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❁° 09 ❁°





Feyre estava caminhando pela mansão naquele dia.

Tamlin estava ocupado, e ela não havia visto Lucien por toda a manhã.

Por isso, ela estava vagando.

E ela explorou a mansão por toda manhã, encontrando uma biblioteca particular, e agora, uma sala de música.

Essa era uma sala de música diferente da que Tamlin a tinha mostrado antes. Ficava em uma parte mais afastada da mansão.

A porta não estava trancada, estava apenas encostada, por isso Feyre passou por ela.

No centro da sala de música, um piano ocupava um lugar de destaque.

Feyre ao adentrar o lugar, fechou a porta suavemente atrás dela. Ao se aproximar do lindo piano, ela notou um enorme quadro na parede em frente a ele.

O quadro retratava uma feérica.

Feyre encarou o quadro, era um trabalho lindo, e a modelo com certeza ajudava muito nisso.

Ela era linda. Deslumbrante mesmo.

Longos cabelos loiros e olhos verdes magníficos.

Seu rosto era lindo, e ela se parecia tanto com Tamlin. Uma versão feminina e ainda mais bonita dele.

E havia algo nela, algo que nem mesmo a pintura poderia apagar, algo que brilhava através da imagem. Um aura brilhante, uma gentileza que era mostrada em seu sorriso bonito.

A porta foi abruptamente aberta, fazendo Feyre desviar sua atenção do quadro para ver quem havia chegado. 

Lucien.

Que a encarava com surpresa enquanto entrava a sala.

ㅡ O que você está fazendo aqui? ㅡ ele perguntou, em um tom bastante mordaz.

ㅡ Eu estava explorando. E a porta estava destrancada.ㅡ Feyre se justificou.

Lucien suspirou.

ㅡ Claro que estava. ㅡ ele murmurou parecendo chateado.

A atenção de Feyre se voltou para o quadro novamente, para a bela fêmea.

Lucien seguiu o olhar dela, e seus olhos, mesmo o falso, brilharam com dor enquanto ele olhava para a feérica no quadro.

Lucien se pegou se aproximando, parando ao lado de Feyre.

ㅡ Quem é ela? ㅡ Feyre finalmente perguntou o que a intrigava desde o momento em que viu o quadro.

Lucien suspirou, parecendo perdido em memórias dolorosas. Memórias muito dolorosas de alguém que ele parecia se importar.

ㅡ Essa é Cibele. ㅡ ele disse baixinho, pronunciando o nome de uma forma tão inebriante e doce, em um tom tão amoroso, um que Feyre nunca havia ouvido antes na voz do feérico com máscara de raposa. ㅡ A irmã mais nova de Tamlin.

Feyre arregalou levemente os olhos, surpresa.

ㅡ Ele tem uma irmã? ㅡ Feyre perguntou.

A porta foi aberta atrás da dupla.

E Tamlin passou por ela.

ㅡ Tinha. ㅡ Tamlin murmurou com olhos tristes e culpados, havia tanta dor alí, em sua voz, em seus olhos.
ㅡ Eu a perdi.

Feyre se calou então, pensando que a feérica estava morta.

E ela continuou a se manter quieta, enquanto observava aqueles dois machos olhando para aquele belo quadro, sofrendo por uma fêmea linda e de semblante gentil, ao qual Feyre nunca conheceria.

Cibele sentia que não aguentaria muito mais.

Não depois de tudo.

Depois de quarenta e nove anos sofrendo torturas e abusos, quarenta e nove anos sofrendo humilhações, além de ter cometido centenas de assassinatos em nome de Amarantha nesse tempo.

Depois de tanto, Cibele se sentia cada vez mais uma fera, e não uma feérica. 

A forma em que ela estava presa em sua forma mais primitiva, com certeza ajudava nisso.

As paredes de trás da sua prisão eram frias e escuras, cobertas de musgo e marcas de garras, as barras da cela apertadas demais para Cibele passar por elas.

A única luz vinha de uma pequena vela que ficava na frente da cela dela, vela essa que muitas vezes se apagava.

Cibele não era mais a jovem lady da Corte Primaveril, se é que um dia foi.

Agora, ela era apenas um fantoche nas mãos cruéis de Amarantha, uma besta terrível que era solta quando a Grã-Rainha precisava dela.

