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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
─── O GRITO DE WINKY E O OLHO-TONTO

VOCÊ DEIXOU CAIR? — Repetiu o Sr. Diggory incrédulo. — Isso é uma confissão? Você a jogou de lado depois de conjurar a Marca?

— Amos, pense com quem você está falando! — Disse o Sr. Weasley, muito zangado. — É provável que Harry Potter conjure a Marca Negra?

— Er, claro que não. — Murmurou o Sr. Diggory. — Desculpe... Me empolguei.

— Eu não deixei cair lá, de qualquer maneira. — Disse Harry, apontando o polegar em direção às árvores sob o crânio. — Eu esqueci de colocá-lo logo depois que entramos na floresta.

— Então, — disse o Sr. Diggory, seus olhos endurecendo quando ele se virou para olhar para Winky novamente, encolhido aos seus pés, — você encontrou esta varinha, hein, elfo? E você a pegou e achou que iria se divertir um pouco com ela, não é?

— Eu não estou fazendo mágica com isso, senhor! — Gritou Winky, lágrimas escorrendo pelos lados de seu nariz achatado e bulboso. — Eu estou... Estou... Estou apenas pegando, senhor! Não estou fazendo a Marca Negra, senhor, não estou sabendo como!

— Não era ela! — Disse Hermione. Ela parecia muito nervosa, falando na frente de todos aqueles bruxos do Ministério, mas ainda assim determinada. — Winky tem uma vozinha esganiçada, e a voz que ouvimos fazendo o encantamento era muito mais profunda! — Ela olhou para Harry, Charlie e Ron, pedindo seu apoio. — Não soou nada como Winky, soou?

— Não. — Disse Charlie, balançando a cabeça imediatamente. — Definitivamente não soava como um elfo.

— Sim, era uma voz humana. — Concordou Ron.

— Bem, logo veremos. — Rosnou o Sr. Diggory, parecendo impressionado. — Existe uma maneira simples de descobrir o último feitiço que uma varinha realizou, elfo, você sabia disso?

Winky tremeu e balançou a cabeça freneticamente, suas orelhas batendo, enquanto o Sr. Diggory levantava sua própria varinha novamente e a colocava ponta a ponta com a de Harry.

Prior Incantato! — Rugiu o Sr. Diggory.

Charlie ouviu Hermione ofegar, horrorizada, quando uma caveira gigante com língua de serpente irrompeu do ponto onde as duas varinhas se encontravam, mas era uma mera sombra da caveira verde bem acima delas; parecia feito de fumaça cinza espessa: o fantasma de um feitiço.

Deletrio! — O Sr. Diggory gritou, e o crânio esfumaçado desapareceu em uma nuvem de fumaça.

Então, com uma espécie de triunfo selvagem, Amos olhou para Winky, que ainda estava tremendo convulsivamente.

— Eu não estou fazendo isso! — Ela gritou, seus olhos rolando de terror. — Eu não sou, eu não sou, eu não sei como! Eu sou um bom elfo, eu não estou usando varinhas, eu não estou sabendo como!

— Você foi pego em flagrante, elfo! — Sr. Diggory rugiu. — Pego com a varinha culpada na mão!

— Amos, — disse o Sr. Weasley em voz alta, — pense nisso... Preciosos poucos bruxos sabem como fazer esse feitiço... Onde ela o aprendeu?

— Talvez Amos esteja sugerindo, — Fenwick entrou na conversa para mexer a panela, raiva fria em cada sílaba, — que o Sr. Crouch rotineiramente ensine seus servos a conjurar a Marca Negra?

Houve um silêncio profundamente desagradável. Amos Diggory parecia horrorizado. — Ministro, não... não Sr. Crouch... D jeito nenhum... Eu nunca-

— Você chegou muito perto de acusar as duas pessoas nesta clareira que são menos propensas a conjurar aquele Mark! — Latiu Fenwick. — Harry Potter e um de nossos queridos colegas. Suponho que você esteja familiarizado com a história do menino, Amos?

— Claro, todo mundo sabe. — Murmurou o Sr. Diggory, parecendo muito desconfortável.

— E eu confio que você se lembra das muitas provas que dei, ao longo de uma longa carreira, que desprezo e detesto as Artes das Trevas e aqueles que as praticam? — Sr. Crouch defendeu, seus olhos esbugalhados.

— Sr. Crouch, eu... Eu nunca sugeri que você tivesse algo a ver com isso! — Amos Diggory murmurou de novo, agora ficando vermelho por trás de sua barba castanha rala.

— Se você acusa meu elfo, você me acusa, Diggory! — Gritou o Sr. Crouch. — Onde mais ela teria aprendido a conjurar isso?

— E-Ela pode ter pego em qualquer lugar-

— Exatamente, Amos. — Disse o Sr. Weasley. — Ela pode ter pego em qualquer lugar... Winky? — Ele disse gentilmente, virando-se para a elfa, mas ela se encolheu como se ele também estivesse gritando com ela. — Onde exatamente você encontrou a varinha de Harry?

