Capítulo 17
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Sibéria, atualmente
ELES ENTRARAM NA BASE que parecia muito mais com uma caverna construída em meio ao gelo do que com uma base militar. Do lado de fora Violet só tinha visto a entrada, a neve cobria tudo e não parecia ser um espaço amplo. Agora que haviam entrado era possível perceber que o caminho os guiava para baixo, a base se estendia e crescia pelo subsolo.
O ar era tão gelado e parado que fazia parecer que o ambiente em si estava há muito tempo morto. Steve encontrou na parede o gerador de energia e resolveu testar puxando a alavanca. As luzes de emergência foram acesas e o ar gelado se tornou mais suportável enquanto o termômetro ajustava a temperatura do local.
Passaram pelo hall de entrada verificando todos os lugares rapidamente, Steve naturalmente ia na frente e Violet e Bucky complementavam na retaguarda. Desceram escadas, checaram celas e salas vazias.
O sensor do traje de Violet indicou que havia alguém no andar de cima se aproximando deles. Steve se virou quando a comporta de metal emitiu um som arranhado enquanto era aberta. Os dois apontaram suas armas.
— Está tudo bem, rapazes. -Ela assegurou sabendo de quem era aquele sinal.
Tony abriu a porta e caminhou até eles olhando ao redor como se não tivessem brigado e explodido um aeroporto há algumas horas atrás.
Steve baixou a guarda, Bucky não.
— Está tudo bem, desmemoriado. Eu vim ajudar. — Tony falou e olhou para Violet. — Talvez eu devesse ter te escutado mais cedo.
— Você está aqui agora. Obrigada. — Ela disse e algo no olhar dela fez Bucky baixar a arma ao lembrar que Tony era sua família.
Os três seguiram pelo subsolo até um amplo salão que continha várias câmeras de criogenia. Ao total era doze, seis do lado direito e outras seis do lado esquerdo. Estavam todas abertas e por um breve instante Violet temeu que tivessem chegado tarde demais.
Eles se espalharam e Vi se aproximou da primeira câmera, viu que o corpo estava imóvel, petrificado e sem vida.
— Acho que estão mortos há muito tempo. -Ela disse para Steve.
— Então por que nos trazer aqui? — Tony questionou em voz baixa.
O Capitão olhou ao redor como se pressentisse que algo estava fora do lugar.
— É uma armadilha. — Alertou Steve, mas já não dava tempo de conter o fechamento das saídas. Um alarme alto soou, Bucky tentou em vão segurar a comporta do salão.
Na cabine de comando uma luz se acendeu e dentro dela estava Zemo. Ele parecia jovem até, o que surpreendeu Violet. Ele ativou o microfone.
— Olá, Vingadores. — Ele disse, a voz era suave até demais para alguém que havia arquitetado todo um plano para destruí-los e recuperar um grupo de supersoldados.
Steve lançou o escudo contra o vidro da cabine, mas ele colidiu sem fazer nem um arranhão e retornou para a mão dele. Bucky atirou, mas o vidro não ia ceder. Não reagiu às tentativas, transparecia a certeza de que naquela cabine estava seguro.
— Poupe sua energia, Capitão. Essa cabine está revestida com mais fortes metais do mundo, você só conseguiria entrar com muito tempo e esforço. — Zemo murmurou. — Eu até diria que não conseguiria, mas vocês heróis acham que são capazes de tudo. Até mesmo matar pessoas inocentes, como se o rastro de destruição que deixassem pra trás fosse justificável.
— Por que está fazendo isso? — Steve questionou em voz baixa avaliando os olhos de Zemo e no meio daquela aparente calmaria ele enxergou o caos que havia nele. — Você perdeu alguém. Foi em Sokóvia?
— Alguns de nós perdem aqueles que amam. E você não é perfeito, Rogers. — Ele murmurou direcionando uma das mãos para a mesa de controle da cabine. -Você também pode perder alguém.
Ele ativou o antigo televisor que estava de frente para eles e um vídeo começou.
