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"A terra vai tremer e os céus vão
se alinhar. Os grandiosos irão cair por terra e o mais puro dos males irá se levantar. Tudo irá se transformar quando o coração for quebrado e o sangue derramado."

....

Irina repetia as palavras em sua cabeça, ela tomaria o poder para si e honraria a sua família, destruiria todos, e faria com que eles se curvassem diante dela. A próxima deusa do universo, mais poderosa que a Mãe e o Caldeirão; pensava a mulher de cabelos prateados. Estava determinada a tomar tudo o que tiraram de si e fazer daquele lugar, e de vários outros, o seu inferno pessoal.

Ela caminhava por sua imensa casa provisória, estava escondida fazia anos, apenas esperando por sua dona voltar.
O bom é que era bem escondida dos olhos de qualquer um, feérico, humano, bruxa, vampiro, lobisomem. Qualquer coisa, protegida com uma das maiores magias negras da história de todos os universos.

Irina ficou todos esses milênios vagando de universo em universo coletando informações e aprimorando sua magia, ela se tornou fonte de magia negra, escuridão e medo. Seu poder era tão tenebroso que até o brilho e luz do local que ela passava desaparecia, por todos os universos que ela passou deixou rastros de sua presença. Alguns deles nem sobraram vestígios para contar história, ela simplesmente os destruía, pegando toda a magia para si, se alimentando deles até explodirem, como o seu planeta um dia foi explodido.

"Não é vingança, apenas estou dando o troco para o que as galáxias fizeram comigo."

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Elijah analisou bem as pessoas ali presentes que se denominavam feéricos.

Azriel era o que mais lhe agradava, ele era quieto porém sabia que por trás daquilo havia uma pessoa esperta.

Rhysand era muito egocêntrico, lembrava muito o seu meio irmão, mas ele era muito apegado a sua família, via isso nos olhos dele.

Cassian foi o que lhe agradou menos, ele era muito... não sabia explicar, fora o fato de que ele deu em cima da sua irmã incontáveis vezes embora ela tenha o ameaçado de cortar aquelas asas de morcego.

Ele colocou uma máscara de indiferença em seu rosto, precisava se manter calmo, pois precisava ser o controlado, o nobre da família, por mais que sua mente gritasse de volta dizendo que não estava nada bem.

[💫]

Hope observava alguns quadros pendurados no corredor da casa, eram belos e pintados pela mão de um verdadeiro artista.

─ Oi – Uma voz masculina soou por trás dela, fazendo a garota pular de susto.

Ela se virou para ver o dono da voz, embora sabia muito bem de quem se tratava.

Se ele falar mais uma vez da droga do pedaço de madeira eu juro que pego um e enfio em um lugar nada agradável. Pensou a morena quando ele chegou ao seu lado e observou os quadros com um certo brilho nos olhos.

─ Olha, me desculpa por... tudo. Não fui muito gentil com você quando nos conhecemos – Moon começa dizendo sem tirar os olhos do quadro, sua mãe lhe obrigou a pedir desculpas para a bela moça ou ele teria sido jogado de cima da Casa do Vento com as asas amarradas.

─ Tudo bem, peço desculpas também pelo lance da madeira e depois por ter te tirado o seu ar... e também pela surra que eu dei em você – Hope fala, por mais sinceras que suas desculpas sejam ela não perderia a oportunidade de provocar.

Moon pensava seriamente que teria sido melhor ser jogado de cima da casa, mas ele respirou fundo e estendeu o braço na direção da garota ao seu lado.

─ Você aceitaria um passeio pelos jardins? – ele força um sorriso, sua mãe também lhe obrigou a convidá-la para dar uma volta.

─ Claro, por que não? – Ela enlaça o seu braço com o de Moon e começa a seguir seus passos rumo ao jardim.

─ Você gosta de desenhar? – Ele tentava puxar algum assunto com ela, dê uma chance a garota Moon, falava consigo mesmo.

─ Sim, meus quadros não são os dos melhores mas eu gosto muito de desenhar e pintar – responde ela ─ Quem foi que fez aqueles quadros da parede?

─ Minha mãe que fez todos – os olhos violetas brilham e deu para sentir o orgulho na voz ─ Eu também gosto de desenhar, minha mãe me ensinou tudo o que sei, embora ache que não tenho tanto talento quanto ela.

─ O que você gosta de pintar? – a garota pergunta olhando para aqueles olhos encantadores, gostava de conversar com pessoas que se interessavam por arte, sempre tinha papo com elas.

─ Momentos da vida e sonhos que eu tenho – a última palavra foi proferida em um tom mais baixo ─ E você, o que gosta de pintar?

─ Meu pai também me ensinou a pintar, ele me dizia que costuma pintar quando está estressado ou frustrado. Já eu, gosto de retratar sentimentos que nem eu mesma compreendo.

─ Profundo – foi a única coisa que ele conseguiu responder, não sabia mais o que falar com a garota.

Eles pararam em um banquinho de pedra polida e se sentaram nele, o vento gelado batia nos cabelos de Hope, fazendo eles se bagunçarem e ela tentava falhando miseravelmente arrumar eles.

─ Qual é a do nome Hope? – A pergunta surgiu de repente na mente do garoto.

─ Como você sabe mataram a minha mãe quando ela me teve, meu tio Elijah ficou arrasado e disse que ela era a esperança da nossa família. Depois que tudo se resolveu meu pai teve a ideia de colocar o meu nome como Hope, para ele eu era a esperança em meio às trevas. Ele também resolveu colocar Andrea, que é o nome de verdade da minha mãe – houve uma pausa de poucos segundos antes dela perguntar ─ Qual é a do seu nome?

─ Sabe Hope, nós dois somos diferentes de tudo o que eles já viram e também temos nomes estranhos. O meu significa lua porque a minha mãe adorava olhar para o céu durante a noite quando estava grávida de mim.

─ Ela é uma fofa.

─ Só com vocês, porque comigo parece um cavalo que só dá coice.

Hope cai na gargalhada, talvez ele não seja tão ruim assim.

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Irraaaa, capítulo novinho para vocês.

Qual o seu personagem favorito da fanfic até agora?

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