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8 - O Assalto

No dia seguinte a Toulouse fez questão de que todos estivessem prontos a horas, e apesar disso não agradar á maioria, ela conseguiu o que queria. Ao contrário do dia anterior, todos estavam a horas sentados á mesa a tomar o pequeno almoço, já com os macacões vermelhos vestidos. Todos, exceto Berlim.

- Vermelho é realmente a minha cor. - disse Sara, analisando-se a si própria.

- A nossa cor. - corrigiu Finn.

- Nós estamos todos lindos. - disse o António.

- Vocês trazem a t-shirt? - perguntou a Catarina.

- Claro que sim. - disse a Reh.

- Eu não. - disse a Catarina.

- Cada um sabe de si. - disse a Sara.

- Porque é que não a vestiste? - perguntou Sofia.

- Não me apeteceu. - disse Catarina.

A conversa seguiu normalmente, quase como se o que eles fossem fazer depois fizesse parte do quotidiano deles, mas no fundo era o que Berlim tinha dito a Sofia na noite anterior: o que era suposto sentir era a ansiedade de quando se vai fazer algo pela primeira vez.

- Já estão todos prontos? - perguntou Toulouse, depois de todos terem comido.

Todos disseram que sim e levantaram-se, começando a receber as suas máscaras de Dalí e as armas falsas.

- Agora sim! - disse Finn, claramente feliz.

- Sofia... - sussurrou a Reh.

- Sim? - perguntou Sofia, recebendo um pequeno empurrão da irmã que lhe pedia para falar mais baixo.

- Nós precisamos de falar. - voltou a sussurrar.

- Oh sim, nós... Nós definitivamente... Precisamos de falar... - começou Sofia.

Reh estranhou a resposta da irmã, então olhou na mesma direção que ela. Claro. A resposta estava ali. O Berlim descia as escadas, com o macacão vermelho vestido e com a pistola.

Era difícil o macacão ficar mal a alguém, mas ao Berlim ficava excepcionalmente bem. Era realmente a cor dele, apesar de não ser propriamente o seu estilo.

- Tu és inacreditável. - disse Reh.

- Vamos para a carrinha. - mandou a Toulouse.

- Depois falamos... - disse Sofia.

Miguel ficava em casa, a tratar de tudo o que era informático: desde as câmaras de vigilância da loja até ao tempo que a polícia ia demorar até chegar ao local. Todos os outros foram até á carrinha e sentaram-se. Era uma carrinha com o estilo normal das carrinhas da polícia, ou seja, não havia lugares certos, era apenas as saliências da carrinha para se sentarem, ficando o meio vazio. Apartir dali todos tinham de usar as máscaras.

Professor e Toulouse iam á frente: o Professor a conduzir e a Toulouse no lugar do passageiro. Iam lá ficar durante o assalto, deixando-os na entrada principal e apanhando-os na saída dos fundos. O plano era basicamente seguir o Berlim e o Palermo no que eles fizessem lá dentro.

Assim que todos entraram na loja, que era um pouco grande, o Berlim pediu para todos meterem os braços no ar e o Palermo e o Pedro começaram a verificar todas as pessoas, dando tempo para o funcionário ligar o alarme. A polícia ia ter de ver que os da máscara de Dalí estavam de volta.

Após o alarme ser disparado os restantes ficavam encarregues de levar todas as pessoas até ao mesmo sítio, ameaçando-as com as armas falsas, Sofia ficava encarregue de tirar o dinheiro da máquina registradora, para que o assalto parecesse minimamente real.

Depois de receber luz verde do Palermo, Sofia saiu de perto dos restantes e foi até ao balcão, apontando a arma ao funcionário que ainda lá estava. Mas antes que conseguisse dizer uma palavra sequer, sentiu-se ser puxada para trás e logo após isso algo a entrar no seu corpo, a qual se seguiu uma dor muito forte na sua coxa direita que a fez cair no chão. Assim que se sentiu no chão olhou para a sua perna e viu um corte bastante grande, pelo qual saía muito sangue.

Reh, que estava a ver tudo o que acontecia, gritou o nome da irmã o que chamou a atenção de Pedro e Palermo que imediatamente começaram a disparar as suas pistolas para que todas as pessoas que ali se encontravam se tentassem proteger e ficassem com medo, para Berlim conseguir chegar perto de Sofia. Ele soube o que se tinha passado quando viu um dos funcionários com uma faca na mão e Sofia caída no chão, já a perder bastante sangue, enquanto gemia de dor e chorava.

