazer tudo com você - Gilbert respondeu, a prendendo em um abraço pela cintura.

Aquele tudo a deixou frenética, como se todos os seus reflexos fossem comandados pela vontade de Gilbert. Ele estava roubando seu raciocínio, a fazendo desejar algo que estava adiando por dias.

Queria ir em frente com ele, mas tinha medo de acabar ficando emocionalmente dependente dele como ficara com Mike, e um relacionamento assim não era nada saudável. Porque além de causar muita mágoa a uma das partes, o sofrimento para se libertar de tal sentimento era opressivo. Só ela sabia como custara fazer com que sua mente se desligasse de Mike nas primeiras semanas após seu acidente.

Era como se sentir uma morta viva, quando por dentro seu coração sangrava pela falta que sentia dele. Demorara para entender que aquilo não era amor, e sim uma necessidade absurda de pensar que só se sentiria feliz de novo se pudesse tê-lo de volta na sua vida. Felizmente, não se humilhara a ponto de ir atrás dele e perdoá-lo pela traição, apenas para não ficar sozinha. Seu orgulho prevalecera e fora sua melhor arma para recuperar sua dignidade esquecida.

-Quer mesmo me ajudar?- ela disse com um sorriso travesso, enquanto uma ideia divertida passava por sua cabeça.

-Quero sim.- O rapaz respondeu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha da ruivinha.

-Está bem.- ela disse, se virando um instante, abrindo a máquina de lavar e pegando um pouco de espuma e depois, a passou toda sobre a regata branca do rapaz enquanto dizia:

-Que tal deixarmos essa regata suada toda branquinha? Acho que é um começo.

-Ah é? Sua danadinha. Quer brincar? Estou totalmente pronto para isso.- Gilbert disse rindo, pegando um pouco de espuma, fazendo com que Anne saísse correndo pela lavanderia para escapar de ser molhada por ele. O que de nada adiantou, pois Gilbert correu atrás dela, a atingindo com facilidade. E assim, o lugar virou uma guerra de espuma que divertiu demais aos dois, que pareciam duas crianças grandes, querendo levar a melhor um sobre o outro.

Em um dado momento, quando tentava escapar de mais uma bola de espuma atirada em sua direção, Anne escorregou e só não foi ao chão, porque Gilbert segurou em seu pulso a tempo, a puxou em sua direção, a fazendo se chocar contra seu peito.

Quando a ruivinha se preparou para agradecer, seu olhar caiu sobre o peitoral do rapaz, cuja regata molhada lhe dava uma bela visão dos músculos por baixo dela.

Agindo por instinto, ela deslizou a mão por aquela região sobre o tecido molhado, sentindo o calor do corpo de Gilbert nas mãos. Ela desceu mais um pouco e chegou na barra da camiseta, introduzindo os dedos por baixo dela, tocando devagar o abdômen definido, sentindo a respiração de Gilbert se tornar irregular.

Ele estava tentando se controlar, pois queria fazer as coisas com ela em um ritmo mais lento. Anne tinha medo de um envolvimento mais profundo e Gilbert entendia perfeitamente a razão dela.

Mas seu corpo não falava a mesma língua que seu cérebro e estava começando a se excitar. Nem era tanto pelo toque dela, mas sim pela atitude e a maneira como Anne o encarava, sem perceber que os olhos dela lhe faziam um convite quase impossível de recusar.

Mas ela queria explorar, então, ele daria isso a ela. Deixaria que as mãos femininas descobrissem seus pontos mais sensíveis, e depois, seria a vez de Gilbert de conhecer um pouco mais dela.

Os dedos suaves voltaram para a barra da regata, fazendo com que Gilbert a tirasse completamente. A pele dele brilhava na pouca iluminação da lavanderia e Anne sentiu que precisava tocá-lo um pouco mais. Ela o encarou por alguns segundos, vendo no rosto do rapaz uma curiosidade secreta de saber o que mais a ruivinha faria.

Então, Anne inclinou a cabeça e correu os lábios pelo peito forte e musculoso do rapaz, ouvindo os batimentos cardíacos dele vibrando de forma intensa. Não tinha planejado fazer nada daquilo, mas uma vez que começara, estava adorando a experiência.

Gilbert tentou aguentar por mais alguns minutos aquela sessão de tortura explícita, mas não era de ferro, por isso, ele afastou os lábios dela de seu corpo, e a fez se sentar sobre a tampa da máquina de lavar, roubando um beijo da ruivinha que perdeu o fôlego com a intensidade dos lábios dele sobre os seus.

