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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO TRINTA E SETE
─── AMALDIÇOAR OS SUSTOS E OS DIREITOS DOS ELFOS

A TEMPESTADE HAVIA se dissipado na manhã seguinte, embora o teto do Salão Principal ainda estivesse sombrio; nuvens pesadas de cinza peltre rodopiavam no alto enquanto Charlie, Harry, Ron e Hermione examinavam seus novos horários de cursos no café da manhã.

— Hoje não está ruim... Lá fora a manhã toda. — Disse Ron, que estava passando o dedo pela coluna de segunda-feira de sua agenda. — Herbologia com os Lufa-Lufas e Trato das Criaturas Mágicas... Caramba, ainda estamos com os Sonserinos.

— Dupla Adivinhação esta tarde. — Harry gemeu, olhando para baixo; é seu assunto menos favorito, além de Poções.

— Você deveria ter desistido como Charlie e eu fizemos. — Disse Hermione rapidamente, passando manteiga em uma torrada. — Então você estaria fazendo algo sensato como Aritmancia.

As orelhas de Charlie se animaram, foi a primeira vez desde a noite anterior que Hermione disse abertamente seu nome; ela ficou bem silenciosa depois do jantar, e basicamente correu para a cama depois que eles voltaram para a sala comunal.

Agradecida por ela não estar brava com ele como ele pensava, Charlie decidiu ver se ela estaria disposta a conversar com ele diretamente.

— Você está comendo de novo, eu vejo. — Ele disse com um pequeno sorriso, observando Hermione adicionar quantidades generosas de geléia em sua torrada também.

— Decidi que existem maneiras melhores de defender os direitos dos elfos. — Disse Hermione, evitando fazer contato visual direto com Charlie.

— É... E você estava com fome. — Disse Ron, sorrindo.

Houve um barulho repentino acima deles, e uma centena de corujas veio voando pelas janelas abertas carregando o correio matinal. Instintivamente, Harry olhou para cima, mas não havia sinal de branco entre a massa de marrom e cinza. As corujas circulavam as mesas, procurando as pessoas a quem suas cartas e pacotes eram endereçados.

Charlie ergueu uma sobrancelha para Harry antes de sussurrar, — Ainda nada de Sirius?

O garoto de óculos balançou a cabeça levemente e olhou para seu mingau com uma pequena expressão de mau humor.

Os próximos dias pareceram passar como um borrão. Em Herbologia, a professora Sprout apresentou os Bubotubers, que aparentemente continham um pus que era essencial no remédio para acne. Hagrid havia trazido explosivins com pontas de explosão em Trato das Criaturas Mágicas; imagine o desgosto quando, depois de lidar com pus, os alunos foram obrigados a alimentar os pequenos e travessos bichos com fígados de sapo.

Charlie tinha aula de Aritmancia com Hermione, como esperado, mas a aula não poderia ter sido mais estranha dado o fato de que eles mal tinham falado, o que era obviamente resultado da revelação de que as Beauxbatons estavam vindo para Hogwarts. No entanto, não poderia ter sido pior do que a experiência de Harry e Ron com Adivinhação - aparentemente Ron fez um comentário atrevido sobre o planeta Urano, que enviou Trelawney em pé de guerra, então ela passou um dever de casa que estava destinado a levar dias.

— Velho morcego miserável. — Disse Ron amargamente enquanto eles se juntavam à multidão que descia as escadas de volta ao Salão Principal e ao jantar. — Isso vai levar todo o fim de semana.

— Lotes de trabalhos de casa? — Perguntou Hermione alegremente, enquanto ela e Charlie os alcançavam. — Professor Vector não nos deu nenhum!

— Bem, bom para o Professor Vector. — Disse Ron mal-humorado.

Eles chegaram ao saguão de entrada, que estava lotado de pessoas na fila para o jantar. Eles tinham acabado de chegar ao fim da fila, quando uma voz alta soou atrás deles.

— Weasley! Ei, Weasley!

Charlie, Harry, Ron e Hermione se viraram. Malfoy, Crabbe, Zabini e Goyle estavam ali, cada um parecendo muito satisfeito com alguma coisa.

— O que? — Perguntou Ron brevemente.

— Seu pai está no jornal, Weasley! — Disse Malfoy, brandindo uma cópia do Profeta Diário e falando bem alto, para que todos no hall de entrada lotado pudessem ouvir. — Escute isso!