- Merda, merda, merda. - disse o Belim aproximando-se e analisando a ferida. - Não consegues andar pois não? - perguntou preocupado. Sofia apenas conseguiu negar com a cabeça, a dor que sentia não a deixava falar.

- Berlim vocês têm de sair daí o mais rápido possível, a polícia pode chegar a qualquer momento. - disse o Professor que se estava a comunicar com o Berlim através de um escuta.

- SAIAM DAQUI! AGORA! - gritou o Berlim, dirigindo-se a todos os que vestiam os macacões.

- Sem ela eu não vou. - disse Reh, começando a ser puxada por Pedro.

- O Berlim toma conta dela, nós temos de ir! E não é um pedido. - disse Pedro, levando-a para fora da loja mesmo com todas as tentativas de ir ter com a irmã, sendo seguido pelos outros.

Antes de saírem, Pedro e Palermo soltaram mais tiros para que as pessoas continuassem a tentar proteger-se.

- Temos de ser rápidos. - disse Berlim.

Berlim ajoelhou-se, tirou a máscara de Sofia e virou-a para ver melhor o corte. O sangue á volta do corpo dela era cada vez mais. Berlim não entendia o porquê da ansiedade que sentia ao ver aquilo, o que era um pouco irónico tendo em conta que a tinha tentado acalmar na noite anterior. Ele já tinha magoado muitas pessoas fisicamente ao longo da sua vida, mas por algum motivo ver Sofia naquele estado estava a afeta-lo ao ponto dele querer matar quem tinha feito aquilo.

Ele levantou a cabeça e viu o homem, que olhava para Sofia como quem não acreditava no que tinha feito. Berlim apontou a sua pistola ao funcionário, fazendo com que ele largasse a faca e começasse com desculpas. Não tinha sido apenas um pequeno arranhão com a faca. Mais de metade da arma tinha entrado na coxa de Sofia, e ele ainda fez questão de pressionar a arma mais para dentro e retirá-la. Foi um ato sem piedade.

- Seu filho da puta. - disse Berlim.

Mas antes que ele pudesse continuar, sentiu a mão de Sofia no seu peito. Ela precisava de ajuda o mais rápido possível. Ao longe já se podiam ouvir as sirenes do carro da polícia e o Professor não parava de o chamar no escuta. Berlim suspirou fundo e ignorou os seus pensamentos sobre se vingar do homem, agora tinha uma maior responsabilidade nas suas mãos: tirar Sofia da loja.

- Isto vai doer sim? Mas temos de sair daqui. - disse Berlim, guardando a sua pistola e pressionando a ferida com a própria mão.

Antes de Sofia conseguir concordar com alguma coisa, não só pelo pouco tempo que teve mas também pela dor que sentia com uma mão do seu corte, Berlim agarrou nela ao estilo de noiva e foi o mais rápido que podia até á carrinha.

Assim que Berlim conseguiu meter Sofia na carrinha o Professor começou a acelerar. Toulouse estava agora na parte de trás da carrinha com um kit de primeiros socorros pronta para ajudar no que se podia meter no momento.

Berlim sentou-se no chão e posicionou o corpo de Sofia de lado e entre as suas pernas. Assim que a ferida ficou exposta todos tiveram a mesma reação: aflição. Sofia não entendia nada do que estava a acontecer; para além de ter perdido bastante sangue, a dor era extremamente insuportável.

- Sofia, vai falando connosco sim?! Não te deixes desmaiar. - disse Toulouse, após perceber que Sofia começava a ficar pálida. - Finn, eu preciso que tu agarres na perna dela e a metas para o alto ok? O corte precisa de estar a cima do nível do coração, por isso não deixes que a perna caia. Pedro, mete estas luvas e faz pressão na ferida com o pano, não pares de o fazer independentemente do que acontecer.

Finn e Pedro começaram a fazer o que Toulouse mandou sem questionarem. Os restantes olhavam para o que estava a acontecer com medo e ainda mais aflição.

- Toulouse ela está a sangrar mais. - disse Berlim.

- Isso é normal não te preocupes com mais nada que não seja manter o corpo dela o mais parado possível. - disse Toulouse.

