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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E DOIS
─── GATOS RAIVOSOS E BATE-PAPOS NERVOSOS

HARRY E CHARLIE JÁ estavam hospedados no Caldeirão Furado há cerca de uma semana. Eles não fizeram muito enquanto estavam lá, mas foram à cidade e compraram coisas de última hora para o início do próximo semestre. Hermione e Ron se encontrariam com eles em breve, mas até então, eles passavam os dias e as noites se atualizando sobre o que tinham feito durante o verão.

Como esperado, Harry estava bem quieto sobre seu verão, mas Charlie tirou sua mente das coisas com histórias sobre Hagrid e suas criaturas. Essas histórias acabaram tirando a mente de Charlie das coisas também, e honestamente? Era bom sentir-se como uma criança normal pelo menos uma vez, apenas passando o tempo com seu melhor amigo.

Alguns dias antes de eles estarem de volta a Hogwarts, Charlie acordou assustado. Desde que ele veio para o Caldeirão Furado, ele estava passando pelas noites mais conturbadas que ele teve em anos, o que seria facilmente explicado por seu encontro com seu pai. Ele se revirava a noite toda, e então, quando se pegava adormecido, repetia a agressão de seu pai em sua cabeça e era instantaneamente despertado pelo medo.

Esse terror de seu pai só piorava à medida que Charlie crescia, mas ele não sabia o que fazer. Ele não poderia contar a ninguém sobre isso. Seu pai era o Ministro da Magia, certamente ninguém acreditaria em um tolo de treze anos de idade com tal autoridade. Independentemente desse fato, Charlie se sentia desconfortável com a situação de qualquer maneira, então ele estava bem com as pessoas não saberem. Era seu próprio problema para lidar por agora. Se alguém soubesse, haveria esse risco infinito de as pessoas olharem para ele como se ele estivesse quebrado, assustado ou vulnerável, e Charlie não queria nenhuma atenção negativa extra.

Ainda grogue saiu da cama e olhou para o relógio; eram 8:15 da manhã. Charlie tinha certeza de que Harry ainda não estaria acordado, então planejava descer para o café da manhã sozinho. Ele tirou uma manga longa cinza claro de seu baú e combinou com um par de jeans azul claro e sapatos brancos.

Quando ele se olhou no espelho, Charlie arregaçou a manga ligeiramente, arrumando sua camisa como ele normalmente fazia. No entanto, ao fazê-lo, ele notou o áspero hematoma roxo e azul do aperto de seu pai em seu pulso direito. Sacudindo a memória instantânea, ele abaixou a manga antes de dar a si mesmo um sorriso tranquilizador no espelho.

Está tudo bem, está tudo bem.

Apenas continue dizendo isso a si mesmo.

Está bem.

Está tudo bem.

Charlie deu meia-volta e saiu da sala. Enquanto caminhava por um dos corredores do Caldeirão Furado, ele parou por um momento do lado de fora da porta de Harry. O garoto de olhos castanhos nem se aproximou para ouvir os roncos fracos de seu melhor amigo dentro da sala. Rindo levemente, Charlie continuou pelo corredor em direção às escadas.

Ele nem estava no topo da escada por mais de dez segundos antes de ouvir uma voz familiar chamar seu nome.

— Charlie!

Quando ele olhou para a sala de jantar, um sorriso instantâneo surgiu em seu rosto ao ver Hermione Granger olhando para ele não apenas com um sorriso amoroso, mas com um gato laranja brilhante em suas mãos.

O garoto de olhos castanhos instantaneamente desceu as escadas e envolveu a garota em um grande abraço, mas estava atento ao gato, é claro. Os dois desfrutaram do reencontro por alguns momentos antes de se afastarem lentamente.

— Você não tem ideia de como é bom ver você. — Charlie disse com um sorriso enorme, que cobria seu rosto de uma orelha à outra.

Hermione corou um pouco, — Eu posso dizer o mesmo sobre você. Eu senti sua, er, todos vocês. Você sabe, v-você, Harry e Ron também, é claro.

O menino de olhos castanhos enviou um sorriso brincalhão em sua direção ao som de sua gagueira antes de dizer: — Eu também senti sua falta, Mione. — Ele então desviou o olhar para a gata em suas mãos para evitar o constrangimento. — E quem será?

Charlie deu ao gato um pequeno beijinho na cabeça, enquanto Hermione observava com admiração. Ela foi trazida de volta à realidade quando o menino lhe deu um olhar para incitar sua resposta, — Este é Bichento. Eu o comprei em uma loja na cidade. Essa bruxa disse que ele estava lá há séculos; ninguém o queria.