Winky estava torcendo a bainha de sua toalha de chá com tanta violência que estava se desgastando sob seus dedos.

— E-Eu encontrei... Encontrei lá, senhor... — Ela sussurrou, — Lá... Nas árvores, senhor.

— Você vê, Amós? — Perguntou o Sr. Weasley. — Quem conjurou a Marca poderia ter desaparatado logo depois de ter feito isso, deixando a varinha de Harry para trás. Uma coisa inteligente de se fazer, não usar sua própria varinha, que poderia tê-los traído. E Winky aqui teve a infelicidade de encontrar a varinha momentos depois e pegá-lo.

— Mas então, ela estaria a apenas alguns metros de distância do verdadeiro culpado! — Disse o Sr. Diggory impacientemente. — Elfo? Você viu alguém?

Winky começou a tremer mais do que nunca. Seus olhos gigantes passaram do Sr. Diggory, para uma sobrancelha franzida de Fenwick Hawthorne, e para o Sr. Crouch. Então ela engoliu em seco e disse: — Eu não estou vi ninguém, senhor... Ninguém.

— Amos, — disse o Sr. Crouch secamente, — estou plenamente ciente de que, no curso normal dos acontecimentos, você gostaria de levar Winky ao seu departamento para interrogatório. Peço-lhe, no entanto, que me permita lidar com ela. Você pode ter certeza de que ela será punida.

— Mm-mestre... — Winky gaguejou, olhando para o Sr. Crouch, seus olhos cheios de lágrimas. — Mm-mestre, pp-por favor.

O Sr. Crouch olhou de volta, seu rosto de alguma forma afiado, cada linha sobre ele mais profundamente gravada. Não havia piedade em seu olhar.

— Winky se comportou esta noite de uma maneira que eu não teria acreditado ser possível. — Disse ele lentamente. — Eu disse a ela para ficar na tenda. Eu disse a ela para ficar lá enquanto eu ia resolver o problema. E descobri que ela me desobedeceu. Isso significa roupas.

— Não! — Gritou Winky, prostrando-se aos pés do Sr. Crouch. — Não, mestre! Não roupas, não roupas!

Charlie sabia que a única maneira de libertar um elfo doméstico era presenteá-lo com roupas adequadas. Foi lamentável ver a forma como Winky agarrou seu pano de prato enquanto soluçava sobre os pés do Sr. Crouch.

— Mas ela estava com medo! — Hermione explodiu com raiva, olhando para o Sr. Crouch.

Charlie argumentou, — Sua elfa tem medo de altura, e aqueles bruxos mascarados estavam levitando pessoas! Você não pode culpá-la por querer sair do caminho deles!

O Sr. Crouch deu um passo para trás, livrando-se do contato com a elfa, que estava examinando como se ela fosse algo imundo e podre que estava contaminando seus sapatos engraxados.

— Eu não tenho utilidade para um elfo doméstico que me desobedece. — Ele disse friamente, olhando para Charlie e Hermione. — Não tenho utilidade para um servo que esquece o que é devido ao seu senhor e à reputação do seu senhor.

— Mas-

— Já chega, Charles. — Fenwick repreendeu. — Você está bem fora de sua jurisdição aqui. Então, você e sua amiga, — seu olhar mudou para Hermione brevemente, — melhor ficarem fora de assuntos que vocês não entendem.

O menino de olhos castanhos estava prestes a retaliar, mas Winky estava chorando tanto que seus soluços ecoaram pela clareira.

Houve um silêncio muito desagradável, que foi encerrado pelo Sr. Weasley, que disse baixinho: — Bem, acho que vou levar minha sorte de volta para casa, se ninguém tiver objeções. Amos, aquela varinha nos disse tudo o que pode - se Harry poderia tê-lo de volta, por favor.

O Sr. Diggory entregou a varinha a Harry e Harry a guardou no bolso.

— Vamos, vocês quatro. — Sr. Weasley disse calmamente. Mas Hermione não parecia querer se mexer; seus olhos ainda estavam sobre o elfo soluçando.

Charlie lançou um último olhar na direção dos oficiais do Ministério antes de se virar para encarar uma chorosa Hermione.

Ele deu um passo na frente dela para desviar o olhar do elfo doméstico que chorava. Charlie falou em um tom reconfortante enquanto ela se concentrava nele, — Hermione, por favor.

Com isso, ela deixou Charlie guiá-la para longe da cena, mas não pôde evitar chorar em seu ombro enquanto eles saíam da clareira e entre as árvores.

— O que vai acontecer com Winky? — Perguntou Hermione, no momento em que deixaram a clareira.

— Eu não sei. — Disse Charlie suavemente, confortando-a gentilmente.