As mãos dele correram pelas costas de Anne e logo, estavam na cintura dela, indo em direção a parte da frente de seu shorts jeans.

Sem deixar de beijá-la e com incrível habilidade, Gilbert abriu o zíper e deslizou a mão direita para dentro da calcinha de Anne, que ficou tensa de repente e perguntou, com os lábios ainda nos dele:

-O que está fazendo?

-Quero conhecer um pouco mais de você. Eu posso?- o rapaz perguntou, esperando pela resposta dela.

-Pode.- Anne respondeu, depositando toda sua confiança naqueles olhos, que tinham o poder de a deixarem segura.

Devagar, Gilbert avançou, passando os dedos levemente pela pele quente da intimidade de Anne, que se mexeu inquieta ao senti-lo tocar exatamente naquela parte tão íntima.

A mão dele encontrou o centro de prazer do corpo dela, e começou a estimulá-lo devagar e conforme o corpo dela respondia, ele intensificou o movimento até que ela começou a mexer os quadris em direção à mão dele, buscando alívio para a febre que tomou conta de seu corpo. Anne gemeu baixinho no ouvido de Gilbert, sentindo algo crescer dentro dela incontrolavelmente, até que o êxtase tomou conta de seu corpo e ela se agarrou a Gilbert para ter um ponto de equilíbrio melhor.

Ele a manteve em seus braços, até que Anne parou de se movimentar e deixou a cabeça apoiada no peito dele, tentando recuperar suas forças. Quando ela conseguiu olhar nos olhos de Gilbert, suas bochechas coraram, porque ele a encarava com um misto de satisfação e malícia que a fez se sentir tímida.

Era a primeira vez que tivera prazer com um ato assim. O que ela sentira ainda deixava seu corpo em brasas. Mike nunca se preocupara com preliminares muito longas, pois não tinha paciência para deixar Anne totalmente no clima.

O sexo com ele nem sempre fora porque ela queria. Na maior parte do tempo, Anne fazia apenas para agradar seu ex-noivo. E morria de inveja quando ouvia suas amigas comentando sobre suas noites de amor com os namorados, enquanto ela podia apenas se contentar com o fator satisfatório, aceitando aquela condição como culpa sua, porque nunca fora uma das mulheres mais fogosas.

Mas Gilbert acabara de lhe provar o contrário e se sentia absurdamente satisfeita, relaxada e feliz, apesar da vergonha de compreender que ele sabia disso perfeitamente.

-Você fica linda assim.- ele disse, quebrando o silêncio entre os dois e correndo os dedos pelo rosto dela.

-Assim como?- Anne perguntou timidamente.

-Com seu rosto corado. Me deixar conhecê-la intimamente, pedacinho por pedacinho tem sido um presente incrível. Obrigado por isso.- Gilbert disse, beijando-a na ponta do nariz.

-Por que é tão importante assim me conhecer dessa maneira? A maioria dos homens não teria essa paciência. - Anne disse com sinceridade. Gilbert era o primeiro homem que conhecia, que parecia levar isso a sério e era surpreendente como ele realmente se preocupava com isso.

-A maioria dos homens é idiota. O maior prazer que pode existir é ver uma mulher desabrochar em nossas mãos. Saber onde tocá-la, como tocá-la e compreender que aquela mulher é única em todas as partes. Aprendi isso com a fotografia. O que vejo através da lente de uma câmera não é apenas a beleza de fora, mas a de dentro também. E a transformação que acontece quando uma modelo faz sua pose, é como se me contasse seus segredos mais profundos, seus sonhos e suas paixões. E foi isso que aconteceu agora a pouco quando te toquei. Você me deixou ver a beleza oculta que existe aí dentro e que quero ver muitas outras vezes.- ele explicou com um sorriso imenso, enfeitando o rosto másculo.

-O que acabou de dizer é lindo. Você é lindo.- Anne disse, encantada com aquele príncipe que tinha diante de si.- Também quero conhecer você. Acho que tenho muito a descobrir a seu respeito. - ela revelou, tocando o peito dele carinhosamente.

-Uma noite dessas, você pode me conhecer como quiser.- ele respondeu, sorrindo de novo, pois não conseguia deixar de fazer isso quando estava com Anne. Ela o deixava tão feliz que era quase impossível, não desejar se sentir assim para sempre.

