23 de outubro de 2007
Iniciava-se uma aliança que, por sua vez, resultaria em vários crimes.
Nossa aversão pelo "bem" sempre foi motivo de disputa, enquanto minha companheira fechava os olhos para as questões burocráticas do hotel.
Encontrávamo-nos no quarto de número 345, onde costumávamos contemplar a chuva pela janela, ao som de "Lovesong" de The cure 1989, dançando com elegância.
Temos também nossos hábitos saudáveis, afinal, por que não?
Estávamos tão entusiasmados por nos mudarmos para uma rua tranquila de Nova York. Lá permaneceríamos, tomando café, assistindo e rindo, até que chegasse a hora de irmos trabalhar.
Vestimos as luvas pretas; ela empunhou uma escopeta. Trocamos olhares e sorrisos.
Entramos no carro e encontramos documentos nos bancos traseiros. Os dados que buscávamos estavam incompletos: a foto do sujeito, seu endereço, sua ocupação e o que ele escondia debaixo do tapete.
Nome do Sujeito: Lirian Bernadez
Idade: 34 anos
Ocupação: Porteiro na 98ª unidade responsável pelo armazenamento de materiais explosivos.
Morava na vigésima quadra da rua mais famosa de Nova York, no andar 301. Subimos com cautela, minha companheira empunhando a escopeta e eu portando minhas habilidades em artes marciais. Ao me abaixar para inserir a chave, é importante mencionar que temos espiões especializados em descobrir e analisar situações como essa, o que justifica termos uma cópia da chave.
Ao abrir a porta com um chute rápido, ele percebeu a movimentação, mas minha parceira é ágil demais no gatilho, atingindo-o em cheio no coração, fazendo-o cair de costas no meio da sala.
Mesmo sendo noite, não nos importamos com o barulho da escopeta. Descemos tranquilamente, nossas roupas escuras nos permitiam passar despercebidos por qualquer olhar indiscreto.
(Gostaria de ressaltar que é uma tradição familiar que os indivíduos destinados a morrer por nossas mãos devem ser exclusivamente mortos pelos líderes. Portanto, eu e minha parceira só podemos negar essa regra em casos extremos ou em situações de combate envolvendo muitas pessoas.)
Prosseguindo com nossa noite, dirigimo-nos a leste, a aproximadamente 1km de distância, desta vez em direção a um posto cujo proprietário esteve envolvido no financiamento de sequestros. Seus subordinados trabalhavam no posto e todos estavam envolvidos, desempenhando diferentes funções para tal propósito. Normalmente, dividiam o resgate das vítimas, mas na maioria das vezes acabavam por assassiná-las mesmo após receber o dinheiro.
O dono do posto não residia no local, mas nosso objetivo era não apenas destruir o local, mas também seus pertences. Tratava-se de um posto com apenas um vigia, tornando a tarefa extremamente fácil.
Lentamente, desatei as cordas que estavam presas na parte inferior do carro, sob os bancos. Minha parceira aguardava meu sinal enquanto o vigia patrulhava de um lado para o outro. Coloquei um cigarro na boca, movendo-me com cuidado, e indiquei com um sinal de cabeça para cima e para baixo.
Posicionado à esquerda do posto, minha companheira retirou uma de suas granadas de fumaça. Coloquei um par de óculos de visão noturna simples e, quando a fumaça se dispersou, chegou a hora de agir. Avancei por trás dele enquanto ele sacava a arma, atento ao redor.
Por trás, imobilizei suas articulações traseiras dos joelhos, prendendo-as com a corda sobre seu peito e envolvendo sua mão com firmeza, causando-lhe dor nos pulsos e forçando-o a soltar a arma. Diante de seus gritos, enrolei a corda ao redor de sua boca e depois sobre sua perna direita, assemelhando-se a uma borboleta dentro de um casulo.