— A maneira como eles estavam tratando ela! — Disse Hermione furiosamente; seu tom mudou tão repentinamente que genuinamente assustou o garoto de olhos castanhos. — Sr. Diggory, chamando-a de 'elfa' o tempo todo... E Sr. Crouch! Ele sabe que ela não fez isso e ainda vai despedi-la! Ele não se importou com o quão assustada ela estava, ou como ela estava chateada - era como se ela nem fosse humana!

— Bem, ela não é. — Disse Ron ao pegar o final da conversa dela e de Charlie quando os dois se encontraram com ele, Harry e o Sr. Weasley.

Hermione se virou para Ron.

— Isso não significa que ela não tenha sentimentos, Ronald.

— Hermione, eu concordo com você, — disse o Sr. Weasley rapidamente, acenando para ela, — mas agora não é hora de discutir os direitos dos elfos. Eu quero voltar para a Chave de Portal o mais rápido que pudermos. O que aconteceu com os outros?

— Nós os perdemos no escuro. — Disse Ron. — Pai, por que todo mundo estava tão tenso sobre essa coisa do crânio?

— Vou explicar tudo quando voltarmos para casa. — Disse o Sr. Weasley tenso.

No entanto, quando chegaram à beira da mata, seu avanço foi impedido. Uma grande multidão de bruxos e bruxas de aparência assustada estava reunida ali, e quando eles viram o Sr. Weasley vindo em direção a eles, muitos deles avançaram.

— O que está acontecendo lá?

— Quem o conjurou?

— Arthur, não é ele?

— Claro que não é ele. — Disse o Sr. Weasley impacientemente. — Nós não sabemos quem foi, parece que eles desaparataram. Agora me dêem licença, por favor, eu quero ir para casa.

Ele guiou Charlie, Harry, Ron e Hermione pela multidão e de volta para a Chave de Portal. Tudo estava quieto agora; não havia sinal dos magos mascarados, embora várias tendas em ruínas ainda fumegassem.

Quando eles chegaram lá, Charlie ficou aliviado ao ver os Weasley restantes esperando pacientemente. Jack imediatamente se levantou quando chegaram.

— Pai, o que está acontecendo? — Ele chamou no escuro.

— Você as pegou, pai? — Perguntou Bill bruscamente, juntando-se a seu irmão em seus pés. — A pessoa que conjurou a Marca?

— Não, — disse o Sr. Weasley, — encontramos o elfo de Barry Crouch segurando a varinha de Harry, mas não sabemos quem realmente conjurou a Marca.

— O que? — Perguntaram Bill e Jack juntos.

— A varinha de Harry? — Perguntou Fred, levantando-se ao lado de George.

— Elfo do Sr. Crouch? — Perguntou Percy, parecendo atordoado do chão ao lado de Ginny.

Com alguma ajuda de Charlie, Harry, Ron e Hermione, o Sr. Weasley explicou o que havia acontecido na floresta.

— Olha, alguém pode explicar o que era aquela coisa de caveira? — Perguntou Ron impaciente. — Não estava machucando ninguém... Por que é tão grande?

— Eu te disse, é o símbolo de Você-Sabe-Quem, Ron. — Disse Hermione, antes que alguém pudesse responder. — Eu li sobre isso em A Ascensão e Queda das Artes das Trevas.

— E não é visto há treze anos. — Disse o Sr. Weasley calmamente. — É claro que as pessoas entraram em pânico... Foi quase como ver Você-Sabe-Quem de volta.

— Eu não entendo. — Disse Ron, franzindo a testa. — Quero dizer... Ainda é apenas uma forma no céu.

— Ron, Você-Sabe-Quem e seus seguidores mandavam a Marca Negra para o ar sempre que matavam. — Disse o Sr. Weasley. — O terror que inspirou... Você não tem ideia, você é muito jovem. Imagine chegar em casa e encontrar a Marca Negra pairando sobre sua casa, e sabendo o que você está prestes a encontrar lá dentro... — Sr. Weasley estremeceu. — O pior medo de todos... O pior.

— Os Comensais da Morte devem ter desaparecido assim que o viram. — Charlie murmurou.

— Comensais da Morte? — Perguntou Harry. — O que são Comensais da Morte?

— É como os apoiadores de Você-Sabe-Quem se chamavam - meu avô me contou sobre eles uma vez. — Explicou Charlie. — Acho que vimos o que sobrou deles esta noite - os que conseguiram se manter fora de Azkaban, de qualquer maneira.

— Mas se eles eram os Comensais da Morte, por que eles desaparataram quando viram a Marca Negra? — Perguntou Rony. — Eles ficariam satisfeitos em vê-lo, não teriam?