Violet em um primeiro momento não entendeu, Tony nem mesmo prestava atenção no começo. Mas Steve e Bucky pareciam saber exatamente o que era.
Vi viu que Bucky hesitou por um momento como se pensasse em uma forma de destruir o televisor, mas ele não o fez. Ao invés disso olhou para ela com tanta dor que ela se virou de volta ao vídeo se questionando o que significava aquilo. Tony parou ao seu lado para ver a imagem antiga.
"16 de Dezembro de 1991".
— O que é isso?! — Tony elevou o tom de voz, aquela data tinha um peso muito grande. Um calafrio subiu pela espinha dorsal de Violet.
O vídeo era de uma câmera de segurança de uma estrada. Mostrou o momento em que um carro saiu da pista desgovernado e bateu no meio fio.
— Por quê está nos mostrando isso?! — Tony murmurou sem tirar os olhos da tela. -Eu conheço esse carro, eu conheço esse carro....
Uma moto parou ao lado do carro e dela desceu uma figura toda de preto, usava uma máscara que cobria parcialmente seu rosto. O braço era completamente de metal e tinha a marca de uma estrela vermelha.
O coração de Violet afundou em seu peito, Tony segurou a respiração. Nenhum dos dois se moveu, nenhum dos dois falou. O vídeo continuava como se estivesse em câmera lenta, a torturante sensação de saber que algo terrível ia acontecer.
No vídeo o Soldado Invernal foi até o lado do motorista e atirou na cabeça de Howard Stark. O momento do tiro foi como um martelo retumbando nos pulmões, lágrimas escorreram pelo rosto de Violet. Margareth Stark acordou chamando pelo marido, procurando por ele, estava machucada e desorientada.
O Soldado Invernal deu a volta no carro, colocou sua mão de aço ao redor do pescoço de Margareth e a sufocou. Ela tentou lutar, mas suas mãos nunca o parariam. Ele a soltou quando ela perdeu o último fôlego de vida.
A tela escureceu, mas Violet não tirou os olhos dela. Não era capaz de olhar para Bucky naquele momento. O sangue de sua família estava nas mãos dele. Nas mãos do Soldado Invernal.
O Soldado Invernal matou sua família.
— Ele matou a minha mãe, Steve. — Ela ouviu Tony dizer, parecia que tudo soava distante.
— Não era ele. — Steve disse contendo Tony que se moveu na direção de Bucky.
Não era ele? Violet sentia o mundo girar desfocado, suas mãos tremiam com violência, algo se agitava despertando dentro dela.
As mãos de Bucky assassinaram Howard e Margareth Stark.
Bucky abriu a boca e logo em seguida a fechou, não havia nada que poderia dizer. Ele mesmo achou que não conseguiria suportar a dor na expressão de Violet, ela nem mesmo conseguia olhar para ele.
Ele matou Howard e Margareth Stark.
— Fique longe de mim, Steve. — Tony gritou, a voz rouca e pesada cheia de rancor. -Você sabia disso?
Steve sabia, Violet se virou para ele as mãos tremendo se fechando e abrindo em punhos enquanto as unhas machucavam a palma de suas mãos.
— E pra finalizar, achei que poderíamos contar com a presença de Ghost. — Zemo disse ao microfone. — A Hydra fez descobertas enormes usando o trauma pra controlar a mente humana, um momento como esse era a chave necessária para acordar algo em Violet.
— Violet, olhe para mim! — Steve gritou enquanto Tony tentava o acertar.
Era tudo tão desconexo, a única coisa na qual ela conseguia se apegar era na dor que começava a crescer. Violet podia ver os fragmentos do espelho dentro de si voltando a rachar, tudo o que ela havia construído estava começando a desmoronar. Nada mais tinha significado, além da raiva e do desejo de morte.
Sangue se pagava com sangue.
Ela tentou não se deixar dominar, não se perder novamente. Tentou no último instante desesperadamente se apegar a quem ela era agora, lembrar do abraço de Steve, dos olhos de Bucky, do afeto descuidado de Tony. Tentou se lembrar de sua casa, dos Vingadores, do seu lugar. Mas nada mais fazia sentido.
