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11 - Confiança

Como o Berlim e a Sofia tinham feito o acordo, assim que Toulouse acordou a irmã mais velha fez questão de lhe pedir todos os tratamentos que lhe podiam ser dados, o que a mulher estranhou. Sofia não parecia ser o tipo de pessoa que iria pedir mais do que lhe davam.

- Porque é que queres que tudo esteja perfeito e o melhor possível? - perguntou Toulouse.

- Porque eu quero ficar melhor. - respondeu Sofia, dando-lhe um sorriso forçado.

- Sofia. - disse Toulouse, olhando para ela.

Desde que tinha chegado àquela casa que Sofia tinha ficado curiosa, e até um pouco encantada com Toulouse. Era óbvio que ela tinha algo com o Professor, mas a sua forma de agir era o que a tornava tão interessante. Ela não tirava partido do Professor para que tivesse o respeito dos outros, era simplesmente algo que vinha dela. Então apenas um simples "Sofia" foi suficiente para que ela se sentisse intimidada.

- ... Sim?

- Conta a verdade.

Sofia suspirou fundo, derrotada. Não que tivesse sido necessário muito esforço da parte de Toulouse para que essa derrota acontecesse.

- Bom... Ontem á noite... - começou Sofia.

Depois de ter começado a falar é que Sofia parou e pensou. Ela estava a falar com a Toulouse. A noiva do Professor. Ela não podia simplesmente contar-lhe as coisas assim.

- Eu não conto nada ao Professor. - disse Toulouse, como se lesse a mente de Sofia.

- Prometes?

- Prometo.

Sentindo-se derrotada mais uma vez Sofia acabou por contar da "fonte de ânimo" que "tinha convencido" Catarina e Reh a trazer para o quarto.

- Então o Berlim obrigou-te a pedir-me para eu te tratar melhor? - perguntou a Toulouse depois de ouvir atentamente a história.

- Para ele não contar ao Professor, sim.

Toulouse sentou-se na cama, colocando a perna de Sofia em cima das suas pernas para conseguir tratar do corte.

- Ele vai ouvi-las. - disse Toulouse.

- Não lhe contes que sabes! Ele ainda me mata. - disse Sofia fazendo Toulouse rir.

- Ele sabe que eu não sou burra nenhuma, era apenas juntar as peças. E para além disso ele não ia ficar chateado. Não contigo. - disse Toulouse começando a tirar a compressa que Sofia tinha no corte, o que a fez fazer uma careta com o ardor que sentiu.

- Como assim? - perguntou Sofia.

Toulouse sorriu enquanto desinfetava a ferida de Sofia.

- Ainda não notas-te? Até eu já ouvi por aí algumas coisas... - começou Toulouse

- Ouvis-te o quê?

- Uns rumores sobre tu e o Berlim.

- Ah sim... A minha irmã e os meus amigos acham que nós sentimos alguma coisa um pelo outro... - disse Sofia, encondendo o que tinha ouvido na noite passada.

- E o que é que tu achas disso?

- Acho que é fruto da imaginação deles.

- E porque é que achas isso?

- Porque o Berlim raptou-me e trouxe-me para aqui? - perguntou Sofia tentando parecer óbvia.

- Ele não teve escolha... mas é justo.

- Como assim ele não teve escolha?

- Ele foi obrigado a ir. Não acordou de manhã e achou que era boa ideia ir raptar alguém apenas porque sim.

- Mas porquê eu? E a minha irmã?

- Por causa do teu pai. Achava que já tínhamos explicado isso.

- Sim mas... Eu não sei se vocês sabem que a nossa relação com ele não é a melhor e...

- Nós sabemos acredita.

Sofia ficou calada com um breve momento. Era estranho tudo o que se passava, mas ainda mais estranho o facto deles saberem tudo. O que fazer, o que não fazer, como o fazer. Eles tinham tudo o que queriam, o que era mais uma razão para ter cuidado.