— Use seu cérebro, Ron. — Disse Charlie, revirando os olhos levemente. — Se eles fossem Comensais da Morte, eles trabalharam muito duro para se manter fora de Azkaban quando Você-Sabe-Quem perdeu o poder, e contou todo tipo de mentira sobre ele forçá-los a matar e torturar pessoas. Aposto que eles ficariam ainda mais assustados do que o resto de nós para vê-lo voltar. Eles negaram que já estiveram envolvidos com ele quando ele perdeu seus poderes, e voltaram para suas vidas diárias... Eu não acho que ele ficaria muito satisfeito com eles, não é?

Ron balançou a cabeça levemente, e olhou para o chão, um pouco envergonhado - como ele odiava quando Charlie estava sempre certo.

— Então... Quem conjurou a Marca Negra... — Disse Hermione lentamente, — Eles estavam fazendo isso para mostrar apoio aos Comensais da Morte, ou para assustá-los?

— Seu palpite é tão bom quanto o nosso, Hermione. — disse o Sr. Weasley. — Mas eu vou te dizer isso... Foram apenas os Comensais da Morte que souberam conjurar isso. Eu ficaria muito surpreso se a pessoa que fez isso não tivesse sido um Comensal da Morte uma vez, mesmo que eles fossem não é agora... Escutem, é muito tarde, e se sua mãe souber o que aconteceu antes de voltarmos para casa, ela ficará doente de preocupação, é melhor irmos.

Com isso, todos agarraram a velha Chave de Portal da bota e voltaram para A Toca antes que o sol realmente nascesse.

Nas semanas seguintes, todo o Mundo Mágico foi informado da virada sombria da Copa Mundial de Quadribol, graças ao artigo de Rita Skeeter no Profeta Diário.

No entanto, os Weasleys, Hermione, Harry e Charlie estavam mais preocupados em se ocupar em pegar seus materiais escolares necessários no Beco Diagonal; o início do semestre estava se aproximando, e a Marca Negra não iria distraí-los disso.

Antes que eles percebessem, as crianças estavam embarcando no Expresso de Hogwarts na Estação King's Cross mais uma vez, o Sr. e a Sra. Weasley os mandando embora como de costume. Charlie, Hermione, Harry e Ron se empilharam em um compartimento sozinhos, separando-se de Fred, George e Gina.

Os alunos estavam saindo pelas portas dos compartimentos, conversando e rindo como de costume, enquanto uma velha andava pelos corredores com seu icônico carrinho de doces.

Ela parou quando chegou ao compartimento dos quatro Grifinórios, — Alguma coisa do carrinho, queridos?

Charlie, Harry e Ron se levantaram, pegando o dinheiro deles, enquanto Hermione estava muito obcecada em ler o último artigo do Profeta Diário que estava em suas mãos.

— Vou querer um pacote de Droobles e uma varinha de alcaçuz. — Disse Ron, mas franziu a testa enquanto enfiava a mão nos bolsos e tirava nada além de ar. — Pensando bem, apenas os Droobles.

— Tudo bem. — Charlie disse enquanto pegava alguns trocados, — Eu entendi. — Ele passou por Ron e dirigiu-se à velhinha com um sorriso, — Posso pegar uma varinha de alcaçuz, um sapo de chocolate e um pastel de abóbora, por favor?

— Certamente, querido. — A senhora respondeu entregando o doce ao menino em troca de ele lhe entregar algum troco.

— Um Pastel de Abóbora, por favor!

Uma voz feminina de outro compartimento disse, fazendo com que Charlie e Harry olhassem para cima; era Cho Chang, o Buscador da Corvinal.

— Oi, Charlie! Oi, Harry! — Ela disse ao reconhecê-los, sorrindo para eles com um sorriso brilhante.

— Ei. — Charlie disse simplesmente.

Mas Harry estava gaguejando, — E-Ei.

Charlie riu um pouco enquanto se desculpava pela estranha interação que seu amigo estava claramente tendo com sua paquera. O garoto de olhos castanhos sentou-se ao lado de Hermione antes de entregar a Ron sua varinha de alcaçuz.

Então, ele se virou para Hermione e levantou o Sapo de Chocolate em sua direção, — Aqui, eles são os seus favoritos, certo?

Sua voz foi a única coisa capaz de tirar Hermione de sua leitura. Ela se virou para ele, um pouco horrorizada, mas sorriu mesmo assim, pegando o chocolate de sua mão, — Sim, obrigada.

— Não se preocupe. — Charlie disse gentilmente enquanto dava uma mordida em seu Pudim de Abóbora. Enquanto ele engolia, ele se virou para Hermione e apontou para o jornal no momento em que Harry se sentou novamente com um rosto confuso, — O que Rita Skeeter está dizendo agora?

— Eles ainda não sabem quem conjurou a Marca Negra, — ela explicou, — é horrível.