Minha parceira e eu o levamos para longe, do outro lado da rua. Em seguida, peguei os galões de gasolina e os espalhei por todo o posto. Acendi um fósforo e o lancei sobre o local antes de sairmos calmamente dali, indiferentes à ativação dos sensores de movimento e alarmes de incêndio.
O barulho continuava a ecoar enquanto nos afastávamos em direção à residência dele, localizada a 5km do posto.
Eu queria ele com as minhas mãos.
Entrei quebrando a porta com um chute só, e a proncesa me esperava na escada.
Ele encontrava-se em seu aposento, presumivelmente entregue ao sono, quando foi surpreendido pelo sutil ruído que denotava a iminente chegada à porta. Indivíduos de tal natureza são conhecidos por sua astúcia e discrição.
Em um aposento adjacente, adentrei silenciosamente, deparando-me com uma janela encostada à parede. Circundando o edifício por fora, desloquei-me da janela do quarto vizinho até a do recinto onde ele se encontrava. Enquanto o indivíduo, alarmado, mantinha a mira de uma pistola na direção da porta, aproximei-me sorrateiramente por trás. Num ágil movimento, desarmeio-o e desferi-lhe um golpe preciso no rosto. Em seguida, com destreza, projetei-o contra a parede, ocasionando a queda de um abajur e de um quadro pendurado.
Ligeiramente atordoado, avancei com ímpeto e desferi um golpe certeiro com o joelho em sua cabeça, concluindo assim a missão. Deixando o aposento através da porta do quarto e, posteriormente, pela entrada principal, que fora danificada durante o ocorrido, encontrei-o na escadaria e partimos juntos.
Naquela única noite, perpetrámos 10 delitos.
Gostaria de saber como surgiram essas alianças?
Hoje completo 22 anos de vida. Quando eu tinha apenas 7 anos, meu pai, que exercia com paixão a profissão de corretor, foi injustamente demitido sob falsas acusações de desvio. A verdade veio à tona somente quando eu já era mais velho. Mesmo após sua demissão, ele foi obrigado a enfrentar as consequências de um crime que nunca cometeu.
Foi uma pena ver meu pai ser penalizado de forma tão injusta, acabando por permanecer na prisão até seu falecimento em decorrência de complicações causadas pela asma. Minha mãe, por sua vez, sustentava nossa família trabalhando em um restaurante. Desde os meus 10 anos, me vi obrigado a me virar sozinho e, nessa mesma idade, vivenciei o momento em que ela chegou em casa passando mal, vindo a falecer sem que eu soubesse ao certo a causa. Os policiais optaram por informar meus avós ao invés de mim.
Mesmo diante das adversidades, prometi a mim mesmo que seria melhor, continuei estudando e me esforçando. Ah... suspiro... Este mundo me causa repulsa! Todos parecem frágeis, melancólicos e inertes diante das circunstâncias. Mulheres jovens e adultas se entregam à vulgaridade, envolvendo-se com qualquer um, enquanto homens miseráveis buscam se aproveitar de situações para obter vantagem e causar danos. Que geração lamentável.
É triste observar como os mais autênticos são frequentemente trocados por algo inferior, não é mesmo? Sinto como se tivesse amadurecido precocemente, percebendo e compreendendo quando alguém mente.
Após concluir minha formação universitária, ingressei no setor de embarques e trabalhei incansavelmente, ultrapassando as expectativas sem receber a devida remuneração. Perdi cinco preciosos anos nessa corrida dos ratos até ser finalmente promovido, apenas para ter meu cargo injustamente questionado e negado. Fui abruptamente dispensado sem sequer receber meu último salário. Tentei minha sorte em treze empregos diferentes e embora eu me desse bem em quase todos os desafios propostos, percebi que nenhum deles me levava a algum lugar significativo.
"Tudo desprovido de amparo, essencialmente, é uma existência falha. O que se poderia esperar agora?
Dirigi-me a um restaurante para saborear uma xícara de chá de canela e café. Sentado à mesa, observando a porta da cozinha, estendi as pernas sobre a mesa e relaxei, entregando-me ao silêncio opressivo.