Toulouse apercebeu-se do silêncio de Sofia. Sabia que ela conseguia também facilmente juntar as peças do puzzle e descobrir o que quer que fosse, e isso podia ser extremamente prejudicial para o plano. Era a liberdade dela, e dos outros, que estava em jogo, então o melhor era mantê-la de baixo de olho, para que Toulouse estivesse o máximo informada possível. E isso significava que teria de jogar com todas as cartas disponíveis.

- Mas acho que nós as duas devíamos falar mais vezes. - disse Toulouse.

- Achas?

- Sim. Tu pareces simpática.

- Bom... Vamos ter mesmo de falar a menos que queiras vir trocar as compressas sem falar comigo. - disse Sofia.

- Eu nunca faria isso. Vou sempre precisar do teu concentimento independentemente de tudo, principalmente porque é para te tocar. - disse a Toulouse terminado de colocar uma nova compressa no corte. - Espero que isto tenha sido a tua ideia de tratamento perfeito.

- Tu fizeste as mesmas coisas que sempre fizeste.

- Exatamente. - disse Toulouse sorrindo e levantando-se.

- Obrigada acho eu. - disse Sofia, vendo Toulouse sair do quarto.

O Professor disse que todos, sem exceção, iriam ter de descer porque ele queria falar sobre algo importante, então, com o António de um lado, a Reh do outro e a Sara atrás de si, Sofia eu foi, ao que não se pode considerar de todo andar mas também um pouco diferente de coxear. Ela gemia de dor a cara movimento que fazia com a perna direita e só desejava que o assunto fosse mesmo importante. Quando cheguou ao andar de baixo foi deitada no sofá, já que ela impossível sentar-se porque isso fazia com que contraísse a coxa, magoando-a e podendo piorar o corte.

- Ontem não deu tempo para falarmos então hoje eu vou explicar algumas regras que vocês deviam ser seguido. - começou o Professor. - Não esperem apenas pelo Berlim ameaçar, comecem a apontar já as vossas armas para os elementos que consideram mais perigosos, assim têm a certeza de que os outros vos vão dar tempo para tirarem o dinheiro. Não esperem que os funcionários vos tirem o dinheiro, vão lá vocês. Fiquem atentos a tudo à vossa volta e o mais importante, não entrem com sentimentos para ali.

Sofia e Reh entreolharam-se. Aquilo tinha sido direcionado para a Sofia e para o Berlim.

- Sofia, no próximo assalto ficas connosco na carrinha. Não te podemos deixar sozinha aqui e quase de certeza que não vais estar boa até lá. - disse a Toulouse.

- E se ela ficar boa até lá? - perguntou o Berlim.

- Qual é a parte de que ela vai ficar connosco na carrinha que não entendes-te? - perguntou a Toulouse já irritada.

O Professor meteu a mão em cima do ombro dela, como se dissesse que não valia apena.

- Outro assunto: ontem depois do jantar desapareceu uma das minhas garrafas de vinho. Quem a tirou? - perguntou o Professor.

Sofia olhou para a Reh, para o Pedro e para a Catarina, que tinham os olhos arregalados. Por isto não estavam à espera.

- Fui eu. Depois explico-te. A sós. - disse o Berlim.

O resto da semana foi apenas baseado no plano para irem ao festival. Pedro fez questão que fosse tudo muito secreto, falando com todos os do grupo de amigos em privado. Ao mesmo tempo ia dando dicas a Sofia do que fazer com Berlim. Ele sabia exatamente o que fazer para que Berlim conseguisse ficar horas apenas ali, a admirar Sofia, o que levou a diversas piadas sobre como é que o Pedro tinha chegado a tais conclusões. Todo o processo ajudou a que Pedro começasse a ser considerado de confiança pelo grupo.

No meio de tanta agitação e preparativos, já que para além do festival também tinham o segundo assalto, sexta feira tinha chegado rápido. Mesmo tendo de ficar na carrinha, Sofia tinha de vestir o macacão e usar a máscara, para que se tivesse a certeza de que ninguém os iria conseguir distinguir uns dos outros e com alguma dificuldade, conseguiu fazê-lo sozinha, já que o seu corte apesar de ainda não ter passado a 100%, já não lhe trazia tanta dor, tal como Pedro tinha dito que ia acontecer.