MAIS ERROS NO MINISTÉRIO DA MAGIA
Parece que os problemas do Ministério da Magia ainda não chegaram ao fim, escreve Rita Skeeter, Correspondente Especial. Recentemente criticado por seu fraco controle de multidões na Copa Mundial de Quadribol, e ainda incapaz de explicar o desaparecimento de uma de suas bruxas, o Ministério foi mergulhado em novo constrangimento ontem pelas travessuras de Arnold Weasley, do Escritório de Uso Indevido de Artefatos dos Trouxas.

Malfoy olhou para cima.

— Imagine eles nem mesmo acertando o nome dele, Weasley. É quase como se ele fosse uma completa nulidade, não é? — Ele cantou.

Todos no hall de entrada estavam ouvindo agora. Malfoy endireitou o papel com um floreio e continuou lendo:

Arnold Weasley, que foi acusado de posse de um carro voador há dois anos, esteve ontem envolvido em uma briga com vários guardiões da lei (policiais) trouxas por uma série de latas de lixo altamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter corrido para a ajuda de - Olho-Tonto - Moody, o velho ex-Auror que se aposentou do Ministério quando não conseguia mais diferenciar um aperto de mão de uma tentativa de assassinato, que o Sr. Moody mais uma vez deu um alarme falso. O Sr. Weasley foi forçado a modificar várias memórias antes que pudesse escapar dos policiais, mas se recusou a responder às perguntas do Profeta Diário sobre por que ele havia envolvido o Ministério em uma ação tão indigna e indigna. cena potencialmente embaraçosa.

— E tem uma foto, Weasley! — Disse Malfoy, virando o papel e segurando-o. — Uma foto de seus pais do lado de fora da casa deles - se você pode chamar isso de casa! Sua mãe poderia perder um pouco de peso, não poderia?

Ron estava tremendo de fúria. Harry e Hermione olharam para os sonserinos com nojo. Charlie tinha simplesmente cerrado os punhos, preparado para atacar. Todos agora estavam olhando para eles.

— Se empanturre, Malfoy. — Disse Harry, tentando puxar seus amigos na direção oposta. — Vamos, Ron.

— Ah, sim, você estava com eles neste verão, não estava, Potter? — Zombou Malfoy. — Então me diga, a mãe dele é realmente tão gorda, ou é apenas a foto?

— Você conhece sua mãe, Malfoy? — Perguntou Charlie, dando um passo à frente, o que rendeu um puxão nas costas de suas vestes de Hermione para impedi-lo de se lançar em Malfoy, — Aquela expressão que ela tem, como se tivesse esterco debaixo do nariz? Ela sempre foi assim, ou foi só porque você estava com ela?

O rosto pálido de Malfoy ficou levemente rosado.

— Não ouse insultar minha mãe, Hawthorne.

— Mantenha sua boca gorda fechada, então. — Charlie cuspiu com raiva, antes de deixar Hermione puxá-lo para longe da cena.

BANG!

Várias pessoas gritaram - Charlie sentiu algo incandescente roçar o lado de seu rosto - ele enfiou a mão em suas vestes para pegar sua varinha, mas antes mesmo de tocá-la, ele ouviu um segundo som alto e um rugido que ecoou por toda parte. o hall de entrada.

— AH NÃO, VOCÊ NÃO, GAROTO!

Charlie se virou, o professor Moody estava mancando pela escada de mármore. Sua varinha estava apontada para um furão branco puro, que tremia no chão de pedra, exatamente onde Malfoy estivera; Charlie, Harry e Ron imediatamente caíram na gargalhada.

No entanto, de todos os outros, houve um silêncio aterrorizado no hall de entrada. Ninguém além de Moody estava movendo um músculo. Foi quando, Moody virou-se para olhar para Charlie.

— Ele pegou você? — Moody rosnou. Sua voz era baixa e grave.

— Não. — Disse Charlie, muito divertido com Malfoy como um furão.

— DEIXAR! — Moody gritou.

— Deixar o quê? — Charlie perguntou, confuso.

— Não você - ele! — Moody rosnou, apontando o polegar por cima do ombro para Crabbe, que tinha acabado de congelar, prestes a pegar o furão branco. Parecia que o olho revirado de Moody era mágico e podia ver pela parte de trás de sua cabeça.

Moody começou a mancar em direção a Zabini, Crabbe, Goyle e o furão, que deu um guincho aterrorizado e saiu correndo, correndo em direção às masmorras.

— Eu não acho! — Rugiu Moody, apontando sua varinha para o furão novamente - ele voou três metros no ar, caiu com uma pancada no chão e depois saltou para cima mais uma vez.