As memórias de quem ela costumava ser estavam desaparecendo lentamente, ela não conseguia se lembrar dos rostos, das alegrias simples que costumava conhecer, ou do amor que costumava sentir, tudo havia sido substituído pelas imagens de horror e dor que havia sofrido e infligido.

Ela tentava segurar sua humanidade, mas a cada dia que passava, parecia mais difícil.

A conexão com sua magia primaveril estava quase totalmente perdida agora, substituída por uma sede insaciável por sangue e violência.

Cibele olhou para suas patas, suas garras afiadas e manchadas de sangue, e sentiu um arrepio de horror passar por ela.

Ela não queria ser isso, essa criatura descontrolada e selvagem, matando em nome de alguém cruel.

Mas, a cada dia que passava sob o domínio de Amarantha, a parte feérica de Cibele diminuía, enquanto a besta que ela enjaulou por tanto tempo crescia.

Naquele dia, havia algo diferente. Ela sentiu uma presença estranha no ar, uma energia que não reconhecia. Seus sentidos estavam alertas, e ela rosnou baixinho, uma mistura de confusão e agitação percorrendo seu corpo.

Algo estava acontecendo lá fora, na sala do trono, algo que ela não entendia.

Mas, de alguma forma, sabia que isso afetaria seu destino, que poderia ser sua única chance de escapar dessa prisão sombria antes que fosse tarde demais para ela.

Cibele sabia que Attor estava se aproximando, ela podia sentir o fedor dele e aquela aura ruim que ele emanava.

Entretanto, naquele dia, ele não havia ido até alí para torturar Cibele, não que Cibele tivesse como aguentar outra tortura tão cedo.

Não.

Ele carregava um corpo, uma garota.

Cibele observou enquanto ele a jogava na cela ao lado da dela, desacordada, sangrando.

Uma humana.

ㅡ Companhia pra você, vira-lata.
ㅡ Attor disse com diversão.

Cibele rosnou para ele, observando enquanto a humana ficava lá, sangrando, desacordada.

A humana.

Aquela que Rhysand havia falado sobre.

A última esperança deles escaparem daquele lugar horrível.

Cibele tentou se aproximar das grades da cela dela, mas as correntes eram restritivas demais.

Então Cibele pegou aquele resquício de magia, deixou que ele navegasse pelas celas, estancando o sangramento do nariz dela, não curando, afinal, Cibele estava fraca demais para curar até si mesma.

A humana permaneceu desacordada por um tempo, mas gradualmente seus olhos se abriram.

Eles se encontraram com a figura de Cibele, e uma expressão de choque e terror cruzou o rosto da garota.

Cibele sabia que parecia aterrorizante, bestial. Mesmo impotente, presa naquelas correntes.

A humana se encolheu na cela, se afastando das grades da cela de Cibele, olhando ao redor com olhos arregalados.

Cibele gostaria de conseguir falar naquela forma, ou ser daemati como Rhys, assim ela poderia conversar com a humana, assegurar que não queria o mal dela.

Foi quando um cheiro conhecido envolveu Cibele. Um que ela não sentia há anos.

Lucien.

Ele adentrou as masmorras, indo na direção da cela da humana.

Foi quando ele viu Cibele.

Em sua forma primitiva, acorrentada pelas quatro patas, com uma focinheira apertada.

Os olhos de Lucien se arregalaram de surpresa, misturados com tristeza e pesar enquanto ele olhava para Cibele.

Ele caminhou até a cela dela, estava trancada e ele não conseguiu entrar, então ele a observou do lado de fora por um momento, com uma expressão dolorosa no rosto.

ㅡ Cibele. ㅡ ele sussurrou, sua voz cheia de uma tristeza profunda, mas ainda assim, o Lucien que ela uma vez amou não estava lá.

O Lucien que ela amou, se foi no dia em que ele a viu matar aquele feérico tantos anos atrás.

Cibele tentou emitir um som em resposta, uma espécie de rosnado suave para mostrar que estava ciente da presença dele. E que não o queria lá.

Lucien suspirou e se afastou, adentrando a cela da humana.

Feyre, Lucien chamou a humana de Feyre.

Feyre.

A última esperança de Cibele e Rhysand, a última esperança de todos em Prythian.

Com um aperto no peito, Cibele observou Lucien curando um pouco a humana, observou eles conversando, as palavras estavam confusas, era estranho para ela, entender outros além de Rhys. Ela estava naquela forma há muito tempo, ela estava se tornando cada dia mais um animal.

