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14 - Descobertas

Depois de terem ido buscar as bebidas a Reh e o Pedro sentaram-se num dos bancos do festival, apenas a apreciar a música de um dos concertos.

- Já os conheces á muito tempo? - perguntou a Reh, chamando a atenção de Pedro.

- Quem?

- O Professor, o Berlim, a Toulouse...?

- A uns anos... Porquê?

- Não sei... É só para meter conversa.

Reh e Pedro olharam um para o outro. Pedro sorriu e descaradamente aproximou-se de Reh.

- Se queres meter conversa pelo menos fala sobre temas interessantes. - disse Pedro fazendo Reh sorrir.

- Então que temas queres?

- Hum... Vamos pensar... - disse Pedro dando um gole na bebida. - Se calhar sobre o facto de nós os dois termos feito o melhor plano de sempre e por isso estarmos aqui.

- O melhor plano de sempre? - perguntou Reh.

- Se a tua irmã fizer tudo certinho sim.

- Podes confiar nela.

- Vocês gostam muito uma da outra não é?

- Nós só nós temos uma á outra... Mas eu não quero falar sobre isso. Não vim para aqui para falar de coisas tristes.

- Se não nos entendemos sobre o que falar acho que o melhor é não falarmos de todo... - disse o Pedro.

Reh pousou a sua cabeça no ombro de Pedro, que definitivamente não estava á espera daquilo. Normalmente eles não tinham contacto físico, e se tinham era ele que o começava.

- Ou então podemos continuar a falar e a discordar sobre os temas... - sussurou Reh.

- Isso parece uma ótima ideia...

Reh e Pedro continuaram assim durante algum tempo, até quererem ir andar para explorar o festival.

Reh obrigou Pedro a parar perto de um dos concertos, afinal eles estavam ali para isso. Pedro ficou de braços cruzados enquanto Reh movia a sua cabeça ao ritmo da música I Wanna Be Yours. 

Quando deu por si Pedro olhava para Reh, completamente perdido nela, tal como tinha acontecido quando a levava no carro depois de terem estado no bar. Mas desta vez o que sentia era maior e muito mais forte, tanto que Pedro não conseguia controlar. Ele queria sentir-se culpado porque se tinha sentido atraído mesmo antes de a conhecer pessoalmente. Mas não conseguia. Pedro só queria uma coisa.

- Reh... - sussurou Pedro, aproximando-se dela.

Reh olhou para ele, mas não teve tempo de responder. Pelo menos não por palavras. Pedro puxou Reh para si e beijou-a, sem pensar nas consequências que isso traria depois. Ela beijou-o de volta abraçando-o por cima dos braços quando ele meteu as mãos na sua cintura.

Quando finalmente separaram os seus lábios, Pedro olhou para Reh.

- Se tu soubesses á quanto tempo é que eu queria fazer isto... - sussurou Pedro.

- Então ainda bem que fizeste. - disse Reh sorrindo.

Os dois ficaram naquela zona do concerto até acharem melhor irem saber dos outros, então nas calmas andaram pelo festival, mais distraídos um no outro do que propriamente a tentar encontrar quem quer que fosse. Foi quando foram parar atrás da área VIP.

- Eu já sabia que isto ia acontecer. - disse o Pedro com as mãos no ar.

- Tu fizeste-a mentir, não só a mim mas também ao Professor e á Toulouse, fugiste com o grupo de reféns para vires para um festival e ainda por cima vens com um dos meus casacos de terno mais caros? - perguntou o Berlim.

- Talvez... - disse o Pedro, fingindo um sorriso.

Num movimento rápido o Berlim guardou a arma e aproximou-se do Pedro, que começou a andar para trás.

- Podem acalmar-se por favor? - pediu Sofia.

- Alguém me pode explicar o que é que está a acontecer? - perguntou Reh.

- Eu só não te faço nada agora porque nós temos mesmo de sair daqui. Mas quando chegarmos a casa nós os dois vamos ter uma conversa. - disse o Berlim no tom mais ameaçador possível e fazendo contacto visual com Pedro.

- A Toulouse, o Professor, o Miguel e o Palermo chegaram a casa mais cedo hoje. - explicou Sofia. - Nós não estávamos á espera então eles apanharam-nos desprevenidos.

- Como assim desprevenidos? - perguntou a Reh, fazendo Sofia olhar para ela pelo tom sugestivo que tinha usado.

- Nós estávamos a dormir e fomos acordados pela Toulouse a perguntar-me onde é que vocês estavam. - disse o Berlim. - O meu espanto foi quando a Sofia explicou que vocês tinham fugido para virem ao festival.

- Tu contas-te? Eu tinha-te explicado o que era para fazer se se descobrisse. - disse o Pedro.

- Não, tu explicas-te o que eu tinha de fazer se o Berlim descobrisse, não se a Toulouse entrasse no quarto a gritar com uma arma apontada para mim. - corrigiu Sofia.