Enquanto Harry olhava para o jornal, a primeira página do Profeta Diário gritando; CENAS DE TERROR NA COPA MUNDIAL DE QUADRIL AINDA NÃO FORNECEM RESPOSTAS - que foi escrita logo acima de uma imagem em movimento da Marca Negra sendo conjurada. Harry instantaneamente acariciou a cicatriz em sua testa ao ler a página, relembrando o medo do pesadelo que teve na noite anterior à Copa Mundial de Quadribol.

— E aí, Harry? — Perguntou Charlie imediatamente ao notar seu amigo tenso com o artigo.

— Tem uma coisa que eu não te contei. — Harry disse suavemente, parecendo culpado para seus amigos. — Na manhã antes da Copa do Mundo... Acordei com a cicatriz doendo de novo.

Hermione engasgou e começou a fazer sugestões ao mesmo tempo, mencionando vários livros de referência, e todos, de Alvo Dumbledore a Madame Pomfrey. Charlie estava tentando processar a informação em sua cabeça; ele estava tentando descobrir se havia uma conexão que eles estavam perdendo. Tudo enquanto Ron simplesmente parecia estupefato.

— Mas ele não estava lá, estava? Você-Sabe-Quem? Quero dizer, da última vez que sua cicatriz continuou doendo, ele estava em Hogwarts, não estava?

— Tenho certeza que ele não estava lá, — disse Harry, — mas eu estava sonhando com ele... Ele e Peter - você sabe, Rato. Não consigo me lembrar de tudo agora, mas eles estavam planejando matar... Alguém.

— Foi apenas um sonho. — Disse Charlie, tentando superar o medo óbvio na sala. — Apenas um pesadelo.

— Sim, mas foi mesmo? — Perguntou Harry, virando-se para olhar pela janela para os trilhos que se moviam em ritmo acelerado. — É estranho, não é? Minha cicatriz dói, e então os Comensais da Morte estão em marcha, e a marca de Voldemort está no céu novamente.

— Não diga seu nome! — Ron sibilou com os dentes cerrados.

— Oh, pelo amor de Deus, Ron. — Charlie repreendeu, — Harry matou o cara quando ele era um bebê, eu acho que ele, de todas as pessoas, ganhou o direito de chamá-lo pelo nome.

— E lembra o que a professora Trelawney disse? — Harry continuou, ignorando a discussão acontecendo entre seus amigos. — No final do ano passado?

O olhar aterrorizado de Hermione desapareceu quando ela soltou uma bufada irônica, — Oh Harry, você não vai prestar atenção em nada que aquela velha fraude diz?

— Você não estava lá. — Defendeu Harry. — Você e Charlie tinham saído furiosos no momento em que ela disse alguma coisa - você não a ouviu. Desta vez foi diferente. Eu lhe disse, ela entrou em transe - um real, e ela disse que o Lorde das Trevas se levantaria novamente... Maior e mais terrível do que nunca... E ele conseguiria porque seu servo iria voltar para ele... E naquela noite Rabicho escapou.

— Estamos nos preocupando muito sobre isso. — Charlie suspirou, — Apenas... Escreva para Sirius quando chegarmos a Hogwarts, diga a ele o que aconteceu... Ele saberá o que fazer, tenho certeza.

Hermione e Ron concordaram com a cabeça e Harry não teve escolha a não ser deixar o assunto de lado por enquanto. Depois disso eles não falaram muito enquanto vestiam suas vestes escolares, e estavam se preparando para chegar em Hogwarts. O Expresso finalmente diminuiu a velocidade e finalmente parou na escuridão da estação de Hogsmeade.

Quando as portas do trem se abriram, houve um estrondo de trovão no alto. A chuva agora caía tão forte e rápida que era como se baldes de água gelada estivessem sendo esvaziados repetidamente sobre suas cabeças.

— Oi, Hagrid! — Charlie gritou, vendo uma silhueta gigantesca na extremidade da plataforma.

— Tudo bem, Char? — Hagrid gritou de volta, acenando. — Te vejo no banquete se não nos afogarmos!

— Oooh, eu não gostaria de atravessar o lago com esse tempo. — Disse Hermione fervorosamente, tremendo enquanto eles avançavam lentamente ao longo da plataforma escura com o resto da multidão.

Charlie se aproximou dela, removeu uma camada de suas vestes e a segurou sobre suas cabeças para evitar que ela se molhasse enquanto seguiam atrás de Ron e Harry. Sendo um pouco atrevida com a proximidade, Hermione se agarrou mais ao corpo de Charlie, ao qual ele não parecia se importar - a quantidade de conforto que ela sentia ao redor dele era inegável, e mal ela sabia, o garoto sentia o mesmo.

Cem carruagens sem cavalos esperavam por eles do lado de fora da estação. Harry, Ron, Hermione e Charlie subiram agradecidos em um deles, a porta se fechou com um estalo, e alguns momentos depois, com um grande solavanco, a longa procissão de carruagens estava roncando e chapinhando na trilha em direção ao Castelo de Hogwarts.

O Salão Principal parecia com seu aspecto esplêndido de sempre, decorado para a festa de início de ano letivo. Pratos e taças de ouro brilhavam à luz de centenas e centenas de velas, flutuando sobre as mesas no ar. As quatro longas mesas da Casa estavam cheias de alunos tagarelando; no topo do salão, os funcionários estavam sentados ao lado de uma quinta mesa, de frente para seus alunos.

Alvo Dumbledore sorriu largamente para seu neto quando ele entrou no Salão com seus amigos. Ele sentiu muita falta dele enquanto esteve fora durante a maior parte das férias de verão, mas imagine seu medo quando descobriu o que havia acontecido durante a Copa do Mundo. Alvo imediatamente enviou uma carta para Arthur Weasley que tinha que garantir a segurança de seu amado neto - ele não sabia o que faria se algo acontecesse com Charlie.

O menino de olhos castanhos retribuiu alegremente o sorriso de seu avô enquanto olhava para a mesa dos professores; parecia haver mais assentos vazios do que o normal. Hagrid, é claro, ainda estava lutando para atravessar o lago com os calouros; A professora McGonagall provavelmente estava supervisionando a secagem do piso do saguão de entrada, mas havia outra cadeira vazia também, e Charlie não conseguia pensar em quem mais estava faltando.

— Onde está o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas? — Perguntou Hermione, quase como se tivesse lido a mente do menino. — Eles não encontraram ninguém para preencher a posição?

— Eu não tenho a menor idéia. — Charlie disse honestamente quando ele, Hermione, Harry e Ron se sentaram na mesa da Grifinória.

Não muito tempo depois, os alunos do primeiro ano entraram no salão, e a professora McGonagall colocou um chapéu em ruínas em um banco, o que levou o chapéu a cantar uma música. Terminado o processo, iniciava-se a Seleção e o chapéu era colocado na cabeça de cada primeiro ano, chamando o nome da casa apropriada onde ele ou ela iria morar. Dennis Creevey, o irmão mais novo de Colin Creevey, um terceiro ano que idolatra Charlie, foi o único que chamou a atenção do garoto, e ele foi selecionado para a Grifinória.

Pouco depois, Dumbledore sinalizou o início do banquete. De repente, os pratos de todos os alunos do Salão se encheram magicamente com as comidas mais deliciosas que você poderia imaginar. Charlie, Ron e Harry instantaneamente se acomodaram depois de praticamente passarem fome durante a Seleção.

— Meu Deus. — Sorriu Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória, enquanto examinava a mesa. — Os elfos domésticos certamente se superaram esta noite!

BANG!

Hermione derrubou sua taça dourada. O suco de abóbora se espalhou sobre a toalha de mesa, manchando vários metros de laranja de linho branco, mas Hermione não prestou atenção.

— Há elfos domésticos aqui? — Ela perguntou ,olhando horrorizada para Nick Quase Sem Cabeça. — Aqui em Hogwarts?

— Certamente. — Disse Nick Quase Sem Cabeça, parecendo surpreso com a reação dela. — O maior número em qualquer residência na Grã-Bretanha, eu acredito. Mais de cem.

— Eu nunca vi um! — Disse Hermione.

— Bem, eles quase nunca saem da cozinha durante o dia, não é? — Disse Nick Quase Sem Cabeça. — Eles saem à noite para fazer uma limpeza... Ver as fogueiras e assim por diante... Quero dizer, você não deveria vê-los, não é? Essa é a marca de um bom elfo doméstico, não é, que você não sabe que está lá?

Hermione o encarou incrédula.

— Mas eles são pagos? — Ela perguntou . — Eles têm férias, não é? E... E licença médica, pensões e tudo mais?

Sir Nicholas riu tanto que sua gola escorregou e sua cabeça caiu, pendurada na polegada ou mais de pele e músculo fantasmagóricos que ainda o prendiam ao pescoço - acho que foi a resposta dela.

Hermione imediatamente se virou para Charlie, pronta para repreender o garoto se necessário, — Você sabia disso?!

Os olhos de Charlie se arregalaram um pouco antes que ele defendesse, — Eu sabia que eles ajudaram no castelo, só isso! Eu não tinha ideia de que eles não estavam sendo pagos para isso.

A garota assentiu levemente antes de olhar para seu prato de comida mal tocado. Ela colocou a faca e o garfo sobre ele e o empurrou para longe dela.

— Oh, vamos lá, Hermione. — Disse Ron, acidentalmente borrifando Harry com pedaços de pudim de Yorkshire. — Oops, desculpe, Harry. — Ele engoliu em seco. — Você não vai conseguir licença médica para eles passando fome!

— Trabalho escravo. — Disse Hermione, respirando com dificuldade pelo nariz. — Foi isso que fez este jantar. Trabalho escravo.

E ela se recusou a comer outra mordida.