— Eu não gosto de pessoas que atacam quando o oponente está de costas. — Rosnou Moody enquanto o furão saltava cada vez mais alto, guinchando de dor. — Coisa fedorenta, covarde, escrota de se fazer.

O furão voou pelo ar, suas pernas e cauda se agitando impotentes.

— Nunca faça isso  de novo. — Disse Moody, falando cada palavra enquanto o furão batia no chão de pedra e saltava para cima novamente.

— Professor Moody! — Disse uma voz chocada.

A Professora McGonagall estava descendo a escada de mármore com os braços cheios de livros.

— Olá, Professora McGonagall. — Disse Moody calmamente, saltando o furão ainda mais alto.

— O que- o que você está fazendo? — Perguntou a professora McGonagall, seus olhos seguindo o progresso do furão saltitante pelo ar.

— Ensinando. — Disse Moody.

— Ensinando, Alastor, isso é um aluno? — Gritou a professora McGonagall, os livros caindo de seus braços.

— Tecnicamente, é um furão. — Disse Charlie, agindo como um espertinho, o que resultou em um tapa no braço de Hermione.

— Não! — Exclamou a Professora McGonagall, descendo correndo as escadas e puxando sua varinha; um momento depois, com um barulho alto de estalo, Draco Malfoy reapareceu, deitado em uma pilha no chão com seu cabelo loiro liso por todo o seu rosto agora brilhantemente rosado. Ele se levantou, estremecendo.

— Moody, nós nunca usamos a Transfiguração como punição! — Disse a professora McGonagall wealdy. — Certamente o Professor Dumbledore te disse isso?

— Ele pode ter mencionado isso, — disse Moody, coçando o queixo despreocupado, — mas eu pensei que um bom choque forte-

— Nós damos detenções, Moody! Ou falamos com o chefe da casa do infrator!

— Vou fazer isso, então. — Disse Moody, olhando para Malfoy com grande antipatia.

Malfoy, cujos olhos pálidos ainda estavam lacrimejando de dor e humilhação, olhou maldosamente para Moody e murmurou algo em que as palavras — meu pai — eram distinguíveis.

— Oh sim? — Disse Moody baixinho, mancando alguns passos, o baque surdo de sua perna de pau ecoando pelo corredor. — Bem, eu conheço seu pai, garoto... Diga a ele que Moody está de olho no filho dele... Diga isso a ele por mim... Agora, seu chefe de casa será Snape, não é? —

— Sim. — Disse Malfoy ressentido.

— Outro velho amigo. — Rosnou Moody. — Eu estava ansioso para conversar com o velho Snape... Vamos lá.

Então, ele agarrou o braço de Malfoy e o levou para as masmorras.

A Professora McGonagall olhou ansiosamente para eles por alguns momentos, então acenou com a varinha para seus livros caídos, fazendo-os subir no ar e voltar para seus braços.

— Isso pode ter sido a melhor coisa que eu já testemunhei. — Ron sussurrou enquanto ele, Harry, Charlie e Hermione continuavam a caminho do Salão Principal.

Charlie estava de tão bom humor depois de testemunhar Moody transformar Malfoy em um furão, que nem mesmo Snape e sua carranca durante Poções conseguiram derrubá-lo. É por isso que, quando chegou quinta-feira, ele estava praticamente pulando de emoção quando a primeira aula de Defesa Contra as Artes das Trevas aconteceria, e aparentemente ele não era o único.

Todos os alunos do quarto ano da Grifinória estavam tão ansiosos pela primeira aula de Moody que chegaram cedo depois da hora do almoço e fizeram fila do lado de fora de sua sala de aula antes mesmo de o sinal tocar. A única pessoa que faltava era Hermione, que apareceu bem na hora da aula.

— Estive na-

— Biblioteca. — Charlie terminou sua frase para ela, o que fez Hermione sorrir levemente. — Vamos, rápido, ou não conseguiremos lugares decentes.

Charlie, Hermione, Ron e Harry correram para quatro cadeiras bem na frente da mesa do professor. Logo eles ouviram os passos característicos de Moody vindo pelo corredor, e ele entrou na sala, parecendo tão estranho e assustador como sempre. Eles podiam apenas ver seu pé de madeira com garras saindo de debaixo de suas vestes.

Moody pegou uma caixa registradora, sacudiu sua longa juba de cabelos grisalhos do rosto retorcido e cheio de cicatrizes e começou a chamar nomes, seu olho normal movendo-se firmemente pela lista enquanto seu olho mágico girava, fixando-se em cada aluno enquanto ele ou ela respondeu.