Refleti sobre a hipocrisia deste país; aqueles que menos matam podem ser vistos como maus, enquanto os que mais matam são considerados heróis. Aqueles que criticam o consumo de carne são os mesmos que a consomem. Quando alguém de dentro do país denuncia o mal, ninguém quer ouvir e continuam a acreditar em fantasias. Bem, eu sou contra utopias e hipocrisias. Deveria acabar com esses propagadores de mentiras, aqueles que por trás realizam o mal e pintam-no como bem.
Um bilhete caiu sobre a mesa; um número de loteria. Não posso acreditar nisso, mas o guardei no bolso.
A garçonete aproximou-se.
Garçonete: "O senhor deseja apenas o café?"
Eu: "Bem, o que mais poderia desejar neste mundo?"
"Quiçá ouvir algo sombrio enquanto contemplamos este véu de ilusão...
Garçom: "Não precisa disso, jovem, o mundo está repleto disso."
-- Todos nós sofremos um pouco e experimentamos, vemos e ponderamos sobre várias coisas. Vitimar-se ou tolerar a própria tolice apenas evidencia imaturidade; devemos enfrentar o medo e os problemas, não é?
Garçom: "É, talvez... Me chamo Darya, e o seu?"
-- Macron Vila.
Darya: "Seu nome é marcante."
Ela sentou ao meu lado.
Darya: "Parece que hoje não há muitos tolos para preencher esta cela, acho que só você."
-- Ah, esperta você. Deve ser uma dessas princesas insolentes, não?
Darya: "De onde você é?"
-- De lugar nenhum. E você?
Darya: "Sou de lugar nenhum também?"
-- Detesto rodeios. Não sei por que uma garçonete aleatória está conversando com um depressivo aleatório.
Darya: "Não sei se foi aleatório. Vem cá, gosta de sair?"
-- Não, não gosto.
Darya: "Mas já quis alguma vez?"
-- Não, nunca quis.
Darya: "Então gosta de ser aborrecido?"
-- Sim, gosto mesmo.
Darya: "Encontre-me às 9h no Center Jazz."
-- Está me convidando para sair?
Darya: "Sim, não finja ser desatento. Você é interessante; espero que sua mente corresponda ao que demonstra ser."
-- Realmente encantador, uma mulher decidida; algo muito raro. Espero que não seja da mesma estirpe das outras; não aprecio sinais de trânsito desordenados.
Darya: "Posso não ser tão agradável, mas não sou um sinal desordenado, penso eu."
-- Então acredito que vamos nos dar bem; parece que nossas conversas se assemelham.
-- Onde conseguiu essa tatuagem? (Ela tinha três cortes, que iam da arcada dentária até a sobrancelha, do lado direito do rosto).
Darya: "Bem, eu consegui em uma boa briga."
-- Então você também pratica artes marciais; que ótimo. Surpreenda-me. Está escurecendo, princesa. Devo ir embora. Até amanhã no Center Jazz. Até mais.
Darya: "Venha elegante, é jazz, está bem."
-- Claro, estarei lá.
Saí sem olhar para trás. Não consigo acreditar que esse tipo de coisa possa ser real, mas se for para mim, seria ótimo.
Fui para uma pequena casa que aluguei nos arredores da cidade de Portugal, o que não é ruim, mas para alguém como eu é péssimo.
Deixei o bilhete em cima da geladeira com um jarro em cima para não voar.
Droga, eu não tenho roupas. Como vou para um centro de jazz?
Depois eu resolvo isso. Vou me alimentar com alguma coisa, usando as poucas moedas que eu tinha. No mercado, só dava para comprar um copo de sopa, mas que ótimo, sem dinheiro e sem roupa, como pagar o aluguel?
À tarde, eu sabia que às 9h da noite deveria aparecer, mas... Talvez...
Por volta das 15h, liguei a TV. Por coincidência, estava passando o prêmio da loteria, 150 milhões. Eu sabia que não ia ganhar, mas peguei o bilhete...