O menino de olhos castanhos sorriu, — Muito herói você é então.

— Bem, eu não sei sobre isso.

O menino deu uma risadinha, então foi até uma das mesas de jantar e puxou uma cadeira para a menina, que apenas manteve os olhos nele; Deus, ela sentia falta dele.

— Aqui, sente-se, por favor. Estou morrendo de vontade de saber tudo sobre sua viagem. — Charlie disse.

Hermione sorriu largamente enquanto se sentava com Bichento. Ela e Charlie ficaram sentados no Caldeirão Furado por pelo menos uma hora; conversando, rindo, se relacionando e se atualizando. O menino até pediu café da manhã para os dois enquanto desfrutavam da companhia um do outro.

As coisas eram tão fáceis com Hermione. Charlie se sentiu tão à vontade com ela ao seu lado, e ele nem sabia o que isso significava. Tudo o que ele sabia era que quando ela estava por perto, tudo era melhor. Ele estava mais feliz, mais calmo e mais relaxado; quase como se ele estivesse em casa de uma maneira estranha.

O que era mais estranho do que isso?

Hermione sentiu exatamente o mesmo.

Eles nem se conheciam há muito tempo, mas ela sentiu essa conexão com Charlie que ela não sentia com mais ninguém. A garota sentiu como se o conhecesse melhor do que ninguém, e esse simples fato a fez sorrir porque ela sabia que era o mesmo vice-versa.

Fora do grupo de amigos, Hermione estava sempre mais próxima de Charlie, enquanto Ron e Harry estavam mais próximos um do outro. Talvez fosse porque Charlie e ela se uniram em um nível mais profundo? Quem sabe. Eles eram, sem dúvida, melhores amigos.

No meio da conversa, Charlie estendeu a mão por cima da mesa para pegar um pouco de pimenta para seus ovos mexidos - que tinha sido trazido recentemente para a mesa por Tom - fazendo com que sua manga se arregaçasse um pouco. O menino nem tinha percebido, mas Hermione sim. Ela notou tudo sobre ele. Seus olhos quase imediatamente captaram a visão da grande marca roxa em seu pulso.

Ela engasgou quando agarrou o braço dele gentilmente, puxou-o para ela e acariciou seu hematoma com cuidado, — Oh meu Deus! O que aconteceu?!

Charlie suspirou antes de educadamente tirar o braço de seu aperto e enrolar a manga de volta para baixo, — Não se preocupe com isso, não é nada.

A preocupação tomou conta dos olhos de Hermione quando ela disse, — Charlie, isso não parece nada.

— Eu provavelmente acertei na mesa de cabeceira quando estava dormindo ou algo assim! Sério, não é nada. — Charlie disse, defensivamente.

Hermione abriu a boca para dizer alguma coisa, mas o garoto de olhos castanhos rapidamente a cortou enquanto colocava a mão sobre a dela em segurança, — Hermione, por favor.

O rosto da garota se suavizou ao seu toque. Ela não queria continuar pressionando-o porque, se o fizesse, não havia como dizer até onde ele estava disposto a ir para defender sua história. Sem mencionar que esse cenário tinha essa estranha vibração de déjà vu. Ele tinha estado tão defensivo antes; ano passado, depois de sua briga com Draco, quando ele estranhamente perdeu todos aqueles dias de escola.

No entanto, Hermione notou um olhar por trás dos profundos olhos castanhos chocolate do menino; um olhar de algo que ela não conseguia decifrar. Foi medo? Nervosismo? Dor? Talvez todos os itens acima? Fosse o que fosse, não estava fazendo Hermione se sentir à vontade. A garota de cabelos espessos não conseguia afastar a sensação de preocupação que ela sentiu de repente.

No entanto, Charlie sentiu uma sensação de alívio quando esse momento estranho de tensão foi interrompido quando o som da porta da frente do Caldeirão Furado pôde ser ouvido em toda a sala.

Então, entrou Ron Weasley com o que Charlie supôs ser seu novo rato de estimação, Perebas.

— Oi! Oi! — Gritou Ron, feliz ao entrar.

No entanto, seu rosto caiu com a visão diante dele. Seus dois melhores amigos estavam sentados, tomando café da manhã, mas o que realmente chamou sua atenção foi a mão de Charlie sobre a de Hermione.

O garoto de olhos castanhos seguiu o olhar do ruivo para as mãos entrelaçadas dele e de Hermione, então ele a soltou rapidamente, ao perceber como deveria ter parecido. Charlie poderia jurar que ouviu um suspiro triste vindo de Hermione, mas se livrou disso. Provavelmente não significava nada.