A chuva ainda batia forte contra o vidro alto e escuro. Outro trovão sacudiu as janelas, e o teto tempestuoso brilhou, iluminando as placas douradas enquanto os restos do primeiro prato desapareciam e eram substituídos, instantaneamente, por pudins.

Quando os pudins foram demolidos, e as últimas migalhas desapareceram dos pratos, deixando-os limpinhos, Dumbledore se levantou novamente. O zumbido da conversa que enchia o Salão cessou quase imediatamente, de modo que apenas o vento uivante e a chuva forte podiam ser ouvidos.

— Atenção! — Disse Dumbledore, sorrindo para todos eles. — Agora que estamos todos alimentados e satisfeitos, devo mais uma vez pedir sua atenção, enquanto dou alguns avisos.

— O Sr. Filch, o zelador, me pediu para lhes dizerem que a lista de objetos proibidos dentro do castelo foi estendida este ano para incluir Ioiôs Gritantes, Frisbees com Presas e Bumerangues Sempre Bashing. A lista completa inclui cerca de quatro cento e trinta e sete itens, acredito, e podem ser vistos no escritório do Sr. Filch, se alguém quiser verificar.

Os cantos da boca de Dumbledore se contraíram. Ele continuou: — Como sempre, gostaria de lembrá-los de que a floresta no terreno está fora dos limites para os alunos, assim como a vila de Hogsmeade para todos abaixo do terceiro ano. Também é meu doloroso dever informá-los que a Copa Inter-House de Quadribol não acontecerá este ano.

Dumbledore continuou apesar dos gemidos de todos os jogadores de Quadribol na sala, incluindo Charlie, — Isso é devido a um evento que começará em breve, e continuará durante todo o ano letivo, ocupando muito tempo e energia dos professores, mas tenho certeza de que todos vão gostar imensamente. Tenho grande prazer em anunciar que este ano em Hogwarts-

Mas naquele momento, houve um estrondo ensurdecedor de trovão e as portas do Salão Principal se abriram.

Um homem estava na porta, apoiado em um longo cajado, envolto em uma capa preta de viagem. Todas as cabeças no Grande Salão giraram em direção ao estranho, de repente iluminada por um relâmpago que brilhou no teto. Ele abaixou o capuz, sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos e grisalhos e começou a caminhar em direção à mesa dos professores.

— Quem é aquele? — Harry perguntou à mesa.

— Caramba! — Ron exclamou: — Isso é Olho-Tonto Moody!

— O Auror? — Hermione questionou em um sussurro suave.

— Ele é um velho amigo do meu avô, eu acho. — Disse Charlie, reconhecendo o homem à primeira vista.

— Espere, quem é Olho-Tonto Moody? — Perguntou Harry, ainda totalmente confuso.

— Ele está aposentado, costumava trabalhar no Ministério. — Explicou Charlie. — Eu o conheci uma vez quando meu pai me levou para trabalhar com ele. Ele era um Auror, como Mione disse, um dos melhores... Um caçador de bruxos das trevas. — Ele acrescentou, vendo o olhar vazio de Harry. — Metade das celas em Azkaban estão cheias por causa dele. Ele fez um monte de inimigos, no entanto... As famílias das pessoas que ele pegou, principalmente... E ouvi dizer que ele está ficando muito paranóico na velhice. Que não confia mais em ninguém, vê bruxos das trevas em todos os lugares.

— Ou seja, ele está muito louco. — Brincou Ron, o que rendeu um olhar de repreensão de Hermione.

— Posso apresentar nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas? — Perguntou Dumbledore brilhantemente na conversa inaudível dos alunos diante dele. — Professor Moody.

Era comum os novos membros da equipe serem recebidos com aplausos, mas nenhum dos funcionários ou alunos se irritava, exceto Dumbledore e Hagrid, que juntaram as mãos e aplaudiram, mas o som ecoou tristemente no silêncio, e eles pararam rapidamente. Todo mundo parecia muito paralisado pela aparência bizarra de Moody para fazer mais do que olhar para ele.

— O que aconteceu com ele? — Hermione sussurrou para Charlie, que estava sentado ao lado dela. — O que aconteceu com o rosto dele?

— Não sei. — Charlie sussurrou de volta, observando Moody com fascínio.

Moody tinha um par de olhos peculiar. Um deles era pequeno, escuro e redondo. O outro era grande, redonda como uma moeda e de um vívido azul elétrico. O olho azul movia-se sem parar, sem piscar, e rolava para cima, para baixo e de um lado para o outro, independentemente do olho normal.

Moody parecia totalmente indiferente à sua recepção pouco calorosa. Ignorando o jarro de suco de abóbora à sua frente, ele enfiou a mão novamente em sua capa de viagem, tirou um frasco de bolso e tomou um longo gole.

Dumbledore limpou a garganta.