Então, ele marchou até o quadro de giz e escreveu agressivamente enquanto falava para a classe.

— Alastor Moody. — Ele disse, escrevendo seu nome no quadro. — Descontente do Ministério, e seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Estou aqui porque Dumbledore me perguntou, fim da história, adeus, fim. Alguma pergunta? — Ele se virou para a classe com um olhar questionável, mas os alunos balançaram a cabeça com um leve medo. — Muito bem. Quando se trata de artes das trevas, eu acredito em uma abordagem prática. Mas primeiro, qual de vocês pode me dizer como muitas maldições imperdoáveis ​​existem?

Hermione levantou a mão um pouco, e falou em um tom que lembrava de ofender a nova professora que estava claramente no limite, — Três, senhor.

Moody assentiu, e voltou a escrever no quadro-negro: — E eles são assim chamados?

— Porque eles são imperdoáveis. — Hermione disse simplesmente, — O uso de qualquer um deles vai-

— Vai ganhar uma passagem só de ida para Azkaban. Correto. — Disse Alastor, cortando a garota no meio da frase, mas sem olhar para ela. — Agora o ministério diz que você é jovem demais para ver o que essas maldições fazem. Eu digo diferente! Você precisa saber o que está enfrentando, precisa estar preparado - precisa encontrar outro lugar para colocar sua goma de mascar do que a parte de baixo de sua mesa Sr. Finnigan!

Charlie imediatamente virou a cabeça e ficou surpreso ao ver Seamus colocando chiclete embaixo da mesa.

— Ah, de jeito nenhum. — Seamus murmurou, — O velho rabugento pode ver a parte de trás de sua cabeça.

De repente, Moody virou-se e jogou o pedaço de giz agressivamente na direção do assento de Seamus, — E ouça através das salas de aula!

Moody então se acalmou visivelmente, — Então... Qual maldição devemos ver primeiro?

Várias mãos se ergueram hesitantes no ar, incluindo as de Ron e Hermione. Moody apontou para Ron, embora seu olho mágico ainda estivesse fixo em Seamus.

— Uh, — disse Ron timidamente, — meu pai me contou sobre uma... Chama-se Maldição Imperius, ou algo assim?

— Ah, sim. — Disse Moody apreciativamente. — Seu pai saberia disso. Deu muitos problemas ao Ministério uma vez, a Maldição Imperius.

Moody afastou-se do quadro-negro, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um pote de vidro. Três grandes aranhas pretas estavam correndo dentro dele. Charlie viu Ron recuar levemente ao lado de Harry - Ron odiava aranhas.

Moody enfiou a mão no pote, pegou uma das aranhas e a segurou na palma da mão para que todos pudessem ver. Ele então apontou sua varinha para ele e murmurou: — Imperius!

A aranha saltou da mão de Moody em um fino fio de seda e começou a balançar para frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Ele esticou as pernas rigidamente, então deu uma cambalhota para trás, quebrando o fio e caindo sobre a mesa, onde começou a girar em círculos. Moody empurrou sua varinha, e a aranha subiu em duas de suas patas traseiras e começou o que era inconfundivelmente um sapateado.

Todos estavam rindo - todos, exceto Moody.

— Acham engraçado, não é? — Ele rosnou. — Vocês gostariam, não é, se eu fizesse isso com vocês?

O riso morreu quase instantaneamente.

— Controle total. — Disse Moody baixinho enquanto a aranha se enrolava e começava a rolar sem parar. — Eu poderia fazê-lo pular pela janela, se afogar, se jogar em uma de suas gargantas.

Ron deu um estremecimento involuntário.

— Anos atrás, havia muitas bruxas e bruxos sendo controlados pela Maldição Imperius. — Disse Moody, e Charlie sabia que ele estava falando sobre os dias em que Voldemort era todo-poderoso. — Algum trabalho para o Ministério, tentando descobrir quem estava sendo forçado a agir e quem estava agindo por vontade própria.

— A Maldição Imperius pode ser combatida, e eu vou te ensinar como, mas é preciso uma força de caráter real, e nem todo mundo tem. Melhor evitar ser atingido com ela se você puder. VIGIL NCIA CONSTANTE! — Ele continuou com um latido, e todos pularam.

Moody pegou a aranha cambaleante e a jogou de volta no pote.

— Alguém mais conhece um? Outra maldição ilegal?

A mão de Hermione voou no ar novamente e desta vez, a de Charlie também. De repente, ele se lembrou de uma das Maldições Imperdoáveis ​​que, por algum motivo, incutiu uma quantidade significativa de medo em si mesmo.