Desta vez correu bastante melhor, pelo menos para eles. Sofia ficou à espera na carrinha com o Professor e com a Toulouse, com o coração e a respiração bastante acelerados. Sofia tinha medo que algo acontecesse a alguém do grupo o mesmo que lhe tinha acontecido, ou então ainda pior...

O coração dela só sossegou quando todos entraram na carrinha seguros.

- SOFIA ESTE FOI MUITO MELHOR! - gritou a Sara, provavelmente ainda com toda a excitação do assalto.

- DEVIAS DE TER VISTO OS RAPAZES BONITOS QUE ESTAVAM LÁ!!!! - gritou a Catarina.

- Tenham calma. - disse Sofia.

- Mas assim não tem graça, todos os assaltos vão ter um rapaz bonito: eu vou lá estar. - disse o Finn sorrindo

- Que autoestima alta. - comentou Sofia.

- Sempre. - disse o Finn.

- Errado não estás. - disse a Sara beijando o Finn.

Sofia procurou a Reh com os olhos. Também queria conversar com a irmã para ver se ela também estava com toda a felicidade dos restantes, mas assim que a encontrou viu-a a falar com Pedro.

Durante toda aquela semana Reh e Pedro ficaram extremamente próximos. Próximos ao ponto de agora implicarem um com o outro sobre a menor das coisas, o que por vezes chegava a ser engraçado.

Tudo o que ia acontecer naquela noite tinha sido planeado por eles: eram praticamente o Professor, segundo Pedro.

- Tu não serves para ser ladra. - disse Pedro.

- Como é que podes dizer isso? - perguntou Reh tentando fingir que estava ofendida.

- A tua cara não é nem um pouco ameaçadora. Tens de meter mais medo. Tens de ser como a Toulouse. - disse Pedro.

- Eu estou a ouvir. - disse Toulouse, que ainda se comunicava pelos escutas por causa da divisão entre a parte da frente e a parte de trás da carrinha.

- Como se tu pudesses falar. - disse a Reh. - A tua cara não é nada ameaçadora.

- É mais do que a tua. - disse Pedro.

- Não é não. - disse Reh.

- Isso é um desafio? - perguntou Pedro.

- Podem parar por favor? - perguntou Berlim.

- Pedimos perdão sua excelência. - disse Pedro, fazendo Reh rir.

Desta vez o caminho para casa foi bem mais rápido, e assim que chegaram a Sara apressou-se a ir para a casa de banho, como sempre.

Sofia foi até ao seu quarto e deitou-se na cama. Não tinha mexido um único músculo no assalto, mas ainda assim sentia a sua perna dormente.

- Podemos? Obrigada. - disse a Reh, entrando no quarto com Pedro, abrindo e trancando a porta, assustando Sofia

- O que foi? - perguntou Sofia.

- Hoje é o festival... - começou Pedro.

- Sim sim, já percebi, já me relembraram das coisas não sei quantas vezes. - disse Sofia.

- É só para não te esqueceres. - disse Reh.

- Eu não me esqueço estejam descansados. Podem ir e divirtam-se. - disse Sofia.

- Igualmente. - disse Pedro.

- Eu só estou a fazer isto... - começou Sofia.

- Para nos ajudar e não porque queres nada com ele, sim sim, já nos relembras-te disso não sei quantas vezes. - disse Reh.

Reh e Pedro saíram do quarto de Sofia e foram até á varanda.

- Estás bem? Pareces nervosa. - disse Pedro.

- Como é que queres que eu não esteja nervosa?

- Nada vai correr mal. E se correr... Bom... - começou Pedro, agarrando nas mãos de Reh. - Estamos nisto juntos.

- É... - disse Reh sorrindo, recebendo um sorriso do Pedro de volta. - Mas não te esqueças do que disseste sobre a minha cara, não me vou esquecer.

- Oh lá vamos nós... - começou Pedro.

E por um momento todos acharam que aquilo fosse uma boa ideia.

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