◣◥◣◥◤◢◤◢◣◥◣◥◤◢◤◢◣
◥◣◥◤◢◤◢
9h pm..
Estava chegando ao center jazz, já que nunca me sentir livre o suficiente para pensar e fazer o que bem enteder, eu custumava praticar diversas danças e diversas lutas, sozinho.
E agora nada mais me importava mesmo, entrei fazendo barulho abrir as portas, e fiz a posição de Michael Jackson, com as duas mãos para cima,e os pés unidos.
Na hora todos do jazz não entederam nada.
-- qual é pessoal, desculpem eu prefiro mais pop.
Darya estava setanda em um banquinho extremamente elegante, uma roupa que parecia muito as das noites frias em paris.
Darya-- Uh eu disse para vir elegante, e você me hulmilha?
-- Que isso, você tem muito mais bom gosto.
Darya-- Bom vamos curtir o jazz?, aquele com trombete é o Carlos, o do baixo é Felipe, a do vilão é Helena, a do safagone é Mirian, esses são meus amigos.
-- Legal mima bandas?, legal ter amigos em uma banda de jazz.
Darya-- É eu mimo sim.
.....
Rimos, escutamos muito jazz, tomamos café e comemos bem, quando saimos começou a chover, tirei o palitor e cobrir ela e corremos até o subirterranio ferroviario.
Ficarmos lá até a Chuva cessar.
Ela era muito semelhante a mim.
( o tal palitor so vou possivel comprar, porque advinha, recebir uma herança herdada)
O destino pregou essa pesa, mas não se engane Ha. Ha.O destino no nesse livro ne.
Bom depois de um tempo, concordavamos com praticamente tudo, e o que mais concordavamos é que os homens mals não deveriam ter espaços no mundo.
E com mais um tempo percebemos que deixamos de gostar, e passarmos a amar, até que nos decidimos casarmos.
Três anos depois, manti-me com muitos investimentos, com uma fortuna na casa de bilhões, e nos dois fundamos um grupo, o que seria aliança de hoje, Jogamos secretamente na depp web, recrutando um exercito de justiceiros fora da lei.
"Encontramos indivíduos extremamente habilidosos, incluindo hackers, especialistas em técnicas de espionagem, entre outros.
Nunca havia tirado a vida de alguém, mas quando o dia chegou e um psicopata foi libertado, nossos homens descobriram onde ele estava. Esse foi o meu primeiro crime. Apesar da minha frieza, as experiências pelas quais passei e todo o treinamento, tomar coragem para cometer o primeiro ato foi horrível.
Você não acha que apenas pessoas suficientemente destemidas se uniriam ao grupo para se tornarem mercenários contra criminosos? E não seria uma loucura nos unirmos secretamente?
No futuro, tomamos posse do tráfico de armas e destruímos os embarques desses barcos com todos a bordo. Crescemos e formamos uma aliança forte, denominada Cold.
Adquiri um hotel com as siglas TCD: The Cold Ones.
Enquanto afirmávamos que significava "Trabalho Circular Diplomático", como desculpa para hospedar os ricos.
Nosso próprio hotel, um para lucrar e outro para cometer crimes. Atraíamos os suspeitos para nosso estabelecimento e lá realizávamos nosso trabalho, tendo liberdade para executar o serviço e nos livrar deles.
Uma vez por ano cada um, enquanto os demais ocorriam em qualquer lugar.
Assim foi que tudo começou.
(Nada justifica nada, nem mesmo o fato de esses indivíduos malignos "merecerem" o que fazemos, mas decidimos. Sabe, acho que o mundo precisa de uma limpeza.)
(Nosso estimado escritor irá transitar para outra parte da história e fará isso outras vezes)."
◣◥◣◥◤◢◤◢◣◥◣◥◤◢◤◢◣
◥◣◥◤◢◤◢
-Macron vila
-Darya Monteiro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro