-Sim, desculpe mestre. - Soraya sussurrou, sua voz saiu trêmula enquanto ela se empurrava para fora da mesa. - Onde você quer fazer, mestre?

Simone sorriu enquanto aproximava-se da garota, suas mãos pousaram sobre cada lado da cintura da alemã, onde ela tomou impulso colocando-a sobre a mesa.

-Bem aqui. - Suas mãos. deslizaram por entre as coxas de Soraya, afastando-as sem cerimônias - Diga-me. - Ela molhou os lábios ressecados com sua língua seus olhos nunca deixando os da garota a sua frente - Diga-me que posso colocá-lo em qualquer lugar. - Ela inclinou-se para frente, uma mão apoiada sobre a mesa, com rosto próximo ao dela. - Diga-me que você é minha, e que eu posso foder você da maneira que eu tiver vontade. - Seus lábios pastorearam a pele suada do ombro da mais nova, seus dentes raspando delicadamente a pele. - Eles vão adorar ouvir isso.

Soraya suspirou, embora seu corpo estivesse no limite, beirando a exaustão, ele reagia a cada respirar da morena a sua frente. Soraya Inclinou o rosto para o lado, seu nariz tocando superficialmente os cabelos negros de Simone. - Eu sou sua.. - Ela fechou os olhos, apreciando o cheiro de hortelã que vinha dela. - Me faça sua, do jeito que você quiser.

Simone sorriu arrogante, voltando seu rosto para encarar a jovem. Seus olhos fixaram sobre os lábios avermelhados da garota, para logo descerem até as coxas dela.

-Aqui mesmo?- Ela perguntou, deslizando a cabeça do brinquedo entre as dobras encharcadas dela

-Sim, mestre.

Simone riu nasalado dando um passo para trás. Soraya observou Simone caminhar pelo quarto até estar novamente diante da cómoda. A loira mordeu os lábios permitindo-se apreciar o corpo de sua cliente. Coxas grossas, bunda grande e arrebitada, os cabelos negros que calam como cascata sobre as costas delineadas da morena, pele branca e macia, completavam um conjunto delicioso que era Simone.

-Eu preciso ouvir você implorar. Eu preciso que você implore por mais cada vez que eu meter em você. - Simone  falava enquanto tomava os grampos de mamilo da última prateleira. Ela caminhou de volta para Soraya, um sorriso sedutor fixado no canto dos seus lábios. - Você já usou um desses antes?

-Não, mestre.

Simone lambeu os lábios mais uma vez e então colocou os grampos ao lado de Soraya, sobre a mesa.

-Então eu preciso prepará-la para isso. - Sem dizer mais nada, a morena curvou-se sobre Soraya, fazendo assim que a pequena garota pendesse seu corpo para trás.

A mão da morena pastoreou por toda a barriga chapada da loira, enviando ondas de prazer por todo o corpo da mais nova, Simone observava encantada os seios da prostituta pouco a pouco tornando-se rijos.

- São perfeitos. - Lentamente ela dedilhou as pontas de seus dedos pela lateral do corpo de Soraya, traçando o seio direito com o indicador - Cabem inteiros na minha boca. - Simone ergueu seus olhos para ela. - Me agradeça quando isso acabar.

Soraya corou sobre o olhar intenso da morena, ela iria perguntar o porquê, mas todo seu raciocínio lógico evaporou quando Simone cobriu a pele da garota com seus lábios. A loira gemeu rouca, sentindo um arrepio descer por toda a sua espinha, a língua quente da mais velha deslizava por entre os seios dela, uma de suas mãos a segurava e mantinha a prostituta firmemente próxima a si.

Simone assoprou, mordiscou, lambeu, sugou, cada um dos seios de sua prostituta, seus dentes de dedos deixando marcas avermelhadas pelo colo da garota. Quando se deu por satisfeita, ela afastou-se tomando o grampo em uma de suas mãos. Engatou um, testando-o com um leve puxão, e então engatou o outro, sorria para a imagem perfeita a sua frente. Simone puxou os grampos através da corrente que esse sustentava. Soraya guinchou e olhou para baixo, aquela era uma sensação diferente de tudo que já havia sentido, era dolorosa, mas ao mesmo tempo boa

-Esses grampos são como uma coleira. - Ela disse suavemente, seus olhos subindo para o pescoço de Soraya. A morena fez uma pequena nota mental de dizer a Damares para estocar coleiras no armário - Puxá-los é a minha maneira de manter você na linha. Cadelas obedientes ganham sua recompensa. - Ela pontuou sua fala com leves puxadas. - Mantenha seu estúpido tesão, e controle a si mesma. Entendeu?

-Sim mestre.- Soraya arfou quando Simone puxou os grampos mais uma vez. - Estou tão molhada.

Simone aproximou-se da garota, seus dedos pastoreando a boceta quente e escorregadia da mais nova

-Eu sinto. - Ela deslizou seu polegar sobre o pequeno clitóris pulsante da prostituta de forma áspera. - Me fala Soraya... Diz pra mim à putinha que você é.

Os olhos de Soraya estavam fechados, a garota gemeu quando Simone puxou o grampo rudemente, Intercalando cada puxada com deliciosos tapas em sua boceta.

-Oh, inferno - Arfou e cravou suas unhas na lateral do corpo da morena, o calor Insuportável do seu corpo crescendo cada vez mais. - Eu sou uma puta… uma puta mestre.

-Minha cadela. - Simone disse possessivamente, ela afastou as pernas da prostituta, percorrendo toda sua mão sobre a coxa da garota, elevando-a e a colocando sobre o seu quadril. - Sua vadia. - Ela pendeu a cabeça para trás, lambendo os lábios quando sentiu Simone  deslizar o dildo por toda sua boceta, de baixo para cima, forçando e retrocedendo a cada pincelada.