Ela olhou para ele.

Lucien, que uma vez havia sido dela. Lucien, o primeiro amor dela.

Ele a olhou uma última vez antes de sair das masmorras, e não havia muito do Lucien que um dia a amou, quando ele a encarou uma última vez.

Feyre observou aquela fera de pelos brancos, acorrentada por várias correntes, seu pelo branco manchado de vermelho.

Seria aquele ser poderoso de tal forma que precisava de tantas correntes?

A fera olhava para ela com olhos inteligentes demais para ser apenas uma fera, aquela fera lembrou Feyre do feérico que ela matou com aquela flecha de freixo.

Aquela fera era um feérico, só poderia ser.

A fera parecia fraca demais, mesmo que ainda fosse aterrorizante. Fora torturada?

Feyre fechou os olhos por um instante e tentou dormir.

Uma presença fria, carregando a noite em seu encalço, adentrou as masmorras. 

Rhysand.

Feyre observou, com cuidado para que não notassem que ela estava acordada, enquanto ele a ignorava e abria a cela ao lado, a cela da fera.

Feyre observou enquanto Rhysand se aproximava daquela fera terrível, aquela besta assustadora sem temor algum.

Observou enquanto ele a soltava daquelas correntes, uma por uma. Enquanto ele tirava aquela focinheira apertada.

Observou enquanto ele se sentava no chão, e aquela fera se aproximava mancando, deitando a grande cabeça nas pernas do Grão Senhor da Corte Noturna.

Feyre observou atônita, enquanto Rhysand acariciava o pelo da criatura.

ㅡ Cibele. ㅡ ele murmurou o nome da besta.

Feyre arregalou os olhos.

Cibele? Como a irmã de Tamlin? Foi por esse motivo que Lucien parecia tão perturbado quando viu tal fera?

Cibele estava com a cabeça deitada no colo de Rhysand, seu corpo grande e majestoso tremendo ocasionalmente.

A mudança em sua postura e comportamento ao redor de Rhysand era surpreendente.

Aquela suposta fera sanguinária, acorrentada por várias correntes, parecia encontrar alguma forma de paz na presença do Grão Senhor. 

A conexão entre os dois era evidente, algo que Feyre não conseguia entender completamente.

Rhysand continuou a acariciar o pelo de Cibele, enquanto murmurava baixinho. Aquele gesto carinhoso entre aquele Grão Senhor sanguinário e a fera selvagem era uma cena estranha.

Feyre nunca imaginou que havia um osso carinhoso naquele feérico que fez Tamlin e Lucien se ajoelharem perante ele.

Mas lá estava ele, aquele mesmo Grão Senhor, sendo carinhoso com a suposta irmã de Tamlin.

Era realmente ela? A feérica daquela pintura? Como ela estava alí, presa? 

Todos na Corte Primaveril se recusavam a falar sobre ela, muitos agiam como se ela estivesse morta. 

Esse era o motivo?

Naquela noite, depois da visita de Rhysand, Cibele adormeceu enquanto observava aquela humana intrigante.

Uma humana que havia se apaixonado pelo irmão dela de tal forma, que iria Sob a Montanha para o salvar.

Cibele achava que o irmão não merecia, não depois do que ele fez com ela. Depois que ele a abandonou alí. Naquele inferno.

Feyre.

Aquela curiosa humana que havia estado nos sonhos de Rhysand e que agora era a única esperança que Cibele tinha.

A única esperança que ela tinha de ser livre.

I. Oie pessoas. O que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Mamãe Feyre Archeron finalmente apareceu. Estou tão ansiosa pra desenvolver a amizade da Cibele com a Feyre.

III. Finalmente estão acabando os capítulos em Sob a Montanha, só mais alguns e nossa Cibele finalmente estará livre. E conhecerá o Cassian.

IV. Já quero deixar avisado, que o Cassian e a Cibele não vão cair de amores um pelo outro assim que se conhecerem. Eles vão se detestar um pouco. O Cassian é muito diferente do Lucien e do Rhysand, que foram os únicos que a Cibele nutriu algum sentimento, por isso o relacionamento Cibele-Cassian, será muito diferente do relacionamento que ela tinha com o Lucien. Então paciência, porque sei que todos gostam de um bom enemies to lovers.

V. Por hoje é só, mas nós nos vemos em breve.
Byee ♡.

30.09.2023
Duda.

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