Tiraram tudo dela, Bucky a quem amava tanto havia sido a arma que matou sua família.
Steve soltou Tony para ir até Violet, Bucky e Tony se encararam por momento.
— Você ao menos se lembra deles? — Perguntou Stark.
— Todos os dias. — Ele disse e era possível sentir o peso da amargura e da culpa em sua voz. Todos os dias Bucky era assombrado por isso.
Tony avançou no ataque, enquanto Steve se aproximava de Violet. Ele tocou o braço dela a chamando pelo nome e ele não soube dizer se aqueles olhos eram de Vi ou de Ghost. A íris tinha um contorno violeta, seu corpo estava rígido e ela se desfez do seu toque. Agarrou o braço dele e o empurrou para longe.
Steve preparou o escudo, mas ela correu saltando pelas máquinas de criogenia, para longe dele e em direção a Bucky Barnes.
Tony acertou um soco no estômago dele, Barnes usou seu braço de metal para acertar o peito da armadura e o som metálico soou pela sala enquanto a armadura era retorcida. Bucky se preparou para defender o soco de Tony quando ele levantou a mão direita, mas Violet jogou Tony para longe.
Ela havia segurado ele por um dos braços da armadura e o empurrou para cima de Steve que se aproximava chamando por ela. Steve rolou com Tony para longe saindo de seu campo de visão.
Violet Stark estava revestida de fúria e dor.
Bucky deixou que ela se aproximasse, ele queria encontrar as palavras para falar, mas sentia que não tinha o direito de nem mesmo dizer o seu nome. Ela se aproximou, as mãos abriam e fechavam repetidamente contendo todo o impulso da raiva, seus olhos encaravam o peito de Bucky como se ela não conseguisse ver o seu rosto.
Ele podia ver a luta interna que ela travava para não se perder novamente, ele queria se desculpar e abraçá-la, mas nada nunca ia remediar aquilo. E além disso, ele sabia que ela entendia melhor do que ninguém, mas não significava que não a estivesse machucando. A dor era um gatilho para Violet e ela estava travando uma batalha interna contra Ghost.
— Eu sei que não foi você, céus... Eu sei. — A voz era trêmula e dolorosa, ao fundo Bucky conseguia ouvir Tony e Steve brigando. Steve estava dando tempo a eles. — Mas eu preciso ouvir de você, por favor....
Bucky limpou a garganta se forçando a continuar em seu lugar e não se aproximar dela.
— Eu nunca os machucaria, Violet. Nunca machucaria você. Eu sinto muito, por mais que não tenha sido a minha escolha eu estava lá e nada pode mudar ou amenizar isso. Mesmo que eu te ame com toda a minha vida, não muda o fato de que foram as minhas mãos. — Ele sentiu sua visão embaçar e sabia que ele mesmo derramaria as lágrimas que refletiam as de Violet.
Então ela o olhou nos olhos e doeu nos dois.
— Eu farei o que você quiser. Eu nunca mais vou me aproximar, eu nunca mais vou te tocar ou até dizer o seu nome... Violet. — Ele sussurrou baixando os olhos. — E se você quiser vingança, eu aceito morrer pelas suas mãos.
— Não... -Ela murmurou. — Foi a Hydra e eu vou acabar com cada tentáculo desses malditos, cortarei quantas cabeças forem necessárias até que nenhuma mais cresça. E eu começarei por Zemo.
Bucky levantou os olhos e viu que Violet encarou a cabine vazia.
— Ele não está aqui, tudo que queria era nos distrair. — Ela bateu o calcanhar no concreto e as botas ligaram a fazendo flutuar. — Anthony, você precisa parar. Lembre-se de quem o inimigo é.
— Eu vou matar esse bastardo. — Tony gritou do outro lado do salão enquanto lançava um pedaço de metal para Steve.
— Vai, Violet e encontre Zemo. Eu e Steve vamos conter Tony. — Bucky murmurou. E ela saiu sem olhar para trás deixando um rastro de amargura no ar que Bucky respirou antes de se virar para encarar Tony.