— Sim? — Disse Moody, seu olho mágico rolando para se fixar em Charlie.

— Há uma - a Maldição Cruciatus. — Disse Charlie, em uma voz suave, mas distinta.

Moody olhava atentamente para o menino, desta vez com os dois olhos.

— Seu nome é Hawthorne? — Ele perguntou, seu olho mágico descendo para verificar o registro novamente.

Charlie assentiu com relutância, sem entender como isso fazia diferença, mas Moody não fez mais perguntas. Voltando-se para a classe em geral, ele enfiou a mão na jarra para pegar a próxima aranha e a colocou sobre a mesa, onde ela permaneceu imóvel, aparentemente com muito medo de se mover.

— A Maldição Cruciatus. — isse Moody. — Então, venha aqui garoto

Sem ter tempo para perceber, Moody agarrou Charlie pelas costas de suas vestes, puxou-o para cima de sua cadeira e o levou até a recepção enquanto a turma inteira engasgava de medo.

Depois que ele se certificou de que os olhos de Charlie estavam fixos na aranha, Moody levantou sua varinha novamente, apontou para a aranha e murmurou: — Crucio!

Imediatamente, as pernas da aranha se curvaram sobre seu corpo; rolou e começou a se contorcer horrivelmente, balançando de um lado para o outro.

Nenhum som saiu dele, mas Charlie tinha certeza de que, se pudesse ter dado voz, teria gritado. A maldição teve um efeito estranho no garoto, quase como um caso de déjà vu. Fosse o que fosse, uma onda de medo tomou conta dele, e gotas de suor se formaram na testa do menino. Não importa o quanto ele tentasse, ele não conseguia tirar os olhos da aranha enquanto ela se contorcia em agonia.

Moody não tirou a varinha, e a aranha começou a estremecer e sacudir mais violentamente.

— Pare com isso! — Hermione disse estridentemente, observando a reação de Charlie com um olhar preocupado. — Você não vê que está incomodando ele?! Pare com isso!

Charlie não tinha percebido, mas suas mãos estavam cerradas sobre a mesa na frente dele, seus dedos brancos, seus olhos arregalados e horrorizados.

Moody ergueu a varinha. As pernas da aranha relaxaram, mas ela continuou a se contorcer.

— Dor. — Disse Moody olhando na direção de Charlie, colocando a aranha de volta no pote. — Você não precisa de parafusos de dedo ou facas para torturar alguém se você pode executar a Maldição Cruciatus... Essa também já foi muito popular.

Charlie olhou para Moody mais uma vez, que parecia estar escondendo um sorriso torto, antes de voltar para seu lugar ao lado de Hermione. Quando se sentou, o menino tentou processar o que acabara de acontecer, mas não conseguiu entender todas as vezes.

Percebendo seu estado tenso, Hermione entrelaçou sua mão com a dele debaixo da mesa, esquecendo instantaneamente sobre suas diferenças naquele momento. Charlie estremeceu um pouco com o contato repentino, mas caiu em conforto quando olhou para cima para olhar nos olhos castanhos de Hermione.

— Você está bem? — Ela murmurou, dando um pequeno aperto na mão dele.

Charlie não disse nada, apenas assentiu. Acreditando nisso, Hermione foi desembaraçar suas mãos, mas ele manteve um aperto firme e as manteve entrelaçadas ao que a garota teve dificuldade em esconder o sorriso óbvio que surgiu em seu rosto - ele estava finalmente se recuperando?

Seus pensamentos, no entanto, foram interrompidos quando Moody se dirigiu à classe mais uma vez, — Certo... Alguém conhece outros?

A outra mão de Hermione tremeu levemente quando, pela terceira vez, ela a ergueu no ar.

— Sim? — disse Moody, olhando para ela.

— A Maldição da Morte. — Hermione sussurrou.

Várias pessoas olharam inquietos para ela, incluindo Charlie, cujas orelhas se animaram.

— Ah. — Disse Moody, outro leve sorriso torcendo sua boca torta. — Sim, o último e pior, Avada Kedavra.

Ele colocou a mão no pote de vidro e, quase como se soubesse o que estava por vir, a terceira aranha correu freneticamente pelo fundo do pote, tentando escapar dos dedos de Moody, mas ele a prendeu e a colocou sobre a mesa. Começou a correr freneticamente pela superfície de madeira.

Moody ergueu a varinha e Charlie sentiu um súbito estremecimento de mau presságio.

Avada Kedavra! — Moody rugiu.