- E o que é que tinhas de fazer se eu descobrisse? - perguntou o Berlim, fazendo com que a Reh e o Pedro sorrissem para Sofia.

- Não queiras saber. - disse a Sofia. - Mas isso agora não importa sabem porquê? O nosso pai está cá. - explicou Sofia, fazendo com que os sorrisos da Reh e do Pedro desaparecessem.

- Está? - perguntou a Reh preocupada.

- Onde é que estão os outros? - perguntou o Berlim.

Pedro e Reh olharam um para o outro e depois para o Berlim.

- Que boa pergunta... - começou o Pedro.

- Tu não sabes onde é que estão os outros? - perguntou o Berlim incrédulo.

- Nós estávamos a tentar procura-los ok? - explicou a Reh.

Enquanto isso o Professor e a Toulouse andavam pelo festival a olhar para cada pessoa que por eles passava.

- Eles não estão em lado nenhum. - disse o Professor com preocupação.

- Isto é gigante. Não há forma de os conseguir descobrir assim. - disse a Toulouse.

O Professor ligou o escuta, depois de ficar alguns minutos a pensar e falou com Miguel. Se eles não conseguiam encontrá-los assim, iam ter de usar outros meios.

- Miguel, eu preciso que tu confirmes se os vês em alguma câmera de vigilância. - disse o Professor.

- Isso vai demorar alguns minutos Professor. - disse o Miguel.

- Assim que conseguires dá-me uma resposta.

O Professor desligou o escuta e ficou parado no mesmo sítio a olhar para um ponto qualquer.

- Sérgio? - perguntou Toulouse, chamando-o á atenção. - Eu sei que estás preocupado mas... Nós já falamos sobre isto dos planos e...

- Não é sobre o plano. - interrompeu o Professor. - Bom... É e não é.

- O que é que se passa? - perguntou Toulouse.

Durante a noite o Professor entrou no quarto que partilhava com Toulouse e fechou a porta. Ela estava deitada na cama a ler um livro, apenas com o pequeno candeeiro da mesa de cabeceira a iluminar a divisão.

- Devias ler com mais luz. - disse o Professor deitando-se ao lado dela.

Toulouse olhou para o Professor e sorriu.

- Tu sabes que eu gosto muito que te preocupes comigo, mas eu estou bem a ler assim. - disse Toulouse.

- Estás pronta para amanhã? - perguntou o Professor.

- Tu estás? - perguntou Toulouse.

- Bom... Vamos estar a meter a nossa liberdade a custa de estranhos. Devíamos estar um pouco nervosos não?

Toulouse fechou o livro e virou-se toda para o Professor.

- Sempre metemos a nossa liberdade a custa de estranhos. - disse Toulouse.

- Sim mas... - começou Professor, agarrando na mão de Toulouse. - A nossa liberdade nunca custou tanto.

Toulouse beijou a testa do Professor e puxou-o para si, abraçando-o numa maneira de o tentar confortar.

- Nós nunca chegamos a acabar essa conversa. - disse o Professor. - Mas a verdade é que eu tenho medo Leonor. Não só por poder perder a minha liberdade, mas por nunca mais de poder ver. Termos de ficar anos apenas a falar por cartas não me parece uma opção. Perder-te não é uma opção de todo. Então eu juro-te, que não importa o que acontecer, nós os dois vamos sair daqui e vamos casar.

- Eu sei disso Sérgio. Mas não quero que fiques preso a esse pensamento sim? - disse Toulouse, colocando a sua mão na bochecha do Professor e começando a acaricia-la.

O Professor agarrou na mão de Toulouse e beijou-a, fazendo-a sorrir.

- Professor? - perguntou Miguel pelo escuta.

- Sim?

- Não os encontro em nenhuma câmera de vigilância. - disse Miguel, estragando completamente o momento.

- Há algum sítio que não tenha câmera de vigilância? - perguntou Toulouse.

- A área VIP. - disse Miguel.

Professor e Toulouse começaram a ir até á área VIP, comunicando-se com o Berlim e ficando a saber sobre o Pedro e a Reh. Combinaram encontrar-se lá.

Assim que chegaram ao local, Berlim, Sofia, Reh e Pedro deram de caras com o António, a Catarina, a Sara e o Finn que ficaram surpresos ao vê-los ali.

Sofia voltou a explicar a história toda desde o início. Quando estava no final o Professor e a Toulouse apareceram.

Todos ficaram calados. Sabiam que iam ouvir.

- Vocês tinham uma regra. Apenas uma. E mesmo assim conseguiram quebra-la. - disse o Professor.

- Apenas uma? - perguntou António. - Acho que vocês precisam de contar.

- Apenas uma para estarem seguros. O pai da Sofia e da Reh está aqui e nós vamos ter de ir embora. Agora. - disse Toulouse.

