POV Barry

—uau!—Cisco se senta na cadeira e absorvendo as informações que relatei o que vivi na força de aceleração. E os outros o acompanham mesa absorção

—muito impressionante o seu relato, senhor Allen. Essa força de aceleração é a fonte dos seus poderes e do movimento, pelo que eu entendi—a mão sobre o queixo, doutor Wells analisa

—sim! Tudo que se movimenta, é a fonte de aceleração que é a responsável. Todos temos acesso a força de aceleração, só que eu tenho mais conexão com ela. Por isso dos meus poderes—explico da forma mais fácil para eles entenderem

—é bastante coisa para se saber!—Shophia se apoia na mesa. É compreensível como ela absorve tudo

—realmente, você tem muito que contar, Barry. Mas é muito bom ter você de volta!—Patty me abraça. Meu coração se aquece com esse contato. Sinto ele também se acelerar com isso. Se aquieta ai, coraçãozinho

Sinto meus dedos entrando em contato com os seus cabelos loiros, seu cheiro me traz uma ótima sensação, que me acalma, faz as poucas dores no meu corpo, de certa forma, diminuirem. Suas mãos nas minhas costas me causam arrepios, mas ao contrário do arrepio que senti no meu embate com o Flash Reverso, este arrepio que sinto agora, me traz conforto e é bom de se sentir. Patty, você sente o que causa em mim? Será que você sente o mesmo?

—eu quero ir ver o Joe e a Íris. Com certeza eles estão preocupados—nosso abraço é desfeito. Mas se eu pudesse não sairia dele

—sim! Eu tenho que ir pra delegacia, também. Eu te dou carona

—obrigado, Patty—sorrio em agradecimento—eu vou me trocar para irmos

—ah, sim! Eu deixei uma roupa sua separada lá nos armário—agradeço a Shophia e vou em busca de minhas roupas

xXx

—Joe!—ele antes que estava conversando com um policial, se vira e vejo um sorriso mostrando os dentes ao me ver

—Barry!—entramos em contato um com o outro formando um abraço—que bom que você acordou, filho!—sinto seu abraço

Um abração que sinto que ele está matando a saudade, mesmo que eu não tenha dormido por nove meses. Joe, depois que meu pai foi preso, foi a minha figura paterna, sempre me mostrando o certo e errado. Sempre me orientando em como lidar com os valentões da escola, ele e a Íris, são a minha família. E isso é família, sempre estar aqui um pelo outro, sempre ajudar, sempre se importar e dar carinho. São muito importantes para mim, não sei o que me tornaria sem eles. Sou o que sou, graças a eles, ao apoio deles, consigo ter forçar pra levantar de manhã todo dia e enfrentar o dia

—que bom que acordou!—sorrimos juntos depois do abraço ser desfeito

—Barry!—sinto o abraço de alguém por trás. Íris!

—ah, Íris!—me viro correspondo seu carinho—achei que estivesse no Jitters

—sim, eu só vim passar aqui para falar com o meu pai. A gerente me deu esse favor, mas não posso me atrasar. Ainda estamos terminando as decorações de Natal, lá no Jitters—enquanto se explica um sorriso no rosto se nota nela

—ah, sim, claro!—toda vez que vejo esses dois, seus sorrisos me contagiam e não consigo evitar tal ato, também

—pai, hoje a noite, eu e o Jacob queremos conversar com você

—iihh, o que será? Não me diga que é pra dizer que vai se mudar para outra cidade—ele ri com sua própria poada, e Íris parece ficar sem jeito e constrangida, mas ri junto

—bom, de noite a gente se fala—deposita um beijo na bochecha do pai e se despede de mim

Por ela, vindo na nossa direção, vejo Patty. Ela realmente é linda. Com seus cabelos loiros batendo conforme seus passos leves e um sorriso de tirar fôlego. Pelo menos, o meu

—oi rapazes. Estava fechando o carro—ela guarda a chave em seu bolso, no belo casaco preto

—olá, Patty. O Capitão quer falar com você. Parece ser sobre um caso arquivado—ouço Joe à informando

—ah, claro. Estou indo. Até mais, Barry—ela deposita um beijo na minha buchecha. Sinto minhas bochechas em resposta a isso, esquentarem. Droga!

