Episódio 5
—mais rápido Barry!
Ouço o que o doutor Wells fala, e começo a correr mais rápido na esteira que o Cisco desenvolveu
POV Doutor Wells
—como está indo Cisco?
—nada de anormal, os sistemas estão indo bem, a esteira está aguentando a velocidade e a marcação de quilómetros só aumenta. Ele tá ficando cada vez mais rápido!
—ótimo. Shophia
—hum?
—como o Barry está?
—os batimentos cardíacos estão normais, para os padrões dele, claro
—ótimo. Barry!
—eu!
—você já pode...
—aahhh!—ele se desconcentra e é jogado pela esteira contra uma parede de caixas de papelão
—... Parar
—ai—Cisco e Shophia demonstram "sentirem" a dor do Barry
XXX
POV Barry
—ai meu pescoço—ainda estou me recuperando da minha queda, sentado na maca
—é cara, a sua queda foi feia—Cisco fala
—você tem que tomar mais cuidado Barry—Shophia se manifesta enquanto mede a minha pulsação—seu batimento cardiaco está normal—ela retira seu equipamento—você precisa tomar mais cuidado
—ela tem razão Barry, você tem que tomar mais cuidado e se concentrar mais ou vai acabar quebrando algo mais do que só uma perna—doutor Wells surge na sala médica
—eu sei, desculpe
—está tudo bem... Só se concentre mais—ele se retira acompanhado da Shophia
—então Cisco, como foi que você fez aquela esteira
—ahh é segredo, meus truques não compartilho há há, mas eu dei o nome dela de esteira cósmica
—por que?
—por que é um nome legal
—há, entendi—meu olhar passa por toda a sala médica e vejo a foto de uma mulher com o Cisco e o doutor Wells em frente ao laboratórios S.T.A.R—hãã quem é?—pergunto apontando a foto
—ah essa é...—percebo que seu tom de voz mudou, parece um pouco mais triste—... Essa é a Caitlin... Ela é, ou era uma grande amiga nossa
—e o que aconteceu com ela?
—a gente não sabe, depois que o acelerador explodiu, ela desapareceu, nunca mais vimos ela. Ela era uma pessoa muito especial para nós, com toda certeza sinto falta dela—seus olhos transbordam com lágrimas, tenho quase certeza que não devia ter tocado nesse assunto
—me desculpe eu não sabia...
—não, não tem problema. Depois que ela desapareceu a Shophia foi contratada e se tornou a nossa amiga, mas com todo certeza, sinto saudades da Caitlin... Espero um dia poder encontrar ela... Onde quer que ela esteja...—seu olhar triste e com lágrimas se dirigi ao chão
—bom Cisco, se eu puder ajudar de alguma forma... Qualquer coisa...—agora de pé falo para ele, e não são palavras somente para conforta-lo, mas se eu puder fazer alguma coisa para ajudar ou aliviar o sofrimento eu farei, pois sei como é perder alguém que a gente ama
—bom no momento não tem muito o que se fazer por que... Nós não temos qualquer pista sobre mas... Agradeço Barry—seu olhar volta para mim
O silêncio é interrompido pelo som do do meu celular
—ah eu preciso hãã atender, tá?
—ah claro vai lá—ele enxuga as poucas lágrimas que escaparam dos seus olhos. Me afasto um pouco para atender o meu celular—ai deus, lágrimas rolaram aqui
—alô? Joe?—atendo o telefone
—Barry preciso que vá para o banco central de Central City
—por que?
—aconteceu um roubo seguido de assassinatos
—ai deus eu tô a caminho Joe
—ok estarei lá te esperando
—tá
Saio da sala de enfermagem e vou até o cortex (sala central) onde todos estão
—... Sim mas a barreira das bio moléculas não funcionam assim, Cisco—ouço a voz da Shophia—ai explica pra ele doutor Wells por que eu já tentei e não consegui
—Cisco para entender como funciona essas específicas moléculas, você tem que saber que a barreira delas é formada por...
—gente—interrompo o assunto deles
—sim senhor Allen?—doutor Wells se vira para mim
—eu tenho que ir pro trabalho, mas quando eu voltar podemos fazer mais testes, ok?
—ok Barry, te ligaremos para saber se já estará livre
—ta
—onde eu estava? Ah sim, as barreiras das bio moléculas são formadas por...—ouço a voz do doutor Wells enquanto me destâncio em direção a saída
Já fora dos laboratórios, uso minha super velocidade para ir a delegacia e pegar meus equipamentos de cientista forense mais rápido e vou direto até o banco Central de Central City
—cheguei, Joe
—ah Barry ainda bem que chegou, olha o estrago que está aqui
Eu olho pelo lugar e vejo corpos de vários seguranças mortos
—meu deus—começo a examinar um dos corpos, esse está sem a cabeça. O local de onde a cabeça foi arrancada está congelado e a gelo espatifado no chão próximo ao corpo. O restante do corpo não apresenta nenhum tipo de congelamento ou seja, somente a cabeça foi congelada—e os outros guardas, morreram como?—faço a pergunta a Joe erguendo minha cabeça para olha-lo
—os corpos foram encontrados com perfurações na cabeça ou no peito e encontramos restos de gelo também
—estranho... E as câmeras de segurança?