Houve um flash de luz verde ofuscante e um som veloz, como se algo vasto e invisível estivesse voando pelo ar - instantaneamente a aranha rolou de costas, sem marcas, mas inconfundivelmente morta. Vários alunos sufocaram os gritos; Ron se jogou para trás e quase caiu da cadeira quando a aranha derrapou em sua direção.

Moody varreu a aranha morta da mesa para o chão.

— Não é legal. — Ele disse calmamente antes de olhar para Harry. — Não é agradável. E não há contrafeitiço. Não há como bloqueá-lo. Apenas uma pessoa conhecida sobreviveu a isso, e ele está sentado bem na minha frente.

Harry sentiu seu rosto ficar vermelho quando os olhos de Moody olharam nos seus; todos os outros não podiam deixar de assistir.

— Professor, — ele engoliu em seco, Moody olhando para ele com uma sobrancelha levantada, — alguém já tentou combinar as Maldições Imperdoáveis?

Moody sorriu maliciosamente, — Bem, claro. Excelente pergunta, Potter.

O Professor cambaleou de volta para o quadro-negro, pegou giz e começou a escrever: — Tortura de Transmogrificação. Uma maldição que combina o efeito da Maldição Cruciatus e da Maldição da Morte, essencialmente torturando suas vítimas até a morte.

Ele se virou, — O encantamento é Transfiguro Torqueo. Maldição desagradável que é, provavelmente, a maior dor que alguém já teve que suportar - mas esse é o ponto. É contra isso que você está lutando. É isso que eu tenho para te ensinar. para lutar. Você precisa se preparar. Você precisa se armar. Mas acima de tudo, você precisa praticar vigilância constante e incessante.

Eles passaram o resto da aula tomando notas sobre cada uma das Maldições Imperdoáveis. Charlie e Hermione não desembaraçaram as mãos até o sinal tocar e ninguém falou - mas quando Moody os dispensou e eles deixaram a sala de aula, uma torrente de conversas irrompeu. A maioria das pessoas estava discutindo as maldições em vozes espantadas. — Você viu isso se contorcer? E quando ele o matou - assim mesmo!

Eles estavam falando sobre a aula, Charlie pensou, como se tivesse sido algum tipo de show espetacular, mas ele não achou muito divertido - e nem, ao que parecia, Hermione.

— Há uma razão para essas maldições serem imperdoáveis, — disse ela enquanto desciam um lance de escadas, — e para executá-las em uma sala de aula.

— Ah, vamos! — Ron revirou os olhos, — Ele foi brilhante! Completamente demente, é claro. Terrível estar na mesma sala, ele realmente ESTEVE lá, sabe?

Charlie ou Harry ainda não tinham dito nada. Eles estavam simplesmente tentando processar a seriedade da primeira aula com o professor Moody; eles não esperavam que ficasse tão sério tão rápido. Sim, Charlie estava animado para a aula, mas depois de testemunhar, ele estava honestamente mais assustado com o futuro do que animado.

— Você concorda comigo, não é? — Ron perguntou para seus outros dois amigos fazendo Hermione balançar a cabeça, — Ele não estava-

Um barulho estranho soou atrás deles, e eles se viraram para ver o Professor Moody mancando em direção a eles. Todos os quatro ficaram em silêncio, observando-o apreensivamente, mas quando ele falou, foi em um rosnado muito mais baixo e suave do que eles já tinham ouvido. Moody voltou seu olho mágico para Charlie.

— Você está bem, não é, Hawthorne?

— Sim. — Disse Charlie, quase desafiadoramente.

O olho azul de Moody brilhava levemente em sua órbita enquanto observava Charlie. Então ele disse: — Você tem que saber. Parece duro, talvez, mas você tem que saber. Não adianta fingir.

Charlie olhou para Harry, Ron e Hermione, mas eles não disseram nada. Todos os quatro fizeram foi observar o professor de olhos estranhos voltar para sua sala de aula.

— O que foi isso? — Perguntou Ron, olhando para Charlie com cautela.

— Eu não sei. — Disse Hermione, olhando pensativa para o garoto de olhos castanhos, que simplesmente não fez nada além de estreitar os olhos atrás de Moody.

Havia algo de arrepiante nos comentários do professor Moody - algo que valia a pena ter medo.

Mais tarde naquela noite, Charlie, Harry e Ron estavam sentados na sala comunal, fazendo o dever de casa. Harry e Ron estavam inventando suas mortes prematuras e infelizes para si mesmos como parte de seu dever de casa de Adivinhação, enquanto Charlie escrevia respostas para uma complicada equação de Aritmancia.