Quando ele se levantou, Charlie colocou um sorriso estranho no dele enquanto puxava Ron para um abraço rápido, — Bom te ver, cara.

Ron estava relutante, mas abraçou de volta, — É... Você também.

Quando eles se separaram, um súbito constrangimento encheu a sala. Charlie ainda podia sentir o olhar preocupado de Hermione, que ainda tinha que reconhecer Ron.

O ruivo falou enquanto olhava de um amigo para o outro, — Uh, desculpe. Eu estava interrompendo alguma coisa aqui?

— Nem um pouco. — Charlie disse, rapidamente, — Apenas me atualizando, não é mesmo, Hermione?

Seus olhos castanhos encontraram os dela pela primeira vez desde que Ron entrou. Ele estava inconscientemente dizendo a ela para esquecer seu machucado e se concentrar em seu amigo.

Hermione suspirou, finalmente desistindo, enquanto se virava para o ruivo, — Isso mesmo. Honestamente Ronald, tire sua mente da sarjeta.

Charlie riu levemente para quebrar a tensão, fazendo Ron revirar os olhos.

— Sim, tanto faz. Onde está Harry?

— Ainda dormindo, eu acho. — Charlie deu de ombros, — Onde está o resto de sua família?

— A caminho, — disse Ron, acariciando seu rato, — Mamãe tinha que pegar algumas coisas de última hora para Fred e Jorge. Ela me disse para ir já que eu já peguei minha varinha!

Ron cedeu quando Bichento saltou de repente dos braços de Hermione, pousou em sua cabeça, e então se impulsionou, cuspindo e assobiando loucamente, em Perebas.

— NÃO, BICHENTO, NÃO! — Exclamou Hermione, mas Perebas já tinha disparado das mãos de Ron e estava correndo pelo refeitório com o gato laranja em seu rabo, correndo por baixo das mesas e pés de outros clientes.

— PEREBAS! — Ron gritou enquanto corria atrás do rato feio enquanto Hermione ia atrás de Bichento.

Em alguns momentos, os dois finalmente pegaram seus animais de estimação perto da base da escada que Charlie havia descido quase uma hora atrás. Tom, o estalajadeiro, estava no momento encarando Ron e Hermione por perturbar todos os seus clientes, mas Charlie foi rápido em dispensá-lo.

Os guinchos e ganidos dos dois animais eram altos, muito altos. Charlie sentou-se no banco do bar enquanto suspirava e silenciosamente se desculpava com Tom, que estava atrás do bar. Isso estava destinado a causar uma briga entre Ron e Hermione.

— Hermione, como você pôde deixar essa coisa me atacar? — Gritou Ron.

— Ele não queria, não é, Bichento? — Disse Hermione, acariciando a cabeça do gato.

— E Perebas?! — Exclamou Ron, sua voz ficando alta no final, — Ele precisa descansar e relaxar! Como ele vai conseguir com essa coisa por perto?

— Honestamente Ronald, você está sendo dramático! — Hermione defendeu, antes de se virar para Charlie, — Apoie-me nisso, Charlie, por favor. —

O menino de olhos castanhos balançou a cabeça com uma pequena risada, — Eu não vou me envolver.

— Ver! — Gritou Ron, — Charlie não vai dizer nada porque ele sabe que eu estou certo e não quer te chatear! Estou te avisando Hermione, mantenha essa maldita fera longe de Perebas, ou eu vou fazer dele um chá aconchegante!

Charlie revirou os olhos. Ao fazê-lo, algo chamou sua atenção; ou alguém, ele deveria dizer. Na sacada da escada, estava Harry, olhando para baixo com um sorriso enquanto observava seus dois amigos brigarem.

— É um gato, Ronald! O que você espera? Está na natureza dele! — Gritou Hermione, segurando Bichento que estava preparado para atacar novamente.

— Um gato? — questionou Rony, confuso, — Foi isso que eles te disseram?! Parece mais um porco com cabelo se você me perguntar!

Hermione zombou, — Oh, isso é rico, vindo do dono daquela escova de sapato velha e fedorenta!

A garota de cabelos espessos virou-se para seu gato e sussurrou baixinho, mas alto o suficiente para Ron e Charlie ouvirem, — Está tudo bem Bichento, você apenas ignore o garotinho malvado.

— Oh, pelo amor de Deus. — Charlie murmurou antes de inclinar a cabeça de volta para Harry, — Você poderia, por favor, vir aqui e me tirar do meu sofrimento?

Harry assentiu antes de descer as escadas, rindo.

— Atormentar! — Disse Ron.

Hermione se virou rapidamente, — Harry!

Charlie riu antes de voltar para a mesa onde ele e Hermione tomaram o café da manhã. Seus três amigos o seguiram e se sentaram.

Ron e Hermione continuaram se encarando do outro lado da mesa. Isso era ridículo. Charlie e Harry trocaram um olhar, ao qual o garoto de olhos castanhos deu de ombros. Ele não tinha mais ideia do que estava acontecendo.

— Então, — ele cortou a tensão e se virou para Rony, — como foi o Egito?

O olhar de Ron caiu quando ele se virou, — Foi brilhante! Havia um monte de coisas antigas, como múmias e túmulos. Até Perebas se divertiu!

Hermione zombou mais uma vez, — Você sabe, os egípcios costumavam adorar gatos.

— Sim, — o olhar de Ron havia retornado, — junto com um escaravelho!

Hermione abriu a boca para retaliar, mas Charlie simplesmente a cutucou com a mão, fazendo com que ela desviasse o olhar para ele. Ele balançou a cabeça para ela subconscientemente dizer a ela que já era o suficiente. Essa conversa estava ficando estúpida.

A garota de cabelos espessos suspirou antes de deixar de lado o assunto do pedido de Charlie. Ela entendia o fato de que ele não queria que a primeira vez que se vissem depois de tanto tempo, fosse apenas sobre ela e Ron brigando.

A porta do Caldeirão Furado se abriu mais uma vez e entrou o resto do clã Weasley para o qual Charlie sorriu largamente.

— Não está exibindo esse rato de novo, está Ron? — George perguntou enquanto pegava o jornal das mãos de seu irmão mais novo.

— Eu não mostrei a ninguém! — Rony defendeu.

— Ah, sim, nem uma alma! — Fred imitou: — Não, a menos que você conte Thomas.

— A empregada do dia. — Acrescentou George.

— A empregada da noite.

— Aquele cara que veio consertar o banheiro.

— Ou aquele bruxo da Bélgica!

Charlie riu com os gêmeos Weasley quando eles se sentaram na mesa ao lado dele. Ron estava apenas animado, Deus o abençoe. Em seguida, foi a Sra. Molly Weasley. Assim que ela entrou, ela gritou de emoção ao ver Charlie e Harry. Os dois garotos se levantaram e caminharam até ela.

Ela deu a cada um deles um grande abraço enquanto dizia: — Bom ver vocês, queridos!

— Bom ver você também, Sra. Weasley. — Disse Charlie.

— Verdade. — Afirmou Harry.

Molly colocou uma mão maternal no rosto de Charlie, — Agora, vocês dois têm tudo o que precisam?

— Sim, nós fomos fazer compras quando chegamos aqui. — Explicou Charlie.

— Todos os seus livros? — Questionou Molly.

Harry assentiu, — Todos lá em cima.

— E suas roupas? — Molly pressionou.

Charlie sorriu, divertido, — Está tudo lá.

Molly, então, apertou a bochecha de Charlie e deu um tapinha no ombro de Harry, — Bom meninos.

O Sr. Weasley então veio cumprimentá-lo, urgindo sua esposa para a frente, — Harry! Charlie! Que bom ver vocês!

Charlie estendeu a mão educadamente enquanto Arthur deu um aperto firme com um sorriso, — O mesmo para você, senhor.

Arthur então foi até Harry e colocou a mão em seu ombro, — Se importa se eu conversar com vocês dois?

Harry olhou para Charlie, que deu de ombros, antes de responder, — Claro.

Charlie pediu licença da mesa antes de caminhar até o canto do refeitório com Harry e Arthur.

— Ansiosos para um novo ano? — Arthur perguntou a eles, nervoso.

Charlie notou a mudança no tom do Sr. Weasley, então ele ergueu a sobrancelha antes de dizer, — Sim, deve ficar tudo bem.

Harry assentiu enquanto olhava curiosamente na direção de Arthur. Os dois garotos ficaram intrigados ao descobrir o que o Chefe do Departamento de Trouxas tinha a dizer.

Arthur suspirou antes de olhar ao redor. Assim que ele percebeu que estava limpo, ele falou em um sussurro: — Agora, há alguns dentro do Ministério que me desencorajariam fortemente por divulgar o que estou prestes a revelar a vocês dois, mas-

Ele fez uma pausa antes de mover os dois garotos para uma área isolada. Harry olhou nervosamente para Charlie com a menção do Ministério, mas Charlie não se atreveu a olhar para ele ainda, ele queria ouvir o que Arthur disse primeiro.