Ela deixou a sala de criogenia usando o sensor de seu traje para identificar a localização de Zemo. A máscara que usava mandava as i formações para os seus olhos gerando estímulos que faziam Violet enxergar os rastros como passos que Zemo tinha dado para fora da base. Ela saiu do subsolo, subiu as escadas e no meio do caminho encontrou vestígios da presença de mais uma pessoa que também levava para fora.
Violet saiu da base, a luz forte e branca do dia atingiu seus olhos e a máscara ajustou sua visão no meio da claridade. Era tudo uma imensidão branca de neve e frio, foi fácil identificar duas silhuetas escuras a alguns metros de distância. Zemo estava sentado e em pé ao seu lado estava T'Challa. Violet acionou as botas que geraram um impulso a lançando na direção deles, ela se jogou contra Zemo.
Suas mãos agarraram o corpo dele quando ela o alcançou, os dois rolaram pela neve. Ela fu cou o pé direito na neve freando os dois e passou a perna eswuerda por cima dele erguendo seu corpo. Naquele momento olhando em seus olhos, Violet quis acabar com ele.
Ela fechou o punho e acertou o rosto dele em cheio. O som do soco, a pele dele se cortando, o sangue em sua luva, nada amenizou a fúria dentro dela. Então ela acertou de novo, e de novo e de novo.
Ela parou e olhou para Zemo, o rosto estava inchado e manchado de sangue. Mas os olhos dele não expressavam dor.
— Satisfeita, Miss Stark? — Ele sibilou depois de cuspir o sangue na neve.
— Não. — Ela ergueu o punho mais uma vez para o acertar, mas T'Challa segurou o seu braço. Segurou levemente, como se estivesse pedindo pra ela parar.
— Eu quase matei o homem errado. — Ele disse suavemente soltando o braço dela. — A raiva nos faz cometer erros.
Ela baixou os punhos e segurou Zemo pela jaqueta e ergueu seu corpo pra que ele a olhasse nos olhos.
— Era isso o que você queria? Ver um destruindo o outro? — Ela apertou as mãos trêmulas.
— Eu sou um homem comum, não conseguiria derrubá-los. Mas colocando uns contra os outros... Talvez assim fosse possível que eles percebessem que não são heróis. Eu perdi toda a minha família...
— A vingança consumiu você. — Disse T'Challa. Ele tocou nos ombros de Violet. — Consumiu a senhorita e está tomando conta deles. Eu estou cansado de deixar ela me destruir também.
Violet soltou Zemo e se levantou, ela dirigiu o olhar a T'Challa se lembrando que havia dito a Bucky.
Não somos os monstros que a Hydra criou, somos mais do que isso.
— A justiça vai chegar para ele. — T'Challa disse encarando Zemo que estava no chão, ele levou a mão até o bolso interno da jaqueta e puxou de lá uma arma.
— Diga isso aos mortos. — Zemo disse levando a arma até a própria cabeça. Ele puxou o gatilho, Mas a mão de T'Challa cobriu a boca da arma impedindo o tiro, Violet chutou a arma para longe da mão de Zemo.
— Os vivos não acabaram com você ainda. — Disse o Pantera Negra, ele segurou os braços de Zemo.
Violet deixou Zemo com T'Challa, confiava na palavra do herdeiro de Wakanda. Havia ódio e dor o suficiente, sua vingança só iria alimentar aqueles sentimentos. Os tremores em suas mãos foram diminuindo e ela se lembrou de Tony que deveria estar tomado pela raiva.
— Eu preciso ir ver Tony. — Ela avisou e ele acenou positivamente com a cabeça enquanto imobilizava Zemo.
Ela seguiu o caminho de volta para dentro da base, deixou a neve e o ar cortante para trás. Seu coração palpitava de forma pesada, não sabia o que diria para Tony parar e temia que Steve e Bucky tivessem chegado ao extremo na tentativa de impedir o Stark.