- Eu não vou. - disse Finn.

- Isto não é um jogo. - disse o Berlim.

- Não é? Então ao que é que a Sofia brincou contigo? - perguntou o Finn. - E por falar em Sofia, qual parte do plano é que não entendes-te?

- Nós fomos apanhados, ela não tem culpa. - disse a Sara, defendendo Sofia.

- Silêncio. - ordenou o Professor, bastante zangado.

- Professor, o Miguel perdeu de vista o pai delas. Não se sabe onde é que ele está. - disse Toulouse.

- Como é que vamos sair daqui sem saber dele? - perguntou o Berlim.

- Não sei, mas não podemos andar todos juntos, isso vai atrair muita atenção. E deixa-los sozinhos está fora de questão. - disse o Professor.

- Isto não tinha acontecido se alguém tivesse feito o plano como deveria. - disse o Finn.

O Berlim, que já estava claramente irritado com toda a situação, empurrou o Finn contra a parede.

- Isto não teria acontecido se vocês tivessem ficado quietinhos em casa. Ela não tem culpa sozinha!

- APENAS A DEFENDES PORQUE SABES QUE ISTO TAMBÉM FOI TUA CULPA POR ACHARES QUE IRIAS TER A OPORTUNIDADE DE IR PARA A CAMA COM ELA! - gritou o Finn tentando soltar-se do Berlim, mas sem sucesso.

Todos foram tentar separa-los, mas Sofia ficou parada. Ela tinha medo de ser apanhada pelo seu pai, de ter de voltar a viver naquele inferno. Reh apercebeu-se do estado da irmã e aproximou-se dela.

- Estás bem? - perguntou Reh.

- Eu preciso de ir beber algo. - disse Sofia. - Ou de apanhar ar. Ou... Ou qualquer coisa do gênero.

Ao ver como a irmã estava, Reh saiu com ela para fora da área VIP, que era uma espécie de tenda, e foi guiando Sofia pela multidão até um dos locais onde estavam a vender as bebidas. O empregado olhou para ambas de cima a baixo e oferecer-lhes várias bebidas.

A maneira como ele olhava para elas era suspeita, mas dada a situação em que estavam aquele era o menor dos seus problemas.

- Ele não nos pode encontrar Reh. - disse Sofia, dando um gole na bebida.

- Ele não nos vai encontrar. - disse Reh. - Nada vai correr mal. Até porque, se queres que te diga, se ele por acaso conseguir nós fugimos. Nem sei como é que nunca nos lembramos disso.

Sofia ficou em silêncio apenas a beber.

- O que nos aconteceu e as pessoas que encontramos fizeram-nos melhor do que toda a nossa vida com ele. - disse Reh.

- Desculpem, princesas? - perguntou o empregado carregando um olhar cheio de segundas intenções.

As irmãs olharam as duas para ele, mas de repente a expressão do mesmo mudou completamente. Algo atrás de delas fez com que o homem a sua frente tivesse praticamente escrito na testa uma carta de perdão por ter nascido.

Sofia e Reh olharam para trás para ver o que poderia ter causado aquela reação.

- Tu só me fazes ter mais problemas. - disse o Berlim.

- Ela só estava nervosa e foi por isso que viemos até aqui. - disse a Reh.

- Por favor diz-me que sabes dele. - disse Sofia.

- Vamos. - disse o Berlim começando a andar e sendo seguido pelas irmãs.

De repente ouviu-se uma sirene de um carro da polícia. O Berlim tentou esconder-se da multidão, mas ao fazer isso não avisou as irmãs que tinham de fazer o mesmo. Assim que notou puxou a irmã que estava mais próxima para perto de si.

- Mariana? - perguntou o polícia que saiu do carro.

Era Mateo.

- Sofia, vamos. - disse Berlim agarrando-lhe na mão.

- E a Reh? - perguntou Sofia preocupada.

- Confia em mim de uma vez por todas. - disse Berlim puxando a Sofia, que ao olhar para trás viu que a irmã já estava a ser levada para dentro do carro.

Berlim e Sofia voltaram a área VIP.

- Não temos tempo para isto. - disse o Professor claramente irritado.

- Onde está a Reh? - perguntou o Pedro.

- Foi apanhada pelo Mateo. - disse o Berlim. - Nós temos de começar o plano agora.

- Desculpem eu... - começou Sofia.

- Não peças desculpa. - disse o Professor. - Já estragas-te o plano o suficiente.

- Qual plano? - perguntou a Sara.

- Nenhum de vocês se atreva a dizer uma única palavra. - ameaçou o Professor.

Sofia ficou parada. Se antes já se sentia uma traidora agora nem conseguia descrever o que sentia. E as palavras do Berlim e do Professor não tinham sido amigáveis. Ela sentiu-se sozinha e magoada. Muito magoada.

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