- Tens a certeza que é normal? - perguntou Berlim.

- Sofia? Fala connosco diz qualquer coisa. - disse Toulouse, ignorando Berlim completamente.

Tudo estava a acontecer rápido de mais, então Sofia não sabia bem o que dizer, ela apenas chorava. Felizmente Toulouse percebeu isso.

- Sofia diz-me, preferes praia ou piscina? - perguntou Toulouse.

- Tu estás maluca? - perguntou Berlim. Ele só queria que Sofia parasse de sangrar, e Toulouse força-la a falar não parecia melhorar as coisas.

- Piscina. - respondeu Sofia no meio do choro.

- E preferes a cidade ou o campo? - perguntou Toulouse.

- A cidade.

Enquanto Toulouse tentava que Sofia continuasse acordada, o Professor estava a tentar passar o mais despercebido possível. Estava a ir tranquilamente pela cidade, já que eles não tinham sido apanhados pela polícia porque os funcionários não conseguiram dar informações suficientes para que a polícia chegasse á conclusão que o assalto era de risco, mandando assim apenas um carro com dois policias, mas nada que já não estivesse planeado. O plano teria sido, sabendo essa informação, eles saírem dali com a carrinha e depois ir cada um com um grupo para os seus carros, indo por caminhos diferentes, mas Sofia estava demasiado mal para que tantas trocas fossem feitas e Toulouse precisava de ajuda para conseguir fazer o que fosse necessário. Eles precisavam de Sofia viva.

O tempo de chegarem a casa foi o tempo da hemorragia parar. Saíram da carrinha, seguindo as ordens de Palermo, o António, a Catarina e a Sara.

- Já nos podem deixar com a Sofia. - disse o Professor.

O Finn e o Pedro pararam o que até então estavam a fazer com muito cuidado e saíram os dois da carrinha.

- Isto também se aplica para vocês. - disse o Professor, referindo-se a Reh e ao Berlim.

- Não. Eu não vou. - disse Reh.

- Não é uma escolha. - disse Toulouse. - Ela vai ficar bem.

Reh pareceu tão apreensiva como Berlim. Nenhum deles a queria deixar ali sozinha, e num momento em que não sabiam se ela voltaria a ficar bem ou não.

- Vão... - disse Sofia. - Eu fico bem prometo.

Sofia estendeu o braço para que pudesse dar a mão a Reh, tentando transmitir-lhe confiança.

- Não te esqueças do que estás a prometer. - disse Reh, começando a sair da carrinha e recebendo um sorriso da irmã.

- Também podes ir... - sussurrou Sofia. Durante a viagem ela tinha estado com a cabeça escondida no peito de Berlim, numa maneira de tentar aliviar a dor, então não era preciso muito para que ele a ouvisse.

- Tens a certeza? - sussurrou Berlim.

Sofia respondeu que sim e Berlim suspirou fundo, olhando para Toulouse.

- Vamos ter de lhe tirar o macacão, então eu estou a espera que sejas rápido. - disse Toulouse.

Berlim levantou-se com cuidado e saiu da carrinha, que logo em seguida foi fechada por Professor.

- Isto vai doer... - disse Toulouse, depois de ter ajudado Sofia a tirar o macacão.

- Mais? - choramingou Sofia.

Toulouse começou a limpar a ferida com soro fisiológico, cobrindo-a com uma compressa esterilizada. Durante todo este processo Sofia gemeu várias vezes de dor, mas o seu choro foi parando.

- Como te sentes? - perguntou Toulouse.

- Dói. Bastante. - disse Sofia.

- Consegues explicar o que aconteceu? - perguntou o Professor.

- Um dos homens que lá trabalhava puxou-me para trás e espetou a faca em mim e eu senti uma dor GIGANTE, mas como se isso não bastasse, ele ainda vez questão de fazer mais pressão com a faca durante uns segundos e depois tirou-a. Eu caí no chão e se não fosse o Berlim... Eu não estaria aqui. - explicou Sofia.

Toulouse e Professor entreolharam-se, quase como se falassem mentalmente um com o outro.

- Já pareces melhor do que quando entraste aqui. - disse Toulouse. - Agora só precisas de descansar. Vais começar a tomar anti-inflamatórios para termos a certeza de que tudo dentro do teu corpo está bem e se por acaso sentires que algo não está, conta-nos.

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