P. O. V Eliny

Acordei e desci indo para a cozinha e encontrando meu pai, meu tio e a Connie conversando.

—Bom dia. —desejei.

—Bom dia. —eles disseram em uníssono.

—Ah, daqui a pouco a Caroline vai chegar aqui para levar você e a Connie para conhecerem a Bonnie. —Stefan avisou e eu concordei.

Não demorou muito para Caroline aparecer. Ela chegou abraçando meu tio e dando um beijo nele. Confesso que eu estava achando os dois muito fofos juntos.

Eu e Connie nos arrumamos e nos despedimos deles antes de seguir Caroline para fora da Pensão.

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Nós chegamos na casa de Bonnie e um cara chamado Enzo nos deixou entrar.

Entramos e Bonnie logo apareceu e Caroline foi até ela e a abraçou.

—Bonnie, essa e a Connie. —ela apresentou e Connie se aproximou para cumprimentar Bonnie. —E esse é o Eliny, o filho do Damon.

Me aproximei dela e peguei sua mão que estava estendida. O sorriso que ela tinha no rosto sumiu e uma feição de choque surgiu em seu rosto.

Fiquei confuso até lembrar que as bruxas podem ver algumas memórias das pessoas.

Ela percebeu a minha expressão confusa e sorriu novamente.

—É um prazer te conhecer. —disse e soltou minha mão. —Confesso que você é muito lindo.

—Obrigado. —agradeci sem jeito. —Você também é muito linda.

—Me desculpa perguntar, mas como você faz isso? —ela perguntou e eu abri um sorriso gentil.

—Eu não sei, só sei que eu consigo. —respondi sinceramente.

—Por favor, sente-se. —ela pediu apontando para uma cadeira.

Olhei para Caroline a vendo conversando com o tal de Enzo, depois olhei para Connie que estava entretida com os livros que estavam em uma estante.

Voltei a olhar para Bonnie e me sentei na cadeira a vendo se sentar em uma bem na minha frente.

—Mas eu ainda não entendo. —ela disse. —Imunidade a verbena, um Estripador que consegue ligar e desligar isso quando quer. Como... Como você consegue? —perguntou admirada.

—Eu não sei, foi difícil me controlar no começo. Até porque eu era um garoto normal antes, e de um dia pro outro eu virei um vampiro diferente dos outros. —contei. —Minha mãe me explicou uma vez oque era um Estripador, mas ela falou que eles não costumam controlar isso.

—Por isso que eu estou surpresa. —ela disse. —Porquê o seu tio, o Stefan também é...

—Um Estripador? —levantei uma sobrancelha e ela me olhou surpresa. —É, eu já sei de tudo.

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Eu e Bonnie ficamos horas conversando até ela dizer que ia fazer janta, então ela se juntou com Enzo que estavam no cozinha. Caroline já tinha ido embora, então eu me aproximei de Connie que estava com um livro nas mãos.

—Tá tudo bem? —perguntei vendo a cara que ela estava fazendo.

—Agora eu sei o porquê ninguém pode encontrar ele. —ela disse me entregando o livro.

Na página que ele estava aberto tinha uma foto de um garoto, e ele era igual a mim e a foto que Chloe tinha me mostrado do pai dela.

Confuso, fechei o livro. Vendo o título do mesmo, "Colin Deveraux, O Príncipe Do Caos".

Olhei para Connie mais confuso ainda.

—Elas sabem que ele tem uma filha, e sabem que ela fará de tudo para encontrá-lo. —ela disse.

—Estão usando a Chloe para chegarem até ele. —conclui. —Então se a Chloe encontrar ele...

—Elas também vão. —Connie me interrompeu e eu abri o livro numa página aleatória.

—Duplicatas. —li e então cai na realidade. —Elas sabiam que ele teria duplicatas.

—Então você também pode levá-las até ele. —Connie concluiu e eu entreguei o livro para ela e corri para fora. 

Peguei meu celular e liguei para Chloe. O celular começou a chamar.

—Atende, Chloe. —pedi enquanto escutava o celular chamando. —Qual é, Chloe. Vai me dar perdido logo agora?

—Oi? —a voz de Chloe ecoou.

—Chloe, você tem que parar de procurar o seu pai.

—Oque? —ela perguntou indignada. —Por quê?

—Só me escuta, tá?

—Mas você disse que ia me ajudar.

—Escuta, Chloe. Elas estão ter usando para chegar até ele. —digo e ela ficou em silêncio. —Você pode levar elas até ele, e é isso que elas querem. 

—Você é a duplicata dele, então também pode. —disse. —Alguém sabe sobre você?

—Algumas pessoas me conhecem, mas não sabem que sou uma duplicata. —respondi.

—Você tem que se esconder, Eliny. —ela disse.

—Eu sei, mas... —parei de falar quando senti algo estranho, e então desmaiei.

—Eliny! —Connie e Chloe chamaram em uníssono.

Connie correu até Eliny que estava caído no chão.

Do outro lado da linha, Chloe sentiu a energia das bruxas e quebrou seu celular para elas não encontrarem Eliny e correu transformada em uma raposa cinza meio preta em direção a floresta.

Por estar escuro, ela conseguiu fugir das bruxas se escondendo atrás de uma árvore.

Ela saiu de trás da árvore e olhou ao redor para ver se estava sozinha, mas tomou um susto com uma mão pousando em seu ombro.

Ela se virou bruscamente e encontrou uma pessoa que achava que nunca mais iria ver na vida.

—Ema. —ela abraçou a mulher que cuidou dela desde pequena.

—Finalmente eu te encontrei. —Ema disse apertando Chloe no abraço.

—Desculpa te fugido de você. —Chloe disse e elas se afastaram, mas Ema não tirou suas mãos dos braços de Chloe.

—Você achou uma duplicata. —Ema disse surpresa.

—É, eu sei. —Chloe concordou. —O nome dele é Eliny, e ele é meu amigo. —continuou e Ema franziu o cenho.

—Amigo? —ela perguntou com um sorriso no rosto e Chloe olhou para suas mãos em seus braços. Então se afastou sabendo muito bem oque Ema tinha visto.

—É, ele é meu amigo. —Chloe disse com firmeza e Ema sorriu decidindo deixar aquilo para lá.

—Eu tenho uma surpresa para você. —Ema avisou. —Descobri onde seu pai está. —disse e Chloe arregalou os olhos.

—Sério? Mas você disse que era perigoso se eu encontra-se ele.

—Não é se ninguém soube. —Ema sorriu sugestiva e Chloe também sorriu. —Vem comigo. —pediu começando a andar, e Chloe a seguiu.

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