— Como eu estava dizendo, — disse ele, sorrindo para o mar de estudantes à sua frente, todos os quais ainda olhavam paralisados ​​para Olho-Tonto Moody, — temos a honra de sediar um evento muito emocionante nos próximos meses, um evento que não é realizado há mais de um século. É com grande prazer que informo a vocês que o Torneio Tribruxo acontecerá em Hogwarts este ano.

— Você está brincando! — Disse Fred Weasley em voz alta.

A tensão que encheu o Salão desde a chegada de Moody de repente se rompeu. Quase todos riram, e Dumbledore riu apreciativamente.

— Eu não estou brincando, Sr. Weasley. — Ele disse, — Para aqueles de vocês que não sabem, o Torneio Tribruxo foi estabelecido pela primeira vez cerca de setecentos anos atrás como uma competição amigável entre as três maiores escolas européias de feitiçaria. O campeão foi selecionado para representar cada escola, e os três campeões competiram em três tarefas mágicas. As escolas se revezavam para sediar o torneio uma vez a cada cinco anos, e foi geralmente aceito como uma excelente maneira de estabelecer laços entre jovens bruxas e bruxos de diferentes nacionalidades - até que o número de mortos subiu tão alto que o torneio foi descontinuado.

— Número de mortos? — Hermione sussurrou, parecendo alarmada. Sua ansiedade não parecia ser compartilhada pela maioria dos alunos no Hall; muitos deles sussurravam excitados uns para os outros, e o próprio Charlie estava muito mais interessado em ouvir sobre o torneio do que em se preocupar com as mortes que aconteceram centenas de anos atrás.

— Houve várias tentativas ao longo dos séculos para restabelecer o torneio, — Dumbledore continuou, — nenhuma das quais foi muito bem sucedida. No entanto, nossos próprios departamentos de Cooperação Mágica Internacional e Jogos e Esportes Mágicos decidiram que é hora de outra tentativa. Nós trabalhamos duro durante o verão para garantir que, desta vez, nenhum campeão se encontre em perigo mortal.

— Nossas delegações estrangeiras chegarão nos próximos dias e a seleção dos três campeões acontecerá logo depois. Um juiz imparcial decidirá quais alunos são mais dignos de competir pela Copa Tribruxo, a glória de sua escola e mil galeões em prêmios pessoais.

— Eu estou indo para isso! — Fred Weasley sibilou na mesa, seu rosto iluminado com entusiasmo com a perspectiva de tanta glória e riqueza.

Ele não era a única pessoa que parecia estar se visualizando como o campeão de Hogwarts. Em cada mesa da Casa, Charlie podia ver as pessoas olhando extasiadas para seu avô, ou então sussurrando fervorosamente para seus vizinhos. Mas então Dumbledore falou novamente, e o Salão se aquietou mais uma vez.

— Ansiosos como eu sei que todos vocês estarão para trazer a Taça Tribruxo para Hogwarts, — ele disse suavemente, — os diretores das escolas participantes, junto com o Ministério da Magia, concordaram em impor uma restrição de idade aos competidores este ano. Apenas alunos maiores de idade - isto é, dezessete anos ou mais - poderão apresentar seus nomes para consideração. — Dumbledore levantou a voz ligeiramente, pois várias pessoas fizeram barulhos de indignação com essas palavras, e os gêmeos Weasley ficaram subitamente furiosos, — Isso é uma medida que achamos necessária, uma vez que as tarefas do torneio ainda serão difíceis e perigosas, quaisquer que sejam as precauções que tomemos, e é altamente improvável que alunos abaixo do sexto e sétimo ano sejam capazes de lidar com eles.

— ISSO É LIXO! — Rugiu Fred.

George pareceu concordar, — VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTÁ FAZENDO!

No entanto, Dumbledore os ignorou enquanto ele simplesmente levantou a mão para o Salão novamente, e falou calmamente: — Preciso impor que cada um de vocês, mostre aos nossos visitantes de Durmstrang e Beauxbatons a máxima hospitalidade enquanto eles compartilham o ano letivo conosco. Este torneio é sobre cooperação mágica-

Alvo continuou seu discurso para incluir um boa-noite, mas a mente de Charlie parou com a menção dos nomes das escolas.

As Beauxbatons estavam vindo para Hogwarts.

Ou seja, Elaina estava vindo para Hogwarts.

Charlie engoliu em seco quando olhou e notou a súbita expressão zangada de Hermione. A garota estava pingando de raiva com a ideia de ver aquela menina idiota de novo.

O garoto de olhos castanhos tinha uma onda de nervosismo sobre ele. Ele provavelmente deveria ter visto isso chegando - deve ter sido sobre isso que seu pai continuou falando - mas o mero pensamento de ver Elaina novamente havia escapado de sua mente depois que ele lutou tanto para consertar seu relacionamento com a menina de cabelo espesso.

Agora, eles estavam destinados apenas a mais problemas.

Bem... Este ano deve ser interessante.

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