Eliny estacionou na frente de uma casa de dois andares.

Ele e Connie desceram do carro.

—É aqui? —Connie perguntou quando Eliny parou ao lado dela.

—De acordo com o GPS, sim. —Eliny respondeu e os dois andaram até a porta.

Eles pararam na frente da mesma e Connie tocou a campanhia.

—Que demora. —Connie comentou e esticou a mão para apertar a campanhia novamente.

—Não. —Eliny disse e o som da porta sendo aberta chamou a atenção dos dois.

Uma garota linda abriu a porta. Seu cabelo longo escuro estava preso em um rabo de cavalo, e seus olhos azuis cintilante estavam concentrados em Eliny e Connie.

—Posso ajudar? —ela perguntou.

—Queremos falar com Samuel Jackson. —Eliny disse.

—Ô pai. —ela chamou olhando para dentro da casa. E quando não obteve resposta, voltou a olhar para eles. —Eu vou lá chamar ele. —avisou soltando a porta e andando para dentro da casa.

Eliny tentou entrar, mas não conseguiu. Ele olhou para o chão e depois olhou para a garota que estava no pé das escadas que levavam para o segundo andar.

—Não vai nos convidar pra entrar? —ele perguntou e a garota se virou para trás.

—Que tão a gente perguntar para o dono da casa? —ela sugeriu sorrindo e voltou a subir as escadas.

Eliny se apoiou no batente da porta e apurou seus sentidos.

—Oque foi? —Connie perguntou o vendo concentrado.

—Tem quatro pessoas nessa casa. —ele disse escutando quatro corações batendo.

—Pai, tem um casal querendo falar com você. —ele escutou a voz da garota.

—Manda eles entrarem. —uma voz masculina diz. —Eu já estou descendo.

Assim que Eliny escutou isso, ele olhou pro chão e tentou entrar na casa. E ele conseguiu.

—Esse tipo de convite vale? —Connie perguntou entrando na casa.

—Claro que vale. —ele respondeu.

—Ele mandou vocês... —a voz da garota voltou a ecoar.

—Entrarem. —Eliny completou olhando para ela que estava no topo da escada. —É, a gente escutou.

—Tudo bem então. —ela disse e entrou em um quarto.

Eliny e Connie começaram a andar pela casa. A casa era bastante rústica, mas era linda.

—Olha que lindo. —Connie comentou olhando para os porta-retrato numa cômoda.

Já Eliny se interessou na porta que estava bem na sua frente. Ele andou até ela e a abriu, vendo uma sala de treinamento.

Connie olhou para trás e viu um homem loiro no topo da escada.

—Oi, eu sou a Connie. —ela se apresentou com um sorriso.

—Samuel. —o homem disse descendo as escadas. —Não era um casal? —perguntou e Connie começou a procurar pelo Eliny.

Enquanto isso, Eliny estava maravilhado com a sala de treinamento.

Ele entrou mais nela e sentiu que tinha alguém atrás dele.

Ele se abaixou quando esse alguém tentou acertá-lo. Ele pegou o braço da pessoa e deu um chute na barriga dela.

Ele tentou dar um soco na pessoa, mas ela pegou sua pulso. Ele tentou dar outro e aconteceu o mesmo.

Os dois giraram e Eliny foi prensado na parede pro essa pessoa que estava com um braço pressionando seu pescoço.

Eliny olhou para ela com sua face vampírica á mostra.

Quando ele encarou o garoto que estava o prensando na parede com os olhos pretos, ele não acreditou no que estava vendo.

Seus olhos voltaram ao normal assim como os do garoto que o soltou e se afastou.

—Não é possível. —o garoto disse e os dois ficaram se encarando.

—Mike, tá tudo bem? —Samuel perguntou e os dois olharam para porta, vendo ele e Connie. —Eu acho que levantei muito rápido, porquê eu tô vendo dobrado. —disse colocando uma mão nos olhos.

—Então qual é a explicação para mim está vendo dobrado? —Connie perguntou e Samuel olhou para ela antes de olhar para os dois garoto idênticos á sua frente.

—Vocês não estão vendo dobrado. —Mike disse.

—Você é o Samuel Jackson? —Eliny perguntou.

—Sou. —Samuel concordou.

—Precisamos falar com você. —Eliny disse e Samuel suspirou.

—Venham. —Samuel pediu indo para a sala de estar, Connie o seguiu e Eliny olhou para Mike.

Mike se curvou e apontou com a mão para a saída, Eliny sorriu e ele e Mike foram para a sala de estar.

Chegando lá, Eliny viu Samuel em pé olhando para ele com os braços cruzados e Connie mais atrás dele.

Ele olhou para Mike que se sentou numa cadeira.

—Então, sobre oque é? —Samuel perguntou chamando a atenção de Eliny.

—Quero que me leve até o lugar onde Colin Deveraux está. —Eliny disse e Samuel arregalou os olhos.

—Oquê? —Samuel perguntou incrédulo. —Você por acaso sabe quem é ele?

—Sei, e é por isso que estou aqui. —Eliny respondeu. —Tem um doido lunático na minha cidade ameaçando minha família só porquê eu sou a duplicata do Colin. Então já que ele e as bruxas querem o Colin, é isso que eles vão ter.

—Eu sinto muito, mas não posso fazer isso. —Samuel disse. —Colin é muito perigoso.

—Por favor, você tem que me ajudar. —Eliny disse.

—Já disse que não. —Samuel disse e Eliny bufou e olhou para Mike.

—Desculpa. —pediu e Mike o olhou confuso. Ele se voltou para Samuel. —Ou você faz isso ou... —ele pegou o braço de Mike e o forçou a se levantar. —Eu falo para eles que tem mais uma duplicata bem aqui, e falo que você está com o Colin. Então, oque vai ser?

Eliny sabia que Mike poderia sair do seu aperto sem nenhuma dificuldade.

—Vai em frente. —Samuel pediu sem expressar emoção. —Não vai conseguir machucá-lo.

—Eu sei. —Eliny disse e soltou o braço de Mike. —Essa não era minha intenção.

—Olha, eu sinto muito pelo oque está acontecendo com você e com sua família, mas não posso deixar o Colin solto novamente. —Samuel disse e Eliny suspirou.

—Eu entendo. —Eliny disse. —Pelo menos deixa a gente ficar aqui, só para não ter que voltamos de noite.

—Tudo bem, podem ficar. Mas amanhã vocês vão embora. —Samuel disse e voltou para o andar de cima.

A garota de antes chamou a Connie e ela subiu para ir até a mesma.

E Eliny se virou para Mike.

—Desculpa mesmo, tá? —Eliny disse e Mike deu de ombros.

—Tudo bem, sem problemas. —Mike disse e voltou para a sala de treinamento.

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