Ela solta um sorriso e se retira, se despedindo do Joe. Vejo um policial vindo até nós, mais exclusivamente, até Joe. Ele troca algumas palavras com emu pai adotivo

—Barry, encontraram um corpo no rio de baixo da ponte hust—seu olhar de alegre e com vida, vai para um sério e controlado

—ok. Vou pegar meus equipamentos—me encaminho para o segundo andar em direção do laboratório forense. O trabalho chama, mas nunca é bom saber dessa mortes

POV Shophia

Os últimos exames que fiz na minha paciente, apontam que ela está bem. Só resta ela despertar de seu sono

—ela está bem. Não se preocupe—passo minhas mãos pelas costas de Carla, com a intenção de tranquiliza-la

—obrigada—ela expõe um sorriso fraco. Provavelmente devido ao passar a noite inteira ao lado de sua filha e quase não ter dormido

As olheiras em tom roxo escuro e sem vida, se fazem presentes no seu rosto

Sorrio em retribuição e acabo voltando para Cisco. Ele está verificando uns protocolos enquanto o doutor Wells examina os cálculos dos estabilizadores das celas

—como ela tá?—ouço Cisco

A preocupação em sua voz, me surpreende um pouco, já que não foi com a cara de Carla. Acabo por me sentar em uma cadeira, próxima a mesa pequena repousada na parede

—está bem. As duas—um sorriso de alívio, se instaura nele. Meu amigo acaba por voltar à seus afazeres

Posso ver que Carla está empenhada em reconstruir a sua relação com a Caitlin. Até entendo. Se tivesse a chance de ter uma relação boa com a minha mãe, também lutaria para isso, mas infelizmente minha mãe já partiu deste mundo. Nosso relação era boa, até ela descobrir da minha sexualidade, nos afastou e ainda mais quando ela soube que estava com Faby. Anos depois descobri que minha mãe morreu de um câncer no fígado. A enfermidade cresceu e se alastrou pelo corpo, e foi o fim dela. Foi difícil, já que só me restava Faby agora. Meu pai... Nunca conheci, também não faço questão, estou bem do jeito que estou, com meus amigos e colegas, eles são a minha família

POV Narrador

Na ala médica, Carla observa sua filha, com sua preocupação. Mesmo que Shophia tenha tentado tranquiliza-la, ela só estará tranquila quando ver sua filha acordada. Seu único desejo é poder restaurar sua relação com sua primogênita, recomeçar. Enquanto Carla está em seus pensamentos profundos, um movimento na cama, se faz presente, olhos castanhos da mesma cor dos cabelos da pessoa deitada ali, se abrem, com certa dificuldade devido a claridade da luz. Seu olhar está perdido, não consegue distinguir onde está. Sua mente luta para recobrar a última memória que possue e viveu

—mãe?—uma voz suave, rouca e recém acordada, chega aos ouvidos de Carla

—filha? Filha!

—onde? O que...? O acelerador, a explosão!—Caitlin se agita e se põe sentada na cama ainda não entendendo o que acontece

—calma, filha, calma!—pede Carla, com as mãos—Wells! Cisco! Shophia!—ela os chama

POV Shophia

Acabamos ouvindo o chamado de Carla. Nos entreolhamos e corremos para a ala médica. Quando chegamos, nos deparamos com a Caitlin acordada e Carla à acalmando. Ela acordou! Nós três trocamos olhares claramente alegres pelo despertar de Caitlin. Cisco é o que mais esboça a sua alegria em ver a amiga acordada

—Cisco?—ouvimos a voz sonolenta e suave de Caitlin

—oi... Caitlin—posso ver o enorme sorriso no rosto de Cisco, com os olhos brilhantes

Ele abraça sua amiga que fica sem entender muita coisa, enquanto Cisco, só pensa em matar a saudade. Eu e doutor Wells sorrimos diante da cena. Carla também se alegra em ver a filha finalmente acordada

xXx

—obrigada... Pelas roupas... Pessoal—Caitlin volta ao córtex ajeitando seu suéter com estampa do S.T.A.R lebs

—não foi nada. Como você se sente?—pergunto quando ela encosta seu corpo na mesa

—ah, bom... Parece que dormi por meses—que coisa

—bom, acho que temos que te contar algumas coisas, filha—Carla se aproxima dela, apoiando sua mão no ombro da mesma com um sorriso gentil

—hã...?—ela fica sem entender, sua expressão demonstra não entender o contato próximo que sua mãe faz

—Caitlin, acho melhor se sentar. Temos muito a contar

—é...—eu e Cisco concordamos com doutor Wells e achamos por desferir uma fala juntos

[...]

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Pessoas, mais um Ep chegou, chegou atrasado mas chegou kkkkkk disculpinha! Bjinhos😘, se cuidem e até o próximo Ep. Tchauuu 💕✨