Pelo caminho ela via a destruição que a briga tinha causado. A base não estava nas suas melhores condições antes, mas agora estava definitivamente acabada. A estrutura ou estava quebrada, amassada ou parecia ter sido atingido por uma bomba. Ela se apressou pelo caminho seguindo os rastros de coisas quebradas e chegou a um ambiente iluminado, parecia ser uma intersecção de um setor para outro. Era aberto e o ar que circulava ali parecia queimar o seu rosto.
A primeira coisa que ela viu foi Bucky no chão, o braço de metal havia sido destruído. Seu coração vacilou e doeu ainda mais ao ver Steve sobre o corpo de Tony, o Capitão prendia sua armadura contra o chão. Tony insistia em tentar se mover.
Rogers levantou o seu escudo, Violet se moveu em direção a eles e Steve acertou o peito de Tony danificando a fonte de energia da armadura.
— Steven! — Vi o puxou pelo ombro. Ele estava arfando com o olhar cansado e machucado, ainda encarava Tony.
Tony Stark tentou levantar, mas não tinha mais forças de se erguer com a armadura. Ele emitiu um grunhido de dor enquanto Steve se colocava de pé.
— Não se levante, Tony. — Violet se abaixou e puxou o tronco dele para o seu colo.
— Esse escudo foi feito pelo meu pai. — Tony ofegou tentando virar o corpo na direção dele. — Você não o merece.
O Capitão América se levantou, seus dedos foram até a alça do escudo que o prendia firmemente ao seu braço e desfez o nó. Ele deixou o escudo cair ao chão, ele deixou para trás o escudo que exibia a bandeira do seu país. O escudo era um símbolo que foi destruído, porque o Capitão América defendia uma América livre e não apenas o desenho de uma bandeira qualquer. Ele não queria o escudo de um governo hipócrita.
Steve envolveu o corpo de Bucky com os braços e o ergueu, ele se moveu em direção a saída e então se virou para Violet.
O pedido no olhar dele era evidente.
Fique comigo.
Mas ir com eles implicava em se afastar de Tony a única família que ela tinha agora. E não ir com eles implicava em perder ambas as partes de seu coração. O que Violet precisava fazer não deveria ser por Tony, Bucky ou Steve. Precisava fazer por ela.
Ela deixou Tony por um instante e andou até Steve e Bucky com passos rápidos. Steve a olhou com expectativa, mas com uma leve dúvida. Ela tocou o rosto de Bucky, ele não conseguia abrira completamente os olhos, mas estava respirando. Olhar para ele doeu e ela sabia que ainda iria machucar por um tempo.
— Toma conta dele. — Ela disse e Steve baixou o olhar com uma expressão triste e cansada.
— Eu fiz o que achava certo, Violet. Eu... — Ela tocou o rosto dele para que ele não continuasse a falar, ela sabia que ele iria se desculpar e ela não queria que ele pedisse perdão por fazer a coisa certa.
Ele encostou a testa na dela.
— Não some, por favor. — Ela sussurrou, ele beijou a bochecha dela e deixou seu rosto colado ao dela.
— Vamos dar um jeito. Eu vou te ver, eu... — Ele apertou o abraço por um instante enquanto sussurrava. — Vamos dar um jeito.
Então ele a soltou respeitando sua escolha e carregando Bucky consigo. Porque o amor não aprisiona, ele liberta.
Violet se virou e seguiu até Tony que a encarou com uma expressão que ela não sabia como decifrar.
Ela avaliou a armadura dele e desativou a peça que cobria o seu tronco, desativou as próprias luvas e tocou as costelas machucadas de Tony para ver o ferimento.
— Por que você ficou?
Ela estendeu a mão para ele oferecendo apoio para que ele pudesse se levantar.
— Nós Starks devemos permanecer juntos.
Tony segurou em sua mão e os dois se levantaram, ele deixou que ela o ajudasse a caminhar.
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notas: é engraçado revisar algumas coisas, porque percebo pequenos detalhes que hoje eu não faria. Mas como um todo, ainda fico muito emocionada com essa fic. Espero que vocês também e desejo que estejam tendo uma ótima leitura e quem sabe uma releitura também!
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