-Acho que preciso de um banho.- Anne disse em seguida, olhando para suas roupas todas molhadas.

-Eu também. Por que não faz isso, enquanto termino tudo por aqui e deixo esse lugar apresentável de novo? Depois podemos dar uma volta na praia. - ele sugeriu.

-Está bem. As roupas já estão limpas, só precisa colocá-las na secadora. Te vejo daqui a pouco.- Anne concordou, descendo de onde estava sentada com a ajuda de Gilbert.

Ele gastou meia hora para ajeitar todas as roupas, e secar a lavanderia. E quando encontrou Anne, ela estava sentada na sala à espera dele.

-Vou me arrumar e já volto.- ele avisou, deixando um beijo na testa da ruivinha e em poucos minutos, tinha trocado suas roupas molhadas por outras secas e próprias para um clima tropical como aquele.

De mãos dadas, eles caminharam pela praia, com o sol brilhando acima de suas cabeças e a brisa suave que dava um certo alívio ao calor intenso, que era um fato comum e diário ali no Havaí.

Quando chegaram a um ponto da praia, algumas pessoas conhecidas jogavam vôlei e James que estava entre eles, ao ver o jovem casal disse:

-Venham jogar. Estamos precisando de gente para os dois times.

-O que acha, Anne? Está a fim de jogar?- Gilbert perguntou, encarando a ruivinha que respondeu:

-Não sou uma excelente jogadora, mas acho que pode ser divertido.

Na verdade, ela nunca fora muito fã daquele tipo de esporte. Gostava de assistir, mas jogar era outra história. Contudo, estava disposta a experimentar tudo o que deixara de lado nos últimos anos.

-Certo. Mas só jogo se ficarmos no mesmo time.- Gilbert falou para James.

-Eu sabia que ia dizer isso.- James disse com uma risadinha, e apontando o lugar onde deveriam ficar.

O jogo começou animado, e sem surpresa nenhuma, Anne descobriu que Gilbert era bastante competitivo e ótimo jogador. Ela, de sua parte, errou algumas vezes, mas conseguia acompanhar o ritmo do grupo sem grandes esforços. O que a empolgava bastante era sentir o olhar de Gilbert sobre ela. Mesmo concentrado no jogo, ele não a perdia de vista e sempre a parabenizava toda vez que ela fazia uma boa jogada.

O primeiro set acabou rapidamente, e logo estavam no segundo que passou a ser bastante disputado. Quando ele acabou empatado, os jogadores deram uma pausa para se refrescar e descansar um pouco para jogar a última partida.

Anne estava tomando água e Gilbert conversando com James, quando Samantha saiu de algum lugar que nenhum dos dois percebeu, se aproximou e disse para seu ex-namorado.

-Olá, Gilbert. Que coincidência. Não esperava reencontrá-lo hoje.

-Eu muito menos. O que faz aqui?- ele perguntou, deixando bem explícito em sua expressão que não tinha gostado da aparição de sua ex ali.

-Eu estou fazendo algumas fotos por aqui. Foi outra coincidência feliz. - a moça disse sorrindo.

-Feliz para quem?- Gilbert perguntou secamente, pois tinha a sensação de que Samantha estava debochando dele e aquilo realmente o tirava do sério.

-Você parece zangado. Posso saber por que?- ela perguntou com a testa franzida.

-Você jura que não sabe?- ele tornou a perguntar, dessa vez com ironia.

-Olha, eu sei que as coisas não acabaram muito bem entre nós, mas achei que pelo menos, poderíamos manter nossa amizade.- Samantha tentou argumentar.

-Sobre que tipo de amizade está falando? Não fomos amigos antes e não acho que seremos daqui para frente.- Gilbert respondeu, bem pouco inclinado a continuar aquela conversa.

-Tem mesmo que ser tão hostil, Gil? Você costumava ser extremamente carinhoso comigo.- Samantha reclamou.

-Isso foi antes de saber quem realmente você era. Mas por uma coisa preciso te agradecer, por me fazer enxergar a tempo o seu caráter e me impedir de te pedir em casamento.- ele atirou na cara dela.

-Não sei do que está reclamando. Após três meses do nosso término, você parece já estar em outra. - Samantha revidou, parecendo estar ressentida, o que fez Gilbert rir e responder:

-Acho que isso não te diz respeito, pois foi você quem terminou tudo por mensagem e não eu. Então, o que faço da minha vida não é problema seu.