-Olhe só para você. - A morena zombou. Ela precisava fazer Soraya se sentir humilhada, por mais que tudo o que ela queria era mergulhar para dentro dela e foder a sua boceta apertada até amanhecer o dia. - Você está sentada aqui, pingando, gemendo. Implorando pelo que eu vou te dar. - Ela inclinou-se para frente percorrendo toda sua lingua pelo pescoço da mais nova - Implorando para que eu te ensine como é bom. - Simone mordiscou a pele suada, sugando com força logo em seguida. - Você precisa do meu pau, você precisa que eu te foda - Sua mão escorregou novamente pela coxa da garota, suas unhas fazendo o mesmo trajeto. - Diz pra mim que você quer a merda do meu pau, Soraya. - Todas aquelas sensações estavam deixando Soraya tonta.

-Eu preciso mestre, dentro, por favor.

Simone rugiu, toda a merda daquele sentimento de poder estourando por cada vela do seu corpo, bombeando o desejo visceral

-Então toma.

O corpo de Soraya pendeu para frente quando Simone estocou o brinquedo fundo para dentro dela. A loira agarrou-se no corpo da mais velha, estava desesperada para sentir o corpo pálido contra o seu, seu gosto, seu cheiro, ela queria provar cada pequena coisa da mulher que estava a fodendo tão bem.

Simone estremeceu quando sentiu a boca quente e macia da garota em seu pescoço, ela gemeu audível quando sentiu a língua quente e molhada de Soraya serpentear por cada pelo, sugando a pele com fome. A mão da morena deslizou para o quadril da garota apertando-a cada vez mais contra si

-Minha vadia, minha cadela. - Simone grunhiu para si mesma, enquanto revezava em estocadas lentas e longas para rápidas e frenéticas, aproveitando cada mísero segundo. - Abra mais as pernas, eu quero ir mais fundo. - Ela ordenou, sua outra mão afastando Soraya de seu corpo até que a garota estivesse deitada sobre a superfície da mesa. Simone queria ter certeza de que a menor nunca se sentiria assim novamente, a não ser quando estivesse com ela. Ela queria ser a única a lhe proporcionar isso, ela queria ser lembrada a cada transa frustrada, a cada dia desperdiçado.

Ela grunhiu levando a perna de Soraya que estava em seu quadril para descansar em seu ombro. Soraya abriu as pernas o máximo que podia, sentindo o dildo deslizar mais fundo. Simone sorriu para si mesma, seu quadril indo de encontro ao da loira cada vez mais forte. A menor tinha as bochechas coradas, e boa parte de seu cabelo estava grudado em sua testa e costas.

-Isso… Desse jeito Soraya... - Ela gemeu, virando seu rosto para beijar o tornozelo da garota abaixo de si. - Estou tão perto..

-Mais forte mestre - Soraya implorou. - Mete mais forte, por favor.

E foi exatamente isso o que ela fez ao mesmo tempo em que se sentia desfazer. Suas estocadas estavam rápidas e erráticas, o som familiar de pele com pele soando em seus ouvidos, seu gozo escorrendo por sua coxa, melando toda sua perna. Soraya gritou em seu próprio orgasmo, Simone rosnou vezes e vezes seguidas vadia, como um mantra, enquanto a loira gemia manhosamente mestre.

Ambas desabaram sobre a mesa, respirações sôfregas e corações acelerados. Simone fracamente conseguiu soltar-se do brinquedo e tomou a mão de Soraya puxando-a para a cama. A loira engoliu em seco, não tinha certeza se poderia aguentar mais. Em vez disso, a morena deitou-se trazendo Soraya consigo.

-Mestre?

-Sim, Soraya. - A morena suspirou, seu corpo todo relaxando contra os lençois enquanto ela abraçava a prostituta.

-Eu pensei… Pensei que foderiamos a noite toda - Disse incerta

-lamos, mas você está muito cansada. - Simone sussurrou.

-Não… Mestre. - Ela fez uma pausa. - Eu posso continuar… - Ela viu Simone balançar a cabeça enquanto sorria. - Por favor, você gastou tanto comigo… Eu juro que…

-Soraya, por favor, vá dormir.

A loira mordeu os lábios ainda incerta de se aquilo era certo.

-Boa noite, senhora.

-Boa noite, Soraya.

Na manhã seguinte, Simone acordou com seu despertador tocando no bolso da calça. Ela rapidamente se levantou para desligá-lo e olhou para cama, vendo a pequena garota que ainda estava dormindo. A morena sorriu enquanto tratava de se vestir. Ela olhou uma última vez para Soraya e saiu do quarto rumo ao andar de baixo.

-Bom dia, Simone. - Disse Damares com um sorriso brilhante assim que a morena apareceu no hall. Simone ficou surpresa, ela não esperava encontrar alguém ali tão cedo.

- Bom dia, Damares. - Ela lhe ofereceu um sorriso cortes. - Não achei que alguém estivesse acordado a essa hora.

- Deus ajuda... - Deixou a frase no ar enquanto sorria divertida. - E então, sua noite como foi?

- Excelente, como sempre.

- A garota nova… Foi como você esperou? Foi um dinheiro bem aplicado? - Simone não pôde deixar de rir, ela abotoou seu casaco ajeitando-o ao corpo.

-Foi uma ótima negociação, Damares. Sua resistência não é das melhores, mas ela é quente, muito quente.

-Fico feliz em ouvir isso. Verei você em breve então?

A morena olhou para cima em direção às escadas, antes de voltar sua atenção para a porta.

-Com toda a certeza.

☆

Olha quem voltou😉