—as gravações já foram levadas para serem analisadas
—bom, então é esperar pra ver se conseguimos alguma coisa
—sim, daqui a uma hora e meia sai o resultado, eu vou para a delegacia pra esperar o resultado. Te aviso quando tivermos alguma coisa
—ok
—tchau Barry
—tchau Joe
Começo a recolher meus equipamentos forenses, bom já que não precisam mais de mim aqui eu vou tomar um café no Jitters
XXX
Abro a porta do Jitters e vou até o balcão para pedir um café
—hãã por favor um café simples
—é pra já—a atendente começa a preparar meu café
Olho ao meu redor procurando mesas vazias para me sentar, dei a sorte hoje de não estar tão cheio, geralmente fica cheio de manhã. Meus olhos passam por todo lugar em busca de lugares para me sentar até que avisto Íris concentrada no seu notebook
Vou até ela com a esperança de poder me sentar a sua frente já que tem um lugar vago
—oi Íris—ela leva um leve susto ao perceber minha presença
—ah oi Barry, tava tão concentrada aqui no blog que nem te vi
—há há tá tudo bem, hã posso me sentar aqui?
—ah claro! Sabe que tem sempre um lugar pro meu melhor amigo
—obrigado—me sento frente a ela
—e aí, como que tá indo o blog?—pergunto interessado
—ah vai normal, notícias normais. Central City não é como Metrópolis e Gotham que sempre tem assunto pra falar sobre seus heróis
—bom eu tô um pouco por fora de Metrópolis, né? Por que passei nove meses em coma, mas os assuntos sobre Gotham eu já ouço a um bom tempo
—pois é... Muitos acreditam que tudo sobre Gotham é um mito, que ele não existe, uma lenda, criada pelos policiais para botar medo nos bandidos—nesse meio tempo meu café chega, eu tomo um gole e ele realmente está muito bom
—bom, eu ia amar conhecer essa lenda de Gotham, acredito que ele seja real. Também não duvido de nada. Temos alienígenas voando entre nós, né?—sem falar em raios que atingem pessoas e as dão super poder né, tomo um grande gole do meu café
—hm, tem razão. Todos que visitaram Gotham não tem certeza do que viram. Uns dizem ser um sombra de olhos brancos sem alma, outros um demônio que devora o medo das pessoas e criminosos. Se ele existir de verdade, somente os moradores de Gotham tem certeza disso, e os criminosos, pra má sorte deles—teclando seu notebook, ela conta sobre os relatos
—chaga a dar medo—confesso e ela concorda —sobre o que você está escrevendo então, no seu blog?
—bom, eu tô escrevendo mais sobre os policiais de Central City, que são os nossos heróis
—hum bem legal—realmente acho legal pois os policiais que se dedicam e que arriscam suas vidas fazendo o certo, realmente são heróis
—sim, também já escrevi sobre o meu pai
—ele é um herói mesmo, me salvou várias vezes... Ainda mais depois do que... Aconteceu com a minha mãe e meu pai
—pois é... Mas saiba que você também nos salvou Barry, depois que entrou nas nossas vidas. Você trouxe alegria pra nossa casa
—obrigado Íris. Isso vale muito vindo de você—eu seguro na sua mão que estava próxima
—de nada Barry sabe que sempre estará no meu coração—sorrimos um pro outro—bom eu tenho que passar numa joalheria pra ver um colar. Você quer ir comigo, Barry? Você sempre me deu ótimos presentes e me ajudou a escolher minhas coisas, com certeza vai ser de grande ajuda
—claro eu...—olho o horário no meu celular—... Ainda tenho um tempo
—legal! Então... Vamos?
—vamos!—tomo o resto do meu café e pago a atendente do balcão enquanto a Íris pega suas coisas e guarda seu notebook. Logo em seguida saímos do Jitters e vamos em direção a joalheria que ela falou
XXX
—é esse aqui—ela me mostra o colar que o joalheiro trouxe, ele é uma correntinha simples mas que tem um coração como a característica central do colar
—é lindo... Combina realmente com você—ela sorri para mim e eu retribuo
—eu vou querer esse—ela fala pro joalheiro e ele acena—Barry?—eu olho para ela—pode botar pra mim?
—claro
Me levanto do banquinho e vou para traz dela. A Íris ergue o cabelo para ser melhor de eu botar o colar, eu passo a correntinha pelo seu pescoço e a fecho e como consequência encosto na sua pele e sinto que seu corpo se arrepio
—o-obrigada—volto ao meu lugar assim que ela me traz de volta a realidade
Ela entrega o dinheiro ao joalheiro. Quando nos levantamos para ir embora uma mulher com os cabelos brancos coberta com um casaco e chapéu marrons entra escondendo o rosto
—senhoras e senhores—ela fala—passem todas as jóias e dinheiro que tem—eu olho para Íris demonstrando estar confuso e ela parece estar do mesmo jeito que eu
Um segurança toca o ombro da mulher
—senhora, acho melhor se retirar
Elas apenas sorri e num reflexo rápido ela cria uma estaca de gelo que saí de sua mão e crava no peito do segurança
—muito obrigada, mas não—ela atira o corpo dele morto no chão. Meu deus ela também tem poderes!
A Íris assustada vai para trás de mim e eu continuo a sua frente
—bom como eu dizia... Passem todas as coisas de valor ou... Simplesmente vou matar vocês há há
Ela retira o seu casaco e o chapéu se revelando totalmente... Ela... É a Caitlin?
[...]
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