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Capítulo 2 - Felix


~2~

Felix era filho de políticos na Austrália. Sua família de origem coreana havia mandado ele para morar com seus tios em Seul justamente por Felix ser gay e se meter em problemas. Eles protegiam a ideia de família tradicional e ter um filho gay podia acabar com a candidatura deles.

Felix sempre foi um verdadeiro rebelde. Ele vivia o que acreditava e fazia o que desse na telha. Seus pais eram corruptos e mentirosos querendo mostrar uma família que nem existia como candidatura. Felix era obviamente uma ameaça à eleição de seu pai. Por isso foi enviado para ser observado por seus tios em outro país para ficar longe. A justificativa dada ao povo é que Felix viajou à procura de suas origens, para saber mais sobre a sua família. Mas, na verdade, Felix estava vivendo com os tios que eram verdadeiros malucos fanáticos.

Felix já havia apanhado diversas vezes de sua avó, ela abominava o que Felix era. Abominava ouvir ele dizer em alto e bom som que era gay e que não era errado amar.

Ele já havia tentado fugir de sua família diversas vezes para contar a verdade por meio de sua rede social, mas era impossível. Ele era como um prisioneiro na casa de sua própria família. Ele sabia falar coreano o que era mais perigoso ainda. Pois podia se comunicar mesmo em outro país para conseguir um telefone e acabar com essa farsa de seus pais.

Em uma noite Felix conseguiu fugir, ele usava calças largas e blusa preta, corria com seus cabelos platinados à procura de alguém para pedir ajuda. Suas pernas doíam de tanto apanhar com a vara de sua avó por ser homossexual. Ele sentia dores nas pernas, por isso não corria com tanta velocidade. Seus pés descalços na rua fria dificultavam mais ainda o processo. Ele encontrou então uma mulher e a parou para pedir ajuda, mas a mulher se assustou de início, pelo seu jeito desesperado e pelos machucados em toda parte, ele tentava explicar em coreano e pedir ajuda, mas estava tão cansado e desidratado que dizia coisa com coisa.

- Socorro, celular, me empresta, por favor, socorro.

- Garoto, você está precisando de ajuda? Precisa fazer uma ligação, é isso?

- SIM, SIM!

- Vamos até a delegacia, eu te levo.

- Rápido.

- Yongbok! - Seu tio havia o encontrado - Me desculpa moça, esse é meu sobrinho. Ele tem algumas doenças mentais, me desculpe o transtorno.

- Desculpa senhor, mas como posso acreditar em você?

- Aqui, a identidade dele.

A moça verificou e era realmente a identidade do garoto, então acreditou em seu tio.

- Entendo, desejo melhoras.

- Obrigada senhora, muito obrigada pela compreensão e desculpe o incomodo.

- Não! Me ajude!

- Vamos Yongbok! Está causando medo na moça, você tem que tomar seus remédios.

Felix foi arrastado até em casa.

- Seu gayzinho de merda! Quase ia fodendo com tudo!

Felix chorava de raiva por quase ter conseguido e por ter sido pego.

- Vamos ligar para a igreja, no acampamento ele vai se tratar e não vai ter como escapar. Talvez volte até sendo homem de novo. - Dizia a avó de Felix - Eu disse para fazer isso desde o início! Ninguém me escuta.

- Mãe, e se descobrirem? Tem certeza que é o melhor lugar?

- Eu pago uma boa quantia à igreja, ninguém vai descobrir e ele vai voltar homem.

- Do que vocês estão falando? Para onde a vovó quer me mandar?

- Não se meta, é para o seu bem.

No mesmo dia, Felix foi deixado no acampamento. Sua reação ao descobrir que estava em um acampamento de "cura" gay foi de completo desprezo e desespero. Como ainda podia existir uma barbaridade dessas? Sua adaptação foi a mais difícil. Felix tinha a cabeça dura e um pensamento fixo de acabar com toda aquela injustiça. Ele passou meses em confinamento e recebeu punições terríveis durante esses meses. Até que então ele cedeu. Não tinha como fugir, não tinha o que fazer. Ele apenas cedeu a ideia de que ficaria preso ali para sempre, pois jamais deixaria de ser gay. Ele nasceu assim. Realmente a sua família tinha lhe prendido ali para sempre.

Após algumas semanas se comportando bem, sem mostrar nenhuma rebeldia, somente tristeza e cansaço, ele foi finalmente para o tal acampamento de fato. Saiu do confinamento de seu quarto. Havia vários jovens como ele de idades semelhantes. Eles faziam tudo que mandavam e seguiam as regras para saírem o mais rápido possível dali.

Foi então que Felix começou a fazer algumas amizades. E dessas amizades sua ambição de sair dali voltou com tudo. Podia demorar quantos anos fossem precisos, mas Felix jamais iria desistir, ele ia sair dali e denunciar tanto sua família por cárcere privado quanto aquela organização ridícula. E ele tinha apoio e novas amizades.

Um dia teve a chegada de um novato. Felix viu quando ele chegou e temeu pelo garoto. Ele parecia revoltado quando chegou ali. Não queria que ele sofresse o que ele sofreu. Ele se viu no garoto.

Passada uma semana ele ainda estava confinado e Felix temia por ele. A feição que tinha visto no dia que o garoto chegou era de uma depressão profunda. Ele temia que o garoto passasse o pior e não fosse capaz de aguentar e sobreviver naquele inferno. Até que na segunda semana, finalmente Felix viu seu rosto de novo.

Ele vinha comer pela primeira vez com os outros. Felix viu que ele não expressava mais tristeza e sim vazio.

Ele era diferente dos outros novatos que chegavam e eram alienados para saírem de lá, Felix percebeu no olhar do garoto que ele era uma pessoa diferente, como ele e seus aliados. No momento certo, Felix conversaria com o novato. Mas antes precisava ter certeza de quem ele era. Mais um alienado ou um rebelde disfarçado como ele.

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