O garoto de olhos castanhos não pôde deixar de continuar tentando processar a reação incomum que teve às Maldições Imperdoáveis ​​em Defesa Contra as Artes das Trevas - era normal reagir dessa maneira à Maldição Cruciatus?

Nesse momento, Hermione entrou pelo buraco do retrato, carregando um maço de pergaminho em uma mão e uma caixa cujo conteúdo chacoalhou quando ela entrou na outra.

— Olá, — disse ela, — acabei de terminar!

— Eu também! — Disse Ron triunfante, jogando a pena no chão.

Hermione sentou-se, colocou as coisas que estava carregando em uma poltrona vazia e puxou as previsões de Ron para ela.

— Não vai ter um mês muito bom, não é? — Ele disse sarcasticamente.

— Ah bem, pelo menos estou avisado. — Ron bocejou.

— Você parece estar se afogando duas vezes. — Disse Charlie com uma pequena risada enquanto se movia para ler por cima do ombro de Hermione.

— Ah, eu sou? — Perguntou Ron, olhando para suas previsões. — É melhor eu mudar um deles para ser pisoteado por um hipogrifo furioso.

— Você não acha que é um pouco óbvio que você inventou isso? — Perguntou Hermione com uma sobrancelha levantada.

— Como você ousa! — Disse Ron, fingindo indignação. — Estamos trabalhando como elfos domésticos aqui!

Hermione e Charlie ergueram as sobrancelhas.

— É apenas uma expressão. — Disse Ron apressadamente.

Harry também largou sua pena, tendo acabado de prever sua própria morte por decapitação.

— O que está na caixa? — Ele perguntou, apontando para ele.

— Engraçado você perguntar. — Disse Hermione, com um olhar desagradável para Ron. Ela tirou a tampa e mostrou o conteúdo.

Dentro havia cerca de cinquenta insígnias, todas de cores diferentes, mas todas com as mesmas letras: SP E .W.

— Vomitar? — Perguntou Harry, pegando um distintivo e olhando para ele. — Isso é sobre o quê?

— Não vomite. — Disse Hermione impaciente. — É SPEW. Representa a Sociedade para a Promoção do Bem-Estar Élfico.

— Nunca ouvi falar disso. — Disse Ron.

— Bem, claro que não, — disse Hermione rapidamente, — eu acabei de começar.

— Sim? — Perguntou Charlie levemente surpreso, percebendo que esta era provavelmente a razão pela qual Hermione esteve tanto na biblioteca recentemente. — Quantos membros você tem?

— Bem, se vocês três se juntarem, quatro. — Disse Hermione.

— E você acha que queremos andar por aí usando crachás dizendo 'vomitar', não é? — Perguntou Ron.

— VOMITAR! — Disse Hermione calorosamente. — Eu ia colocar Parar o Abuso Ultrajante de Nossas Criaturas Mágicas Companheiras e Campanha para uma Mudança em Seu Status Legal - mas não se encaixaria. Então esse é o título do nosso manifesto.

— Que vergonha, — murmurou Charlie com um sorriso divertido, — isso teria sido um nome e tanto para colocar nos crachás. É tarde demais para mudá-lo?

Hermione lançou um olhar brincalhão na direção do garoto antes de brandir o maço de pergaminho para os três.

— Estive pesquisando minuciosamente. A escravização dos Elfos remonta a séculos. Não posso acreditar que ninguém tenha feito nada sobre isso até agora.

— Hermione, abra seus ouvidos. — Disse Ron em voz alta. — Eles. Gostam. Eles gostam de ser escravizados!

— Nossos objetivos a curto prazo. — Disse Hermione, falando ainda mais alto que Ron, e agindo como se não tivesse ouvido uma palavra, — São garantir aos elfos domésticos salários justos e condições de trabalho a lei sobre o não uso de varinhas, e tentar colocar um elfo no Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas, porque eles estão escandalosamente sub-representados.

— E como fazemos tudo isso? — Harry perguntou.

— Começamos recrutando membros. — Disse Hermione alegremente. — Eu pensei em juntar duas Sickles - isso compra um distintivo - e os lucros podem financiar nossa campanha de folhetos. Você é tesoureiro, Ron - eu tenho uma lata de coleta lá em cima - Harry, você é secretário, então você pode querer anotar tudo.

Charlie franziu as sobrancelhas, — Esquecendo alguém?

