Um corte foi feito, era bem superficial, mas ainda era um corte.

- Você não larga do meu pé, não é verdade? Que isso, amor ou obsessão?

- Amor só se for pela sua morte, sua vadia. Eu vou matar você, e deixar seus restos no quarto do Puppeteer.

- Tente! - Eu estou desamarda, ainda...

Ela veio pra cima de mim, eu esquivei de seu ataque. Pulei e agarrei um galho baixo dá árvore. Dessa vez eu pulei em cima dela prensando o galho contra seu pescoço, coloquei minha perna direita entre as suas e tentei imobilizá-lá. Mas ela jogou a cabeça pra trás e bateu na minha, me fez afrouxar e ela escapou.

Me aproximei da árvore em que ela tinha acertado a pequena adaga.

(É cada confusão que você me mete em...) Agora não é hora, fica quieta!

Ela pulou em minha direção com uma marreta de ferro gigante, não sei nem como ela aguenta segurar aquilo. Mas eu pulei antes, e quando a marreta bateu no chão pulei pra cima dela, consegui cortar um pouco do seu braço.

- Belo corte, mas vai precisar mais do que isso!

Preciso de uma arma maior... Corri entre as árvores tentando confundi-lá, subi em uma delas, preciso pensar em uma estratégia rápido. Por causa da minha distração não percebi ela chegar, ela colocou a mão na minha boca e colocou a faca em meu pescoço.

- O jogo acabou!

- Oh verdade... - Foi quando peguei uma de suas facas que ficava na cintura dela.

- Te vejo no inferno! - Quando ela vai passar a faca, eu pego a minha e cravo ela na sua perna, fazendo ela me soltar.

- Ou não...

Ela me olha furiosa, e agora é minha vez de ir pra cima dela.
Vou correndo em sua direção, ela tenta desviar, mas sua perna ficou danificada. Chuto a cara dela, e pego seu rosto, dou uma joelhada e em pouco tempo fica coberto de sangue.
Com a faca tento acertar seu peito, mas ela vira na hora e me faz derrubar a faca!

- Desgraçada morre logo!

- Isso é mais difícil do que você pensa! - Ela veio pra cima de mim de novo.

(Porra ela não desiste?!) Que saco!

Eu corro até o lugar onde derrubei a faca, pego junto ao pouco de terra... Jogo em seu rosto, o que faz ela recuar um pouco, jogo a faca mirando em seu joelho.

(Obrigada Jackinho! Por me ajudar a ter uma mira boa!) Eu quem diga...

Felizmente eu aceitei! Corri de volta para mansão. Preciso de armas mais potentes.
Quando eu fiquei em uma distância segura parei de correr, e só caminhei... Até sentir algo tampando meus olhos e boca de novo.

Sem cerimônia eu dei um cotovelada na barriga do ser, me desprendi e já estava em posição de ataque, quando me deparei quem foi que eu acertei...

- É isso que você chama de defesa?

- Homicida Liu?

- Como sabe meu nome?

- Ah demônio, não me assusta assim. Já basta seu irmão de cara pintada, tem que atura o louco do cachecol!

- Conhece o Jeff? Quem é você?

- Sou Susan, prazer. Sim eu conheço seu irmão, eu moro na mansão.

- Você? Uma humana? A qualidade realmente baixou naquele lugar...

- Ei! Sou tão psicopata como você.

- Uh duvido... - Ele falou baixo, mas deu para escutar.

- Grr, eu não tenho tempo a perder com a familia Killer! - Voltei a caminhar indo em direção à mansão.

- Hey, espere! Você esta indo para a mansão?

- Sim, por quê?

- Posso acompanhá-lá?

- Tanto faz, mas eu estou sendo perseguida. Então cuidado, facas voam.

- Eu sei, eu costumo atirá-lás. - Essa frase... Não pude deixar de dar um sorriso de canto.

Fomos caminhando calmamente. Nada além da brisa fria na floresta, e os animais noturnos a solta.

- Então, como conheceu o Jeff?

- Ah, ele tentou me matar quando eu cheguei na mansão com o Puppeteer. Eu não sou uma pessoa normal, digamos assim.

- Ah típico dele, nunca acha as próprias vítimas.

- Normal, mas ele é engraçado. E você, por que não esta na mansão?

- Eu precisava de um tempo, aturar o meu irmão não é tarefa fácil.

- Entendi. Veja o sol já esta nascendo!

- E o que is... Susan!

- HM.. Uhm... - Eu estava com uma faca em meu pescoço! Droga, Zero de novo.

- Parece que nos encontramos novamente, querida Susan. E você já arrumou um amiguinho.

- Bem, e só você seguir em frente, a mansão tá perto. Eu vou ter que ficar aqui, pelo jeito. - Disse ao Liu

- Não quer ajuda?

- Nem tente, eu mato ela antes de você chegar perto de mim.

Liu desapareceu, agora eu tenho que me livrar dela... Minha visão ta meio turva... A quanto tempo eu não como? Eu sou marionete ainda, não deveria sentir fome ou desmaiar.

- Solta ela. - Uma voz disse.

- Veio correndo... Achou mesmo que poderia me enganar?

- Não interessa, solta ela ou eu te mato.

- Você nunca conseguiria.

- Por você acha isso? Porque o Offenderman esta ligado a você? Deixa eu te dizer uma coisa, ligação de sangue é uma coisa que se não for feita na Lua Sangrenta o Slenderman não permite. Adivinha o que ele mandou quando descobriu que seu irmão fez isso...

- Esta blefando, porque eu não tenho nada com o Offenderman.

- Então eu posso te matar facilmente de qualquer forma, aliás o sol já vai nascer. Pelo o que eu soube, você só tem essa noite de vida.

-MENTIRA! ESTA MENTINDO PRA MIM DESGRAÇADO!

Eu não consigo ouvir mas nada... Eu apaguei por um breve momento, mas acordei no susto e a Zero estava de joelhos, toda ensanguentada, o Puppeteer estava no chão.
Era quase como aquele loop que eu fiquei vivendo enquanto era uma "marionete"... A diferença é que eu posso fazer algo dessa vez.

Vi que tinha uma faca razoavelmente perto. Eu tentei pegar sem fazer barulho... Mas assim que eu peguei ela virou para mim.

- Achei que tivesse acabado com você!

- Eu só estava tirando um cochilo, de tanto tédio que você me deixou.

- Vamos acabar com isso! - Eu vi Puppeteer se levantando, e ela também virou. Nessa hora eu peguei a faca e corri até ela...

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Good nightmare!