— Eu sei que vocês dois têm o hábito de vagar sozinhos. Mas vocês não devem fazer isso este ano! Especialmente você, Harry. Você está em grande perigo! Você não deve vagar sozinho. Pense no que poderia ter acontecido com ele naquela noite em que você fugiu de casa, isso me assusta. Graças a Deus Charlie estava lá! Ministério teria tropeçado.

Harry engoliu em seco, — É sobre Sirius Black, senhor?

Arthur assentiu vigorosamente, — Dizem que Sirius Black é louco, e talvez ele seja, mas ele foi esperto o suficiente para escapar de Azkaban, e isso deveria ser impossível. Já se passaram três semanas, e ninguém viu nem pele nem cabelo dele, e eu não me importo com o que Fenwick continua dizendo ao Profeta Diário, não estamos mais perto de pegar Black do que inventar varinhas de soletrar.

— O que ele está procurando? — Harry questionou, mas Arthur simplesmente olhou para Charlie, que suspirou.

— Você. — O menino de olhos castanhos sussurrou.

— O que?! — exclamou Harry antes de se virar para Charlie com um olhar horrorizado, — Você sabia disso e ainda assim, você só está me contando isso agora?

Charlie deu de ombros, — Eu não tinha certeza. Acabei de ouvir algumas coisas-

— Coisas como um assassino está atrás de mim? — Zombou Harry.

— Olha, — implorou Charlie, — me desculpe, mas eu não queria deixar vocês todos preocupados por nada. Nós vamos voltar para a escola em breve, e Hogwarts é segura. — O garoto virou-se para Arthur, — Não é?

— Ninguém sabe ao certo. Pensávamos que Azkaban estava perfeitamente seguro. Se Black pode sair de Azkaban, ele pode entrar em Hogwarts. — Artur falou com sinceridade.

Charlie engoliu em seco, — Com todo o respeito, Sr. Weasley, estamos absolutamente certos de que Black viria atrás de Harry?

Sr. Weasley soltou um suspiro pesado, — Eu não sei. Tudo que eu sei é que eles não relataram isso na imprensa porque seu pai queria que ficasse quieto, mas Fenwick foi para Azkaban na noite em que Black escapou. os guardas aparentemente disseram a ele que Black estava falando durante o sono há algum tempo. Sempre as mesmas palavras: 'Ele está em Hogwarts... Ele está em Hogwarts. Black é perturbado, Charlie, e ele quer Harry morto. Se você me perguntar, ele acha que matar Harry trará Você-Sabe-Quem de volta ao poder. Black perdeu tudo na noite em que Harry parou Você-Sabe-Quem, e ele teve doze anos sozinho em Azkaban para meditar sobre isso.

Houve silêncio por um momento.

Harry estava incrédulo.

O Sr. Weasley estava uma pilha de nervos.

E Charlie ficou surpreso com a nova informação de que seu pai tinha visto Black antes de sua fuga. Ele tinha a impressão de que eles nunca se conheceram.

Harry balançou a cabeça levemente, ainda horrorizado, — E Dumbledore? Certamente, nada aconteceria comigo enquanto ele estivesse por perto. Ele sabe disso?

Charlie assentiu rapidamente, — Claro que ele sabe. O Ministério teve que perguntar a ele se ele se importa com os guardas de Azkaban se posicionando ao redor das entradas do terreno da escola. Ele não estava muito feliz com isso, mas ele concordou.

— Não está feliz? Por que ele não deveria estar feliz, se eles estão lá para pegar Black? — Questionou Harry.

— Meu avô não gosta dos guardas de Azkaban. — Disse Charlie pesadamente.

Arthur concordou com a cabeça, — Nem eu, mas quando você está lidando com um mago como Black, às vezes você tem que unir forças com aqueles que prefere evitar.

— Se eles ajudarem a manter Harry seguro, então eu nunca.direi outra palavra ruim.contra eles. — Disse Charlie.

Esse comentário pareceu fazer Harry esquecer a falta de compartilhamento de informações de seu amigo. Ele sabia agora, que Charlie estava apenas tentando fazer a coisa certa.

— Isso é certo. — Disse Arthur. — De qualquer forma, eu só queria que vocês dois prometessem, especialmente Harry, que não vão procurar Sirius Black.

Charlie franziu as sobrancelhas. Por que iria

— Sr. Weasley. — Harry falou com um tom óbvio, — Por que eu iria procurar alguém que quer me matar?

Tirou as palavras da boca de Charlie.

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