Hermione se virou para ele, um pequeno sorriso brincando em seus lábios, — Claro que não. Charlie, eu pensei que talvez... Você gostaria de ser, uh, vice-presidente? Nós dois, você sabe, trabalharíamos em um em um para descobrir nossos planos de ação?

O menino não pôde evitar o sorriso que apareceu em seu rosto. Ser vice-presidente significava passar mais tempo com Hermione - sozinhos, só os dois. Ele não tinha ideia do porquê, mas o mero pensamento dessa ideia o excitava.

— Eu adoraria. — Ele sorriu fazendo Hermione corar de excitação, — Estou dentro.

— Eu também. — Harry disse com um pequeno sorriso.

Ron bufou, — Tudo bem.

Houve uma pausa na qual Hermione sorriu para os três. O silêncio foi quebrado, não por nenhum dos grifinórios, mas por um leve tapa na janela. Charlie olhou para a sala comunal agora vazia e viu, iluminada pelo luar, uma coruja nevada empoleirada no parapeito da janela.

— Edwiges! — Harry gritou enquanto seguia o olhar de Charlie, lançando-se para fora de sua cadeira e atravessando a sala para abrir a janela.

Edwiges voou para dentro, voou pela sala e pousou na mesa em cima das previsões de Harry.

— Estava na hora! — Disse Harry, correndo atrás dela.

— Ela tem uma resposta! — Disse Ron excitado, apontando para o pedaço sujo de pergaminho amarrado na perna de Edwiges.

Harry desamarrou apressadamente e sentou-se para ler. Edwiges se ajoelhou, piando baixinho.

— O que diz? — Hermione perguntou sem fôlego.

A carta era muito curta e parecia ter sido rabiscada com muita pressa. Harry leu em voz alta:

Harry,

Estou voando para o norte imediatamente. Esta notícia sobre sua cicatriz é a mais recente de uma série de rumores estranhos que chegaram até mim aqui. Se doer de novo, vá direto para Dumbledore - eles estão dizendo que ele tirou o Olho-Tonto da aposentadoria, o que significa que ele está lendo os sinais, mesmo que ninguém mais esteja.

Entrarei em contato em breve. Meu melhor para Charlie, Ron e Hermione. Mantenha os olhos abertos, Harry.

Sirius.

Harry olhou para seus três amigos, que o encararam de volta.

— Ele está voando para o norte? — Hermione sussurrou. — Ele está voltando?

— Meu avô está lendo que sinais? — Perguntou Charlie, parecendo perplexo. — Harry, o que está acontecendo?

Pois Harry acabara de bater na própria testa com o punho, tirando Edwiges de seu colo.

— Eu não deveria ter dito a ele! — Harry disse furioso.

— O que você está falando? — Perguntou Ron surpreso.

— Isso o fez pensar que ele tem que voltar! — Disse Harry, agora batendo com o punho na mesa para que Edwiges aterrissasse nas costas da cadeira de Ron, vaiando indignado. — Voltando, porque ele acha que estou com problemas! E não há nada de errado comigo!

— Harry. — Hermione começou, em uma espécie de voz pacificadora.

— Eu vou para a cama. — Disse Harry brevemente. — Vejo você pela manhã.

Com isso, Harry foi para o dormitório, assim que a porta do retrato se abriu mais uma vez, e Gina entrou, que estava claramente radiante.

Ron olhou para sua irmã com curiosidade, — O que te deixou tão feliz?

— Vocês não ouviram? — Ginny perguntou com uma sobrancelha franzida.

Charlie, Hermione e Ron se entreolharam com um olhar confuso antes de balançar a cabeça na direção da jovem bruxa ruiva.

Ginny estava praticamente pulando de excitação, — As delegações de Beauxbatons e Durmstrang estão chegando pela manhã. McGonagall acabou de anunciar que vamos recebê-los amanhã à noite com um grande banquete no Salão Principal!

Os olhos de Charlie se arregalaram um pouco antes de ele balançar a cabeça. Hermione ficou desapontada; ela pensou que poderia ter tido um pouco mais de tempo com Charlie antes que Elaina chegasse e arruinasse tudo - e então havia Ron, que parecia tão interessado quanto sua irmã.

— Ótimo, outra maldita coisa com que se preocupar. — Murmurou Charlie antes de se desculpar rapidamente para subir em direção ao seu dormitório.

Ele não ousou encarar Hermione naquele momento. Ele não queria encarar a realidade da situação - quando Elaina aparecer, o que vai acontecer com o relacionamento dele com Hermione?

Acho que o Sr. Weasley estava certo - o quarto ano é o ano do drama de relacionamento.

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