-Quer dizer que me esqueceu tão rápido assim?

-Por que? Achou que eu ia te esperar para sempre? Você é realmente tão cínica, Samantha.- Gilbert falou, se virando para outra direção com a intenção de se afastar.

-Está apaixonado por aquela garota com quem te vi outro dia?- Samanta perguntou, disposta a ter a resposta que queria para aquela pergunta.

-Aquela garota se chama Anne. E sim, estou apaixonado e ela é incrível, linda, inteligente e é tudo o que você nunca foi para mim.

-O que quer dizer?

-Que graças a ela, eu descobri que você não passou de um sonho na minha cabeça, que os anos que passamos juntos viraram fumaça na minha cabeça quando eu a conheci. Portanto, Samantha, não podemos ser amigos, porque eu não quero e espero que se mantenha distante de mim, como tem feito até agora.

Furioso por dentro, ele se afastou e voltou para o jogo, assim como Anne, que o observou de longe durante toda a sua conversa com Samantha.

Olhando para o rosto dele, era impossível saber o que o rapaz estava pensando, mas ele parecia mais abalado com aquele encontro do que queria aparentar. Aquele pensamento a atingiu direto no coração e Anne odiou a sensação do ciúme, corroendo seu peito.

Gilbert tinha se tornado mais importante para ela do que tinha pensado, e vê-lo ao lado da mulher que ele tinha amado por tanto tempo, mexeu com emoções dentro dela que nem sabia que existiam e por isso, tinha medo de voltar a sofrer por amor.

O jogo continuou animado, mas Anne tinha perdido o interesse e a motivação, enquanto que Gilbert parecia mais focado do que antes e ainda mais competitivo.

Quando ela perdeu uma bola pela terceira vez, o que causou o ganho de ponto para o time adversário, Anne pediu para sair, mentindo que precisava descansar. Gilbert a olhou preocupado, mas permaneceu no jogo, fazendo Anne aproveitar a oportunidade para se afastar e ficar sozinha.

Ela caminhou à beira mar por alguns instantes, e depois se sentou na areia, observando as gaivotas voarem perto da água, em busca de alimento. Por alguns instantes, Anne se distraiu, deixando seu pensamento a levar para longe dali, até que Gilbert se sentou ao lado dela, lhe entregou um copo com água de coco gelada e perguntou:

-Você está bem?

-Estou sim. Obrigada pela água. - ela respondeu, sorrindo para Gilbert, que a encarou por alguns segundos e depois falou:

-Tem alguma coisa errada. Eu posso sentir. Por que não me conta? Acho que já te provei que pode confiar em mim.

Anne olhou para o mar por alguns instantes, tomou um gole da água e então, decidiu que era melhor falar. Guardar aquele sentimento só a deixaria magoada e não queria esconder nada de Gilbert, pois ele merecia sua sinceridade.

-Eu vi você conversando com sua ex-namorada.

-E?- Gilbert perguntou, interessado no que ela tinha a dizer.

-E depois você voltou estranho dessa conversa, o que me deixou bastante preocupada. Você me disse tanta coisa hoje de manhã, e de repente, fica todo mexido com um encontro com sua ex. Eu quero que seja sincero comigo para que eu saiba onde estou me metendo. Não quero me machucar de novo.- ela disse por fim.

-E não vai.- Gilbert falou, segurando na mão dela.- Samantha veio me perguntar se poderíamos ser amigos e eu disse que não e pedi para que se afastasse de mim e nunca mais me procurasse.

Ele a puxou para seu colo e continuou:

-Eu só quero você, Pimentinha. Sou completamente seu.- ele disse tocando o nariz delicado dela com o seu.

-Meu?- ela disse surpresa, sorrindo com aquela ideia.

-Sim, todinho seu, e estou louco pelo dia que será totalmente minha também.- ele disse com um sorriso encantador.

Depois, com um olhar maroto, Gilbert a pegou no colo e correu para o mar, fazendo Anne gargalhar e perguntar:

-Para onde estamos indo?

-Mergulhar. Quero nadar com minha linda sereia ruiva.

Já dentro do mar, Gilbert a beijou e Anne deixou tudo o mais fora de sua mente, apenas para viver aquele momento mágico, onde se viu mais uma vez envolvida pelo charme encantador de Gilbert Blythe.


Olá, mais um capítulo postado. Me digam se estão gostando. Beijos e obrigada.









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